24 março, 2011

Pedro Santana Lopes

Escreve ele assim:

"Julgo que as pessoas sabem que, com a dissolução, só haverá novo Governo, em plenitude de funções, no final de Junho, princípio de Julho.
Dirão alguns: e então?
Pois! "

Passos Coelho - IVA vai subir?


Ainda a cadeira de Sócrates estava quente no Parlamento e os jornais já começam a dar as dicas.
Para quem apregoou que não aumentava impostos, não está nada mal.

23 março, 2011

Casa Pia – mais um caso

Esteve preso como tantos outros por esse país e por estas ou situações semelhantes. O que estará mal, é a Justiça errar tanto.

"Acusado de difamação por Paulo Pedroso, Carlos Silvino pediu hoje desculpa ao ex-deputado socialista por o ter envolvido no escândalo de pedofilia da Casa Pia."

PSD – navega à vista

Bota abaixo hoje, não propôe nada para amanhã... ora toma, que é democrático...

"Num único ponto, o projecto de resolução do PSD propõe "rejeitar o Programa de Estabilidade e Crescimento 2011/2014". É a única recomendação – ao contrário de outras bancadas que propõem alternativas – sustentada não só pelo teor das medidas do PEC IV mas também pelo facto de o Governo não ter informado as instituições democráticas"

22 março, 2011

Portagens nas SCUT

Talvez seja o momento para oinicio de um abaixo assinado para quem sempre pagou portagens, ao contrário daqueles que só agora as vão pagar.

"Abaixo-assinado contra portagens é entregue hoje"

Politica e futebol

Deveria ter condenado o seu jogador,( a expulsão era o óbvio) pelo soco que deu ao adversário e não o fez. Então critica o árbitro. (que foi benevolente - tocou um cartão vermelho por um amarelo)

"O treinador do Paços de Ferreira, Rui Vitória, queixou-se no final do jogo com o Benfica do penalty que abriu caminho para a vitória das águias. «Não é fácil ter aquela desvantagem tão cedo. O jogo fica condicionado aos três minutos com aquele penalty. Ainda por cima, o jogador depois viu ainda um segundo cartão amarelo e as dificuldades aumentaram», disse o treinador pacense, acrescentando que os seus jogadores «não merecem o 5-1»."

PSD - a forma e o conteúdo

A forma tem que ser de "laranja", o conteúdo, "azedo ou doce" pouco importa.
Assim terá sido o argumento do PSD, na falta de outros argumentos, para rejeitar o novo PEC.

PSD - para inglês ler

Em inglês é que a gente os percebe...
Embora não tenha a coragem para se retractar da mentira de sábado, o PSD achou que tinha de lavar a cara perante os "mercados", agora que as pressões europeias públicas começam a adensar-se. Vai daí, pediu ao estagiário de serviço que demonstrasse toda a sua proficiency em inglês.O comunicado tem pelo menos duas curiosidades:
- primeiro, revela exactamente o que o PSD pretendia fazer se pudesse governar: atacar o state-financed employment que o Governo continua (aparentemente) a proteger. O relevante aqui, para europeu ler, é o PSD falar de emprego público - ou, mais literalmente, "emprego financiado pelo Estado" -, e não de "desperdício do Estado" ou dos "consumos intermédios" (como sempre faz). Por outras palavras, o PSD considera que o problema está no facto de o Governo não ter ainda despedido largos milhares de funcionários públicos. É pena que o PSD não fale com tanta clareza em português para os eleitores. A "política de verdade" não aguenta tanto doublespeak.- segundo, o PSD diz que todo este processo pode ter um final feliz se permitir a constituição de uma "broad coalition for change" que "would improve the political legitimacy of such a program". Como e com quem? Nada é dito. O PSD quer provocar eleições num contexto de emergência, mas não é capaz de admitir mesmo para os líderes europeus (ao contrário desta interpretação do documento), que deve tomar por parvos. Também para quem o lê lá fora, o PSD não quer ficar com o ónus de quem provoca eleições.

