18 novembro, 2014

ANGOLA - José Eduardo dos Santos

Porque não te calas?
De onde vem tanto dinheiro? E a ...  maioria do Povo Angolano viver na miséria?

Por muito que se esconda, podemos saber o que se passa em Angola com a oligarquia que vive do Estado, ganha do Estado, dos negócios do Estado e do privado igualmente à conta do privado.



O Jornal de Angola voltou hoje a criticar Portugal num editorial que refere que “fazer carreira política” naquele país envolve “dizer mal” do Presidente, José Eduardo dos Santos, dos políticos e dos empresários angolanos.
Num extenso editorial intitulado de “Uma atitude desleal“, e que já no final é explicado com alegadas referências na comunicação social portuguesa ao envolvimento de cidadãos angolanos no caso dos vistos “gold”, o jornal estatal recorda que os empresários nacionais “investiram milhares de milhões de euros em Portugal nos últimos seis anos”.
“Primeiro, por causa dos afetos, depois pelos negócios. E o investimento em Angola tem uma vertente: ajudar um país irmão a debelar a crise e superar as dificuldades económicas e financeiras em que está mergulhado. Noutro sentido, milhares de portugueses procuram também trabalho em Angola. Todos são bem-vindos, embora alguns se comportem como ocupantes”, lê-se.
Recorda que os angolanos “investiram em todos os setores da economia portuguesa”, que os empresários portugueses “fizeram o mesmo em Angola” e que “ninguém se queixou do ambiente de negócios, das facilidades institucionais, das parcerias constituídas”.
“Se alguma coisa corre mal, os problemas resolvem-se nas sedes próprias e nunca na comunicação social angolana”, observa. Contudo, referindo-se diretamente a políticos – como João Soares e Francisco Louçã -, ou jornalistas – ao casal José Eduardo Moniz (apelidado de “consultor de telenovelas”) e Manuela Moura Guedes -, o Jornal de Angola aborda o peso das críticas portuguesas.


“A situação é de tal forma anómala que até fica a ideia de que quem quiser fazer carreira política em Portugal tem que dizer mal do Presidente de Angola, dos políticos angolanos que fazem parte do partido [MPLA] que venceu as eleições com maioria qualificada, dos nossos empresários, mesmo dos que investem elevadas somas para ajudar Portugal a sair da crise”, acrescenta.
Para o Jornal de Angola, em Portugal “chegam ao cúmulo de levantar suspeitas sobre a origem do dinheiro dos angolanos”, mas “ninguém quer saber da origem do dinheiro” de investidores de outras nacionalidades.
“É uma pura e seletiva perseguição aos interesses angolanos”, lê-se, assumindo o jornal que “se há dúvidas quanto à origem das suas fortunas [angolanos], as autoridades competentes que investiguem” e depois “tirem as suas conclusões”.

“Mas é inadmissível que todo o cão e gato em Portugal ponham em causa a origem do dinheiro dos empresários angolanos que investem naquele país. É inadmissível que levantem suspeitas sobre investidores angolanos no caso dos vistos ‘gold’ e, uma vez conhecida a lista dos que investiram em troca desse visto, não está lá nenhum angolano”, afirma o diário estatal.
Assume por isso que “os portugueses têm que decidir de uma vez por todas se querem ou não os angolanos como parceiros” e que se Portugal “quer desenvolver a cooperação com Angola, não pode depois haver perseguição a cidadãos angolanos que dão o seu melhor para que os acordos de cooperação em vigor tenham sucesso”.
“Atirar com nomes de angolanos para as páginas dos jornais ou dos meios audiovisuais como estando envolvidos em atos ilícitos é uma deslealdade que começa a cansar”, avisa o diário.
O editorial remata recordando que a empresária Isabel dos Santos, ao entrar na corrida à compra da Portugal Telecom, “foi logo nomeada como a ‘filha do Presidente de Angola'”. “Uma atitude deselegante e desrespeitosa que não pode ser admitida. Os outros interessados não têm pai nem mãe. São apenas investidores”, observa, ao mesmo tempo que elogia os empresários portugueses Belmiro de Azevedo, Américo Amorim Alexandre dos Santos.
Recordando que o ministro do Interior de Angola, Ângelo Veiga, denunciou na segunda-feira “estrangeiros e partidos políticos angolanos como autores de manobras de destabilização” no país, o jornal diz esperar que a recente visita do presidente da UNITA, Isaías Samakuva, a Lisboa e outros capitais europeias “não tenha sido o princípio da conspiração”. “Na vida há limites para tudo, até para a deslealdade”, remata.

