Isto não é oposição.
Isto é o bota abaixo, uma vergonha.
O Governo tenta fazer. O PSD desfaz oa que o PS legislou sobre o Ensino Privado e as mordomias vergonhosas dos juizes.
Isto não é oposição.
Isto é o bota abaixo, uma vergonha.
O Governo tenta fazer. O PSD desfaz oa que o PS legislou sobre o Ensino Privado e as mordomias vergonhosas dos juizes.
O artigo que aqui publiquei na passada semana – segundo me transmitiu o director de O Ribatejo – foi objecto de protestos de dois ou três leitores.
Entenderam esses senhores que, ao criticar Cavaco Silva – mesmo que sustentado em factos irrefutáveis e indesmentíveis – eu estava a utilizar oportunisticamente esta minha tribuna de opinião semanal.
Dou a mão à palmatória. Concordo. Aceito. Têm razão os protestantes leitores. Sim, porque esta coisa da liberdade de crítica, ou da liberdade de imprensa, não pode transformar-se numa bagunça. Já nos bons velhos tempos era assim: qualquer cidadão podia escrever em total liberdade o que lhe desse na real gana. Excepto, naturalmente, o que a censura proibisse.
Aprendida a lição, penitencio-me. E faço "mea culpa" pelo crime de lesa-Cavaco. Mas, para que não restem dúvidas, aqui declaro solenemente que não voltarei – seja a que pretexto for – a usar a minha pena para criticar ou zurzir no nosso venerando Chefe de Estado.
Vou, por isso, mudar de tema e contar-vos uma enternecedora história.
*******
Era uma vez um casal de professores que tinham umas poupançazinhas, fruto de uma árdua vida de trabalho. Tinham também uma filhinha aforradora com outras poupançazinhas, aliás até maiores que as dos seus progenitores. O que não admira porque – como grita aquele sindicalista dos bigodes, o da FENPROF – os professores ganham salários de miséria. E vai daí, um afilhado do casal, de nome Costa, que trabalhava num banco, telefonou-lhes: "O padrinho e a madrinha, se quiserem pôr aqui o dinheirinho das vossas poupançazinhas, não se vão arrepender". E assim foi. O esposo – que embora fosse professor não sabia nada de finanças, nem consta que tivesse biblioteca – meteu as notas num saco de plástico do Pingo Doce e foi ao banco entregá-las ao afilhado Costa. E assim o esposo, a esposa e a filhinha ficaram com muitas e boas acções. Como os escuteiros. Até que um dia o professor da nossa história foi à televisão para ser entrevistado naquele programa à tarde que só tem acordeonistas e música pimba e contou à Afrodite de Sousa que entregava o dinheiro das poupanças aos bancos e que durante anos e anos, nem queria saber o que se passava e que só comprava livros de cheques e mais nada, moita carrasco. E não é que o afilhado Costa, ao vê-lo na televisão, se lembrou das acções?! "Ó padrinho, acho que é altura de vender. É cá por coisas…" E assim, e por isso, o dito esposo e padrinho foi aconselhar-se com a sua dilecta esposa, a dona Maria. E ela, sem papas na língua, amandou-lhe com esta: "Eu cá por mim vendia, que 140 % de lucro não é coisa que um afilhado apresente a um padrinho". (Padrinho esse que – antes que haja confusões – não tem nada que ver com aquele do filme do Marlon Brando).
E assim foi.
Só que um vizinho topou a marosca e começou a badalar no café do bairro que aquela negociata tinha água no bico, e mais não sei quê, e coisa e tal, até que o boato chegou aos ouvidos do professor que ficou à rasca sem saber como descalçar a bota. E então a esposa Maria, que era mais finória, incitou-o: "Ó marido, olha que a melhor defesa é o ataque!" E, num ímpeto, o professor, tenso e indignado, foi à janela e começou a gritar para a vizinhança: "Olhem que, para serem mais honestos do que eu, têm de nascer duas vezes! Ouviram? Duas vezes!"