Libia


Pormenores de uma realidade: uma mulher dispara para o infinito e alguem dentro de um automóvel tira uma foto.

Política – a mentira

Políticos, economistas, politólogos, jornalistas, comentadores, etc.

Sabemos que mentem ou não falam verdade

Acontece que, não falando verdade mentem.

... mas uns, memntem muito mais que outros.

A dificuldade, está na escolha.

21 março, 2011

Cavaco Silva – General de Estrela Decadente

"...Entretanto os jovens voltaram à sua rotina do costume e nem deram pelo discurso de Cavaco Silva que evocava o início da guerra colonial, mas a culpa não foi deles, os jornalistas são tão amigos de Cavaco Silva que perante um discurso tão vergonhoso optaram por quase o esconder. Cavaco parecia mais um general bota de elástico do tempo da famosa brigada do reumático que apoiava o regime fascistas, do que o presidente eleito em democracia."

20 março, 2011

CDS

Não é só queijo Limianos, é também Ferreira Torres.

O CDS funciona assim como uma unidade de reciclagem – aceita tudo

Os “boys” do PSD

Muitos destes "meninos" ainda liam o Tio Patinhas quando o FMI por cá andou.

Não passaram pela vergonha de não ter dinheiro para a compra ao estrangeiro de combustíveis, bens de primeira necessidade, com as prateleiras de supermercados com faltas de produtos, dos celebres cabazes de compras, das bichas para os combustíveis, das faltas de energia eléctrica durante prolongados períodos do dia. etc. etc.

Hoje pululam por todo o sítio que é Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, etc., etc.

Borlas para todos?

Num país de "borlistas", não seria de estranhar que ninguém queira pagar.

Estes da via do Infante, só agora vão pagar. E todos os outros que desde há muitos pagam as AEstradas da sua região.

Não ser+a caso para dizer – paguem e não bufem. Já usufruíram das "borlas" durante muitos anos.

Zita Seabra e agora?

A senhora já se esqueceu dos seus tempos do PCP, em que defendia arreganhadamente com unhas e dentes a mentira do que era na verdade a URSS?

De facto, parece que se está a ver ao espelho, não será"?

…Assim, sucedem-se os equívocos e passou a valer tudo, na forma e no conteúdo. O primeiro-ministro, em segredo, preparou o PEC 4 e apresentou-o nas instituições europeias em absoluto desrespeito pelas instituições democráticas portuguesas. E, depois de o ter feito, vem ele e os seus ministros, mais os dirigentes do PS sucederem-se na mais descarada sucessão de mentiras, gestos teatrais que roçariam o desvario se não retratassem uma tragédia nacional."

Bruxelas contraria PSD

A pouca vergonha instalou-se no PSD – a mentira descarada e continuada já faz parte do dia a dia político do PSD
"A Comissão Europeia divulgou uma nota, citada pela Lusa, que contraria as declarações produzidas pela vice-presidente do PSD Paula Teixeira da Cruz sobre o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)."

Vale Tudo

A mentira na boca dos responsáveis do PSD.
"De manhã,
Paula Teixeira da Cruz, vice-presidente do PSD, acusou o Governo de ter voltado a enganar os portugueses e os outros partidos ao comprometer-se com as instâncias europeias com medidas que escondeu ao país e que representam mais sacrifícios. "





O PSD mente

A política da verdade, onde está ela?

Todos os meios, incluido a mentira, servem para atingir o fim – chegar ao Governo.

Desde Paula Teixeira da Cruz, (Loira) aaté um Carreiras, que se viu à frente da Camara de Cascais, mercê da "doença" dum Capucho que saindo da Camara, continua esse tambem de boa saude, para dar umas entrevistas de vez em quando.

A lenga lenga, continua.