Ministra do Interior - Anabela Rodrigues

Anabela Rodrigues, a nova Ministra

"O primeiro-ministro escolheu Anabela Rodrigues para substituir Miguel Macedo como ministro da Administração Interna. A nova ministra é actualmente presidente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, é professora de Direito e Processo Penal, membro do Conselho Superior de Magistratura e foi directora do Centro de Estudos Judiciários (nomeada em 2004). É a primeira mulher a assumir a pasta da Administração Interna." (IOnline)

Operação Labirinto na pesca do "polvo"

É assim como se fosse um comtrato clandestino.
O "polvo" anda mesmo por aí

"Filho da secretária geral da Justiça recebe mais de 1500/mês do IRN desde 2008"

#A empresa do filho da secretária--geral da Justiça, Flowmotion, recebe mensalmente desde 2008 mais de 1500 euros do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) por consultoria. A empresa de Bruno Anes é um dos alvos da Polícia Judiciária no âmbito da Operação Labirinto, que investiga uma alegada teia de atribuição de vistos gold mediante pagamentos a responsáveis com poder de decisão.
Dois dos 11 detidos na última quinta-feira foram Maria Antónia Anes, secretária-geral da Justiça, e António Figueiredo, presidente do Instituto de Registos e Notariado, seu amigo, que assinou o contrato de prestação de serviços em 2008 da empresa de Bruno Anes.
Segundo o i apurou, a empresa Flowmotion chamou a atenção dos investigadores da PJ por ter como sócio o filho de uma das suspeitas no caso de atribuição de vistos, e de fazer consultoria para o IRN, cujo presidente também fora detido. Apesar de ainda não ser certo que esta empresa está directamente envolvida na atribuição de vistos gold a cidadãos não europeus, os investigadores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal e os inspectores da PJ consideram--na importante para perceber as ligações de toda esta alegada rede que conta com a participação de altos funcionários da administração pública." (IOnline  )

Almada- Zona da Cidade de Almada vista do Cristo Rei

 Foto recebida por email

 

A  L  M  A  D  A


                 http://pt.wikipedia.org/wiki/Almada

Choque electrico

Pagamos muita coisa e pouco de electicidade

 

“Pode mudar as lâmpadas, comprar electrodomésticos mais eficazes, calafetar as janelas todas e mudar de fornecedor. Mesmo assim, o que pesa mais na factura são as taxas

Calafetar as janelas, trocar as lâmpadas por outras mais económicas e reduzir drasticamente os aquecedores eléctricos são algumas das decisões que podem baixar a factura de electricidade no final do mês. Mas as poupanças via consumo são sempre residuais e muito menos significativas que as que dependem das políticas governamentais.

Uma das razões do pouco impacto que a poupança energética tem na factura final de electricidade prende-se com a sua actual estrutura de custos. O peso da energia, incluindo a potência contratada, representa apenas 43% do preço final. Os restantes 57% correspondem a taxas para a regulação e redes e para os CIEGS (custos de interesse económico geral).

Traduzindo por miúdos: além dos 43% relativos ao consumo e à potência contratada, os restantes 26% vão para a utilização das redes - neste caso a REN, que detém as infra-estruturas que transportam a electricidade até casa das pessoas e às empresas. Este factor depende do regulador.

Os restantes 31% têm directamente a ver com a legislação e incluem o pagamento das rendas aos municípios, os apoios às energias renováveis e não renováveis, o sobrecusto das regiões autónomas, os subsídios às centrais térmicas e hídricas e ainda outros custos. Ao somatório destas três componentes é aplicado a taxa de 23% de IVA e somada a taxa de audiovisual, que é fixa e actualmente é de 2,81 euros.