E foi então que de imediato, começou um alucinante pandemónio, com toda a gente a afluir às maternidades para nascer outra vez. E, por mais obstetras que houvesse, não davam vazão àquela avalanche: só o afilhado, o Costa, teve de nascer sete vezes….
Mas, no final, tudo se resolveu em bem.
Com o método PSD (Parto Sem Dor).
PS:-
Qualquer semelhança com a vida real é pura coincidência.
"Os amigos do gang e os lucros que os contribuintes são chamados a pagar .
Correm mil histórias sobre Cavaco. Que se safou, só Deus sabe como, de um processo disciplinar na Universidade Nova por faltas injustificadas. Que o IVA da marquise lá fez o seu caminho entre arquivamento, prescrições e ricochetes noutros processos. Que nomeou o cunhado para o conselho de administração da Cimpor em vésperas da sua privatização. Que a cooperação estratégica não foi, afinal, mais do que uma cabala montada contra o Governo, que lhe rebentou nas mãos. Que… que…
Mas para esboçar o perfil Cavaco Silva, não é preciso tanto. Basta saber da sua proximidade ao gang do BPN, que a história da Aldeia da Coelha só vem reforçar. E é por causa de lucros de 140% (de Cavaco e doutros) que os contribuintes são agora convocados a pagar estes desmandos. "
Para que os portugueses saibam, o candidato madeirense, Coelho, não desarma.
Curioso é que ninguém o desmente.
"O candidato presidencial acusou esta sexta-feira Cavaco Silva de "despesismo" na manutenção da Presidência da República, afirmando que o gasto anual de 16 milhões de euros não é coerente com o discurso de "poupança e racionalização".
"A manutenção da Presidência da República, de todos os serviços, custa 16 milhões de euros por ano aos contribuintes portugueses. Aqui vemos a diferença, o despesismo à portuguesa que existe. Quando o [actual] Presidente da República fala em austeridade, poupança e em racionalização de meios ele não é coerente", afirmou o candidato, em declarações aos jornalistas à porta do Palácio de Belém.
O deputado da assembleia regional da Madeira pelo Partido Nova Democracia, lembrou que, por exemplo, a Casa Real espanhola custa menos sete milhões de euros por ano. "Feitas as contas, cada português paga de impostos, anualmente, para manter a Presidência da República 1,58 euros e cada espanhol paga 19 cêntimos", acrescentou, apresentando depois um gráfico que mostra que "o pico mais alto" da despesa com o Palácio de Belém "é atingido com Cavaco Silva".
In " Camara Corporativa
'Com um sorriso nos lábios - que às vezes até parece de gozo, tal é o caricato e o absurdo das situações -, Cavaco vai lançando farpas ao Governo, em alternativa a comer queixadas. A deriva demagógica permitiu já que deixasse usar a sua campanha por manifestações de professores do ensino privado, em protesto contra uma lei que ele mesmo, na qualidade de Presidente, tinha promulgado, publicitando então que a negociara com o Governo e levara o executivo de Sócrates a alterá-la. Afirmando até aos representantes dos professores que o problema da lei era a rápida regulamentação, claro, da responsabilidade exclusiva do Governo. E, num arrombo de sibilina solidariedade para com os movimentos anti-Sócrates, juntou-se a um grupo de agricultores para defender os interesses destes e bramir aos ventos que é necessário salvaguardar a agricultura.
Como disse no início, se calhar o meu problema em relação a esta campanha tem a ver com a idade. Isto de meio século de vida não perdoa e, às vezes, parece-me que ando um bocado esquecida. Mas quem foi mesmo o primeiro-ministro que negociou com a então Comunidade Económica Europeia o suicídio da agricultura portuguesa, a perda das quotas de produção de tomate, o pagamento de verbas para abater oliveiras, vinhas e pomares, sob o argumento que os outros países europeus produziam mais barato e que era melhor comprarmos lá fora?'
