17 março, 2011

Pauleta, já foste… vender queijo

Para o ano que vêm, talvez…

"Pedro Pauleta esteve hoje no Parque dos Príncipes "como adepto do Paris Saint-Germain" e esperava que a sua antiga equipa tivesse ganho ao Benfica nos oitavos de final da Liga Europa de futebol."

Jerónimo Martins deve ao fisco

Não seria melhor pagar o que deve ao fisco, do que andar a dar, por aí, recados aos políticos.

"Alexandre Soares dos Santos, que controla a JM, é o segundo homem mais rico de Portugal (1,7 mil milhões de euros, segundo a revista Forbes). Tem assumido posições públicas em favor da ética política e empresarial."

Coelho, atenção ao Portas

O líder do CDS-PP vincou, esta quarta-feira, as diferenças em relação ao PS e PSD e marcou território eleitoral, ao considerar que o seu partido é o único com "mãos limpas" em determinadas áreas.

«Está a ver o PS e o PSD a fazerem um esforço de redução de despesa nas empresas públicas? Nos concelhos de administração estão lá uns e outros. Está a ver o PS e o PSD a terminar com as clientelas do Estado? Eles alimentam-se e alimentam essas clientelas», recordou Paulo Portas.

Referindo que PS e PSD também não pretendem resolver o problema da supervisão, Portas frisou ainda o CDS-PP defende a «flexibilização da contratação, mas dentro de um quadro social cristão», uma posição diferente da dos sociais-democratas.

«Ninguém apanhará o CDS a defender coisas como que os contratos a termo devem ser orais ou não devem ter indemnização. Isso foi o que o PSD defendeu. Nós somos democratas-cristãos e sabemos o que dizemos», acrescentou o líder do CDS-PP.

A três dias do congresso do partido, marcado para Viseu, Portas esclareceu ainda que o «consulado socialista e a política como José Sócrates a faz estão a chegar ao fim» e lembrou que o «CDS tem o grupo parlamentar mais produtivo do Parlamento».


 

Despejos – fora com os caloteiros

Só que, 5 dias para um juiz decidir?

Tanto trabalho para tão pouco tempo?

15 março, 2011

Doutores calceteiros

"...Dá uma volta por Lisboa e dá com uma manifestação de jovens, não percebe muito bem o que é isso de enrascanço mas depressa conclui que o problema mais grave deste país é não conseguir ter 50 mil vagas para jovens jornalistas, 70 mil para jovens especialistas em relações internacionais, 100 mil para futuros especialistas em marketing, 30 mil técnicos de multimédia, cem mil juristas e outras profissões que estranhamente abundam neste país. Tropeça nos buracos, corre o risco de atravessar em passadeiras que há dez anos não levam tinta, pica-se em matos de urtigas e interroga-se porque razão este país não tem cursos de doutores calceteiros, doutores pintores ou doutores jardineiros."

Camionistas

Enquanto houvesse paralização, nem um minuto de conversa.

Se o Governo ceder com os camionistas, haverá por aí muitas actividades que quererão ter os msmos beneficios.
"Não deveria haver a mínima contemplação contra tão graves atentados à liberdade individual e empresarial e contra a economia nacional. Em vez de ceder aos "grevistas", o Governo deveria adoptar uma atitude de inabalável firmeza. No actual contexto de austeridade orçamental e de sacrifícios colectivos, a "greve dos camionistas" e as suas reivindicações são inaceitáveis."

Camionistas

E se obrigassem à força os grevistas a circular, que diriam estes?

Então quem quer trabalhar, não pode?

"Camionistas invadem acesso à A1 e forçam intervenção policial

Várias dezenas de camionistas invadiram a estrada de acesso à Autoestrada 1 (A1) no Carregado (concelho de Alenquer) aquando da passagem de cerca de uma vintena de camiões do Jerónimo Martins para os tentar bloquear, obrigando a intervenção policial.
A ação dos camionistas obrigou à intervenção da GNR com cães para tentarem manter a ordem, atuando sobre alguns manifestantes. "

Mario Nogueira

Como a luta dos professores está em banho Maria, Nogueira vai aparecer por aí, frente às camaras de TV, reclamando do Ministério da Educação o facto de não ter sido a tribuido o Prémio Nacional de Professores e o Prémio de Mérito Integração.

Justiça - a que temos

Recordar. Como se pode acreditar nesta Justiça?

Professores

Não foi atribuído o Prémio Nacional de Professores e o Prémio de Mérito Integração, por ter sido considerado pelo Júri que as candidaturas apresentadas não reuniam os requisitos considerados necessários para o efeito

"O objectivo desta iniciativa é reconhecer e galardoar os docentes que contribuam de forma excepcional para a qualidade do sistema de ensino, quer no exercício da actividade docente, em contacto directo com alunos, quer na defesa de boas práticas com impacto na valorização da escola", sublinha o Governo.

