09 junho, 2010
Mario Crespo
"Mário Crespo: "Não sou o D. Quixote"
Mário Crespo não ficou surpreendido com a decisão da ERC em arquivar a sua queixa contra o ‘JN’, até porque considera que o regulador “é um colectivo que tem uma decorrência do Parlamento, portanto, tem um perfil manifestamente político”." (C M )
Mocidade Portuguesa
Aquela maldita farda, que para alem do significado político, tinha uma cor horrível.
Bons, e com "eles" no sítio, foram os directores dos Liceus e Escolas desse tempo que não "obrigavam" os seus alunos a vestirem-na.
Hoje, serão o pais de cada criança os responsáveis pelo reviver dos saudosistas de esse tempo.
""Dezenas de crianças vestem farda da Mocidade Portuguesa alheias às críticas"" (Publico)
Hoquei em Patins -
ADO e CDPaço de Arcos na Segunda-divisão.
Assim estáo hóquei em patins no concelho de Oeiras.
A tradição já não é o que era e com a política de fazerem os campeonatos nacionais da Primeira-divisão com uma só série, não tardará muito que este desporto irá acabar ao nível que nos temos habituado.
Os desportos com mais interesse visual para as transmissões pela TV tem roubado ao hóquei patinado a visibilidade que tinha a nível nacional e internacional.
A não entrada da modalidade nas olimpíadas foi uma forte machadada na importãncia da modalidade a nivel internacional, ficando a sua prática reduzida a esse nível em cada ano que passa.
A nível nacional, os clubes do Sul, que são poucos, não podem suportar as constantes idas ao Norte.
E assim, vai acabando mais uma "tradição" do nosso concelho.
Economia a crescer
Estamos já a ver aquele rol de economistas contestatários a caminho do INE, passando por Belem, a pedir explicações ao INE.
E os politiqueiros do ostume, partidários ou não a dizerem que sim, mas tambêm.
Não gostam que algo corra um pouco melhor neste país.
"O INE reviu hoje em alta o crescimento da economia portuguesa no primeiro trimestre do ano, com o PIB a crescer 1,8 por cento face ao trimestre homólogo e de 1,1 por cento face ao quarto trimestre de 2009. A evolução positiva deu-se graças ao aumento da procura interna, do consumo privado e das exportações." (Público)
Escolas - Professores
É curioso que a contestação maior ao encerramento das escolas com menos de 21 alunos e emque na maioria dos casos, é apenas um professor que lecciona os 4 anos do 1º ciclo em simultâneo, seja feita por professores, falsos professores e pelos habituais amantes do "deixa ficar tudo como está, pois assim é que é bom para nós".
Será que esses honestos contestadores não poderiam promover com o seu exemplo prático as teorias que advogam?
Sugerimos que se mudem de armas e bagagens, com toda a família para essas aldeias onde existe o tal "professor", dono e senhor da "sua universidade aldeã", aí tenham muitos filhos e ue os filhos dos seus filhos por lá fiquem, ajudando a acabar com a desertificação e aumentando a qualidade do ensino com o crescimento dos alunos nas ditas escolas de aldeia.
08 junho, 2010
Dos portugueses
Basta passar pelo Lidl, pelo Continente ou pr uma mercearia de bairro, por exemplo, para verificar a origem da maioria dos produtos que comemos.
"Os alemães preferem produtos fabricados na Alemanha, os espanhóis orgulhosos preferem uns sapatos Zara aos melhores sapatos portugueses, os franceses nem sabem que Portugal produz vinho, os portugueses calçam sapatos italianos, vestem calças da Zara e vão de BWM à casa dos amigos acompanhar o jantar com um “chateau”." (O Jumento)
Matemáticos
"O matemático russo Grigori Perelman faltou hoje à entrega de um prémio de um milhão de dólares do Instituto de Matemática Clay, nos Estados Unidos, por ter demonstrado a hipótese de Poincaré, um dos mais difíceis problemas da Matemática." (JN)
Comissário europeu erra
Ganham milhões.
Haverá então alguma razão para a economia e as finanças estarem como estão.
Falar por falar
"O comissário europeu dos Assuntos Económicos admitiu hoje, terça-feira, no Luxemburgo, que foi incorrecto ao meter Portugal e Espanha "no mesmo saco" quando pediu mais reformas estruturais no mercado do trabalho e no sistema de pensões.
