12 maio, 2010
11 maio, 2010
Papa
Seria cinismo se dissesse coisa diferente, mas… não vindo tarde, pois nunca é tarde para se condenarem criminosos. Já o deveria ter feito quando a seu tempo teve conhecimento do que se passava no interior da sua igreja.
Omitiu e omitindo passou a ser conivente. Não se vai livrar nunca desse estigma.
"Bento XVI disse que para fazer face aos escândalos de abusos sexuais é preciso "a penitência, a razão, a aceitação, o perdão (...) mas também a necessidade de Justiça, porque o perdão não substitui a Justiça". " (DN)
Benfica – 2 jogadores no Mundial
Porteros: Julio César (Inter de Milán, ITA), Doni (Roma, ITA) y Gomes, (Tottenham, ING).
Defensas: Lucio (Inter de Milán, ITA), Juan (Roma, ITA), Luisão (Benfica, POR), Thiago Silva (Milán, ITA), Maicon (Inter de Milán, ITA), Daniel Alves (Barcelona, ESP), Michel Bastos (Olympique Lyon, FRA) y Gilberto (Cruzeiro, BRA).
Centrocampistas: Gilberto Silva (Panathinaicos, GRE), Elano (Galatasaray, TUR), Felipe Melo (Juventus, ITA), Ramires (Benfica, POR), Josué (Wolfsburgo, ALE), Kléberson (Flamengo, BRA), Kaká (Real Madrid, ESP) y Julio Baptista (Roma, ITA).
Delanteros: Luis Fabiano (Sevilla, ESP), Nilmar (Villarreal, ESP), Robinho (Santos, BRA) y Grafite (Wolfsburgo, ALE).
Hooligan extraditado para Portugal
Bem os FCP nem precisavam de ser extraditados. E Custóias ali tão perto.
"Adepto de futebol britânico extraditado para Portugal para cumprir pena" (Publico)
Impostos, impostos pelos Governos
Vejamos:
Manuel Alegre nunca foi desertor
- Agosto de 1961: incorporação, como cadete, no Curso de Oficiais Milicianos, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra.
- Dezembro de 1961: fim do Curso acima referido com aprovação e promoção a Aspirante a Oficial Miliciano.
- Dezembro de 1961: colocação no Batalhão de Infantaria 18, Arrifes, Ponta Delgada, São Miguel, Açores.
- Julho de 1962: mobilização para Angola, passagem pelo Quartel Geral dos Adidos, em Lisboa, partida de avião, como Alferes Miliciano de Infantaria, para Luanda, onde é colocado numa Companhia da Guarnição Normal, comandada pelo Capitão Cruz Silva, do Regimento de Infantaria de Luanda, cujo Comandante é o Tenente Coronel Garcês de Lencastre.
- O seu pelotão recebe como missão a realização de escoltas para o Norte, nomeadamente Quicabo, Beira Baixa, Nambuangongo e Quipedro. Protege colunas de civis e de reabastecimento e recolhe paraquedistas lançados na região dos Dembos. Várias vezes debaixo de fogo, a primeira das quais entre Nabuangongo e Quipedro.
- Colocado pelo Comandante do Regimento de Infantaria de Luanda (RIL) em Quicua, na região da Muxima.
- Cerca de um mês e meio depois, é transferido para o Regimento de Infantaria de Sá da Bandeira de onde, posteriormente, segue para Sanza Pombo, integrado numa Companhia comandada pelo Capitão Fernando Sousa (hoje Coronel Reformado, residente nas Caldas da Rainha).
- O seu pelotão vai para o aquartelamento de Quixico, perto da fronteira com o Congo, onde se junta a outro pelotão, comandado pelo Alferes Miliciano Nuno Teixeira.
- Em Março/Abril de 1963, é evacuado por motivo de doença ('zona') para a sede da Companhia em Sanza Pombo.
- Depois de recuperado, recebe guia de marcha para se apresentar no Quartel General, em Luanda, para onde segue, a partir da Base do Negage, por via aérea.
- Apresenta-se no Quartel General e recebe ordens para aguardar em casa novas instruções.
- Alberga-se na residência do seu amigo, Alferes Miliciano de Infantaria, António Flores de Andrade.
- Em 17 de Abril de 1963 apresenta-se nesta residência o Capitão de Cavalaria Cruz Azevedo. Pede desculpa de trajar à civil, afirmando que recebeu instruções nesse sentido, e mostra ao Alferes Miliciano Manuel Alegre de Melo Duarte uma ordem de prisão.
- Manuel Alegre de Melo Duarte veste a sua farda e é conduzido pelo Capitão à Casa de Reclusão Militar, onde passa uma noite.
- No dia seguinte, o Comandante da Casa de Reclusão entrega-lhe um documento de passagem à disponibilidade, assinado pelo Chefe do Estado Maior do Exército, Tenente Coronel Bettencourt Rodrigues. Informa-o de que tem de se vestir à civil e que a PIDE o espera à porta da Casa de Reclusão.
- É detido por uma brigada da PIDE chefiada pelo inspector Pottier, sendo conduzido para a prisão de São Paulo.
- Aí passa seis meses, sob a acusação de tentativa de golpe militar contra o regime do Estado Novo.
- Findo esse período, é libertado com termo de identidade e residência em Luanda.
- Como não é reintegrado no Exército nem enviado para a Metrópole, pede uma audiência ao Chefe do Estado Maior do Exército, que lhe é concedida. Manifesta estranheza pela sua situação e pelo facto de, sendo Oficial, ter sido entregue à PIDE.
- Três dias depois da audiência o Chefe do Estado Maior do Exército ordena o seu regresso a Lisboa, na situação de disponibilidade.
- Parte no "Vera Cruz" e chega em Dezembro de 1963.
- A PIDE fixa-lhe termo de identidade e residência em Coimbra.
- Em Maio de 1964 é avisado de que corre o risco de ser preso pela polícia política.
- Refugia-se em Lisboa, na casa do poeta João José Cochofel. Dias depois é levado por este para a casa de Rui Feijó, a Casa de Vilar, na Senhora da Aparecida, Concelho de Lousada. Daí parte em Julho de 1964 para o exílio, com a ajuda dos Drs. Armando Bacelar e Montalvão Machado, em cuja quinta, perto de Chaves, atravessa clandestinamente a fronteira.
- Regressa a Portugal em 2 de Maio de 1974.
Papa - visita para quê?
10 maio, 2010
Lisboa - terceira travessia
Area Metropolina de Lisboa
Mais um problema para as Camaras Municipais.
Velhos conhecidos, confrades e amigos em Belem
As Greves e a tristre historia do senhor Portugal
1 “É garantido o direito à greve”.
Este artigo 59.º da Constituição da República Portuguesa foi aprovado, por unanimidade, em Setembro de 1975 na comissão dos Direitos e Deveres Económicos, Sociais e Culturais à qual eu presidia. Foi uma festa nesse dia: ao fim de 48 anos de ditadura os trabalhadores portugueses tinham finalmente o direito a fazer greve.
Passaram 35 anos.
m Abril passado houve 28 greves e 19 manifestações. A maioria das greves ocorreu no sector dos transportes públicos. