13 junho, 2010

Tribunais


Em (O Jumento)
Os pesos e as mediadas, como são diferentes.
Nos tribunais e na imprensa
"Há uns anos atrás a então ministra Ferreira Leite emitiu um despacho que mandava vender património a uma empresa de Arlindo Cunha, como a empresa ainda não estava constituída determinava que fosse vendida à empresa que iria ter como sede um determinado endereço. Mas o Ministério Público analisou o caso cuidadosamente durante cinco anos e chegou à brilhante conclusão de que não havia crime. Compreende-se que o Ministério Público tenha demorado cinco anos para arquivar este processo de forma tão expedita, a investigação de todas as pistas possíveis e imaginárias que possam levar à incriminação de José Sócrates no caso Freeport nem sequer lhes deixa tempo para arquivar os casos envolvendo personalidades do PSD, o mesmo partido do tal latifundiário Alentejano."

Museu da Água - Lisboa

Parlamentares polícias?

"A deriva policial que tem dado forma aos trabalhos das comissões parlamentares de inquérito representa a denegação da justiça. Se os deputados querem ser polícias, mudem de profissão. Se querem derrubar o governo, apresentem moções de censura. Se os partidos a que pertencem não o fazem, votem a favor das dos outros. (A semana passada tiveram uma oportunidade.) Se o actual regime constitucional não lhes agrada, proponham outro. Não podem é ter no plenário uma atitude de laissez-faire e, fora dele, persistir na corrosão do funcionamento das instituições com o intuito de excitar o pagode. Bem basta o que basta com a justiça. Só nos faltava agora descobrir que votamos em candidatos à academia de polícia." (hojehaconquilhas

Socrates e o caso TVI

Senão pode provar.
Arquive-se o processo.
Lamente-se todos o milhões que foram gastos com e e pela Comissão.
Aproposito, questiona-se quantas dezenas de deputados mentem no Parlamento?
Uma vergonha.
Mas é possível fazer a demonstração de que José Sócrates mentiu?


"Acho difícil. Se achássemos que o devíamos ter dito, dizíamos. Ouvimos Armando Vara, Paulo Penedos, Mário Lino, semiouvimos Rui Pedro Soares, registámos as respostas de José Sócrates (os cinco intervenientes mais importantes). Mas a comissão não conseguiu ir tão longe quanto possível no contraditório. Essa é que é a realidade. " (DN)

Professores, notas e avaliações

Mário Nogueira continua na sua peregrinação à volta dos acordãos dos Tribunais.
Só refere aquele que em primeira instãncia lhe deu razão. Quando a perdeu, acusa o MEducação de ter mentido por este ter argumentado dos prejuizos que a situação provocava. Omitiu que o ME estava preparado para fazer a colocação a tempo em ambas as situações.
Mas mais grave que isso foi ter omitido que mais que um tribunal tinha dado razão ao MEducação. Nogueira e os seus seguidores são assim.
"O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, acusou hoje o Ministério da Educação (ME) de ter “faltado à verdade junto do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Beja”." (Publico)

11 junho, 2010

Sondagem

Talvez fogo de artifício.

Muita luz, muito estrondo, mas esvai-se rapidamente.

O PS esará naturalmente a rir-se com esta sondagem – depois de tamnto baraulho, tantos Freepor, Comissões, tentativas de calar jornais, mandar MMGuedes para baixa prolongada, do negócio da TVI/PT não se ter realizado. Mais poderia acontecwer ao PS de ficar agora a décimas do PSD.

Grande parte dos portugueses ainda se vão fartar da pose fotográfica, das frase préfabricads e das ideias sem grande fundamento quer PPCoelho tem usado e abusado.

Vamos esperar para ver.

"Em tempo de crise, o PSD voltou a progredir nas intenções de voto e destronou já o PS, partido que está no Governo, como a força política na qual maior número de portugueses assume que votaria, caso as eleições fossem hoje." ( Publico)

Municipios querem continuar com a "balda"

Sem comentários, pois todos sabemos o que se passa nos municipios.
Controle governamental, para quê? Queremos controle feito por nós, por eles para ficar tudo como lhes interessa.
São milhões e milhões desbaratados em banquetes, viagens, almoçaradas, passeios, mordomias em salarios, ajudas de custo, viaturas para toda a gente que lhes interessa. E quanto custa isso.
Olhe-se para Oeiras.

"ANMP vai propor criação da Autoridade Inspectiva da Administração Local. Os autarcas querem "desgovernamentalizar" a fiscalização dos municípios" (Publico)

Médicos em falta

Manifestação junto à Ordem dos Médicos" para obrigar o bastonário a requesitar médicos para suprir as necessidades.  Será?
Quando estes contestatários tem o seu café fechado em Agosto e não podem beber lá a sua bica e comer o seu bolo de arroz, tambem protestam?
E quando tem uma avaria no carro e a oficina está fechada para férias, fazem o mesmo?
Sabemos que com os hospitais a situação é diferente, mas porque razão não procuram médicos dessas especialidades para em numero possivel manter a urgência aberta? Descubram-nos

""Utentes reuniram-se na Quinta do Conde, Sesimbra, para debater o encerramento das urgências pediátricas e outras carências""  (Publico)

Comissão da Mentira

Sócrates diz que desconhecia.
João Semedo, não prova, deduz, interpreta ao fim de 2 meses.
Assim se faz luz na Comissão.

"Essa não é, porém, a interpretação de João Semedo, que, ao fim de quase dois meses de audições e análises de documentos, entende que Sócrates e o Governo conheciam, já nesse dia de debate parlamentar, o processo de negociações. Para tal, Semedo invoca as seguintes razões: na véspera do debate, o negócio PT/TVI foi manchete dos jornais i e Diário Económico, e ainda nesse dia (23) a PT comunicou formalmente à CMVM a existência de negociações com a Prisa e com a Media Capital; o então ministro das Obras Públicas, Mário Lino, sabia dessa comunicação, como confirmou na sua audição perante os deputados; ainda a 23, o jornal i pediu ao então ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, um comentário sobre o assunto" (Publico)

Mario Crespo

Como a queixa foi arquivada, vai um pijama a preço de saldo?

Combatentes da Guerra de África


Vamos abordar este temas na perspectiva do 10 de Junho e as suas comemorações com o envolvimento dos ex-combatentes.
Visitámos pela primeira vez este ano as comemorações, junto ao monumento dos Combatentes que fica situado junto das antigas instalações onde funcionava o SPM- Serviço Postal Militar no tempo da Guerra de África.
Já por lá tínhamos passado, tendo os nomes dos mortos em combate inscritos na momumental lápide que contorma em meia lua toda a parte posterior do monumento. Recordamos os nomes de nossos antigos companheiros que deixaram a vida em África numa luta inglória que a todo o momento a história no ensinava que não haveria victória possível contra aqueles povos por meios militares. Os livros e a história de lutas de outras nações, demonstraram isso mesmo.
Neste dia 10, fomos lá, com o intuto de observa o que por lá se passava.
A guerra deixa sempre consigo muitos saudosistas. Nacionalistas, defensores da pátria ou apenas e só dos ideais da guerra.
Pensamos que por lá, andaram ex-combatentes.
Misturaram-se todos. Encontraram-se amigos e companheiros desses tempos. Nota-se que alguns não passam um ano sem por ali passarem, usando o simbolo mais distinto e coerente de qualquer ex-militar obrigado a ir para a guerra mesmo contra os seus ideais e as suas vontades, as boinas.
Havias das várias cores que então se usavam nas nossas forças armadas. Ostentavam os simbolos das suas antigas unidades e das armas que representaram.
Alguns, já bem consumidos pela idade e pelas dienças.
Muitos, ostentavam garbosos as condecorações que ainda merecem ter ao peito pelos feitos que fizeram, pelos actos que praticaram
As cerimónias estavam ainda longe de começar.
Ao ver uma cidadã com pouco mais de 30 anos com uma camisa verde e o simbola da Mocidade Portuguesa, ("bufa" era assim que chamavam na escola onde andei ao tempo), achei que era tempo de passear para outras bandas.
Ao fim do dia, fiquei naturalmente satisfeito por saber que este ano, os antigos combatentes tiveram o "direito" a estarem representados e em primeira linha, na parada militar que habitualmente abre as cerimónias oficias do 10 de Junho em cada ano.
Merecem por dever.
Representaram as cores da sua bandeira em guerra, com a importância suberba de hoje poderem recordar ao militares "profissionais" que para foram atirados por obrigação e não por profissão.
A minha vida nunca mais foi igual a partir do dia que embarquei até hoje mesmo – já lá vão quase 40 anos.
Um grande abraço a todos esses, porque infelizmente tambem fui um deles. (BCAC2877)

Cavaco Silva no 10 de Junho

Uma vez mais Cavaco Silva demonstrou que não teria carisma para levar atrás de si as tropas para qualquer batalha.

Este discurso foi mesmo um chamamento ao desalento e á frutação.

Por sorte, não comanda tropas, mesmo sendo delas o chefe supremo. Ainda bem.

"Cavaco Silva admite que o momento é dramático, mas apela aos portugueses para não "cederem à tentação do desalento"" (Público)

Portugal insustentável?

Olhe que não, olhe que não, diz Sócrates e com razão.

Cavaco diz:

"Como avisei na altura devida, chegámos a uma situação insustentável. Pela frente temos grandes trabalhos, enormes tarefas, inevitáveis sacrifícios", disse Cavaco Silva.

Sócrates corrige e bem:

"estamos numa situação de dificuldade, como estão todos os países europeus, mas não estamos numa situação insustentável". (DE)

Política

Grandes verdades ditas por um não "Economista"

10 junho, 2010

Pau de Marmeleira

Pacheco Pereira, cego pelo ódio a Sócrates

"Cego pelo ódio ao Primeiro-ministro José Sócrates, Pacheco Pereira não hesitou em violar a Constituição, vasculhando as escutas de um processo judicial na companhia de um jovem estalinista, daqueles que o PCP continua a formatar na ignorância dos gulags.
Proibidos de divulgar o conteúdo das escutas,
Pacheco Pereira ameaça expor na praça pública o que nunca devia ter saído do foro privado.
A obsessão vai reduzindo José Pacheco Pereira a um pau de Marmeleira."
(A forma e o conteúdo)

Dia da Raça, de Portugal e das Comunidades?

"Portugal existe mesmo ou apenas somos uns 10 milhões de cidadãos que por coincidência moramos dentro de fronteiras que os antepassados fizeram e que nos portamos mais como condóminos de um imenso prédio do que como cidadãos de um país?

Hoje é feriado, lá para os lados de Faro há um senhor que combinamos que durante cinco anos seria Presidente da República e que durante estes cinco anos anda a convencer-nos para o mantermos no cargo, que vai assistir firme e hirto a umas paradas, dar uns beijinhos a umas crianças sorridentes, galardoar uns amigos e mais uns quantos para não parecer mal, tudo porque é Dia de Portugal e das Comunidades. Aliás, durante muito tempo até tivemos vergonha de ter um dia de Portugal, tivemos o dia da raça, o tal senhor às vezes ainda se baralha com a designção, outras vezes preferimos dizer que é o dia de Camões.

Em toda a minha vida só vi o país unir-se uma vez, foi preciso um espertalhão como o Scolari, a quem um comentador televisivo comparou com o coronel da telenovela Gabriela, que conseguiu unir-nos e até nos levou a exibir a bandeira, como as boas nem chegavam para todos até andamos com bandeiras onde os castelos tinham sido substituídos por pagodes. Mas a coisa durou pouco, os gregos, os mesmos que agora nos tramaram com as suas aldrabices financeiras, deram-nos duas pancadas e regressámos à realidade.