Ou seja, para um consumo de electricidade mensal de 30 euros, o consumidor paga de factura final 52,73 euros. Mas é somente sobre os 30 euros que os vários comercializadores de energia diferenciam as suas ofertas e é também sobre aquele valor que se reflectem os hábitos de poupança do consumidor.

As contas do i mostram que se uma família que paga 64,31 euros por mês de electricidade já com IVA conseguir poupar 10% em energia passa a pagar 59,45 euros, o que representa uma poupança de 4,86 euros por mês e de 58,32 euros por ano.

Se o IVA baixasse para os 6%, a mesma família, sem qualquer tipo de poupança, passaria a poupar 11,31 euros por mês, ou seja, 135,72 euros por ano, quase o dobro do que se adoptasse comportamentos mais eficazes do ponto de vista energético.” ( Ionline)

 

Cavaco Silva - O Gastador

O senhor Presidente vai ter muito trabalho, para limpar o pó de tanta miséria que fez nos seus dois mandatos, será por isso que precisa dum enorme escritório.
Ainda faltam os custos com o pessoal.
Se falamos em Cavaco Silva, devemos tambem falar nos outros ex-presidentes ainda vivos. 
Quanto gastam por ano dos impostos do Zé Povinho?

"O Presidente já escolheu onde quer trabalhar a partir de 2016. As obras vão começar em breve e custam 475 mil euros. Ex-presidentes da República têm gabinetes próprios, que contam muitas histórias
.De um palácio cor-de-rosa para um convento cor-de-rosa. Quando tiver de deixar o Palácio de Belém, em Março de 2016, o Presidente da República já tem a escolha de gabinete feita: uma parte de um Convento em Alcântara. Cavaco Silva já está a preparar o futuro pós Presidência da República, já deu ordem para avançar com as obras que vão custar 475 mil euros e a assinatura do contrato vai acontecer em breve.O antigo Convento dominicano, maltratado no tempo da República, terá nova vida daqui a pouco mais de um ano. Ironia do destino: será agora o Presidente da mesma República que lhe deu dias difíceis a dar-lhe nova vida, a de gabinete de trabalho quando deixar a lides de Chefe de Estado. Ao gabinete do Presidente, juntar-se-ão também serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros, – ao qual está afeto o edifício -, nomeadamente do Instituto Diplomático.
As obras começam em 2015, um ano antes da despedida de Belém. A escolha do edifício foi feita entre a Secretaria Geral da Presidência da República e a Direção Geral do Tesouro e Finanças. Em resposta ao Observador, a Presidência da República diz que foi estudada a “disponibilidade de imóveis do Estado para o efeito” e “foi decidida a afetação de uma área correspondente a cerca de 10% do Convento do Sacramento, em Alcântara, pertencente ao Património do Estado, para a instalação do gabinete de trabalho do futuro Ex-Presidente da República”. A escolha do sítio foi feita, de acordo com a Presidência da República, com base em critérios de funcionalidade do espaço e a solução que se afigurava a “mais económica possível”.
O Convento vai sofrer obras de reabilitação e a parte do gabinete será suportada pelo Orçamento da Presidência da República. O concurso da obra foi lançado em pleno mês de Agosto, sexta-feira dia oito, e já foi entretanto “adjudicada [a obra], em concurso público, por 386 mil euros + IVA”. A obra teve o ok do Tribunal de Contas. Há dez anos, o restauro da Casa do Regalo custou 746 mil euros."

Túnel do Marão

Curioso os transmontanos não se terem feito ouvir muito e muitas vezes, com um empreendimento que irá levar enormes benefícios à região

"Os trabalhos para o recomeço da perfuração do Túnel do Marão arrancam hoje, 46 meses depois de as obras terem parado em toda a extensão da Autoestrada do Marão, disse fonte da Estradas de Portugal (EP).
A Autoestrada do Marão vai ligar Amarante a Vila Real e inclui a construção de um túnel rodoviário de quase seis quilómetros."
( O Observador)

Paulo Portas com o rabo de fora

Se tudo está em segredo de Justiça, como surge esta notícia?
Vamos ciar na mesma situação: era o pároco do largo do Caldas que metia a cunha?

