07 agosto, 2014
05 agosto, 2014
Banco de Portugal - Banco Novo
Depois de toda esta bagunça, ninguem vai preso? Melhor, ninguêm está preso?
Será que Cavaco Silva, Passos Coelho, Carlos Costa, Maria Albuquerque, Poiares Maduro e tantos outros que quando falam, se por mentir lhes caisse um dentinho, hoje só poderiam comer açorda alentejana, nada lhes acontece?
Que despudor, que pouca vergonha!
Que mais se pode dizer?
04 agosto, 2014
Banco de Portugal
O que pensarão hoje, todos aqueles accionistas, os pequenos em especial, que se sentiram enganados pelo Banco de Portugal, quando publicamente informou que o BES estava bem e se recomendava? Carlos Costa, não será o primeiro responsável?
O BdPortugal é uma ilha neste país – tem estatuto próprio, tem... tem tudo o que aos outros falta – ordenados, pensões, mordomias, etc.
BdP falhou - enganou toda a gente
Aqueles que apontaram o dedo e as facas afiadas ao antigo supervisdor, hoje estão calados.
Mais não são que uns hipócrates dos muitos... muitos que vegetam à sombra do “poder”
“Tal como nos crimes de Oliveira e Costa & companhia, o Banco de Portugal não viu o roubo. No BES só colocou as trancas à porta depois do assalto. É inacreditável que só agora se saiba a dimensão da cratera financeira. Os pequenos acionistas que foram ao último aumento de capital do banco perderam dinheiro por omissão do supervisor. Esta nacionalização encapotada não é a melhor solução. E tem efeitos nefastos na pequena Bolsa portuguesa, cada vez mais uma micro bolsa.” (CM)
01 agosto, 2014
Socrates - a justiça não perdoa?
“É fácil perceber a estratégia: A Sábado teve um “sopro” ao ouvido vindo do sítio do costume. A fonte é segura e sabe que a Cofina (dona da Sábado e do Correio da Manhã) merece todas a cachas sobre Sócrates. Mas também não interessa se a notícia é ou não verdadeira porque se não é podia ser, ponto final.
A estratégia costuma dar resultado: a “notícia” sai na 5.ª feira pelo que era necessário antecipar alguma coisa para que Sócrates desmentisse e a fonte preparasse “provas” para manter a “notícia”. Entretanto, a suspeita vai fazendo caminho e é o que interessa… Resta esperar que a Sábado esclareça o assunto e tenha bons factos para sustentar a “notícia”.
Sócrates atreveu-se a criticar no passado domingo, na RTP1 o comportamento da Justiça, sobretudo no que diz respeito à detenção de Ricardo Salgado, sugerindo que esta esclarecesse as razões que levaram a tal ato: Disse Sócrates: “Acho que a Justiça ganhava em explicar-nos a todos porque deteve Salgado”, disse Sócrates, acrescentando que as razões para a detenção que vieram nos jornais são “pueris”.” No “ Vai e Vem”
Socrates - Salgado - mas que diferença de tratamento
O CM continua na sua saga de perseguição a José Sócrates, aproveitando a ocasião em que Sócrates está de “férias” no programa da RTP1 para o voltar a atacar.
Durante anos, tem lançado suspeitas atrás de suspeitas, sem quaqluer resultado – o jornalismo de investigação regressou novamente, doentiamente com a perseguição a José Socrates.
Salgado, não conta.
Os enormes títulos que o CM pubica nas suas primeiras páginas contra Socrates escondem os pequenissimos títulos de outros assuntos que de momento são de maior impacto na vida económica e política nacional.
Socrates e Salgado, mas que diferença de tratamento.
31 julho, 2014
Sócrates
Quando alguns destes poderosos do País são “apanhados”, logo surgem os seus assalariados a lançarem cortinas de fumo para esconderem os verdadeiros coveiros do país.
O jornalismo de investigação só existiu enquanto Sócrates foi Primeiro Ministro.
Agora não há investigação que valha um velho vintém
Que nomes devemos chamar a estes jornalistas e directores de jornais que publicam, impunemente este tipo de notícias?
