11 junho, 2010
Municipios querem continuar com a "balda"
Controle governamental, para quê? Queremos controle feito por nós, por eles para ficar tudo como lhes interessa.
São milhões e milhões desbaratados em banquetes, viagens, almoçaradas, passeios, mordomias em salarios, ajudas de custo, viaturas para toda a gente que lhes interessa. E quanto custa isso.
Olhe-se para Oeiras.
"ANMP vai propor criação da Autoridade Inspectiva da Administração Local. Os autarcas querem "desgovernamentalizar" a fiscalização dos municípios" (Publico)
Médicos em falta
Comissão da Mentira
João Semedo, não prova, deduz, interpreta ao fim de 2 meses.
Assim se faz luz na Comissão.
Combatentes da Guerra de África
Vamos abordar este temas na perspectiva do 10 de Junho e as suas comemorações com o envolvimento dos ex-combatentes.
Visitámos pela primeira vez este ano as comemorações, junto ao monumento dos Combatentes que fica situado junto das antigas instalações onde funcionava o SPM- Serviço Postal Militar no tempo da Guerra de África.
Já por lá tínhamos passado, tendo os nomes dos mortos em combate inscritos na momumental lápide que contorma em meia lua toda a parte posterior do monumento. Recordamos os nomes de nossos antigos companheiros que deixaram a vida em África numa luta inglória que a todo o momento a história no ensinava que não haveria victória possível contra aqueles povos por meios militares. Os livros e a história de lutas de outras nações, demonstraram isso mesmo.
Neste dia 10, fomos lá, com o intuto de observa o que por lá se passava.
A guerra deixa sempre consigo muitos saudosistas. Nacionalistas, defensores da pátria ou apenas e só dos ideais da guerra.
Pensamos que por lá, andaram ex-combatentes.
Misturaram-se todos. Encontraram-se amigos e companheiros desses tempos. Nota-se que alguns não passam um ano sem por ali passarem, usando o simbolo mais distinto e coerente de qualquer ex-militar obrigado a ir para a guerra mesmo contra os seus ideais e as suas vontades, as boinas.
Havias das várias cores que então se usavam nas nossas forças armadas. Ostentavam os simbolos das suas antigas unidades e das armas que representaram.
Alguns, já bem consumidos pela idade e pelas dienças.
Muitos, ostentavam garbosos as condecorações que ainda merecem ter ao peito pelos feitos que fizeram, pelos actos que praticaram
As cerimónias estavam ainda longe de começar.
Ao ver uma cidadã com pouco mais de 30 anos com uma camisa verde e o simbola da Mocidade Portuguesa, ("bufa" era assim que chamavam na escola onde andei ao tempo), achei que era tempo de passear para outras bandas.
Ao fim do dia, fiquei naturalmente satisfeito por saber que este ano, os antigos combatentes tiveram o "direito" a estarem representados e em primeira linha, na parada militar que habitualmente abre as cerimónias oficias do 10 de Junho em cada ano.
Merecem por dever.
Representaram as cores da sua bandeira em guerra, com a importância suberba de hoje poderem recordar ao militares "profissionais" que para foram atirados por obrigação e não por profissão.
A minha vida nunca mais foi igual a partir do dia que embarquei até hoje mesmo – já lá vão quase 40 anos.
Um grande abraço a todos esses, porque infelizmente tambem fui um deles. (BCAC2877)
Cavaco Silva no 10 de Junho
Uma vez mais Cavaco Silva demonstrou que não teria carisma para levar atrás de si as tropas para qualquer batalha.
Este discurso foi mesmo um chamamento ao desalento e á frutação.
Por sorte, não comanda tropas, mesmo sendo delas o chefe supremo. Ainda bem.
"Cavaco Silva admite que o momento é dramático, mas apela aos portugueses para não "cederem à tentação do desalento"" (Público)
Portugal insustentável?
Olhe que não, olhe que não, diz Sócrates e com razão.