PSD em crise

E agora, quem vai querer mandar o país para as urtigas?

Sempre será melhor, para o PSD, quem governe este país directamente de fora?

Vão ter que se decidir, e rapidamente

14 março, 2011

PSD muito pior que o PS

Se alguêm tiver dúvidas, que espere.
Santana Lopes deu o mote.
O PSD não passa do mesmo de sempre. Zangam-se as comadres e há por lá imensas comadres e muitas verdades
Falam dos boys do PS, mas o PSD tem muitos mais.
As freguesias, as câmaras, as empresas públicas e e muitos outros cargos do Estado.

Transportadores

A confusão está instalada.

É greve dos camionistas ou greve dos transportadores?

Dizia um compadre (alentejano) para outro – Compadre, a minha fábrica de açorda alentejana faliu, por falta de água ( não existia ainda o Alqueva). O mal foi meu, pois bem podia ter feito uma greve como esta dos "camiões" e o Governo sempre me punha à porta, um auto-tanque dos bombeiros e tinha continuado com o negócio.

O "compadre" não deixa de ter razão, para o feito de ajudas a negócios privados, tanto poder ser em água, como em gasóleo. Não é verdade?

Economia em allta

Macacos me mordam se eu percebo alguma coisa de economia...


 

OCDE: economia portuguesa melhora pelo 5º mês consecutivo

O indicador avançado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para a economia portuguesa subiu em Janeiro pelo quinto mês consecutivo, revelou esta segunda-feira a organização.

Tudo à rasca

Por estranho que pareça,muitos daqueles jovens à rasca, até parece que vivem bem.

Conta-se por aí, que levavam roupa de marca, oculos de marca, telemóveis das últimas gerações e muito automóveis de topo de gama.

Tudo isso tambem não é de estranhar, pois pelos parques de estacionamento e nas cntnas das universidade é isso que se vê.

Muitos destes jovens, estão e estarão à rasca, não só hoje, mas amanhã, depois e sempre.

Foram habituados pelos pais a uma vida demasiado aburguesada – cama, mesa e rooupa lavada, dinheirinho no bolso para os fins de semana em grande, bares e cervejas quanto baste, viagens ao estrangeiro, etc, etc. Isto é, responsabilidades, poucas ou nenhumas.

Os malefícios já vem desde crianças ou adolecentes – jogos caros, playstations, carta de condução tirada com o dinheiro do papá, primeiro e segundo carro, tambèm. Etc.

Chega a idade da ida para a Universidade e aí está a escolha acertada – pública ou privada, o que interessa é entrar e tirar um qualquer curso, mesmo que uns anos mais tarde não sirva para nada. Melhor, sempre pode servir para muitas dessas grandes empresas que sugam aos jovens o trabalho escravo nos atendimentos telefónicos ou no balcão de bancos ou ainda no comércio dos centros comerciais ( onde se trabalha aos dias santos, feriados e domingos).

O tempo está mau para empregos, mas tambem não se comhece iniciativa de jovens que batam à porta, com manifestações ou não, das agremiações patronais, das grande multinacionaise dos sindicatos, no sentido de os pressionarem a nudar de atitude e de políticas de contratação colectiva.

As entidades que defendem os patrões, defendem-se com os recibos verde e contratos a prazo, os sindicatos não tem força, nem moral, para atacarem com respeito e argumentos sólidos e consistentes as politicas dos patrões, virando-se para o Estado, para o Governo, como se este fosse obrigado a recrutar toda esta gente, ou como se tivesse uma varinha de condão debaixo da secretária de cada Ministro, que fizesse com que a cada momento novas empresas fossem criadas para dar trabalho a quem está no desemprego ou o procura em primeira vez.

Com a crise instalada e que se prolongará por muitos mais anos, com a rebaldaria que cada um e todos os portugueses se meteram com o créditos para comprar ou usufruir daquilo que quizeram, mas que não tinha dinheiro para comprar, utilizando os créditos dos bancos para se hipotecarem, não se vislumbram grande saídas para muita dessa gente que está à rasca.

Cada um vai ter que procurar a solução para a sua situação. Não será com manifestações que se vão resolver os problemas da falta e da precaridade de emprego.

Arragem, descubram, fabriquem ideias para se lançarem na vida.

Estes jovens rascas, tiveram muito de que os seus pais e avós não tiveram, e isso já ninguem lhes tira: para alêm de não terem o fantasma da Guerra de África, enqaunto jovens, tiveram uma boa vida e até tiraram um curso, coisa que pelos anos 60. Só meis duzia o conseguia fazer.

Um conselho- desenrrasquem-se.

13 março, 2011

Futebol

Por situações como esta..
... e como esta, o nosso futebol está assim.
A Justiça, a tal JUSTIÇA, a desportiva e a outra, são culpadas de muita desta lama.