30 julho, 2014
Governo de Férias no Algarve!.... Na Manta Rota!
... e olha como já estão queimadinhos... deve ter sido nos fins de semana, porque as férias ainda não começaram...
Biscates - Texto 5 Estrelas!
Por Carlos de Matos Gomes Para que servem as primeiras páginas dos jornais e os grandes casos dos noticiários das TV? Se pensarmos no que as primeiras páginas e as aberturas dos telejornais nos disseram enquanto decorriam as traficâncias que iriam dar origem aos casos do BPN, do BPP, dos submarinos, das PPP, dos SWAPS, da dívida, e agora do Espírito Santo, é fácil concluir que servem para nos tourear. Desde 2008 que as primeiras páginas dos Correios das Manhas, os telejornais das Moura Guedes, os comentários dos Medinas Carreiras, dos Gomes Ferreiras, dos Camilos Lourenços, dos assessores do Presidente da República, dos assessores e boys dos gabinetes dos ministros, dos jornalistas de investigação nos andam a falar de tudo e mais alguma coisa, excepto das grandes vigarices, aquelas que, de facto, colocam em causa o governo das nossas vidas, da nossa sociedade, os nossos empregos, os nossos salários, as nossas pensões, o futuro dos nossos filhos, dos nossos netos. Que me lembre falaram do caso Freeport, do caso do exame de inglês de Sócrates, da casa da mãe do Sócrates, do tio do Sócrates, do primo do Sócrates que foi treinar artes marciais para a China, enfim que o Sócrates se estava a abotoar com umas massas que davam para passar um ano em Paris, mas nem uma página sobre os Espirito Santo! É claro que é importante saber se um primeiro ministro é merecedor de confiança, mas também é, julgo, importante saber se os Donos Disto Tudo o são. E, quanto a estes, nem uma palavra. O máximo que sei é que alguns passam férias na Comporta a brincar aos pobrezinhos. Eu, que sei tudo do Freeport, não sei nada da Rioforte! E esta minha informação, num caso, e falta dela, noutro, não pode ser fruto do acaso. Os directores de informação são responsáveis pela decisão de saber uma e desconhecer outra. Os jornais, os jornalistas, andaram a tourear o público que compra jornais e que vê telejornais. Em vez de directores de informação e jornalistas, temos novilheiros, bandarilheiros, apoderados, moços de estoques, em vez de notícias temos chicuelinas. Não tenho nenhuma confiança no espírito de autocrítica dos jornalistas que dirigem e condicionam o meu acesso à informação: todos eles aparecerão com uma cara à José Alberto de Carvalho, à Rodrigues dos Santos, à Guedes de Carvalho, à Judite de Sousa (entre tantos outros) a dar as mesmas notícias sobre os gravíssimos casos da sucata, dos apelos ao consenso do venerando chefe de Estado, do desempenho das exportações, dos engarrafamentos do IC 19, das notas a matemática, do roubo das máquinas multibanco, da vinda de um rebenta canelas uzebeque para o ataque do Paiolense de Cima, dos enjoos de uma apresentadeira de TV, das tiradas filosóficas da Teresa Guilherme. Todos continuarão a acenar-me com um pano diante dos olhos para eu não ver o que se passa onde se decide tudo o que me diz respeito. Tenho a máxima confiança no profissionalismo dos directores de informação, que eles continuarão a fazer o que melhor sabem: tourear-nos. Abanar-nos diante dos olhos uma falsa ameaça para nos fazerem investir contra ela enquanto alguém nos espeta umas farpas no cachaço e os empresários arrecadam o dinheiro do respeitável público. Não temos comunicação social: temos quadrilhas de toureiros, uns a pé, outros a cavalo. Uma primeira página de um jornal é, hoje em dia e após o silêncio sobre os Espírito Santo, um passe de peito. Uma segunda página será uma sorte de bandarilhas. Um editor é um embolador, um tipo que enfia umas peúgas de couro nos cornos do touro para a marrada não doer. Um director de informação é um "inteligente" que dirige uma corrida. Quando uma estação de televisão convida um Camilo