Cavaco diz:
"Como avisei na altura devida, chegámos a uma situação insustentável. Pela frente temos grandes trabalhos, enormes tarefas, inevitáveis sacrifícios", disse Cavaco Silva.
Sócrates corrige e bem:
"estamos numa situação de dificuldade, como estão todos os países europeus, mas não estamos numa situação insustentável". (DE)
10 junho, 2010
Pau de Marmeleira
Pacheco Pereira, cego pelo ódio a Sócrates
"Cego pelo ódio ao Primeiro-ministro José Sócrates, Pacheco Pereira não hesitou em violar a Constituição, vasculhando as escutas de um processo judicial na companhia de um jovem estalinista, daqueles que o PCP continua a formatar na ignorância dos gulags.
Proibidos de divulgar o conteúdo das escutas, Pacheco Pereira ameaça expor na praça pública o que nunca devia ter saído do foro privado.
A obsessão vai reduzindo José Pacheco Pereira a um pau de Marmeleira." (A forma e o conteúdo)
Dia da Raça, de Portugal e das Comunidades?
"Portugal existe mesmo ou apenas somos uns 10 milhões de cidadãos que por coincidência moramos dentro de fronteiras que os antepassados fizeram e que nos portamos mais como condóminos de um imenso prédio do que como cidadãos de um país?
Hoje é feriado, lá para os lados de Faro há um senhor que combinamos que durante cinco anos seria Presidente da República e que durante estes cinco anos anda a convencer-nos para o mantermos no cargo, que vai assistir firme e hirto a umas paradas, dar uns beijinhos a umas crianças sorridentes, galardoar uns amigos e mais uns quantos para não parecer mal, tudo porque é Dia de Portugal e das Comunidades. Aliás, durante muito tempo até tivemos vergonha de ter um dia de Portugal, tivemos o dia da raça, o tal senhor às vezes ainda se baralha com a designção, outras vezes preferimos dizer que é o dia de Camões.
Em toda a minha vida só vi o país unir-se uma vez, foi preciso um espertalhão como o Scolari, a quem um comentador televisivo comparou com o coronel da telenovela Gabriela, que conseguiu unir-nos e até nos levou a exibir a bandeira, como as boas nem chegavam para todos até andamos com bandeiras onde os castelos tinham sido substituídos por pagodes. Mas a coisa durou pouco, os gregos, os mesmos que agora nos tramaram com as suas aldrabices financeiras, deram-nos duas pancadas e regressámos à realidade.
Não somos capazes dos unir para nada, a esquerda nada quer com a direita e vice-versa, a extrema-esquerda prefere o Fidel ou um Chavez a um dos nossos, os do Porto detestam que Lisboa seja a capital, os das Ilhas chamam colonialistas aos do continente, ou, como diz o Alberto, do "contenente", os que usam auto-estradas querem que sejam os que andam a pé a suportar scuts com impostos, os ricos querem que sejam os pobres a pagar a crise, os pobres estão convencidos de que os ricos podiam pagar a crise.
Somos um povo da treta, sorte tiveram os de Olivença que ficaram do outro lado por causa de uma batalha que chamaram das laranjas, deste lado ainda andamos em guerra com laranjas, umas mais azedas do que outras, mas desta vez nem a batalha acaba nem ninguém fica conosco, já nem os espanhóis nos querem ainda que nos inquéritos de opinião uma boa parte dos portugueses estejam dispostos a serem adoptados pelo país vizinho sem que haja batatada na fronteira.
Enfim, talvez a selecção luso-brasileira se safe no jogo com os Camarões e lá teremos Portugal durante mais uns dias, tiramos as bandeiras ao armário, enchemos os peito e vamos para a rua gastar uns trocos em gasolina em filhas de carros que mais parecem o "comboio apita, apita" de uma noite de ano novo.
