04 junho, 2015

Passos Coelho - In Estátua de Sal

UM PROGRAMA ELEITORAL PARA MASOQUISTAS

                           Passos Coelho

A coligação PSD/CDS apresentou as grandes linhas do seu programa eleitoral. E o que vimos? Mal feito, sem chama, sem coerência, mais do mesmo e zero de esperança para o futuro. Manutenção da pobreza e da austeridade, dos cortes de salários e de pensões. Tudo embrulhado na demagogia do embuste e da política do faz de conta. Até aqui nada de surpreendente.

O mais surpreendente, contudo, não é isso. Passos Coelho gaba-se de ser previsível. Ou seja: Passos não quer mudar coisa nenhuma em relação ao que fez durante quatro anos. Acha que a politica que seguiu foi boa para o País e que os portugueses não devem esperar nada de diferente.

O mais surpreendente é Passos Coelho achar que tais medidas são excelentes, que empobrecer é ótimo, que passar fome é o fim último da existência humana, que não ter emprego e dignidade e não haver perspetivas de futuro para os jovens e as crianças deste País é um imperativo nacional a prosseguir.Se isto não fosse deprimente, seria, no mínimo, bizarro e patético.

E quando se refere a quem quer alterar tal rumo e tais politicas, limita-se a dizer que tais desideratos são geradores de imprevisibilidade e que vem aí o caos e o inferno. Ora, não há mudanças sem riscos. Como se vê nas empresas que crescem e se expandem: não há crescimento sem investimento e não há investimento sem riscos. E falar de riscos é falar de imprevisibilidade. Ou seja, com Passos e o seu programa, fica claro que não haverá investimentos, logo não haverá crescimento, logo o País continuará a definhar enquanto ele vai vendendo o pouco que ainda resta, de preferência em saldos burlescos.

Os comentadores, mesmo aqueles alinhados à Direita, ficaram estarrecidos. Não se ganham os votos dos eleitores dizendo-lhes que serão mortos à fome depois de colocarem o voto na urna. Não se ganham eleições dizendo aos eleitores que, se acham que estão mal, estão errados e devem mudar de ideias porque o candidato a Primeiro-Ministro acha que eles estão bem e assim devem permanecer. Não se ganham eleições dizendo aos eleitores que os seus salários são elevados e devem ser cortados quando eles chegam a meio do mês de carteira vazia. Não se ganham eleições dizendo aos reformados que as suas pensões ainda vão ser mais baixas que o que são.

Mas Passos Coelho está alucinado, acha-se imbuído de um espírito messiânico, e julga que os portugueses são masoquistas.
Ele acha que os portugueses são temerosos, que tem medo do escuro, que adoram o látego da austeridade e que tem orgasmos esgazeados quando a dor e o sofrimento os atacam.

Não, Passos Coelho. Você é um ignorante. Sobretudo da História. Você não passava nos exames que o seu ministro Crato anda a impor às crianças do secundário. Os portugueses deram “novos mundos ao mundo”, foram mar fora, passaram as Tormentas, enfrentaram Mostrengos, superstições, tornados e marés.

Parafraseando Fernando Pessoa ( não sei se sabe quem foi, Dr. Passos), “Quem quer passar além do Bojador tem que passar além da dor.”.

É que, mais que passar além da dor que o sr. tem imposto sadicamente ao País, os portugueses vão querer passar além do pesadelo que tem sido a sua governação e o seu discurso de pastor de seita.

Emigre, e saia da sua zona de conforto. Faça aquilo que, em tempos, recomendou aos milhares de jovens deste País.

Acredite que ficaremos todos mais aliviados.

Estátua de Sal, 04/06/2015

 

03 junho, 2015

Coelho - não temos uma pinga de vergonha

 

Poiares Maduro - UMA VERGONHA

UMA VERGONHA
INDECOROSO

Especialmente dedicada ao "sr ministro" Poiares  Maduro pelas suas "brilhantes" declarações proferidas em 05/02/2014, acerca da sustentabilidade das reformas...

