15 outubro, 2014

RE: PT em colapso

É melhor não dizer nada .

 

Abraço .

 

 

 

 

Adelino José Martins

  DOI  | OCS  | LDP | LDP3
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Sent: quarta-feira, 15 de Outubro de 2014 16:40
To: parquedospoetas.tomboco@blogger.com
Subject: PT em colapso

 

Destruir a PT, destruir Portugal

Por Ana Gomes

 

Sentimo-nos atordoados, nos últimos dias, com a destruição de valor e da autonomia estratégica que a empresa Portugal Telecom representava para a nossa economia e para a afirmação do país nos espaços lusófono e global.

Mas o começo da derrocada da PT não é de agora: viu-se já quando os seus administradores se prestaram a caucionar jogadas de baixa política, como a tentativa atribuída a Sócrates de controlar politicamente a TVI e subsequente escandalosa isenção de imposto pela venda da VIVO em finais de 2010.

Recente é a constatação pública de que, afinal, quem mandava na PT era o GES/BES: com a derrocada do Grupo ficou a perceber-se que a PT estava ao serviço e era, de facto, comandada pelo bando de alvos colarinhos que montara a associação criminosa em que se convertera a Espírito Santo/Rioforte.

Agora que Granadeiro já bazou, Zeinal Bava baza com uma indemnização milionária e os 12.000 empregados da PT tremem, realizando que a empresa parece, de facto, uma "OI Portugal" e está prestes a ser vendida a patacos a um grupo financeiro desconhecido, multiplicam-se apelos lancinantes ao Governo que abdicou da "golden share", para que intervenha e use o controlo que ainda tem ao seu alcance, via Novo Banco, para impedir a venda da PT.

Mas isto é o mesmo que pedir à raposa que não pilhe galinhas do galinheiro que foi aberto a seu jeito!

Pois, não foi Pedro Passos Coelho que assumiu querer pôr mãos "no pote", ou seja no Estado, justamente para o desmantelar, desarmar, para destroçar tudo o que dependa de controlo do Estado? Pois não é precisamente isso que vem fazendo o Governo há 3 anos, com a desculpa da Troika e para além da Troika, atacando os funcionários públicos, subcontratando a escritórios de advogados e consultores o que deveria ser acautelado como interesses do Estado, privatizando tudo o que é rentável, por mais estratégico que seja para a segurança e a competitividade nacionais - da EDP e REN à ANA, aos CTT, à EGF, aos ENVC? Não é este Governo que ainda não desistiu de privatizar a TAP, as Águas de Portugal e que, se não puder privatizar, não desiste de fazer rebentar ou esvaziar a RTP/RDP e a CGD?

Pois, não veio há dias o Primeiro Ministro dar o dito por não dito e admitir que, se a venda do Novo Banco não cobrir o empréstimo do Fundo de Resolução bancário, lá terá a CGD de suportar perdas proporcionalmente, além da factura que irá direitinha para os contribuintes?

Convém lembrar que há semanas Ministra das Finanças e Primeiro Ministro mentiram aos portugueses, ao afiançarem que a solução "fundo de resolução" se justificava por não ter encargos para os contribuintes e ao encenarem a farsa de que a intervenção no BES, via fundo de resolução, fora imposta pela Comissão Europeia. Ao mesmo tempo que o Governo legislava secretamente, em preparação daquela intervenção, e deixava escapar informação interna para certos privilegiados que venderam de sopetão as suas participações no BES antes da derrocada, Primeiro Ministro e Ministra - em coro abrilhantado também pelo Governador do Banco de Portugal e pelo Presidente da Republica - encorajavam outros investidores a participarem no último aumento de capital do BES, assegurando que o banco estava sólido...

Este Governo dissuade qualquer investidor estrangeiro sério de vir investir num país onde a justiça está em "estado de Citius". Esfalfa-se a por em pé de guerra a escola pública. Encoraja o sentimento de impunidade  da associação de malfeitores que dirigia o GES/BES - que outra leitura pode ter aquele jantar do Primeiro Ministro no Algarve com José Maria Ricciardi? BES/GES por detrás da maioria dos negócios ruinosos para o Estado feitos na ultimas décadas e que este Governo encobriu e prosseguiu. Porquê esperar que mexa um dedo para salvar a PT?

