"Ontem, ao fim da tarde, Portugal sobressaltou-se: o Álvaro foi encontrar--se com o Abramovich dele e temeu- -se que tivesse o destino do André despedido. Mas não. Treinador sem balneário é mais grave do que ministro sem pasta: Álvaro continua na Economia. Infelizmente, porém, mais treinador de bancada do que outra coisa. Porque aquilo do sem pasta, e sem QREN, é como dizer que se manda em Stamford Bridge tendo o Lampard, o Terry e o Ashley Cole (que todos juntos valem o Gaspar) a darem-lhe a volta na Gomes Teixeira. Mas, soube-se ontem, tiveram destinos diferentes, o Álvaro e o André. No entanto, começaram gémeos, só cinco dias separaram o anúncio das suas contratações: Álvaro, a 17 de junho de 2011, André, a 22. Ambos sem conseguirem ser special one (Mourinho e Gaspar não deixaram), mas especiais. Um, vindo diretamente da Universidade de Vancouver, outro do jardim-escola. Um sublinhando ser professor no estrangeiro, outro sendo aluno de um estrangeirado. "Sou o Álvaro", apresentou- -se um, mostrando anglofilia nos costumes. O outro, mostrando dicção e sintaxe anglófonos. Contas feitas, secaram aí as cartas dos dois. Mas continuaram com um percurso similar, embora com variantes: um com uma equipa grande e sem verbas, o outro com milionários mas sem equipa. Nove meses depois, chegaram ao mesmo ponto: resultados medíocres. Só ontem os seus destinos divergiram: André sem emprego e rico, Álvaro com emprego e sem dinheiro." ( Ferreira Fernandes no DN )
06 março, 2012
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01 março, 2012
[Artigo partilhado] Correio da Manhã: a história de uma paixão que virou doença
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ISALTINO nada preocupado com os prejuizos do SATU
Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2010, divulgado na terça-feira, o Sistema Automático de Transportes Urbanos de Oeiras (SATUO) é a segunda empresa municipal com piores resultados económicos em 2010, depois da VRSA - Sociedade de Gestão Urbana de Vila Real de Santo António (4,5 milhões de euros).
Confrontado com este dado, o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, afirmou hoje à agência Lusa que «isso não é importante», até porque «o SATUO nem sequer é gerido pela câmara».
«O SATU não é gerido pela Câmara de Oeiras. A câmara foi desafiada a fazer o SATU por uma empresa privada e o SATU não está a funcionar, tem apenas um quilómetro, quem o abriu não devia ter aberto e portanto se dá prejuízo, dá prejuízo, qual é o problema?», questionou Isaltino Morais.
«O importante é valorizar que Oeiras tem os melhores serviços municipalizados do país e é o município que menos depende do Estado», frisou o autarca referindo-se ao ranking divulgado pela revista Exame, que colocou os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora como a «Melhor Empresa para Trabalhar em 2012».
Sobre o dado apresentado pelo Anuário Financeiro de 2010, Isaltino Morais ironizou: «Estou muito satisfeito porque enquanto estiver a dar prejuízo é porque os accionistas ainda não abandonaram a ideia».
Os municípios e as empresas municipais devem globalmente cerca de 10 mil milhões de euros e estão a demorar mais a pagar aos fornecedores, prejudicando as economias locais, revelam as conclusões do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.
O município de Lisboa encabeça a lista dos mais endividados, com uma dívida que representa 12% do montante global de todos os municípios.
Também há municípios sem dívidas, apesar de representarem uma minoria. As autarquias de maior dimensão são as que mais dívidas têm. "