"Talvez não seja sempre correto pôr Portugal e Espanha no mesmo saco, porque são países independentes e têm diferentes desafios no que se refere às reformas estruturais", disse Olli Rehn quando confrontado com a posição de vários ministros portugueses em relação a comentários feitos segunda feira pelo comissário europeu." (JN)
Militares
"Milhares de militares preparam-se para não almoçar nas unidades, na próxima quarta-feira, como protesto às reformas que o Governo visa introduzir no seu sistema de saúde." (CM)
Professores
Entre Junho e Setembro, será um bom momento.As escolas estão fechadas e os professores poderiam demonstrar o trabalho que fazem nesse imenso período de repouso.
Um abaixo-assinado? Isso até parece coisa do tempo da outra senhora.
Onde chegou a FENPROF.
" A Fenprof entrega amanhã no Ministério da Educação um abaixo-assinado com medidas alternativas ao encerramento das escolas do 1.º ciclo. O documento conta com assinaturas de professores vários deste ciclo de ensino." (DN)
SCUT
Não só paga a travessia das 2 pontes e paga todos os AE..
Senhores juizo. Há muitos Ferraris no Norte
"Os autarcas do Vale do Sousa, da Maia e de Valongo vão interpor em conjunto, na próxima semana, uma providência cautelar para impedir a introdução de portagens na Scut do Grande Porto (A41 e A42), revelou hoje à Lusa fonte autárquica. O presidente da Câmara de Paços de Ferreira, Pedro Pinto (PSD), adiantou que já está pronto o estudo socio-económico que os municípios da região mandaram realizar a uma entidade independente." (Publico)
CTT versus BE
As pequenas pensões sempre dão para fazer aforro ou é falar por falar?
«Grande parte população são pessoas idosas que vêm aos CTT levantar os vales das reformas, estamos a falar de pensões de 400 ou 500 euros, e fazem logo a aplicação em certificados de aforro, e foi-me transmitido que essa é uma das coisas que a junta não pode efectuar», afirmou. (SOL)
Cavaco Silva que se cuide
Ou será só para as futuras pensões, se ainda as houver?
"Governo corrige Passos: já há limites máximos às pensões. Mas não à sua acumulação, em que o PSD quer forçar mudanças." (DN)
Professores, notas e avaliações
Então e quem foi avaliado e quem não foi, tambem não produz uma desigualdade ainda maior?
Senhores, trabalhem, sejam avaliados como qualquer profissional e recebam as "honras" por aí, não por via administrativa e retirada dos bolsos dos contribuintes.
"O Ministério da Educação (ME) deu o dia de ontem às escolas para colocarem a avaliação dos professores na plataforma informática. A plataforma tem sido contestada pelos sindicatos e pela classe, por arredondar as classificações, criando assim desigualdades entre os docentes. Sendo um dos argumentos apresentados nos vários processos em tribunal que opõem sindicatos ao ME." (DN)
Deputados para que vos quero
1.Pode tratar-se um cancro com aspirinas?
Poder, pode. Mas não deve. Não resulta.
As medidas que o governo decidiu tomar para combater a crise e reconduzir as finanças públicas e a economia portuguesa a uma situação de convalescença e tranquilidade são tímidas e insuficientes.
Por muito politicamente incorrecta que esta afirmação possa parecer para quem não goste de ouvir falar de desgraças, o que eu mais desejo é que ela seja errada. Mas temo que não.
A crise – como o sol – quando nasceu foi para todos. Leia-se, apenas, todos os países. Mas nem todos eles a enfrentaram da mesma maneira e com as mesmas soluções. Enquanto que os Gregos a esconderam até onde puderam, enganando meio mundo, os Irlandeses pegaram-na de caras e combateram-na com medidas drásticas logo desde o início.
Em Portugal – país de brandos costumes e de duvidosos milagres – o governo e as oposições não viram a evidência objectiva da realidade.
Para as oposições, a crise é toda “made in Portugal”, é nossa e só nossa. E só existiu por culpa e incompetência do governo.
Para o governo, a crise foi um azar de importação.
Nem uma coisa, nem outra.
O problema, ao que parece, é que ninguém fez contas, ninguém detectou nem dissecou a origem da situação, ninguém encarou e analisou a questão com a fria e lúcida objectividade que se impunha e exigia.
Porque, quando os números negros começaram a surgir, até deu a impressão de que os sintomas da doença constituíam apenas uma banal maleita passageira como os espirros de uma constipação.
E a triste constatação foi a de que o País, todo o País, não sabia – ou não queria saber – até que ponto estava endividado.
O Estado devia biliões ao estrangeiro.
Os bancos deviam biliões ao estrangeiro.