Há quem acorra a explicar que o Governo nada pode fazer para suprir problemas estruturais do capitalismo português, que não tem  suficiente capital. Branqueia-se assim, miseravelmente, a responsabilidade de sucessivos governos - e deste, em particular - cúmplices na fuga organizada, por via legal e ilegal, de capital para paraísos fiscais, enquanto são brutalmente sobrecarregados com impostos aqueles que efectivamente os pagam. Os famigerados RERTs - Regimes Especiais de Regularização Tributária -  foram versões, refinadas na perversão, deste criminoso mecanismo para descapitalizar a nossa economia....

Enfim, o ex-administrador da Tecnoforma que temos como Primeiro Ministro e seu irrevogavel parceiro especializado em negócios submarinos parecem querer por-nos cada dia mais perto da implosão que anteviu, no último 5 de Outubro, o presciente e complacente Presidente da República. Vai-se a jóia que era a PT! Um dia destes acordamos com a Torre de Belém e o Mosteiro dos  Jerónimos em basta pública!...

 

(Transcrição da minha crónica no "Conselho Superior" da ANTENA 1, esta manhã)

PT em colapso

Destruir a PT, destruir Portugal

Por Ana Gomes

 

Sentimo-nos atordoados, nos últimos dias, com a destruição de valor e da autonomia estratégica que a empresa Portugal Telecom representava para a nossa economia e para a afirmação do país nos espaços lusófono e global.

Mas o começo da derrocada da PT não é de agora: viu-se já quando os seus administradores se prestaram a caucionar jogadas de baixa política, como a tentativa atribuída a Sócrates de controlar politicamente a TVI e subsequente escandalosa isenção de imposto pela venda da VIVO em finais de 2010.

Recente é a constatação pública de que, afinal, quem mandava na PT era o GES/BES: com a derrocada do Grupo ficou a perceber-se que a PT estava ao serviço e era, de facto, comandada pelo bando de alvos colarinhos que montara a associação criminosa em que se convertera a Espírito Santo/Rioforte.

Agora que Granadeiro já bazou, Zeinal Bava baza com uma indemnização milionária e os 12.000 empregados da PT tremem, realizando que a empresa parece, de facto, uma "OI Portugal" e está prestes a ser vendida a patacos a um grupo financeiro desconhecido, multiplicam-se apelos lancinantes ao Governo que abdicou da "golden share", para que intervenha e use o controlo que ainda tem ao seu alcance, via Novo Banco, para impedir a venda da PT.

Mas isto é o mesmo que pedir à raposa que não pilhe galinhas do galinheiro que foi aberto a seu jeito!

Pois, não foi Pedro Passos Coelho que assumiu querer pôr mãos "no pote", ou seja no Estado, justamente para o desmantelar, desarmar, para destroçar tudo o que dependa de controlo do Estado? Pois não é precisamente isso que vem fazendo o Governo há 3 anos, com a desculpa da Troika e para além da Troika, atacando os funcionários públicos, subcontratando a escritórios de advogados e consultores o que deveria ser acautelado como interesses do Estado, privatizando tudo o que é rentável, por mais estratégico que seja para a segurança e a competitividade nacionais - da EDP e REN à ANA, aos CTT, à EGF, aos ENVC? Não é este Governo que ainda não desistiu de privatizar a TAP, as Águas de Portugal e que, se não puder privatizar, não desiste de fazer rebentar ou esvaziar a RTP/RDP e a CGD?

Pois, não veio há dias o Primeiro Ministro dar o dito por não dito e admitir que, se a venda do Novo Banco não cobrir o empréstimo do Fundo de Resolução bancário, lá terá a CGD de suportar perdas proporcionalmente, além da factura que irá direitinha para os contribuintes?