18 março, 2011

Presidente

José Niza

O discurso que há dias o Presidente da República dirigiu ao País tem o suporte da legitimidade eleitoral que lhe foi conferida pelas eleições de Janeiro. Mas carece de legitimidade moral.
Em política – como na vida – não basta dizer coisas; é preciso que quem as diz tenha autoridade moral para as poder dizer.
Cavaco Silva fez uma campanha eleitoral em que apregoou os valores e os benefícios da estabilidade política e de um comportamento institucional isento e politicamente solidário. Foi ele, aliás, que contribuiu de forma decisiva para o entendimento entre o PS e o PSD que viabilizou a aprovação do Orçamento, e cujos méritos elogiou, não obstante tratar-se de um conjunto de medidas a doer que agora censura.
Só por isto, o título do seu discurso na tomada de posse poderia ser "O elogio da incoerência".
Mas, pior ainda, foi o facto de o Presidente ter intencionalmente ignorado que neste mundo globalizado – para o bem e para o mal – Portugal e a economia portuguesa estão totalmente dependentes do que se passa no exterior, seja na Europa, seja à escala mundial. Ao ignorar ostensivamente a existência de uma crise internacional com a intensidade do tsunami japonês, Cavaco Silva está – talvez sem disso ter consciência – a identificar-se com a doutrina salazarenta do "orgulhosamente sós". É que há discursos nos quais, às vezes, são mais gritantes as omissões do que as afirmações. E foi isso que o Presidente fez para poder imputar ao governo a totalidade da responsabilidade pela situação actual, furtando-se assim a assumir a sua quota parte.

Falemos então da legitimidade moral de Cavaco Silva. Isto é, da falta dela.
Enquanto ministro das finanças de Sá Carneiro, o actual Presidente deixou o País num caos financeiro. É bom recordar que, em 1983, o PSD saiu do governo pela mesma porta por onde, de imediato, o FMI entrou. E coube a Mário Soares e a Ernâni Lopes a ingrata tarefa de apertar o cinto aos portugueses. E de tal forma foi o aperto que, dois anos depois, Cavaco voltou ao governo, desta vez como Primeiro-Ministro. E governou dez anos.
Governou?
O Presidente que hoje tanto fala do mar não foi o Primeiro-Ministro que afundou a maior parte da nossa frota pesqueira a troco de um prato de lentilhas?
O Presidente que hoje tanto defende a agricultura não foi o Primeiro-Ministro que durante anos distribuiu milhões e milhões para que os agricultores portugueses deixassem as terras e abandonassem as culturas para comprar jeeps e casas no Algarve?
O Presidente que hoje tanto exige a redução das despesas do Estado não foi o Primeiro-Ministro que engordou a função pública com mais de 70 mil novos funcionários, entre os quais uma legião de laranjinhas?
O Presidente que agora incita os jovens a irem para a rua protestar não foi o Primeiro-Ministro que os apelidou de "geração rasca"? (Há aqui uma diferença: é que "geração rasca" é um insulto; e "geração à rasca" é um grito de protesto).
O Presidente que agora defende – e bem – que as nomeações para cargos do Estado deverão ser feitas por mérito pessoal e não por favorecimento partidário, não foi o Primeiro-Ministro que levou para os seus governos a escória laranja que constituiu o gang do BPN? E não foi essa corja que depois lhe agradeceu com negócios de acções e casas de praia?
O Presidente que, neste discurso, faz a apologia do falar verdade, não é o mesmo Presidente que mentiu aos portugueses quando, em período eleitoral, acusou o governo de andar a escutar a presidência, e que até hoje nunca o assumiu?
Como escrevi no princípio, não basta dizer coisas; é preciso que quem as diz tenha autoridade moral para as poder dizer.