VERGONHA é comparar a Reforma de um Deputado com a de uma Viúva.

VERGONHA é um Cidadão ter que descontar 35 anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.

VERGONHA é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS.

VERGONHA é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.

VERGONHA é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles.

VERGONHA é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural).

VERGONHA é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens (sempre em 1ª Classe), Cartões de Crédito.

VERGONHA é que s. exas. tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão).

VERGONHA é s. exas. quando cessam um Cargo manterem 80% do Salário durante 18 meses.

VERGONHA é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando cessam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público.

VERGONHA é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes.

VERGONHA é ter Residência em Sintra e Cobrar Ajudas de Custo pela deslocação à Capital porque dizem viver em outra Cidade.


 

Cavaco Silva - O cidadão de Boliqueime (o alfarroba)

 


 

 

!!!!!!!

 

 

 

 

 

 

01 junho, 2015

A bit of airline nostalgia.... enjoy...


A bit of airline nostalgia.... enjoy...

 

Para os aeronáuticos e simpatizantes.

   

French National Airlines in the Parisian (1950)

 

Lufthansa, 1950

 

Lufthansa Airlines ad of 1960

 

Lufthansa German Airlines Stewardess Photo (1961)

  

PIA Pakistan Int'l Airlines Stewardess Photo (1963)

 

 

 

PIA Air-Hostesses wearing uniform designed by Feroze Cowasjee 

 

              Pakistani International Airlines poster (1960)

 

 

Vintage Indian National Airways - 1947 

 

 

Air India, 1950s

   

 

BOAC's First Class 1960

 
BOAC Super VC-10 Jet to London, 1965

 

 

Vintage United Air Lines Ad - 1954

  

Am

 

Pick your plane - 1950s

  

Pan American Choose Your Fare to Hawaii (1953) 

 

 

A real life Pan Am stewardess from the 60s 

  

 

  

Southwest Airlines uniforms in the 60s 

 

 

BEA - Rolls Royce powered Viscount to London

 

 

JAL, Japan Air Lines 1962

 

 

 

Iberia Airlines Spain DC-8 First Class Cabin (1964) 

 

 

 

1955 TWA. Photo by Sally Edelstein 

 

 

We're ready to board, sir.

 

 

 

A TWA Super-Constellation during early 50s 

 

 

TWA Airlines Airplane Baitch & Castaldi Fashion (1953) 

 

 

TWA in 1937

 

 

 

American Airlines, 1950 

 

 

All over the world, BOAC takes good care of you.

 

 

United Airlines stewardesses, 1930s 

 

 

Does anyone know how old this United Airlines photo might be? 

 

 

 

Early commercial aircraft interior – 1920s

 

 

SAS Scandinavian Airline System inaugurates first polar route to Europe in 1954

 

 

 

SAS cabin crew 1950s 

 

 

Coach Lounge in 1965 on a Braniff Airlines B-747 

 

 

JFK Airport - New York - 1964 

 

 

Air France DC-3 

 

 

 

Convair "Metropolitan"

 

 

Lufthansa's CV-340 in the 50s


 

Northwest Airlines

 

 

 

National Airlines

 

 

 

Sabena

 

 

 

TWA to India

 

 

 

Capital Airlines

 

 

CSA Czech Airlines

 

 


 

 

 

 

 

M.J.PasssOsss

 


 

 

28 maio, 2015

Festas de Oeiras de 29 de Maio a 14 de Junho - Rota dos Arraiais

 

 

 

 

 

ANTONIO COSTA abriu a boca...

Programa "Quadratura do Circulo".

Os outros intervenientes, Pacheco Pereira e Lobo Xavier, nem abriram a boca.

Claro que o moderador também não.

E aqui está textualmente o que ele disse (transcrito manualmente):

(...) A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso.
A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira.
E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados.
Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado.
A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma.
A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção.
Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais.
A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos.
E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades.
Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas.
Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam.
Há que renegociar as parcerias público-privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões.
Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o Povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise.
Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção.
Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."