Convém lembrar que há semanas Ministra das Finanças e Primeiro Ministro mentiram aos portugueses, ao afiançarem que a solução "fundo de resolução" se justificava por não ter encargos para os contribuintes e ao encenarem a farsa de que a intervenção no BES, via fundo de resolução, fora imposta pela Comissão Europeia. Ao mesmo tempo que o Governo legislava secretamente, em preparação daquela intervenção, e deixava escapar informação interna para certos privilegiados que venderam de sopetão as suas participações no BES antes da derrocada, Primeiro Ministro e Ministra - em coro abrilhantado também pelo Governador do Banco de Portugal e pelo Presidente da Republica - encorajavam outros investidores a participarem no último aumento de capital do BES, assegurando que o banco estava sólido...

Este Governo dissuade qualquer investidor estrangeiro sério de vir investir num país onde a justiça está em "estado de Citius". Esfalfa-se a por em pé de guerra a escola pública. Encoraja o sentimento de impunidade  da associação de malfeitores que dirigia o GES/BES - que outra leitura pode ter aquele jantar do Primeiro Ministro no Algarve com José Maria Ricciardi? BES/GES por detrás da maioria dos negócios ruinosos para o Estado feitos na ultimas décadas e que este Governo encobriu e prosseguiu. Porquê esperar que mexa um dedo para salvar a PT?

Há quem acorra a explicar que o Governo nada pode fazer para suprir problemas estruturais do capitalismo português, que não tem  suficiente capital. Branqueia-se assim, miseravelmente, a responsabilidade de sucessivos governos - e deste, em particular - cúmplices na fuga organizada, por via legal e ilegal, de capital para paraísos fiscais, enquanto são brutalmente sobrecarregados com impostos aqueles que efectivamente os pagam. Os famigerados RERTs - Regimes Especiais de Regularização Tributária -  foram versões, refinadas na perversão, deste criminoso mecanismo para descapitalizar a nossa economia....

Enfim, o ex-administrador da Tecnoforma que temos como Primeiro Ministro e seu irrevogavel parceiro especializado em negócios submarinos parecem querer por-nos cada dia mais perto da implosão que anteviu, no último 5 de Outubro, o presciente e complacente Presidente da República. Vai-se a jóia que era a PT! Um dia destes acordamos com a Torre de Belém e o Mosteiro dos  Jerónimos em basta pública!...

 

(Transcrição da minha crónica no "Conselho Superior" da ANTENA 1, esta manhã)

CITIUS originou demissão

A Ministra é que devia estar na “rua” desde há muito.

 

Plataforma Responsável pelo Citius põe lugar à disposição

O responsável pelo Citius, Rui Mateus Pereira, garantiu ao jornal i, que apresentou a sua demissão, após tanta conturbação no sistema informático.”

Cristiano Ronado... marca

 

Pensionistas deixam de ser... roubados pelo Estado?

Não é bem assim com aqui por baixo está escrito.

O Estado tem roubado as pensões aos pensionistas – não estão a fazer qualquer favor.

 

“O primeiro Orçamento do Estado (OE) do Governo de Pedro Passos Coelho sem a troika nem por isso vai ser menos austero do que os últimos. De acordo com o Jornal de Negócios, os pensionistas e as famílias com filhos são quem sairá a ganhar, beneficiando de um aumento generalizado dos seus rendimentos.”

Passos Coelho arrazado por António Costa


Lisboa


Um mentiroso é um mentiroso


Mesmo com Cavaco Silva a olhar para ele, este dito PM, mente, mente, vai mentido no dia a dia.
Ora leiam a seguir.

O Governo de Passos & Portas nunca conseguiu, apesar (e por causa) da brutal austeridade imposta, cumprir os défices orçamentais acordados com a troika. Foi preciso, por isso, esticar, ano após ano, as metas. 

Mas, hoje, Passos Coelho veio gabar-se do défice que o Governo estima para 2015, afirmando que é a «primeira vez» que ficará abaixo dos 3%. Para além de pretender disfarçar que a previsão dos estarolas falha a meta negociada com Bruxelas, o que importa observar é que o alegado primeiro-ministro não hesita em mentir com quantos dentes tem.