"Segundo o DN, Manuel Palos acelerava os processos a pedido especial, não só de António Figueiredo como de outros “altos funcionários do Estado”, mas sem receber contrapartidas financeiras, diz. Palos terá afirmado que o fazia por ter“instruções políticas para fazer tudo para dinamizar os vistos gold” ou as autorizações de residência. Uma “instrução política” que não terá vindo do gabinete de Paulo Portas, grande impulsionador da medida, segundo escreve o mesmo jornal. “Daqui não houve certamente nenhuma instrução política”, descartou fonte do gabinete do vice-primeiro-ministro ao Diário de Notícias."

Operação Labirinto

O labirinto de enlaces entre os diversos personagens que foram apanhados nesta enorme tramóia, bem merece o nome da operação.
Espera-se que a partir de hoje, algumas das situações mais dúbias, trazidas a público na comunicação social sejam esclarecidas e não continuem a ser meras suposições.
Ainda assim, como em todos estes casos, em que o mediatismo dos intervenientes e do tipo de crime praticados,  vão deixar de  alguma perplexidade sobre as medidas de coação aplicadas a cada um dos envolvidos.
Espere-se calmamente, porque, por enquanto a procissão vai no adro e muitos anos vai levar até chegar com alguns dos "santos" ao inferno da cadeia

Vistos Gold

A Operação Labirinto trouxe à memória de muito bom cidadão o que se passava há uns anos atrás com as fugas de informação.  Ainda hoje elas existem, mas... são menos e sem uma direcção fixa a todos o momento.
 E vamos lá saber porquê.

Carcavelos - Narciso - pintura na vedação


17 novembro, 2014

Vistos Gold


Cada um dá a sua dica e Passos Coelho anda escondido

Ministro dos Negócios Estrangeiros admite que a política dos Vistos Gold possa vir a ser alterada, tendo em conta que "tem alguns riscos".
"A política dos Vistos Gold tornou um bem que não é transaccionável, num bem transaccionável em termos internacionais. Como todas as coisas tem alguns riscos. Quanto muito há que fazer uma análise e ver se há alguma coisa que justifique a sua modificação e melhoria", afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, em Bruxelas.  ( DN 

Elefante - Guia - Cascais


Paulo Futre mal visto em Espanha

Pelos vistos o Atletico de MADRID fez o frete ao Espaniol de Barcelona já lá vão uns anos e Futre terá falado sobre este tema agora.

"Respecto a Futre, dio ayer con ligereza carácter público a un suceso de años atrás. Su narración es verosímil. El Atlético no se jugaba nada, el Espanyol, la promoción. Luis Aragonés iba a pasar de este club al madrileño. Gil y Pardo, el presidente espanyolista, se tenían mutua simpatía. Cabe en la lógica del fútbol que Gil dijera a sus chicos que no apretaran. Esas cosas pasan. Con su relato al cabo de tanto tiempo, Futre le da al asunto una dimensión exagerada. Se coloca como héroe del ‘fair play’ (bien pudo decirlo en su día) y deja en pésimo lugar a sus compañeros de entonces y al club que le veneró." (El País)

António Capucho - governo fora

Diz e com muita razão, nas na verdade, este governo tem sido desde o início uma autentica tramoia para os portugueses

“Não sei que tramoia foi utilizada, apenas imagino. Imagino que espécie de aldrabice tenha sido feita, mas há que alterar a legislação para prevenir que situações dessa natureza possam ocorrer”, começou por dizer o antigo conselheiro de Estado, António Capucho à Rádio Renascença, quando questionado sobre as suspeitas de corrupção nos vistos gold.
“O senhor Presidente da República não pode dizer que as eleições serão apenas no prazo previsto legalmente, porque, de facto, quando há situações desta natureza e quando outros ministros, por razões muito diversas, não podem deixar de estar muitos desgastados e a merecer substituição, não sei se o Presidente da República não faria bem em demitir o Governo”, afirma o antigo ministro.

UE parece não ter nada que fazer!!