Todos à rasca

Com tantos licenciados, com gente experiente e com vonatde de trabalhar, porque razão este país não vai para a frente?

Onde está o espírito de inicitiva de cada um e de todos?

Ou será que todos querem ser funcionários públicos?

Que cursos tiraram e para que servem esses cursos?

"Isabel, Inês e Luís vestiram uma t-shirt igual com a idade de cada um nas costas: 49, 24, 35. Na parte da frente, escreveram: "Várias gerações, uma só luta." Isabel é a mãe, secretária desempregada. Inês, a filha licenciada em línguas que se tornou administrativa - vive com a mãe e ajuda a pagar as contas. Luís, o namorado que esteve sete anos em Espanha a trabalhar e agora "está à experiência" a ver se lhe dão contrato. Esta é uma família símbolo das manifestações que ontem aconteceram em 11 cidades do país. "

Professores à rasca

Mário Nogueira, o antigo professor e desde há muitos anos. Sindicalista comunista de profissão, já só deve arregimentar os seus companheiros de partido.

"Os jovens que estão hoje na rua "são os nossos filhos, os nossos alunos, os nossos colegas. Manifestamos mais do que solidariedade, têm a nossa disponibilidade para com eles irmos à luta", disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, em nome dos professores em plenário no Campo Pequeno."

10 março, 2011

Geração rasca

"Desenrasquem-se (2)

Estávamos todos de férias na Praia do Cabeço, ali para os lados da mítica Praia dos Três Pauzinhos onde a miudagem ia lanchar nos passeios da escola primária, com o matulão do professor Caldeira à frente, quando dei por mim com a sensação de que na roda de amigos era o único que ainda não sabia que curso pretendia tirar o meu filho. A terrível ideia do pai saber parece que ajudava ao silêncio colectivo dos meus amigos.

Senti no ar que ali havia marosca quando alguém me contou a grande novidade, o meu filho queria ir para uma universidade algures no país tirar um daqueles cursos que nos tornam em espectadores especializados do Canal Odisseia. Foi então que perguntei ao rebento se era mesmo aquele curso que pretendia seguir ao que me respondeu que sim.

Por mim tudo bem mas na condição de o tirar pagando-o com o que ganhasse a carregar baldes de massa, porque a propósito de massa esta não abunda e eu não alimento burros a pão-de-ló deixando que um filho fosse tirar um desses cursos em que o único empregado é o professor que dá três ou quatro horas por semana e depois vai para a praia coçar os tomates e fazer investigação.

Foi o escândalo na Praia do Cabeço, que eu devia respeitar a vocação do rapaz, que ele podia ser feliz, etec., etc.. Tudo bem, mas insisti com o rapaz que primeiro tirasse um curso que além de o satisfazer durante o tempo de estudo lhe satisfizesse uma necessidade básica, o emprego e os rendimentos necessários à sua independência. Um pouco a contragosto o moço percebeu e lá começou a visitar os sites das universidades em procura de um curso que respeitasse três condições: podia entrar com a média que tinha (pois como tencionava tirar o tal curso de espectador do Canal Odisseia não precisava de grandes notas), que preenchesse os seus gostos e que oferecesse garantias de emprego.

Uns dias depois veio-me falar de um curso que ele desconhecia e que segundo a Universidade Nova garantia ter saídas de emprego, era uma coisa chamada "engenharia dos materiais". Lá se inscreveu e a alma até me doía quando o via agarrado aos canhamaços de matemática, física e química, areia de mais para quem se imaginava a estudar nas areias da praia da Ilha de Faro. Mas o rapaz lá teve que puxar pela cabeça e até se saiu bem.

Terminado o curso ainda andou um ano como investigador na Universidade Nova mas perante a falta de grandes saída e desgostoso com o ritmo de trabalhão arregaçou as mangas e foi em busca de melhor. Depressa se desenrascou, como se desenrascaram quase todos os seus colegas de curso incluindo os que entretanto tinham sido despedidos na sequência da falência da Quimonda.

E u fiz o papel de pai tirano mas entre ter um licenciado em violino a fazer reposições nas grandes mercearias do Belmiro, um licenciado em relações internacionais a fazer de banheiro na Praia das Maçãs e um licenciado em engenharia dos materiais com emprego e perspecivas de vida prefiro ser o pai tirano, até porque um bom curso custa por vezes muito menos dinheiro do que muitos desses cursos da treta. E o mais importante de tudo, o moço desenrascou-se arranjou emprego no meio da pior crise de que tenho memória.

É o conselho que dou a todos os jovens, desenrasquem-se primeiro e depois tirem desses cursos onde os TPC são feitos no Bairro Alto e as semestrais na Praia da Caparica. Desenrasquem-se!"