A Espanha não nos quer, a Inglaterra não saberia o que fazer do Presidente da República (talvez príncipe de Boliqueime), nos tempos do Brejnev a Rússia disse que éramos um problema da Nato e foi-se embora, Marrocos fica do outro lado e os EUA estão longe de mais para sermos mais quinquagésimo primeiro estado federado. Já estamos na EU o que não é nada mau, entramos no bom tempo graças a um Mário Soares de que dizem não saber falar francês, o que seria se soubesse.
Outra coisa não me resta senão dizer viva Portugal." In (O Jumento)
10 de Junho - Torre de Belém
"O dia 10 de Junho de 2010 fica marcado por ser a primeira vez que os antigos combatentes desfilaram na cerimónia militar oficial do Dia de Portugal. “Está aberta a via para a eliminação de uma divisão absurda entre portugueses. Com efeito é a primeira vez que, sem distinções políticas, se realiza esta homenagem de Portugal aos seus veteranos”, (Publico)
Militares em dieta
Médicos em falta nos hospitais
Politicos
São todos iguais diz o Povo.
Talvez não.
Uns, são menos iguais que outros.
"Manuela Ferreira Leite não tem nada a dizer sobre o seu despacho que deu lugar ao processo discretamente arquivado agora pelo Ministério Público? Não tem nada a falar sobre verdade e transparência, dois temas que lhe são tão queridos?" ( O Jumento)
Manuela Ferreira Leite despachou – Arlindo Carvalho ganhou uns milhões
Não houve quebra de segredo de justiça nem primeiras páginas de jornais e de TV
Não há por aí uma Felícia Cabrita ou Mário Crespo ou M Moura Guedes para fazer algo semelhante ao que fizeram a Sócrates e ao Freeport?
"Processo sobre empresa de Arlindo de Carvalho foi arquivado.
No mesmo dia em que a empresa Pousa Flores foi constituída, a 6 de Dezembro de 2002, os então ministros das Finanças e da Economia, Manuela Ferreira Leite e Carlos Tavares, assinaram um despacho conjunto ordenando que o remanescente do património de uma sociedade detida pelo antigo IPE, Investimentos e Participações do Estado (que estava em processo de extinção) fosse apenas e só vendida àquela sociedade de Arlindo de Carvalho, antigo ministro da Saúde, e ao seu sócio José Neto. Esta é apenas uma de algumas coincidências que constam do processo que investigou o caso, arquivado em Abril pelo Ministério Público.
O despacho de Manuela Ferreira Leite e Carlos Tavares consta do processo e não podia ser mais explícito quanto à vontade de vender 32% do património da Sociedade Geral de Projectos Industriais (SGPI), detida a 100% pelo IPE, a Arlindo de Carvalho e ao seu sócio José Neto, que eram quadros daquela sociedade. Diz o despacho: "A transmissão será feita para uma sociedade que terá como sócios quadros ou administradores da sociedade em venda, com a denominação Pousa Flores." O próprio despacho ainda previa uma segunda hipótese: "Ou outra, aprovada pelas entidades competentes para o efeito, com sede na Avenida General Eduardo Galhardo, n.º 225, 2775-564, Carcavelos" - ou seja a morada da empresa Pousa Flores. No fundo, os antigos ministros declaravam que só empresas com aquela morada poderiam comprar.
A Pousa Flores acabou por fazer o negócio por 36 milhões de euros, ficando na posse de um vasto património imobiliário. Só com duas vendas posteriores - refira-se - a empresa de Arlindo de Carvalho e José Neto facturou 37,4 milhões de euros.
Apesar destas coincidências, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) arquivou o caso, por não estarem provados todos os requisitos para o crime de participação económica em negócio: por um lado, um despacho ministerial caucionou a venda directa, por outro, Arlindo de Carvalho e José Neto, como administradores da empresa que queriam comprar, fizeram questão de colocar por escrito que pretendiam ficar de fora do processo de avaliação do património, que foi ratificado pelos conselhos de administração da SGPI e pelo próprio IPE. Por fim, como o Estado não era directamente dono do património (mas só tinha uma participação na SGPI através do IPE), tal não obrigava a que os imóveis fossem a hasta pública." (DN)