Com efeito, convém avivar a memória de Passos Coelho. Em 2008, o défice foi de 2,6% — logo, inferior a 3%, quando o défice orçamental herdado pelo Governo do PS em 2005 havia sido de 6,83%. O défice atingido em 2008 foi, na realidade, o valor mais baixo conseguido desde Abril de 1974.

Há uma razão muito forte para Passos Coelho conduzir a opinião pública a concentrar a atenção na previsão do défice orçamental de 2015. É que o défice de 2014 pode vir a ser a cereja em cima de um bolo em acelerada decomposição: segundo a própria Comissão Europeia, o défice deste ano «pode subir para 7,5% do PIB com SEC2010 [novo sistema europeu de contas] e 10% do PIB com SEC95» — estimativa que a UTAO já tinha avançado. E é aqui que a porca torce o rabo (já muito torcido, de resto). In (corporacoes ) 

13 outubro, 2014

Eurodeputados - a árvore das patacas

Quem disse que já não há a dita – àrvore das patacas?

Num país em que o ordenado minimo é uma miséria, como se compreende esta situação.

Que trabalho fazem estes “senhores” para receberem de salário estas verbas que são retiradas dos impostos dos contribuintes?

Mais não são que uma sanguessugas da sociedade

 

Os cálculos do Público, divulgados na edição desta segunda-feira, indicam que o eurodeputado eleito pelo Movimento Partido da Terra (MPT), entretanto desvinculado do partido, auferiu de 18.749,7 euros de rendimento líquido (6.249,9 por mês), entre finais de junho e finais de setembro.

A este valor ascendem 10.640 euros que dizem respeito a subsídios diários (no valor de 304 euros) pela presença em plenário, reuniões do grupo parlamentar e delegações internacionais.

Mas o 'striptease' não se fica por aqui. Há ainda que somar 2.749 euros referentes a subsídios de distância – já que cada eurodeputado recebe 50 cêntimos por cada quilómetro que percorre em carro próprio – e ainda 4.299 euros atribuídos para despesas gerais, como gestão de um gabinete em Portugal e equipamentos como telefones e material informático.

Os dados foram publicados, no passado sábado, no site do Partido Democrático Republicano (PDR), fundado pelo ex-bastonário da Ordem dos Advogados, tal como o próprio havia prometido.”

Maria Luís Albuquerque - mente

“A ministra das Finanças possui uma preocupante relação com a verdade e com o respeito pela sua própria palavra. Depois de ter negado veementemente no Parlamento que os contribuintes, isto é, todos nós, não teriam de pagar a falência do BES, -“o financiamento do Estado é “transitório” e dele nunca sobrará qualquer factura para os contribuintes.“, disse no Parlamento, em Agosto deste ano – “veio agora admitir que os bancos participantes no Fundo de Resolução do BES podem vir a ter prejuízos com a operação, entre os quais a Caixa Geral de Depósitos, ou seja, no limite, os contribuintes”.

Como se não tivesse antes dito precisamente o contrário, ainda acrescentou com a maior naturalidade e descaramento que esse é o custo de Portugal “ter um banco público”. Só falta mesmo dizer que a culpa é da oposição porque este governo até queria privatizar a CGD.

Ainda como Secretária de Estado do Tesouro Maria Luís Albuquerque tinha revelado uma inesperada vocação para alterar os factos quando negou conhecer os contratos swaps assinados por empresas públicas, afirmando que o anterior governo não tinha dado informação sobre esses contratos. no que foi desmentida pelo próprio Vítor Gaspar que reconheceu ter recebido do seu antecessor essa informação.

Veio depois o Expresso traçar da ministra um retrato não muito edificante, apontando-lhe características que a revelam como uma pessoa oportunista, desleal e capaz de não olhar a meios para atingir os fins, retrato esse baseado em testemunhos que Maria Luís nunca desmentiu.