Pouco ou nada fazem, só falam e... falam mal.
O alarve que disse isto, não deveria estar bom de cabeça ou então pensar que não havia policia e tribunais em Portugal e que a UE estava a obrigar Poretugal a tomar conta das investigações e do julgamento dos implicados nos Vistos Gold?

"A Comissão Europeia sublinhou hoje que compete a Portugal a investigação de suspeitas de corrupção na atribuição de vistos ‘gold’, uma vez que as condições de permanência de cidadãos de países terceiros são competência nacional." (Ionline)


Luís de Montenegro, uma maravilha

Será que ele pensou que o jornalista tinha pensado que a nomeação seria feita pelo Presidente da Junta de Freguesia ou pelo pároco de Freixo de Espada à Cinta?

"O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, lamentou hoje a demissão do ministro da Administração Interna (MAI), Miguel Macedo, e salientou que a sua substituição e de uma eventual remodelação é da responsabilidade do primeiro-ministro." (Ionline )

Almada, Cacilhas e o Tejo - com comentários do meu amigo Manuel

Por coretsia de um amigo "almadense", aqui ficam fotos para relembrar os tempos idos de Almada e Cacilhas
    O Largo da Câmara - Praça Luís de Camões - antigamente


O Miradouro da Boca do  Vento


   O velho Farol, largos anos, afastado para os Açores

 

Um dos "Cacilheiros" – travessia do Tejo de pessoas
         Bacalhoeiros (Fainas de seis meses de pesca bacalhau)


Largo de Cacilhas (anos 50's) e camionagem até Setúbal e Sesimbra



Um dos velhos "Cacilheiros"                           


 
                                 O VELHO "LISBONENSE"


 
           "Ferry Boat" para travessia de veículos e pessoas






 
                  O VELHISSIMO "NORTE-EXPRESSO" irmão do "SUL-EXPRESSO"


              AUTOCARRO  DO TUA (TRANSPORTES URBANOS DE ALMADA)
E A ESPLANADA DO CAFÉ CALHANDRA


 
O PEQUENO EDIFICIO ONDE SE FAZIAM AS CONSULTAS AOS TUBERCULOSOS
(na Praça da Renovação, depois Praça do MFA)


 
                        Uma vista de Lisboa desde Cacilhas

 
 
Este são os comentários de um amigo 

 Com pequenas alterações ao original recebido, e meus breves comentários de memória, sobre as imagens.
 - à esquerda do edifício da Câmara, situou-se a 1ª esquadra da PSP, e a rua ia até ao Jardim e Miradouros do Forte de Almada e então primeira Igreja de Almada e se
  podia descer até ao Miradouro da Boca do Vento, passando pela Casa da Cerca e ao Olho do Boi onde se reparavam e atracavam os bacalhoeiros; Ou se descia uma
  escadaria de pedra até à margem do rio em direção ao Ginjal com bons restaurantes e belas vistas sobre Lisboa e desembocar no Largo de Cacilhas.
- à direita (rua da Judiaria) no edifício térreo, estava instalada a prisão, cujos detidos com uma "guita" e saquinho de pano por entre as grades, esmolavam os passantes;
  adiante, à esquerda havia acesso ao Forte de Almada e Jardim; seguindo em frente descíamos ao Largo de Cacilhas (então Rua das Pedras), passando pelo velho quartel
  dos BVC – Bombeiros Voluntários de Cacilhas, hoje situado na Avenida da Lisnave;
 - No Largo de Cacilhas, antes da camionagem de várias empresas, era local onde se podia alugar os Burros, para transporte de mercadorias, bagagens;
  Ali esteve instalada a empresa PARRY & SON, de reparação de barcos e navios em docas secas. Em meados / fins dos anos 50, o seu portão de entrada principal foi
  deslocado, para o início das obras de abertura de uma via larga que se dirigia ao sul, passando pela Cova da Piedade, e onde mais tarde se instalou a LISNAVE
 - Sobre os barcos "Cacilheiros" e "Ferry Boats"
  Os primeiros, só de passageiros para travessia de Cacilhas a Lisboa (Terreiro do Paço) onde antes de cais próprio se desembarcava sobre pranchas oscilantes, no
  cais das Colunas; Os "Norte" e "Sul" Expressos por serem bem estreitos eram alcunhados de "charutos" e nos dias de maior ondulação do rio Tejo, havia que
  sentados, ter o cuidado de viajar de pés levantados, pois as águas entravam por uma porta lateral e saírem pela porta contrária.
   Os segundos, de transporte único entre as duas margens do Tejo, para todo o tipo de veículos, (carroças inclusive que levavam das terras da Costa da Caparica
  para a praça da Ribeira e outros mercados, todo o tipo de legumes;
  Para os passageiros apeados, havia duas classes, a de cima, uma sala com cadeiras de vime, individuais, custavam mais vinte centavos.
 - Na então Praça da Renovação (pós 25 de Abril, Praça do MFA) era o centro da Cidade, onde após transferência dos serviços de medicina a tuberculose, se instalava
  a Feira Popular com os vários divertimentos próprios, como o saudoso carrossel oito, carrinhos de choque, barracas de matraquilhos e outros, por vezes um Circo.
 Além da esplanada do café "Calhandra", noutra zona da Praça, imperavam as dos cafés "Central" com sala de bilhar e matraquilhos na cave, e o pretenso mais
seleto "Dragão Vermelho".
Em qualquer das três esplanadas se juntavam em cavaqueira de adolescentes, os alunos do privado Liceu Frei Luís de Sousa e da Escola Industrial e Comercial de
Almada, mais tarde por despacho do Ministério da Educação, Escola Industrial e Comercial de Emídio Navarro.
Sua biografia, deste grande estadista, está publicada nos ANAIS de ALMADA, revista dupla números 5 / 6. 

