11 maio, 2010

Papa

Seria cinismo se dissesse coisa diferente, mas… não vindo tarde, pois nunca é tarde para se condenarem criminosos. Já o deveria ter feito quando a seu tempo teve conhecimento do que se passava no interior da sua igreja.

Omitiu e omitindo passou a ser conivente. Não se vai livrar nunca desse estigma.

"Bento XVI disse que para fazer face aos escândalos de abusos sexuais é preciso "a penitência, a razão, a aceitação, o perdão (...) mas também a necessidade de Justiça, porque o perdão não substitui a Justiça". " (DN)

Benfica – 2 jogadores no Mundial

LISTA DE CONVOCADOS

Porteros: Julio César (Inter de Milán, ITA), Doni (Roma, ITA) y Gomes, (Tottenham, ING).

Defensas: Lucio (Inter de Milán, ITA), Juan (Roma, ITA), Luisão (Benfica, POR), Thiago Silva (Milán, ITA), Maicon (Inter de Milán, ITA), Daniel Alves (Barcelona, ESP), Michel Bastos (Olympique Lyon, FRA) y Gilberto (Cruzeiro, BRA).

Centrocampistas: Gilberto Silva (Panathinaicos, GRE), Elano (Galatasaray, TUR), Felipe Melo (Juventus, ITA), Ramires (Benfica, POR), Josué (Wolfsburgo, ALE), Kléberson (Flamengo, BRA), Kaká (Real Madrid, ESP) y Julio Baptista (Roma, ITA).

Delanteros: Luis Fabiano (Sevilla, ESP), Nilmar (Villarreal, ESP), Robinho (Santos, BRA) y Grafite (Wolfsburgo, ALE).

Hooligan extraditado para Portugal

Bem os FCP nem precisavam de ser extraditados. E Custóias ali tão perto.

"Adepto de futebol britânico extraditado para Portugal para cumprir pena" (Publico)

Luzerna - Suiça

Impostos, impostos pelos Governos

Parq ue conste e se saiba quem fez aumentar o IVA.
Vejamos:

As medidas adicionais em estudo pelo Governo não serão, caso sejam postas em prática, uma novidade para Portugal. O imposto extraordinário e retroactivo sobre o 13.º mês foi aprovado em 1983, era Mário Soares primeiro-ministro e Ernâni Lopes ministro das Finanças. O imposto incidiu sobre os rendimentos da contribuição predial, sujeitos a impostos de capital de 1982 e "independentes" (6 por cento) e sobre os salários, tanto do sector privado como da função pública, relativos ao período de Janeiro a Setembro de 1983. O imposto foi de 2,8 por cento sobre as remunerações, ou seja, cerca de um quarto do subsídio de Natal. retido na fonte entre Novembro e Dezembro.
Portugal vivia uma crise grave das contas externas que obrigou à intervenção do FMI. Para o ex-governador do Banco de Portugal José Silva Lopes, no seu livro A Economia Portuguesa desde 1960, a principal causa esteve na orientação da política económica, já que Portugal, com Cavaco Silva como ministro das Finanças do Governo PPD/CDS, executou em 1980 políticas "claramente expansionistas". Cavaco Silva explica nas suas memórias que Sá Carneiro e Morais Leitão, já falecidos, o pressionaram a aplicar medidas eleitoralistas.
Em relação ao aumento das taxas de IVA, a rapidez de obtenção de receita e a forma dissipada com que os contribuintes o sentem têm-na tornada popular entre os governos, apesar da subida dos preços, geralmente sentida por quem tem menores rendimentos.
A taxa normal de IVA subiu de 17 para 19 por cento em 2002, quando o Governo Durão Barroso, era Manuela Ferreira Leite ministra das Finanças, quis atenuar a quebra de receitas fiscais e evitar uma derrapagem do défice, mantendo-o nos 2,8 por cento.
A 1 de Julho de 2005, uma das primeiras medidas do Governo Sócrates, era Campos e Cunha ministro das Finanças, foi aumentar a taxa de 19 para 21 por cento para cortar o défice, avaliado pelo Banco de Portugal em 8,3 por cento do PIB. Mas em Março de 2008, o mesmo Governo decidiu baixar para 20 por cento, porque o défice de 2007 - de 2,6 por cento- fora, segundo Teixeira dos Santos, "o mais baixo dos últimos 30 anos".

por João Ramos de Almeida

Manuel Alegre nunca foi desertor


Podemos não gostar da sua personagem como político, mas não lhe demos lançar calunias.
Recordo perfeitamente a sua voz nos tempos idos da ditadura de Salazar e Caetano, quando transmitia da Rádio Argel programas para Portugal "amordaçado"
A maioria daqueles que o pretendem denegrir com as calunias da sua "deserção" merecem ser denunciados e repudiados.
Talvez umas passagens pelas matas de África lhes tonificassem o cérebro para não utilizarem os boatos para lançarem todo o tipo de aturadas sobre o carácter de um qualquer cidadão.

"Manuel Alegre e o Serviço Militar
10-05-2010
Para conhecimento de quem estiver interessado, divulga-se o registo do serviço militar de Manuel Alegre de Melo Duarte, que pode ser confirmado pelas entidades competentes, nomeadamente o Estado Maior do Exército.
  • Agosto de 1961: incorporação, como cadete, no Curso de Oficiais Milicianos, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra.
  • Dezembro de 1961: fim do Curso acima referido com aprovação e promoção a Aspirante a Oficial Miliciano.
  • Dezembro de 1961: colocação no Batalhão de Infantaria 18, Arrifes, Ponta Delgada, São Miguel, Açores.
  • Julho de 1962: mobilização para Angola, passagem pelo Quartel Geral dos Adidos, em Lisboa, partida de avião, como Alferes Miliciano de Infantaria, para Luanda, onde é colocado numa Companhia da Guarnição Normal, comandada pelo Capitão Cruz Silva, do Regimento de Infantaria de Luanda, cujo Comandante é o Tenente Coronel Garcês de Lencastre.
  • O seu pelotão recebe como missão a realização de escoltas para o Norte, nomeadamente Quicabo, Beira Baixa, Nambuangongo e Quipedro. Protege colunas de civis e de reabastecimento e recolhe paraquedistas lançados na região dos Dembos. Várias vezes debaixo de fogo, a primeira das quais entre Nabuangongo e Quipedro.
  • Colocado pelo Comandante do Regimento de Infantaria de Luanda (RIL) em Quicua, na região da Muxima.
  • Cerca de um mês e meio depois, é transferido para o Regimento de Infantaria de Sá da Bandeira de onde, posteriormente, segue para Sanza Pombo, integrado numa Companhia comandada pelo Capitão Fernando Sousa (hoje Coronel Reformado, residente nas Caldas da Rainha).
  • O seu pelotão vai para o aquartelamento de Quixico, perto da fronteira com o Congo, onde se junta a outro pelotão, comandado pelo Alferes Miliciano Nuno Teixeira.
  • Em Março/Abril de 1963, é evacuado por motivo de doença ('zona') para a sede da Companhia em Sanza Pombo.
  • Depois de recuperado, recebe guia de marcha para se apresentar no Quartel General, em Luanda, para onde segue, a partir da Base do Negage, por via aérea.
  • Apresenta-se no Quartel General e recebe ordens para aguardar em casa novas instruções.
  • Alberga-se na residência do seu amigo, Alferes Miliciano de Infantaria, António Flores de Andrade.
  • Em 17 de Abril de 1963 apresenta-se nesta residência o Capitão de Cavalaria Cruz Azevedo. Pede desculpa de trajar à civil, afirmando que recebeu instruções nesse sentido, e mostra ao Alferes Miliciano Manuel Alegre de Melo Duarte uma ordem de prisão.
  • Manuel Alegre de Melo Duarte veste a sua farda e é conduzido pelo Capitão à Casa de Reclusão Militar, onde passa uma noite.
  • No dia seguinte, o Comandante da Casa de Reclusão entrega-lhe um documento de passagem à disponibilidade, assinado pelo Chefe do Estado Maior do Exército, Tenente Coronel Bettencourt Rodrigues. Informa-o de que tem de se vestir à civil e que a PIDE o espera à porta da Casa de Reclusão.
  • É detido por uma brigada da PIDE chefiada pelo inspector Pottier, sendo conduzido para a prisão de São Paulo.
  • Aí passa seis meses, sob a acusação de tentativa de golpe militar contra o regime do Estado Novo.
  • Findo esse período, é libertado com termo de identidade e residência em Luanda.
  • Como não é reintegrado no Exército nem enviado para a Metrópole, pede uma audiência ao Chefe do Estado Maior do Exército, que lhe é concedida. Manifesta estranheza pela sua situação e pelo facto de, sendo Oficial, ter sido entregue à PIDE.
  • Três dias depois da audiência o Chefe do Estado Maior do Exército ordena o seu regresso a Lisboa, na situação de disponibilidade.
  • Parte no "Vera Cruz" e chega em Dezembro de 1963.
  • A PIDE fixa-lhe termo de identidade e residência em Coimbra.
  • Em Maio de 1964 é avisado de que corre o risco de ser preso pela polícia política.
  • Refugia-se em Lisboa, na casa do poeta João José Cochofel. Dias depois é levado por este para a casa de Rui Feijó, a Casa de Vilar, na Senhora da Aparecida, Concelho de Lousada. Daí parte em Julho de 1964 para o exílio, com a ajuda dos Drs. Armando Bacelar e Montalvão Machado, em cuja quinta, perto de Chaves, atravessa clandestinamente a fronteira.
Encontrava-se na situação de disponibilidade e com o serviço militar cumprido.
  • Regressa a Portugal em 2 de Maio de 1974.
Conclusão: Manuel Alegre de Melo Duarte cumpriu o serviço militar, nomeadamente em África e em situações de combate. Não tem nada a esconder, ao contrário dos cobardes que espalham calúnias a coberto do anonimato e contra os quais não deixará de agir judicialmente." (Manuel Alegre)

Crise - titulos nas capas de jornais e revistas

Papa - visita para quê?


Há visitas a Portugal que nada servem.
Num momento em que os portugueses estão a contas com uma situação que não é nada confortável, vai receber de  braços abertos uma entidade que seria mal recebida em muitos outros estados da UE.
Foi escolhido Portugal, face a sua tendência de deixar passar em claro situações que outros paises e outros povos não deixam que aconteça.
Par alêm dos gastos com a segurança, transporte do visitante e do seu papamóvel, altares, cadeiras e cadeirões (nada disso fica de borla), Portugal fica com mais um buraco na produtividade e competitivade com as horas gastas para "ver o papa".
Visitas destas, não.  Não servem aos portugueses, apenas servem à Igreja

Notícia do dia de ontem

Barbas - Costa da Caparica

10 maio, 2010

Lisboa - terceira travessia

"O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), afirmou hoje que admite um adiamento da terceira travessia sobre o Tejo devido às dificuldades financeiras do país, mas defendeu que «comprometer» o projecto será «absolutamente inaceitável»" (Sol)

Area Metropolina de Lisboa

E agora?
Mais um problema para as Camaras Municipais.

"Os municípios da Área Metropolitana de Lisboa decidiram hoje pedir uma reunião com o primeiro-ministro e com o ministro das Obras Públicas para esclarecer o adiamento do Novo Aeroporto e da Terceira Travessia do Tejo " (Sol)

Velhos conhecidos, confrades e amigos em Belem

Como se fosse uma amena cavaqueira entre velhos conhecidos e amigos, foram dar mais umas opiniões ao senhor professor, para que este, possa continuar com o seu modo paternalista a dar uma achegas ao Governo na arte da boa governação. Daquilo que ao seu tempo chamou de "deixem-me trabalhar"?
Teria sido bom que estes doutos economistas, tivessem descoberto, com os seus ilimitados conhecimentos na matéria, não só as fraudes que os grandes bancos e especialistas em manipulação financeira provocaram no estrangeiro, mas, especialmente as que aconteceram, por exemplo no BPN e no BPP e nas diversas operações "Furacão" que tem inundado a nossa economia.
Só que for parvo é que não compreende toda esta pressa em mostrar agora trabalho, quando há dois anos ou até um ano atrás, pouco ou nada iam dizendo sobre este mesmo tema..
Dos Estados Uniodos e do que lá se passou, ainda se poderia dar-lhes alguma desculpa, a América, fica longe. Mas senhores, deixarem passar em claro o que se passou por aqui, portas dentro da UE, com a Grécia, nem lembrava ao diabo não saber o que por lá o Governo grego ia manipulando.
Economistas?
Fazem prognóticos só depois de saberem os resultados.
Assim, não.

As Greves e a tristre historia do senhor Portugal

Por: José Niza


1 “É garantido o direito à greve”.
Este artigo 59.º da Constituição da República Portuguesa foi aprovado, por unanimidade, em Setembro de 1975 na comissão dos Direitos e Deveres Económicos, Sociais e Culturais à qual eu presidia. Foi uma festa nesse dia: ao fim de 48 anos de ditadura os trabalhadores portugueses tinham finalmente o direito a fazer greve.
Passaram 35 anos.
m Abril passado houve 28 greves e 19 manifestações. A maioria das greves ocorreu no sector dos transportes públicos. Mas também nos Correios. E, até, na Assembleia da República!
A  Grécia e Portugal são neste momento países acossados por ataques especulativos do sistema financeiro internacional – a mesma máfia que provocou a crise mundial de 2008/2009 – e estão em sérias dificuldades. Paradoxalmente é nestes países que estão a ocorrer mais greves, todas elas, curiosamente, em empresas públicas ou participadas pelo Estado.

Pergunto-me para que servem estas greves. Porque, numa situação como a actual, fazer greves contra o Estado é uma forma de sado-masoquismo laboral, um boomerang que só agrava a situação e em nada ajuda os trabalhadores.
Pergunto-me também, porquê contra o Estado e apenas contra o Estado?
Quando, há 35 anos, votei o artigo 59.º da Constituição, sempre pensei – ingenuamente – que as greves servissem para proteger os trabalhadores da ganância e da exploração dos seus patrões e não para os lançar contra o Estado.
Porque, o Estado, são eles. Porque, o Estado, somos nós.
2 -O senhor Portugal podia ser nos so vizinho, o do 3º esquerdo, por exemplo. É funcionário público, tem um ordenado do escalão médio, subsídio de férias, subsídio de Natal, ADSE. É casado e tem dois filhos.Não era rico, mas com alguns cuidados, conseguia chegar ao fim do mês sem sobressaltos.
Lá no emprego, começou a ver os colegas a passarem férias no Brasil, a comprarem casas e a trocarem de automóveis, a vestirem do melhor. E os filhos, se não levassem para a escola roupas de marca, faziam troça deles.
E assim, a pouco e pouco, o nosso amigo Portugal foi descobrindo que todas aquelas coisas eram possíveis. Começou por comprar um andar. Foi ao banco, eram só facilidades, assinou uns papéis que nem sequer leu e ficou a pagar uma pipa de massa até ao resto da vida.
Depois foi um automóvel novinho em folha, que o antigo já tinha cinco anos e estava fora de moda. Foi ao stand, eram só facilidades, as prestações até eram baratas, assinou uns papéis que nem sequer leu, e ficou a pagar anos e anos.
Veio o Verão e aquelas praias brasileiras das telenovelas eram uma tentação. Foi a uma agência de viagens – naquele esquema do “viaje pimeiro e pague depois” – e comprou 15 dias de férias para toda a família. Quando chegou a casa foi uma festa. Mas quando voltou do Brasil já estavam na caixa do correio os avisos de pagamento da casa, do carro, das férias…
Mas não havia problema, até porque os bancos o assediavam com cartões de crédito. Eram tudo facilidades. Chegava-se a uma loja ou a um supermercado e zás, era trazer do bom e do melhor. Claro que, quando lhe enfiaram o cartão de crédito pela boca abaixo, os do banco se esqueceram de lhe dizer que ia pagar vinte e tal por cento de juros ao ano: um quarto do que comprava era para o banco.
A pouco e pouco a vida do nosso amigo Portugal começou a complicar-se: o ordenado e os subsídos de férias e de Natal já não davam sequer para pagar as dívidas e as prestações.
E aí voltou aos bancos, que até foram simpáticos: emprestaram-lhe mais dinheiro a juros de usura. E, claro, ficando com todas as garantias.
Cercado de dívidas, de prestações, de facturas por pagar, o sr. Portugal foi forçado a pedir novos empréstimos, agora já não para pagar o que devia, mas para pagar os juros do que devia. Até que os bancos lhe levaram a casa, o automóvel, uma parte do ordenado, tudo.
Esta é a triste história do nosso amigo Portugal.
Às vezes estas histórias também acontecem aos países

Jesus - Obrigado