05 outubro, 2015

Recado a Passos e a Portas

António Ribeiro Ferreira dá o mote, mais comentários para quê?

 

“A coligação PSD/CDS teve ontem uma vitória extraordinária, clara e inequívoca. Apanhou o país na bancarrota, lidou três anos com a troika de credores, recuperou a soberania para Portugal e para isso teve de aplicar uma austeridade severa que atingiu sobretudo a classe média, que foi esmagada com brutais aumentos de impostos.

A esquerda, a do chamado arco da governação, como o PS, e a que nunca sonhou ser Poder, como o BE e o PCP, grande responsável pelas políticas desastrosas que já atiraram o país para a bancarrota três vezes, passou os anos da crise não a bater no peito e a pedir desculpa aos portugueses mas a defender o mais do mesmo e a boicotar todas as medidas, todas as reformas, todas as decisões que permitiram salvar Portugal de um segundo ou mesmo de um terceiro resgate, como aconteceu na Grécia.

A esquerda, mesmo na hora da derrota de ontem, ainda teve a pouca vergonha de atirar para cima dos portugueses com jogos e joguinhos de poder, com atitudes de desespero perfeitamente em linha com a falta de respeito que sempre tiveram com os portugueses e com a democracia. Enchem a boca com liberdades e democracia, mas na hora da derrota tentam, como um náufrago agarrado a uma boia, fazer batota aos olhos de milhões de portugueses. A verdade é só uma. A esquerda, que sonhou ganhar com passadeira vermelha estas eleições, sofreu uma derrota estrondosa. O PS bem pode lamber as feridas e começar à procura de um novo líder. A coligação ganhou, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas ganharam, mas os verdadeiros vencedores foram os portugueses e Portugal.

E com esta vitória só há um governo legítimo. O executivo formado pelo PSD e CDS. O resto, os outros cenários que passaram e talvez ainda passem hoje na cabecinha de muitos socialistas desesperados, não passam de manobras anti-democráticas, dignas de regimes totalitários e fascistas. Mas o voto do eleitorado português teve outro sinal importante. Salvou Portugal de cair na bancarrota daqui a um ou dois anos. As políticas apresentadas pelo PS apontavam todas para o aumento do défice, da dívida, do investimento público, logo do desastre absoluto. Ganhas as eleições, importa desde já dizer que a coligação tem uma dura tarefa pela frente.

E os próximos dois anos serão decisivos para o país. Reformas como a do Estado, a sério e sem subterfúgios, com a redução do seu peso na economia e nos bolsos dos portugueses, com redução de serviços e funcionários, tem de ser encarada de frente contra a esquerda e os sindicatos. O défice das contas públicas não pode ser reduzido apenas com aumentos de impostos e o crescimento do PIB. Não. O défice tem de baixar com a redução da despesa e a economia só pode subir de forma sustentável com menos impostos, mais investimento e menos burocracia. Outra reforma decisiva e que tem de ficar concluída até final de 2017, com ou sem consensos com o PS, é a da segurança social.

Uma reforma feita com coragem, com pés e cabeça que vai exigir do novo governo da coligação uma enorme coragem e capacidade políticas. E embora muito já se tenha feito em matéria de privatizações, importa continuar no mesmo caminho, a tempo e a horas, atacando sectores como as estradas de Portugal e a CP. O caderno de encargos da coligação para os dois próximos anos é pesado e difícil, mas terá  de ser cumprido custe o que custar. Com uma certeza. Cada reforma bem feita pela direita é uma pesada derrota da esquerda. E Portugal não precisa desta esquerda retrógrada e troglodita. “

 

Marcelo a Presidente

 

Schauble - não te calas?

 

Porque será que este “artista” já está a dar uns palpites sobre o que se passa numa terra que não é a dele.

Ninguém do PS lhe vai responder?

 

“”Ainda hoje o ministro das Finanças alemão, odiado pela esquerda, veio dizer que a vitória da coligação é um encorajamento da política que se seguiu. Poderá o PS pactuar com a “política das medidas duras” aplaudida por Schäuble?””

Socrates e as manhas da Justiça.

Não seria para acreditar, mas é mesmo.

Assim os que deviam aplicar e bem a Justiça, gozam com ela?

 

“Procurador Rosário Teixeira apresentou pedido de nulidade do acórdão da Relação de Lisboa que determinou o fim do segredo de justiça para os arguidos”

03 outubro, 2015

Junker - Olha este...

 

Socrates e o segredo de justiça!

Como a Justiça goza com a Justiça.

Alguem pode acreditar nestes “justiceiros”. Será que não são penalizados?

 

Prazo para o procurador Rosário Teixeira pedir aclaração do acórdão da Relação sobre segredo de justiça terminava hoje. Mas não foi apresentado qualquer pedido e, assim, o segredo de justiça poderá cair de imediato.

 

O Ministério Público não apresentou até ao momento qualquer pedido de aclaração do acórdão do juiz-desembargador Rui Rangel. A 24 de Setembro, o Tribunal da Relação de Lisboa decretou o levantamento imediato do segredo de justiça interno no âmbito da Operação Marquês. Mas, à defesa de José Sócrates, o procurador Rosário Teixeira terá declarado a intenção de pedir a Rui Rangel uma aclaração da decisão. Tinha dez dias para fazê-lo, mas isso acabou por não acontecer.

 

Fonte da Relação garantiu ao i que não tinha chegado, até perto das 16 horas, qualquer pedido de aclaração proveniente do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). A defesa de José Sócrates também confirma que não recebeu qualquer notificação em sentido contrário.

 

O passo seguinte deverá ser o levantamento imediato do segredo de justiça para a defesa de todos os arguidos e assistentes no processo, por parte do juiz de instrução Carlos Alexandre, dando sequência ao que foi decidido pelo juiz Rui Rangel há uma semana e meia.”

PCP - gente gira

Ajudaram a colocar Passos e Portas no Governo e agora estão a querer mudar a agulha... em proveito próprio

19 setembro, 2015

passos coelho, mente.

«O debate é todo sobre o programa do Partido Socialista. Não houve uma única pergunta sobre o programa da coligação. (...) Passos Coelho falou com a assertividade que usa desde sempre para mentir.»

Pacheco Pereira, na Antena 1 (via Malou Delgado Raínho)



Eis um exemplo do que Pacheco Pereira disse ao comentar o debate de hoje nas rádios. Passos Coelho afirmou que o Governo de Sócrates apenas prometeu tornar obrigatória a escolaridade de 12 anos, mas que foi o seu governo que a levou a cabo. O alegado primeiro-ministro omitiu:

• Que a Lei n.º 85/2009, de 27 de Agosto, que estabelece a escolaridade obrigatória de 12 anos, foi aprovada na vigência do primeiro governo de José Sócrates;
• Que esse diploma estipula a sua aplicação progressiva a partir do ano lectivo 2012/2013;
• Que o PSD e o CDS se abstiveram na votação da proposta de lei que esteve na génese do diploma.

 

Coelho fora