Manuel 


           

Banco de Potugal sacode água do capote

Estou a começar a pensar que so eu o responsáve, apesar de nem ter quaqlquer “conta” no BES

 

Carlos Costa sublinhou ainda os limites dos poderes do supervisor para afastar administradores. O Banco de Portugal, diz, só podia contar com o poder de persuasão. O governador revela que Ricardo Salgado entregou pareceres que diziam que o Banco de Portugal não podia impor o afastamento da família da gestão do banco.

·         O governador lembra que afastou Ricardo Salgado, Ricciardi e Mosqueira do Amaral da administração da Espírito Santo Internacional (ESI), empresa onde foram detetadas irregularidades graves.

·         No entanto, admitiu Carlos Costa, as atas das reuniões do conselho de administração revelam que vários administradores da equipa de Ricardo Salgado desconheciam operações realizadas com a intervenção de uma sociedade suíça, a Eurofin, e que se vieram a revelar ruinosas para o banco. Houve transações feitas com a assinatura de apenas dois administradores.

·         A Tranquilidade foi avaliada em 839 milhões de euros pela PricewaterhouseCoopers (PwC) quando foi apresentada como garantia da provisão de 700 milhões de euros, constituída pela Espírito Santo Financial Group (ESFG) em favor dos clientes do BES que compraram dívida das empresas do GES. Segundo revelou Carlos Costa, a avaliação da seguradora tinha sido realizada pelo BESI e que tinha sido validade pela PwC. A Tranquilidade acabou por ser vendida por menos de 200 milhões de euros, sendo que o encaixe líquido do Novo Banco, que seria afeto ao reembolso dos clientes, terá sido ainda inferior, uma vez que o novo acionista teve de injetar capitais na seguradora.

·         Governador recomenda alterações legislativas, não só para dar poderes ao BdP para retirar idoneidade a banqueiros, como para reforçar controlo sobre organizações complexas como era a do BES. (Observador  )

 

 

Deficit comercial aumenta em negativo

Onde estão as exportações para compensar?

 

“Portugal voltou a registar, entre janeiro e agosto, o quinto maior défice comercial da União Europeia (UE), com um saldo negativo de 6,8 mil milhões de euros nas trocas internacionais de mercadorias, segundo o Eurostat. O défice comercial de 6,8 mil milhões de euros significa mais 900 milhões de euros do que o saldo entre exportações e importações registado nos primeiros oito meses do ano passado (5,9 mil milhões de euros).”