Os Portugueses deviam biliões aos bancos.
Toda a gente devia a toda a gente.
Pouca gente pagava.
E o dinheiro não chegava.
E o problema com o qual hoje nos defrontamos em todo o seu dramatismo, é: Como pagar? Quando pagar? E com quê?
É nesta que estamos e ainda vamos estar por muito tempo. Paradoxalmente a solução é tão simples e tão difícil quanto isto: gastar menos, produzir mais e melhor, exportar mais, e ir pagando as dívidas.
Por quanto tempo? Who knows?
2.Quando no início escrevi que as medidas que o governo decretou são insuficientes e tímidas eu estava a querer dizer que um cancro, com metásteses espalhadas por tudo o que é sítio, não se trata com aspirinas ou mèzinhas. Às vezes – como é o caso – é preciso cortar largo e fundo.
Ao contrário do exagerado alarido que por aí anda, a verdade é que, feitas as contas, a subida de 1% no IVA não vai ser “sentida” como não o foi a descida, também de 1%, que Sócrates fez há tempos. Isto é, quase nada.
Também a subida do IRS em 1% ou 1.5% – conforme os rendimentos – não me parece que faça grande mossa, são só cócegas na algibeira. Porque, para um ordenado de, por exemplo 1.500 euros, o agravamento mensal vai ser de 15 euros, isto é, o custo de uma bica por dia. Será isto um enorme sacrifício? Ou será apenas uma questão de mais ou menos cafeína?
O valor das reduções dos vencimentos dos políticos e dos gestores públicos em 5% – para além do significado simbólico e pedagógico da medida, e da aplicação do salutar princípio de que “o exemplo deve vir de cima” – infelizmente quase não dará para mandar cantar um cego. O mesmo acontece com a obrigatoriedade de que, daqui para a frente, os políticos passem a viajar nos aviões em classe turística. Bom seria que estivesse aqui a solução, mas tudo isto são trocos.
E não adianta estarmos a iludirmo-nos com medidas com que eventualmente até possamos concordar, mas que de pouco vão servir.
É preciso ir mais longe e mais fundo. É preciso ter a coragem de enfrentar os senhores do dinheiro. É preciso ir buscá-lo onde ele verdadeiramente está a mais. É preciso que não sejam sempre os mesmos a pagar as crises. É preciso.
3.Ciclicamente, quando os sinos tocam a rebate, logo surgem as vozes populistas a exigir a redução do número de deputados, como se a política e a democracia se reduzissem apenas a números e a contabilidades.
É que o verdadeiro e mais grave problema da nossa democracia parlamentar não reside no número de deputados, não é uma questão de quantidade, mas sim de qualidade.
Se os partidos políticos – todos eles – garantirem que os deputados passarão a ser escolhidos pela sua inteligência, competência e disponibilidade total, e não apenas pela fidelidade cega e passiva do seu voto silencioso;
Se os partidos políticos – todos eles – levarem para o Parlamento deputados que verdadeiramente saibam fazer leis em vez de gritar inutilidades, e que olhem mais para o País do que para o espelho, então eu direi que mais valem 180 deputados bons do que 230 deputados maus.
Ganha-se qualidade e poupa-se dinheiro.
07 junho, 2010
Escolas - fecho
Os professores só olham para os seus interesses.
Melhoria do ensino, qualquer que seja, nada.
O fecho de escolas, não se iniciou agora. Já há experiencia e também houve contestação no inicio do anterior processo.
Hoje admiti-se que houve resultados positivos.
Há boa maneira salazarista querem que tudo fique na mesma. Melhor, querem que tudo fique do seu agrado.
Será que alguém de bom senso acredita que um professor que tem numa mesma sala de aulas, 20 alunos divididos pelos 4 anos do Básico pode ser, por melhor que seja, um professor eficiente a todo o momento e sobre todas as matérias?
Não creio que alguém acredite nisso.
Aliás os professores que tanto tenm batalhado sobre o imenso trabalho e estudo que tem que sopurtar para estarem actualizados, estão em contradição com tal situação ao quererem continuar a ensinar em simultâneo 4 anos diferentes.
Certamente que haverá mudanças de hábitos, para os alunos e seus familiares. Mas nada se faz sem que tal possa acontecer.
Continuar tudo por igual, isso não.
Especialmente pelos alunos.
Os professores vão ter que compreender que não são donos da sua única verdade sobre tudo o que diz respeito ao ensino e aos alunos . Muito menos em relação à manutenção dos seus interesses particulares com desrespeito pelos alunos e pelo ensino