..e mais:
'Há Cavaco Silva, que insiste em colocar-se num patamar de superioridade moral, que não tem, e a distanciar-se milhares de léguas da política, como se não tivesse sido parte activa dela cerca de 20 anos (…), o que é caricato e ridículo. Que passa da pose de estadista ao lado do Governo pela salvação do País - como a que mostrou na entrevista a Judite de Sousa -, para a de candidato de dedo em riste que alerta contra uma grave crise política num dia importante de colocação da nossa dívida pública nos mercados, o que revela o seu lado mais tortuoso. Que quer fazer crer que é um ingénuo e casto cidadão que, apesar do currículo público na área, não percebeu nada de como foram aplicadas e rentabilizadas em 140% as suas aplicações via BPN, o que mostra uma inadmissível tentativa de atentar contra a inteligência dos portugueses.'
Cavaco "o Demagogo"
Pois, cada um tem a reforma que lhe cabe em função dos anos que descontou e dos salários que recebeu.
A Maria de Cavaco, se tem 800,00 € é porque as contas lhe conferiram essa verba. Há quem tenha muito, e muito mais.
Talvez Cavaco Silva que acumula 3 reformas e um ordenado coruda de PR possa dar exemplo prescindindo de alguns Euros da sua para distribuir pelos milhões de portugueses que ganham muitíssimo menos.
Já agora, não só ele, os Juizes, os magistrados, os altos funcionários públicos, banqueiros, etc. etc.
"Um economista [Cavaco Silva] disse que tinha de proteger as pessoa com quem ele vive e que tem uma pensão inferior a €800 mensais. Mas a maioria tem um salário médio de €700 e há 1,5 milhões de pensionistas que vivem €450 por mês", contrapôs o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.
Não há desilusão. Cavaco é mesmo assim.
A falta de coerência que tem sempre escondido atrás daquela cara de pau de senhor professor, por imperiosa necessidade de não se confrontar numa segunda volta com Alegre, aparece agora em todos os momentos dos seus discursos.
Uma desonestidade intelectual e uma facada nas costas do Governo. Ainda fala em estabilidade política. Uma vergonha de pessoa.
"Não há noite que Cavaco Silva não faça críticas, mais ou menos indirectas, ao Governo. Hoje, num jantar-comício da campanha presidencial em Paredes (Porto) voltou ao discurso da verdade e da ilusão. A verdade que ele promete e a ilusão que liga ao Governo."
Qualquer electrodoméstico tem 2 anos de garantia e um submarino só tem "um"?
"O submarino tem um período de garantia de um ano. Em Abril, será entregue a Portugal o segundo submersível. "
"Estou aqui para dar esta prenda a um menino irrequieto que mora aqui. Gosta muito de brinquedos e de submergíveis. Ando aqui a ver se o vejo", disse José Manuel Coelho, em pleno Largo Adelino Amaro da Costa, à porta da sede do CDS-PP, em Lisboa, referindo-se ao antigo ministro da Defesa, Paulo Portas
"Estou aqui para dar esta prenda a um menino irrequieto que mora aqui. Gosta muito de brinquedos e de submergíveis. Ando aqui a ver se o vejo", disse José Manuel Coelho, em pleno Largo Adelino Amaro da Costa, à porta da sede do CDS-PP, em Lisboa, referindo-se ao antigo ministro da Defesa, Paulo Portas
"la capacidad efectiva del Fondo Europeo para la Estabilidad Financiera (FEEF) debe ser reforzada y el campo de su actividad ampliado".
"Portugal no necesita ninguna ayuda financiera externa",
"defendió ayer en una rueda de prensa en Nicosia (Chipre) que el Gobierno de Portugal ha adoptado "medidas muy importantes" para hacer frente a los problemas de deuda a los que se enfrenta, aunque ha recordado que lleva tiempo implementarlas"