17 março, 2011

O Jumento, escreve

Canudos e acções da J. Pimenta

"Aquilo a que assistimos nas últimas duas décadas nas universidades privadas já vimos por mais de uma vez nas bolsas, mas enquanto no caso das acções a bolsa se encarrega de as desvalorizar, os canudos mantêm-se válidos até que os seus titulares desistam de encontrar emprego compatível com as supostas habilitações literárias. Com os canudos não se pode fazer o que Cavaco um dia fez com a bolsa, ninguém ousa dizer a verdade, que muitos desses títulos universitários não valem nada, isto é, valem tanto no mercado de trabalho como as as acções da J. Pimenta ou da Torralta valiam na bolsa.

Os anos de Cavaco foram anos de fartura, euforia e falsos sucessos e tal como a bolsa disparou também se multiplicaram as universidades privadas, criavam-se universidades privadas para sacar propinas a jovens ansiosos por serem doutores ao mesmo ritmo que se criavam falsas empresas para se lançarem opas e sacar o dinheiro aos pequenos investidores que procuravam o enriquecimento fácil. Mas se Cavaco um dia matou a sua criança do mercado bolsista ao dizer que haviam "papéis" que não tinham valor (mais teve foi um sortudo com outros papéis sem valor mas que lhe renderam bons lucros) ninguém teve a coragem de dizer o mesmo em relação a muitos diplomas de universidades privadas e até mesmo de algumas universidades públicas que multiplicaram cursos para empregar os seus professores.

Em poucos anos todos ficámos doutores, estive algum tempo fora do meu serviço e quando regressei já não havia dactilógrafas e as administrativas tinham desaparecido, já eram todas doutoras e hoje já não é raro ver o título de mestre nas portas. Há doutores e mestres para todos os gostos, desde a licenciatura em violoncelo ao mestrado em educação de infâncias, um dia destes vamos ao infantário buscar a criança de quatro anos e alguém nos avisa que a sua educadora é catedrática de educação de infância e a auxiliar é licenciada.

Compreende-se o silêncio colectivo, muitos dos que controlas a comunicação social, jornalistas e comentadores, beneficiaram e continuam a beneficiar com o negócio, ajeitam os seus rendimentos com os falsos cursos que iludem uma boa parte dos que não conseguiram entrar nas universidade públicas. Há dezenas de cursos de comunicação social, de direito e das mais diversas ciências para cujo ensino basta uma sala, cadeiras e um quadro. Uma boa parte dos nossos jornalistas, comentadores e políticos fazem uma perninha nessas falsas universidades, até o líder da oposição disse que não aderia à greve geral porque tinha que dar aulas, licenciado numa dessas universidades privadas está-se mesmo a ver que deve estar a ministrar uma cadeira no mestrado do MIT! E já quase estamos esquecidos de quando o Paulo Portas andava num Jaguar pago pela Amostra, uma empresa de sondagens que pertenciam à grande Universidade Moderna, uma universidade que albergou muito político honesto que por aí anda.

Hoje há universidades, pólos universitários, centros universitários, institutos universitários por tudo quanto é canto, vamos a uma praia e damos com um pólo universitário, visitamos uma aldeia remota, daquelas que dizem estar abandonadas, e damos com uma seta a indicar onde fica a extensão universitária de um qualquer instituto. Multiplicam-se cursos para tudo e mais alguma coisa, principalmente de coisas como comunicação, relações públicas, relações humanas, relações internacionais, ciência política e outras artes indispensáveis ao nosso desenvolvimento. Temos mais cientistas políticos do que a NASA tem engenheiros e se damos um pontapé numa pedra saltam dez jornalistas, cinco gestores de marketing, vinte licenciados em direito, três gestores de relações públicas e mais uns quantos especialistas das mais diversas matérias.

O problema agora é saber quem vai explicar a um jovem com trinta anos que foi ludibriado que os seu canudo vale tanto com as acções da J. Pimenta e que o melhor é inscrever-se num curso profissional de jardineiro ou de electricista no Instituto de Emprego e Formação Profissional. Certamente não vão ser os jornalistas ou os políticos que durante anos foram proxenetas desta mentira colectiva que tomarão posição, muito desses andam anda agora muito empenhados em apoiar as manifestações da geração que ajudaram a estar à rasca."