Lourenço, um Proença de Carvalho, um Gomes Ferreira, um João Duque, um Gomes Ferreira, um Júdice, um Marcelo, um Miguel Sousa Tavares, um Ângelo Correia, devia anunciá-los como um grupo de forcados: Os Amadores do Espírito Santo, por exemplo. Eles pegam-nos sempre e imobilizam-nos. Caem-nos literalmente em cima. As primeiras páginas do Correio da Manhã podiam começar por uma introdução diária: Para não falarmos de toiros mansos, os nossos queridos espectadores, nem de toureios manhosos, os nossos queridos comentadores, temos as habituais notícias de José Sócrates, do memorando da troika, da imperiosa necessidade de pagar as nossas dividas. Todos os programas de comentário político nas TV deviam começar com a música de um passo doble. Ou com a premonitória "Tourada" do Ary dos Santos, cantada pelo Fernando Tordo. O silêncio que os "negócios " da família dona disto tudo mereceu da comunicação social, tão exigente noutros casos, é um atestado de cumplicidade: uns os jornalistas venderam-se, outros queriam ser como os Espírito Santo. Em qualquer caso, as redacções dos jornais e das TV estão cheias de Espíritos Santos. Em termos tauromáquicos, na melhor das hipóteses não temos jornalistas, mas moços de estoques. Na pior, temos as redacções cheias de vacas a que se chamam na gíria as "chocas". O que o silêncio cúmplice, deliberadamente cúmplice, feito sobre o caso Espirito Santo, o que a técnica do desvio de atenções, já usada por Goebels, o ministro da propaganda de Hitler, revelam é que temos uma comunicação social avacalhada, que não merece nenhuma confiança. Quando um jornal, uma TV deu uma notícia na primeira página sobre Sócrates (e falo dele porque a comunicação social montou sobre ele um operação de barragem pelo fogo, que na altura justificou com o direito a sabermos o que se passava com quem nos governava e se esqueceu de nos informar sobre quem se governava) ficamos agora a saber que esteve a fazer como o toureiro, a abanar-nos um trapo diante dos olhos para nos enganar com ele e a esconder as suas verdadeiras intenções: dar-nos uma estocada fatal! Porque será que comentadores e seus patrões, tão lestos a opinar sobre pensões de reforma, TSU, competitividade, despedimentos, aumentos de impostos, gente tão distinta como Miguel Júdice, Proença de Carvalho, Ângelo Correia, Soares dos Santos, Ulrich, Maria João Avilez e esposo Vanzeller, não aparecem agora a dar a cara pelos amigos Espírito Santo? Porque será que os jornais e as televisões não os chamam, agora que acabou o campeonato da bola? Um grande Olé aos que estão agachados nas trincheiras, atrás dos burladeros! Retirado de: http://aviagemdosargonautas.net/2014/07/15/biscates-cronica-tauromatica-por-carlos-de-matos-gomes/ | |
28 julho, 2014
Justiça - MAUS LENÇOIS
Em maus lençóis
por PAULO BALDAIA – IN dn
A justiça está deitada na cama que fez para si própria nas últimas décadas. O povo já não se contenta com o facto de o dono disto tudo ter sido detido e interrogado por um juiz. Pelo contrário, desconfia de tanto aparato e já nem pede justiça, exige vingança.
Todos perguntam onde estava este poder (juízes, procuradores, jornalistas, políticos...) quando ele era de facto dono disto tudo? Por certo se sabe muito mais hoje do que há apenas dois meses, mas não estranhem que o povo estranhe tanta vontade de fazer justiça depois de tanto silêncio e cumplicidade.
Para ficar bem na fotografia, a justiça está "obrigada" a dar ordem de prisão a este banqueiro e o povo, de seguida, pedir-lhe-á mais prisões, de mais banqueiros, de mais gente importante e poderosa. Pressionada, a nossa justiça deixará que a violação do segredo de justiça, essa arma poderosa para condenar pessoas na praça pública, volte a funcionar. E já começaram as fugas selectivas de informação, querendo provar a culpa do arguido mesmo que para isso quem investiga tenha de fazer figura de parvo.
O Expresso Diário contou-nos a história de umas caixas, com papéis para destruir, encontradas pela investigação no escritório improvisado de Ricardo Salgado, e dava nota do que essa mesma investigação terá feito perante tão grande descoberta. Passo a citar: "A PJ fotografou, foi-se embora e cinco dias depois [...] entrou no hotel com um mandado de busca." Se não fosse trágico, dava para rir. O Ministério Público acreditou que Salgado queria destruir provas e achou por bem dar-lhe cinco dias para pensar no assunto. Não lhes passou pela cabeça que é na produção de prova e na sua justa avaliação, de acordo com a lei, que se faz boa justiça. Por aqui se vê que, infelizmente, não há uma única razão para acreditar que a justiça vai mudar em Portugal.
Para avaliar o estado da justiça pouco importa que isto termine com uma condenação ou uma declaração de inocência do mediático arguido. A democracia assenta na separação de poderes mas a maior parte do tempo parece que a justiça é um Estado à parte, com as suas próprias regras, sem ter de dar cavaco a ninguém
As instituições da justiça estão entre as mais desconsideradas pelos portugueses e vivem hoje, como viviam ontem, sob suspeita de tratar de modo diferente cidadãos que, à luz da lei, deveriam receber tratamento igual. Ainda não foi desta que provaram não temer os poderosos. Os titulares da justiça, a quem se exige maior responsabilidade, agem do mesmo modo que a generalidade dos cidadãos, com reverência face a quem tem poder e com desdém em relação a quem cai em desgraça. Para haver Justiça é preciso muito mais do que o circo que já começaram a montar.
BES - porquê só agora?
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27 julho, 2014
banqueiros e políticos
“Banqueiros e políticos: veja as diferenças
Publicado em Julho 24, 2014por estrelaserrano@gmail.com
Tomemos apenas dois casos: Ricardo Salgado e José Sócrates.
O primeiro caíu definitivamente em desgraça. Já não lhe bastavam os escândalos do BES/GES, hoje caíu-lhe em cima o caso Monte Branco, a maior rede de branqueamento de capitais, que se arrasta desde 2005, segundo dizem as notícias.
Salgado, hoje constituído arguido e sujeito a uma caução de 3 milhões de euros, é agora suspeito de práticas fraudulentas e de crimes graves. Já tinha sido ouvido como testemunha e o Ministério Público chegou a declarar que não era suspeito no caso Monte Branco. Coincidência ou não, arredado do BES e perdido o poder que detinha, a justiça foi hoje buscá-lo a casa e nem lhe permitiu que fosse ele a apresentar-se de livre vontade.
E sobre o caso GES/BES ficámos também hoje a saber pela boca do presidente da CMVM, no Parlamento, que havia indícios de actividade ilícita que foram entregues às autoridades. Em causa estavam, entre outros, eventuais crimes de abuso de informação privilegiada e abuso de confiança. Salgado andava afinal a ser vigiado e o regulador diz agora que ele tudo fazia para o enganar. Soube-se também que a CMVM sofreu pressões fortíssimas de responsáveis do grupo para que nada se soubesse porque um banqueiro não pode ser suspeito.
Temos, pois, que muitos sabiam muitas coisas sobre Ricardo Salgado mas não o disseram. Não houve sobre o banqueiro fugas de informação nem transcrições de escutas nos jornais. Nenhum agente da justiça ajudou os jornalistas a publicarem as patranhas do banqueiro. É que um banqueiro não pode ser suspeito. Hoje foram buscá-lo a casa porque já não é banqueiro no activo nem Dono Disto Tudo. Já pode ser suspeito, arguido e detido. Antes não!
Comparemos então o tratamento dado ao banqueiro no activo com o tratamento dado a um primeiro-ministro, o último, José Sócrates, enquanto esteve no activo: fustigado pelos jornais e televisões, durante os últimos anos do seu governo, acusado e suspeito de corrupção – no Freeport, diziam que tinha recebido luvas; no Face Oculta, queria derrubar o estado de direito e correr com a Moura Guedes da TVI; no SOL queria que o Vara cortasse a publicidade do BCP ao jornal do arquitecto. Sem nunca ter sido ouvido pela justiça nem constituído arguido, este primeiro-ministro foi meses e anos crucificado na TVI e no SOL, escutado a falar com meio mundo com as escutas escarrapachadas nos jornais, a sua vida privada espiolhada até à medula, Sócrates, primeiro-ministro, foi isco em tudo quanto era caso de justiça.
Enquanto esteve em funções, este primeiro-ministro foi sempre “suspeito” para jornais, televisões, procuradores e polícias. Ninguém se interrogou (ao contrário do que fizeram com o banqueiro Salgado) se um primeiro-ministro podia ser suspeito. Quando deixou o cargo, calaram-se e nada se provou contra ele.
Moral da história: um banqueiro no activo não pode ser suspeito. Um primeiro ministro em funções pode sê-lo. Quando saem de funções é ao contrário: o banqueiro tem de pagar pelos crimes; o primeiro-ministro não tem crimes mas entretanto foi corrido em eleições. Esse era o objectivo.
26 julho, 2014
Ricardo Salgado - que informação
Pasmo de respeito e medo pela actuação da nossa informação.
Devo recordar com toda a atenção o comportamento de muito e conhecidos políticos da nossa proeminente praça politica, dos assalariados jornalistas deste pais e em especial daqueles que no dia a dia, às mais diversas horas e circuntãncia comentam o dia a dia dos factos político mais proeminentes.
A diferença de tratamento mediático entre o caso Ricardo Salgado, Monte Branco ou Furacão, nada tem a ver com o caso Freport.
O peso do “dinheiro” faz , ainda hoje e agora, pender a balança da critica e da informação, apenas num único sentido.
A combinação que terá sido feita com Ricardo Salgado, no dia anterior à sua detenção e o seu pedido para não ser levado pela própria polícia deve e tem que ser mencionado.
Temos, desde há muito, questionado o facto de não mais terem surgido na comunicação social notícias relacionadas com tantos casos mediáticos, tanto ou mais que o Freeport, não terem sido alvo daqueles jornalistas de investigação, masculinos e femininos.
Reformaram-se?
Vamos aguardar
25 julho, 2014
Paulo Portas os submarinos
sábado, 19 de Julho de 2014
Paulo Portas na AR sobre submarinos
Pano para mangas na audição #AR a Paulo Portas s/ #submarinos e outros contratos Defesa. Deixo umas questões telegráficas. Só pra preparos...
1. Paulo Portas assumiu que decidiu entregar o contrato a alemães. E que se articulou com PM Barroso sobre LPM (Lei de Programação Militar 2003) inerente. Porque o negou Barroso?
2. Portas decidiu dar contrato a alemães, renegoceia 2 em vez de 3 submarinos, mas não contrapartidas que diz já virem mal do PS. E não corrigiu porquê?
3. Contrapartidas foram um desastre, admite Portas, dizendo já as ter herdado. Mas não tentou renegociá-las. Por "compromisso permanente"?
4. PS foi quem aceitou arbitragem em vez de tribunal estadual, diz Portas. Não mudou porque "era compreensível que Estado quisesse agilizar..."?
5. Porque Portas iludiu perguntas sobre falta condições da CPC (Comissão Permanente das Contrapartidas) para fiscalizar a execução das contrapartidas e sobre a extinção da CPC por este Governo?
6. Portas, grande cavaleiro dos ENVC - a quem deu 52% das contrapartidas - larga a dama por Hotel Alfamar e cobre a renegociação por este Governo?
7. Portas não branqueia Aguiar: trabalhou para dar trabalho a ENVC, não comenta Governo desistir de contratos da Armada. Diz "concessão é privatização"...
8. Portas conta que alemães eram malandros, queriam Lisnave nas contrapartidas como investimento. Ele não deixou. Então porque deixou o resto?
9. Portas invoca ter feito um leilão bancário que não era obrigatório para escolher consórcio financeiro com BES. Mas não aparecem documentos. Procurou nas 60.000 fotocópias que levou para casa do MDN?