Não somos capazes dos unir para nada, a esquerda nada quer com a direita e vice-versa, a extrema-esquerda prefere o Fidel ou um Chavez a um dos nossos, os do Porto detestam que Lisboa seja a capital, os das Ilhas chamam colonialistas aos do continente, ou, como diz o Alberto, do "contenente", os que usam auto-estradas querem que sejam os que andam a pé a suportar scuts com impostos, os ricos querem que sejam os pobres a pagar a crise, os pobres estão convencidos de que os ricos podiam pagar a crise.

Somos um povo da treta, sorte tiveram os de Olivença que ficaram do outro lado por causa de uma batalha que chamaram das laranjas, deste lado ainda andamos em guerra com laranjas, umas mais azedas do que outras, mas desta vez nem a batalha acaba nem ninguém fica conosco, já nem os espanhóis nos querem ainda que nos inquéritos de opinião uma boa parte dos portugueses estejam dispostos a serem adoptados pelo país vizinho sem que haja batatada na fronteira.

Enfim, talvez a selecção luso-brasileira se safe no jogo com os Camarões e lá teremos Portugal durante mais uns dias, tiramos as bandeiras ao armário, enchemos os peito e vamos para a rua gastar uns trocos em gasolina em filhas de carros que mais parecem o "comboio apita, apita" de uma noite de ano novo.

A Espanha não nos quer, a Inglaterra não saberia o que fazer do Presidente da República (talvez príncipe de Boliqueime), nos tempos do Brejnev a Rússia disse que éramos um problema da Nato e foi-se embora, Marrocos fica do outro lado e os EUA estão longe de mais para sermos mais quinquagésimo primeiro estado federado. Já estamos na EU o que não é nada mau, entramos no bom tempo graças a um Mário Soares de que dizem não saber falar francês, o que seria se soubesse.

Outra coisa não me resta senão dizer viva Portugal." In (O Jumento)

10 de Junho - Torre de Belém





Hoje
"O dia 10 de Junho de 2010 fica marcado por ser a primeira vez que os antigos combatentes desfilaram na cerimónia militar oficial do Dia de Portugal. “Está aberta a via para a eliminação de uma divisão absurda entre portugueses. Com efeito é a primeira vez que, sem distinções políticas, se realiza esta homenagem de Portugal aos seus veteranos”,  (Publico)

Militares em dieta

Por uma boa causa.  Sempre aliviaram o Orçamento com a pequena contribuição dada não comendo nos quartéis.
Para o futuro, podem levar uma "bucha" para o almoço e continuam a contribuir para aliviar o déficit.
Uma boa razão para a greve.
O fecho dos hospitais militares, um cancro que consome milhões de euros por ano aos contribuintes e que já deveriam ter sido fechados há muitos e muitos anos.
Os portugueses, em especial os que passaram pela guerra de África devem recordar-se do movimento que havia nesses hospitais nesses anos.
Que justificação tem, nos anos que passam, em que o número de militares foi reduzido substancialmente  e já não há guerra?
Qual é a diferença duma queimadura, duma fractura ou duma  qualquer cirurgia num militar da Armada, Exercito ou Força Aérea?  Serão precisos, só em Lisboa, um ou mais hospitais para cada ramo das forças armadas?
E os familiares dos militares, são diferentes de todos os outros portugueses para serem tratados nesses hospitais?

"A decisão que, em muitas unidades obteve, designadamente uma adesão de 100 por cento Centro Manutenção Electrónica, Força Aérea em Monsanto/Lisboa, de 70 por cento na Base Naval e Serviços Centrais da Armada, entre outras, foi tomada na sequência da última reunião do Conselho Superior Militar de encerrar os Hospitais Militares de Belém, Marinha e Força Aérea." (CM)

Parlamento

Comissão de Inquérito não consegue 'incriminar' Sócrates (DN)