18 janeiro, 2014

Goldman Sachs visto por Sousa Tavares

'Os facilitadores' é o título do artigo de opinião que o escritor e comentador Miguel Sousa Tavares assina, este fim-de-semana, no semanário Expresso, e que serve de mote para recuperar a questão da nomeação do advogado José Luís Arnaut para a Goldman Sachs e as declarações de "António Esteves, apresentado como ex-desportista de elite e atual partner do banco".
Sousa Tavares escreve assim:
Os planos que eles têm para Portugal" são, escreve Sousa Tavares, "de deixar em estado de alerta quem quer que conheça a história desse grande predador global que é a Goldman Sachs. Quase de pode dizer que o que é bom para a Goldman Sachs é fatalmente mau para os países onde eles fazem negócios, para os seus consumidores e contribuintes".

"Agora que 250 mil portugueses pagaram com o desemprego e outros tantos com a emigração as políticas devastadoras impostas pelo resgate", " agora que o resgate estilhaçou a legislação laboral", "agora que o Governo, fiel executante do 'programa de ajustamento da economia portuguesa', vende tudo o que é empresa estatal lucrativa", "agora que as grandes empresas privadas (…) ou se expatriaram ou foram descapitalizadas por taxas de juro bancárias insustentáveis", "agora que, enfim, Portugal se tornou barato, vulnerável e indefeso" é que "António Esteves, como grande bancário que é, repara que 'há oportunidades muito interessantes para os investidores'". 

"Foi isso que eles [Goldman Sachs] já fizeram, tornando-se o maior acionista privado dos CTT" e "não contribui muito para me sossegar a notícia da contratação de José Luís Arnaut", a quem Sousa Tavares diz desconhecer "qualquer talento ou experiência bancária", pelo que "resta o seu talento no capítulo 'pessoas'". "Uma prospera atividade em qualquer lugar do Mundo, mas sobretudo em países como Portugal, onde tudo pode ser vendidos, concessionado, facilitado, negociado, e onde a intimidade com o poder é a chave dos grandes negócios".

Com este rumo , prossegue o escritor e comentador, "quando acontecer o 1640 de Paulo Portas, marcado para 17 de maio (fim do programa de ajustamento), só por inconsciência ou por conveniência se poderá dizer que recuperamos parte da nossa soberania".

Porque nessa altura, "apesar da privatizações, a dívida pública terá aumentado" e "Portugal terá alienado quase tudo o que, no setor económico, público ou privado, caracteriza um país soberano", afirma Sousa Tavares, dando o exemplo da eletricidade, de parte substancial da Banca, dos combustíveis, telecomunicações, cimentos, aeroportos, "a única companhia área" que tem, os correios, "um terço do mercado de seguros" e "o próprio fornecimento de água".

"Se isto vai ser um país soberano" no qual quem determina são os "'facilitadores de negócios'", então "prefiro que voltem os Filipes", remata Sousa Tavares

Pensões 2014 - o roubo continua e agrava-se

O roubo continua com agravamento no ano de 2014.
Os reformados estão na linha da frente da austeridade. O Governo tem encontrado sempre formas de contornar os chumbos do Tribunal Constitucional, de modo a conseguir reduzir a carga orçamental das pensões. Consulte as simulações que a PwC fez e saiba o que vai acontecer à sua pensão.
Em 2014, perante o chumbo da convergência das pensões da CGA (que implicava uma redução média de 10%), o Governo decidiu alargar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade a mais reformados e aumentar ainda os descontos para os subsistemas de saúde das administrações públicas. Estas medidas só deverão produzir efeitos a partir de Março, mas as contas da PwC já as incorporam.
Veja aqui como vai ficar a sua pensão ( )

17 janeiro, 2014

Troika? - ulpada

Há quem insista em fazer da troika o responsável pelas medidas de austeridade e pelos seus efeitos económicos e sociais. Passsos Coelho e Paulo Portas agradecem: enquanto se ataca a troika, o Governo folga (e agradece)... (Causa Nossa)

Supermercados - Mercadona - Espanha

Tinha lido que este empresário, o maior accionista desta cadeia de supermercados era um exemplo. Aqui está.

 

“”Cuando el presidente de Mercadona, Juan Roig, ofrece una conferencia o participa en una mesa redonda en la que habla de su compañía, nunca queda un sitio libre. Empresarios, escuelas de negocios y emprendedores acuden para tratar de saber el secreto que ha permitido a este hombre convertir su cadena de supermercados en la mayor de España. En realidad, los consejos del máximo accionista de Mercadona no suelen ser muy sofisticados: escuche al cliente. Aprenda de los tenderos de toda la vida. Y transmita esas claves a su plantilla. Precisamente de esos ingredientes se compone su último giro estratégico, con el que quiere robarle la clientela al pequeño comercio tradicional. Para ampliar su plantilla y fabricar tenderos, la compañía ha invertido 36 millones este año, es decir, 500 euros por trabajador.

 

Roig ha decidido aplicar una nueva estrategia para vender la fruta, la verdura, la carne y el pescado. Porque esos productos todavía son bastiones de las tiendas de barrio y los quiere conquistar. Para conseguirlo, Mercadona cree que necesita enseñar a 21.000 de sus trabajadores a comportarse como los vendedores de toda la vida. Invertirá 15 millones de euros directamente con ese fin. Además, ese nuevo plan para tratar de lograr la cercanía y el saber hacer de quien ha vendido fruta en su tienda durante décadas lo añade a los métodos de formación que aplica desde hace años. En total se ha gastado más de 105 millones de euros en los últimos tres años.

Mercadona presume de que prácticamente todos sus empleos son indefinidos. No es un secreto que para Roig una de las obsesiones es evitar la rotación. En las presentaciones de resultados de cada año explica los sueldos mínimos que reciben sus trabajadores (actualmente, de 1.260 euros, según el comité de empresa) y el bajo índice de abandono. La formación es parte de esa ecuación: si invierten más de 30 millones al año en enseñar a sus empleados es porque aspiran a que no se marchen y acabar rentabilizando el dispendio.

La cadena calcula en 3.000 euros el coste de enseñar a cada principiante

No es difícil seguir el rastro a los cursos que ofrece la cadena: en muchos foros de Internet se intercambian consejos (e incluso trabajos) para hacer frente a la primera etapa que exige Mercadona a todos sus empleados. Cuando cada uno de los 74.000 trabajadores ha llegado a un supermercado, ha tenido que superar una etapa de cinco semanas. Según la compañía, tiene un coste de unos 3.000 euros por persona.

Ese periodo inicial comienza con un curso que la empresa llama Modelo de calidad total. Incluye un plan de acogida. También incluye todas esas palabras clave para ser capaz de sobrevivir en una empresa doctrinaria como pocas, donde es mejor no olvidar que al cliente se le llama “el jefe”. Esta primera fase dura una semana. Los formadores usan material propio o adaptado a Mercadona en manuales y libros. Entre ellos, un librito llamado Los monstruos y el gimnasio, una especie de cuento con el que los empleados aprenden que cada monstruo tiene unas necesidades, y se aspira a que deduzcan que los clientes del supermercado son iguales. Los asistentes deben entregar resúmenes y análisis del material, y de ahí que en los foros de Internet muchos aspirantes a los puestos de la cadena intercambien trabajos. Al final de esta formación reciben una valoración sobre su actitud, aptitud, participación, proactividad…

Una vez interiorizada la jerga y la filosofía Roig, llega el momento de especializarse en el que será su puesto de tendero. Durante cuatro semanas serán aprendices de un trabajador experimentado, que les enseña a limpiar pescado, vender fruta o cortar carne. La formación es parte de su jornada laboral. Y reciben un sueldo durante ese periodo. Pero es un periodo de prueba que deben superar, o no formarán parte de la plantilla.

La formación, según señala la empresa, es un elemento central en su política de recursos humanos, que incluye también un seguimiento posterior. Si un empleado está estudiando a la vez en la Universidad, por ejemplo Derecho, la compañía insiste en que lo tendrá presente, de manera que cuando termine la carrera quizá pueda trasladarlo, si pasa el proceso de selección, a un puesto en el gabinete jurídico. Se trata de aprovechar al máximo el talento de la casa. Rentabilizarlo. “El ejemplo más evidente es el propio comité de dirección, pues todos sus directores generales son fruto de la promoción interna, algo que también sucede con los cargos directivos de la compañía”, comenta un portavoz de Mercadona. Según el informe de la compañía de 2012, ese año 510 personas fueron promocionadas internamente. Todas ellas, seguro que un día hicieron un resumen de Los monstruos y el gimnasio””

 

CDS e Paulo Portas - estilo próprio

Lobo Xavier é que o diz e aceita.

Pois é assim

“CDS tem “um estilo próprio, que o culto a Portas é uma marca do partido”. “ ( iOnline)

 

 

Portugal - país irrespirável

Assim o diz Pacheco Pereira: Pacheco Pereira:

O país em que vivemos é um país irrespirável para uma pessoa honesta
Tendo em conta a realidade do país e as privatizações que o governo pretende fazer, Pacheco Pereira disse que “o país em que vivemos é um país irrespirável para uma pessoa honesta”. “ ( Online)

Igreja católica - a vergonha


Porque razão os anteriores papas sonegaram a situação que era demais conhecida?

16 janeiro, 2014

Papa Francisco

O papa Francisco disse hoje que é preciso envergonhar-se com os vários escândalos que abalaram a Igreja católica, durante a homília na tradicional missa matutina que celebra na Casa de Santa Marta, onde reside. Muitos não tem mesmo vergonha.

"Mas tivemos vergonha? Tantos escândalos que não quero mencionar individualmente, mas que todos sabemos quais são... Escândalos que alguns tiveram de pagar caro. E isso está bem! Deve ser assim... a vergonha da Igreja", afirmou, de acordo com a Rádio Vaticano.

"Mas temos vergonha destes escândalos, destas derrotas de sacerdotes, bispos e laicos?", insistiu.

O papa argentino considerou que os responsáveis envolvidos nestes escândalos "não tinham uma relação com Deus. Tinham uma posição na Igreja, uma posição de poder e também de comodidade, mas não a palavra de Deus".

Na terça-feira, o papa também denunciou, durante a homília na Casa de Santa Marta (no Vaticano), a "figura do cristão corrupto", ao falar de laicos, sacerdotes e bispos que se aproveitam da situação e dos privilégios.

O representante do Vaticano junto da ONU em Genebra, Silvano Tomasi, apresentou hoje perante a comissão das Nações Unidas para os Direitos da Criança a resposta da Igreja aos abusos sexuais de menores por padres e outros funcionários, afirmando não existir "desculpa possível" para estes casos ( dn.pt)

Divida aumentou 565 milhões

Aqui temos uma boa gestão, um apertar do cinto e um corte nas gorduras, apenas para alguns

 

“Governador do Banco de Portugal revelou que a dívida subiu 565 milhões durante o programa do ajustamento

A dívida das empresa públicas subiu 565 milhões de euros depois da chegada da troika a Portugal, revela o “Diário de Notícias”, esta quinta-feira.

Os dados foram fornecidos pelo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, aos eurodeputados que investigam a intervenção da troika. “ ( ionline )

 

 

 

Miguel Macedo - tambem quiz aproveitar, mas...

Miguel Macedo foi descoberto – tinha casa em Lisboa, mas queria receber subssídio.

Assim vai o nosso dinheiro. Será que devolveu o que recebeu indevidamente?

“”Ministros, secretários de Estado, chefes de gabinete, diretores-gerais integram o leque de responsáveis elegíveis para receber subsídio de alojamento, desde que deslocados da sua área de residência. Também o Provedor de Justiça ou o presidente do Conselho Económico e Social recebem esta benesse atribuída pelo Governo

Recorde-se, a título de exemplo, o caso do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que amealhava 1.167,15 euros mensalmente em virtude deste subsídio, privilégio do qual viria a abdicar depois de se ter descoberto que o governante, afinal, tinha casa em Lisboa. “” ( noticiasaominuto )

 

 

PSD - amigos e companheiros

Não há memória de tantos PSD’s estarem embrulhados com a Justiça.

Uma vergonha para o PSD e para os políticos.

 

“”Até cinco anos de prisão. Esta é a pena em que o antigo secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, Paulo Júlio, incorre, caso seja condenado pelo crime de prevaricação pelo qual será julgado, indica o Jornal de Notícias.

“”  (noticiasaominuto

PEC IV e a troika - a diferença

Não temos visto nem lido, com a veemência necessária o PS insurgir-se contra a campanha que dia a dia o PSD, CDS e os elementos do próprio Governo, fazem contra o PS por considerarem que aquele partido e o seu Governo, foram os únicos responsáveis pela actual crise.
A “bolha” que lançou os Estados Unidos numa enorme crise, tambem terá sido originada aqui em Portugal pelo Governo do PS?
Paulo Portas e Passos Coelho, tem sabido muito bem mitigar a reealidade, utilizando argumentos falsos para tentarem desculpar-se das responsabilidades que tiveram com o facto, por via de não terem aceite o PEC IV, empurrarem Portugal para o resgate, para as mãs da troika.
S responsabilidades são ainda repartidas com o PCP e o BE, sabendo muitos bem estes partidos e os seus responsáveis que da próximas eleições iria resultar um Governo muito mais à direita que o de então. Nada lhes interessou, apenas os seus interesses partidários mais imediatos estiveram nas mentes dos seus doutrinadores políticos.
A não aceitação do PEC IV e a chegada da troika, produziu os efeitos que t odos conhecemos, ao contrário da Espanha que preferiu um PEC a uma troika e por isso mesmo estão muito melhores que nós.
O PS tem que argumentar que quem provocou deliberadamente o pedido de resgate foram o PSD e o CDS, com a prestimosa colaboração da esquerda radical – PCP e BE, ao chumbarem o chamado "PEC IV" e ao derrubarem o Governo, sabendo que, nas circunstâncias europeias da época, a consequência inevitável era o pedido de resgate.
Como veio a sucedeu pouco depois.

p>



15 janeiro, 2014

Aguiar Branco mentiu

Como eles mentem impunemente

 

“”A Comissão Europeia adianta que desde a abertura desta investigação aos apoios financeiros do Estado aos Estaleiros tem havido "diversas trocas de correspondência com as autoridades portuguesas

A eurodeputada bloquista Marisa Matias afirmou hoje que a Comissão Europeia "não ordenou a Portugal a recuperação de qualquer auxílio estatal" aos Estaleiros de Viana e que por isso o ministro da Defesa, Aguiar-Branco, deve demitir-se.

"Fica comprovado que este negócio que foi construído através de uma gestão danosa, foi legitimado por uma mentira", considerou Marisa Matias, em consequência de uma resposta da Comissão Europeia a perguntas suas sobre as ajudas do Estado aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que foram subconcessionados à empresa Martifer.

Nas respostas à eurodeputada do BE, Bruxelas diz que ainda não tomou "uma decisão final no processo" e que portanto "não ordenou a Portugal a recuperação de qualquer auxílio estatal concedido aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo".

A Comissão Europeia adianta que desde a abertura desta investigação aos apoios financeiros do Estado aos Estaleiros tem havido "diversas trocas de correspondência com as autoridades portuguesas".

O executivo comunitário refere ainda ter sido informada "pelas autoridades portuguesas" do "resultado do procedimento de subconcessão, bem como das medidas subsequentes que planeiam adotar em relação aos trabalhadores", e garante que irá "continuar a sua avaliação" e a "supervisionar atentamente a evolução da situação".

Segundo Marisa Matias, esta informação de Bruxelas, "que afirma taxativamente que não ordenou a Portugal a recuperação de qualquer auxílio estatal aos Estaleiros", "desmente a versão" do ministro da Defesa.

"A mentira tem perna curta, e é lamentável que pelo seu caminho tenham sido postas em causa as vidas de 618 trabalhadores. Esta resposta da Comissão Europeia não pode ter outra consequência que não a perda de mandato de Aguiar Branco", defendeu Marisa Matias, em comunicado.

A 19 de abril do ano passado, no Porto, José Pedro Aguiar-Branco afirmou que que os Estaleiros Navais de Viana do Castelo teriam de devolver 180 milhões de euros de ajudas recebidas entre 2006 e 2011 ou não poderiam "prosseguir na sua atividade". “” ( iOnline )

 

 

 

IRS 2014 - Tabelas

Aqui estão, publicadas no DR as Tabelas do IRS para 2014.

 

Podemos ver quanto o Estado nos vai tirar. ( dre.pt )

 

 

PASSOS COELHO - mais do mesmo no PSD e CDS

O PSD – no seu todo está mesmo de acordo com a miséria política que o PSD e o CDS tem andado a fazer a este pobre país-  Passos e Portas juntos para continuar

“”Até agora, mais nenhum social-democrata manifestou a intenção de se candidatar à liderança do PSD
Pedro Passos Coelho vai formalizar a sua candidatura às diretas de 25 de janeiro para a liderança do PSD e entregar a respetiva moção de estratégia global na sexta-feira, último dia do prazo para o fazer.””  ( i)  



Morte na sala de espera do hospital

Por favor não adoeçam alá para os lados do eixo Sintra – Amadora.

Podem envelhecer, se não morrerem na sala de espera do hospital

“”A Ordem dos Médicos solicitou ao Hospital Amadora-Sintra mais informações sobre a situação nas urgências e uma visita ao serviço para verificar as condições técnicas para o exercício da medicina de acordo com as boas práticas. A intervenção da OM foi solicitada pela direcção demissionária do serviço de urgência na sexta-feira e o bastonário adiantou ao i que o pedido da Ordem foi endereçado ontem ao director clínico do hospital no sentido de visitar a unidade ainda este mês. “” ( i )

 

 

CAIXA SEGUROS - vendida a falidos

Assim se vende ao desbarato a maior e talvez a melhor seguradora portuguesa

 

“Depois do aviso da Moody's, a Standard & Poor's reduziu o rating da Fosun. Governo garante solidez da empresa

Depois da Moody's, foi a vez de a Standard & Poor's considerar a compra da Caixa Seguros pela Fosun uma transacção de risco, duvidando da capacidade financeira da empresa chinesa, cotada na bolsa de Hong Kong, para pagar os mil milhões de euros oferecidos. Por isso mesmo, e desde segunda-feira, a S&P colocou a dívida da Fosun em perspectiva negativa, com um rating de BB+ (grau de não investimento especulativo) e cnBBB.

Recorde-se que o secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, na conferência de imprensa em que anunciou a venda de 80% da Caixa Seguros à Fosun em detrimento da norte-americana Apollo, questionado sobre o rating da chinesa, não respondeu directamente à pergunta, optando por dizer que os dois advisers que recomendaram a venda aos chineses (a Boston Consulting Group e a Caixa BI) atestaram da solidez da compradora.

Aquisições a mais Segundo a S&P, a Fosun ainda está a fazer a transição entre uma empresa industrial e uma holding de investimento, que teve uma expansão agressiva e uma estratégia de negócios ambiciosa. No últimos 12 meses, a companhia fez uma série de aquisições em diversas indústrias e regiões, que incluíram investimentos no turismo, em propriedades, em farmacêuticas e bens de consumo, que aumentaram a dívida da Fosun.

"O mais recente exemplo foi a compra do Chase Manhattan Plazza em Nova Iorque ao JP Morgan, através do qual a empresa viu a sua dívida agravar-se 450 milhões de dólares", lê-se no paper da S&P. "Prevemos que estas actividades continuem a pesar na já elevada alavancagem da Fosun e na cobertura dos fluxos de caixa nos próximos 12 meses. No entanto, pensamos que a liquidez da empresa é adequada para os nossos critérios. Os valores em caixa fornecem alguma flexibilidade, na ausência de problemas financeiros."

Também a Moody's já tinha revisto o rating do grupo chinês, com um alerta de que deverá baixar a notação atribuída à dívida da Fosun, de Ba3, um nível devido à incerteza que rodeia a compra da Caixa Seguros. "A nossa revisão reflecte as incertezas associadas ao plano de financiamento, bem como os riscos de execução envolvidos na transacção", disse Lina Choi, vice-presidente da agência.” ( i)

 

 

 

14 janeiro, 2014

Carlos Queiroz vota contra

Vaidoso e petulante assim fez

“Carlos Queiroz, treinador do Irão, foi o único português dos votantes para a Bola de Ouro que preferiu o argentino Lionel Messi, mas isso prende-se com o sistema de votação que é feito no Irão “ ( dn )



Goldman Sachs

Um banco que foi o maior responsável pela actual crise mundial e a quem o Governo Português ofereceu de mão beijada o produto de umas rentáveis vendas do “produto nacional”
Com favores, favores se pagam?
Não há vergonha nas “ventas” desta gente
“A Goldman Sachs (GS) aparenta ser um banco, mas o seu currículo mais parece um cadastro, devido às suas ligações com uma interminável série de irregularidades, que vão das bolhas imobiliárias e financeiras, à manipulação de mercados, à corrupção de governos, incluindo a maquilhagem das contas públicas gregas, que inaugurou a atual crise europeia. A GS é um dos nichos de um poder mundial não eleito, não submetido a constrangimentos constitucionais, não obrigado a testes de legitimidade. Um poder fáctico, sem lealdade de pátria, religião ou doutrina. Escassas centenas de homens que gerem em rede dinheiro e influência. Um dos instrumentos da sua estratégia consiste em cativar pessoas brilhantes do mundo académico, projetando-as depois em altos lugares políticos de países e/ou organizações internacionais. Paulson, Draghi, Monti, Issing, ou o falecido António Borges estão nessa lista. José Luís Arnaut (JLA), figura influente do PSD, foi nomeado para o Conselho Consultivo Internacional da GS. Ao contrário das figuras citadas, a JLA não se lhe conhece uma única ideia própria, mas sabe-se que o seu escritório de advocacia tem sido fundamental no "apoio" ao Governo em matéria de privatizações. A GS espreita, ávida, sempre que um país é obrigado a vender os seus anéis. JLA é, portanto, um hábil perito em transformar propriedade pública em salvados. Merecedor da gratidão pública da GS. Milhões de portugueses e europeus labutam, preocupados com o (des)emprego e o desamparo da crise. Lutam por uma democracia que não retire os seus filhos do mapa do futuro. Mas há quem faça carreira e lucro à custa do sofrimento geral. A espiral recessiva parece ter sido travada. Mas a espiral da náusea moral, essa, está ainda muito longe de ter batido no fundo. (  DN )



Papa Francisco - que bom exemplo

Por cá, não só nestas situações, como em muitas outras, há de facto muitos que não querem ser papistas como Francisco.
A grande maioria dos nossos clérigos são e estão grandemente aburguesados.

“O Papa Francisco batizou na Capela Sistina o filho de uma mãe solteira e o filho de dois militares casados apenas pelo civil.
Deu o exemplo, quando em Portugal ainda há muitos pais a quem é negado o batismo dos filhos por se encontrarem em situações semelhantes.” (  DN)