10. Portas: "consórcio bancário só era 25% de BES, dominava o Crédit Suisse"- esse poço de probidade que não acaba de ser condenado nos EUA, nem nada...
11. Portas gaba-se de incluir custos de manutenção nos contratos que negociou. Mas então porque nada há no contrato e Estado está a pagar 5 milhões/ano/submarino em manutenção?
12. "O que é que eu tenho a ver com isso?" - perguntou Portas sobre minudência de MDN ter contratado consórcio bancário com BES/GES, sabendo que ESCOM (GES) desde sempre servia os vendedores alemães...
13. Semedo inquiriu sobre estranhas contas do CDS em 2004. Portas defendeu honra dos seus "modestos funcionários". Inclui depositante "Jacinto Leite Capelo Rego"?
14. "Maçador" Cônsul honorário de Portugal em Munique escreveu a Ferrostaal "difamando" Portas. Apesar de acusado na Alemanha, o Cônsul não é processado em Portugal, onde continua a residir. O ex-MDN/MNE e actual Vice-Primeiro-Ministro passa?
15. Na Alemanha há condenados por subornos em Portugal. Mas isso que importa ao ex-MDN/MNE e hoje Vice-Primeiro-Ministro de Portugal?
16. "Compromisso permanente" entre partidos do arco europeu/atlantista não exclui "mãos limpas", frizou José Magalhaes. Porque é que Portas tanto invocou o tal "compromisso"? (que eu não sei o que é).
Ricardo Salgado já sabia...
A Justiça é igual para todos mas mais para uns que para outros
“Salgado já sabia de mandado de detenção desde ontem
Banqueiro ofereceu-se para se deslocar pelos próprios meios ao tribunal. O pedido foi negado. O escritório improvisado que Ricardo Salgado montou no Hotel Palácio foi alvo de buscas.
Ricardo Salgado foi ouvido ontem no Ministério Público por Rosário Teixeira, no âmbito do processo Monte Branco.
O ex-presidente do BES já sabia que esta quinta-feira ia ser presente ao juiz Carlos Alexandre e ofereceu-se para se deslocar pelos próprios meios ao tribunal. O pedido foi-lhe negado. O Ministério Público (MP) fez questão de o ir buscar à sua residência em Cascais. Foi tudo combinado com Ricardo Salgado, que ontem, depois de ser ouvido, foi jantar a casa.
Esta não foi a primeira vez que Ricardo Salgado prestou declarações no âmbito do processo Monte Branco e das investigações da Akoya. Mas na quarta-feira ficou a saber que era arguido, que iria ser presente a tribunal esta manhã e que sobre ele pendia um mandado de detenção.”
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/salgado-ja-sabia-de-mandado-de-detencao-desde-ontem=f882914#ixzz38T45rjKu
CPLP - A nova CP LP
A nova CPLP - Comunidade de Países com Ligação ao Petróleo
António José Teixeira |
18:00 Quinta, 24 de Julho de 2014
Já muito se escreveu em Portugal sobre a velha Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Escreveu-se menos sobre a nova Comunidade de Países com Ligação ao Petróleo.
Ambas respondem por CPLP.
Uma morreu ontem, depois de 18 anos de retórica.
A outra está aí, prometendo muitos anos de mais-valias.
Faz toda a diferença.
A transição fez-se com algum embaraço.
Mas tudo não passou, como esclareceram Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho, de um incidente protocolar.
E os nossos dignitários não quiseram acrescentar outro incidente para não causar nenhum problema à condução dos trabalhos.
Foi isto que disseram.
Também para não causar problemas não houve votação.
Afinal, havia consenso.
Evitou-se assim a maçada de termos de votar a favor ou, quem sabe, de nos abstermos.
Até o imprevisto de se chamar para a mesa quem ainda parecia não ter sido admitido foi bem pensado.
Foi a prova provada de que não é preciso admitir quem já está admitido, não é preciso votar a admissão de quem já entrou em casa.
Organização sofisticada, rápida e prática.