Mas tão preocupante como as meias verdades, as inverdades e as mentiras que se ouvem por vezes aos governantes é a naturalidade e mesmo a segurança com que Maria Luís Albuquerque afirma uma coisa que depois é desmentida pelos factos, sem se preocupar com o que disse antes, ostentando até um ar provocatório quando confrontada com as suas contradições.

É por demais evidente que Maria Luís Albuquerque tem “as costas quentes”, sabendo-se protegida pelo seu anterior aluno e agora chefe, Passos Coelho, e por isso nem se digna reconhecer que mentiu ou pelo menos que faltou á verdade e pedir desculpa como fizeram os seus colegas Paula Teixeira da Cruz e Nuno Crato. Ao menos isso.

Aliás, o primeiro-ministro é uma espécie de repetidor da sua ministra das Finanças: Ela disse na quarta-feira que os contribuintes podiam ser chamados a pagar o Fundo de Resolução do BES, através da CGD, e na sexta-feira Passos repetiu a “lição” da sua ex-professora perante os deputados.

Não diria que temos um governo de mentirosos mas lá que mostra (ver aqui, aqui , aqui, aqui, aqui) uma evidente vocação para trocar demasiadas vezes as voltas à verdade, lá isso mostra…”  (VAI E VEM   )

 

12 outubro, 2014

Divida baixa mas não pelo Governo

João Pereira Leite 
"Dívida abaixo dos 128% não se deve às políticas do Governo"
O diretor de investimentos do Banco Carregosa alerta que a redução da dívida pública estimada para 2014 não se deve às medidas do Governo, mas à nova metodologia europeia, alertando para a "muita confusão" que poderá surgir em 2015.
 0"Quando agora o Governo diz que o rácio dívida/PIB vai ficar sensivelmente igual ao que estava no ano passado, isto pode levar as pessoas a concluir que houve um esforço feito pelos portugueses - também um mérito do Governo" para que essa redução se alcançasse, alerta João Pereira Leite, em entrevista à agência Lusa.
 O economista do Banco Carregosa afirma que, no entanto, esse "não foi o caso" e que "o rácio é [praticamente] igual este ano face ao final do ano passado por força da alteração da metodologia de cálculo desse rácio".
 E sublinha: "Se não houvesse nenhuma alteração da metodologia, o rácio da dívida pública face ao PIB seria próximo de 131%", já que, na anterior metodologia (SEC1995), o Governo estimava que a dívida pública se fixasse nos 130,9% do PIB, mais 1,9 pontos percentuais do que o alcançado em 2013 com os cálculos anteriores (129%).
 "Isto dá a ideia de que é mérito das políticas do Governo e dos esforços feitos pelos portugueses, mas a verdade é que não. Isto é resultado de uma alteração na metodologia de cálculo", sublinha João Pereira Leite.
 O diretor de investimentos do Banco Carregosa considera, assim, que o novo sistema Europeu de Contas vai criar "muita confusão" no próximo ano, quando o défice, em SEC2010, terá de ficar abaixo dos 2,5% do P
Os países da União Europeia têm de aplicar até ao final do mês o SEC2010, que materializa várias alterações metodológicas que, entre outros aspetos, alteram a contabilização dos saldos orçamentais.
 Entre os principais impactos do SEC2010 em Portugal está o aumento do PIB nominal em 5.000 milhões de euros, a penalização dos défices em 2010 e 2011 e da estimativa para este ano (com medidas extraordinárias) e a melhoria dos défices de 2012 e 2013.
 Já no que diz respeito à dívida, a nova metodologia piora os rácios entre 2010 e 2012 e melhora-os a partir de 2013 até à previsão do próximo ano, estimando o Governo que a dívida pública se fique pelos 125,7% do PIB em 2015 (contra os 128,7% na anterior metodologia).
 Entre as alterações no cálculo está a reclassificação das despesas de investigação e desenvolvimento (I&D) e das despesas com equipamento militar como investimento e à delimitação dos setores institucionais, que fazem com que cerca de 280 empresas públicas passem a ser classificadas dentro do perímetro das Administrações Públicas.
Eu é que sei

Ricardo Salgado

Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades