18 agosto, 2011

Oposição em férias

Na integra o texto de "O Jumento"
Há férias, só para aqueles que deveriam estar a confrontar o Governo.
 
"Se o governo não é grande coisa a oposição não é melhor, Louçã ainda não sabe bem o que fazer, Jerónimo de Sousa protesta contra os despedimentos de professores ao mesmo tempo que Mário Nogueira se roça no ministro como um gato doméstico e de António José Seguro nada se sabe, desapareceu.

Vítor Gaspar adopta sucessivas medidas de austeridade dignas do tempo do Chile de Pinochet e do lado do PS pouco mais se ouve do que alguns gemidos, não se percebe muito bem se aprova ou desaprova as medidas, até parece que a nova liderança do PS também é mais troikista do que a troika.

No PCP a situação roça o vergonhoso, a troco de uma avaliação mais fácil para os professores instalados o Mário Nogueira aceita tudo e quando se fala em despedimentos é uma segunda figura da Fenprof que aparece a dar alguns gemidos. Quando se decidiu o encerramento de escolas por não terem qualidade o Mário revoltou-se, agora que o governo decide aumentar o número de alunos por turma com o claro objectivo de despedir professores o Mário Nogueira fica calado.

Os ministros pouco ou nada fazem para além de algumas jogadas de propaganda e do lado da oposição, designadamente, do PS não se assistem a qualquer reacção. Isto significa que o governo está em roda livre, Cavaco já nem aparece no Facebook, o PS desapareceu e a extrema-esquerda parece envergonhada por se opor depois de ter ajudado a direita achegar ao governo.

Isto pode ser bom para o governo que depois de recear a contestação às suas medidas percebe que pode decidir-se por medidas mais duras. Mas pode ser muito mau para o país, não só porque uma boa parte dos ministros não sabe o que está fazendo mas principalmente porque na ausência de oposição é de recear que mais dia menos dia a contestação venha para a rua não só para contestar contra uma política, mas para criticar um sistema que parece estar podre" (O Jumento)

MARIO CRESPO

                              Haverá por aí alguem que acredite neste "jornalista"
Ao Expresso, Mário Crespo revelou: "Não me foi feita nenhuma proposta formal. Mas é um lugar que me honraria muito nesta fase da minha carreira e para o qual me sinto habilitado"

Cascais

PAPA - o fausto em terra de pobres

O Papa e todos aqueles que apadrinham e patrocinam estas viagens, deveriam ter, (mas não têm) um minimo de vergonha. Não seria um dinheiro melhor empregue em qualquer outro local e noutra função, que numa viagem deste tipo em que o Papa, nada faz, nada produz e em nada contribui, por exemplo para ajudar a Espanha ou a Europa a sair desta crise. Antes pelo contrário.  Aqui fica ou protesto, simbólico.

"Milhares em Madrid contra gastos com visita de Bento XVI"

TGV em águas de bacalhau

Não foi a primeira, nem será a última.  Uma lástima.
"O Governo não pode desdizer-se numa questão tão relevante", disse Carlos Abreu Amorim sobre as afirmações do ministro da Economia e Emprego, ontem, em Espanha.

16 agosto, 2011

ENSINO

Se Sócrates estivesse no Governo, já estamos a imaginar que não haveria por aí cão nem gato que que não criticasse o Governo.
Agora, que compreensão,,, a cor da camisola tem muita força para os vendilhões do Templo.
 
 
A um mês do início das aulas, há alunos que ainda desconhecem onde vão estudar. Os responsáveis das escolas apontam o dedo à divulgação de 'rankings' que fizeram com as preferências dos pais recaíssem em apenas alguns estabelecimentos."

Professores

Não há nada que saber.
A profissão de professor tem que ter um tratamento semelhante a qualquer outra profissão.
Existe ainda uma agravante que está directamente relacionada com o facto de ser paga com os impostos dos portugueses. Ainda deve acrescentar-se que, em todas as circunstâncias, não poderá haver profissão ou profissional que deixe de ser avalaido.
O sistema, o modo, o período de tempo que possa mediar entre uma e  a avaliação seguinte, tambem pode ser discutivel, mas, a avaliação em si, não.
Não pode é continuar o sistema que vigorava antes de MLR ter tomado a iniciativa de pegar no tema.
Claro que estava tudo bem para os senhores professores.  Ficou tudo mal quando lhe tocaram em previlégios que nenhuma outra profissão tem. E porquê?
Menos horas de trabalho a partir de determinada idade?  Então e outras profissões, muito mais desgastante fisicamente?  Não merecem o mesmo tratamento?
Quotas? Não querem quotas?  Então num exercito, todaso chegam a generais?
Al^guêm pode defender honestamente tal situação?

Banha da cobra

PPC vendendo "Banha da Cobra"

GOVERNO E PR calam-se - uma vergonha

Vital Moreira ( no Publico de hoje) põe o dedo na ferida.  Já Paulo Portas o tinha feito. Uma vergonha.
 
"Para além do apuramento de responsabilidade por violação da legalidade orçamental, o governo regional da Madeira não deveria passar politicamente impune no plano nacional. Ora o que se verificou foi uma verdadeira conspiração de silêncio em relação ao desvario financeiro de Jardim. Depois de esconder a informação durante várias semanas, o Governo foi incapaz da mais leve censura pela inesperada dificuldade adicional trazida ao programa de restrição orçamental nacional e pelas medidas suplementares impostas aos portugueses. Continuando a sua tendência para ser loquaz naquilo que não é da sua competência e para nada dizer publicamente sobre aquilo que o é, o Presidente da República também preferiu observar um comprometedor silêncio. (…)'"

Vitor e Alvaro leiam este artigo

 
"Vítor e Álvaro, porque é que vocês não ouvem quem sabe, em vez de seguir os tristes capitalistas de meia tigela que vos andam a meter coisas na cabeça?

Nós agradecíamos."

13 agosto, 2011

O mentirómetro in "O Jumento"

JUSTIÇA em Portugal, uma merda

Assim mesmo: Justiça em Portugal, uma merda. Admitimos que, juizes, incluidos.
 
"Se sim já cá não está quem falou. Se não sugiro-lhe que bata com a cabeça numa parede porque merece (acredite).Desculpem o termo, mas não há outro que melhor defina a justiça em Portugal: é uma merda! » [Expresso]"

TROIKA - criticas nas entrelinhas

"Mas nas entrelinhas ficou um sem-número de críticas veladas: ao corte na despesa até agora inexistente, às reformas estruturais e à descida da taxa social única, que para o FMI seria o dobro do defendido no estudo divulgado pelo governo. Além de tudo isto, a troika apontou alguns incumprimentos em matéria de medidas nos rendimentos e taxas de justiça. Apontou também a utilização de fundos estruturais para pagar salários a professores e salientou que houve funcionários públicos com aumentos salariais este ano e alguns desvios nas despesas de capitais.

A troika ainda sublinhou a derrapagem de quase 600 milhões de euros - 270 milhões dos quais relativos à Região Autónoma da Madeira e 320 milhões de euros no BPN -, o que ajudou ao agravamento do défice para 1,1%, anunciado pelo ministro das Finanças 45 minutos antes do início da conferência da troika."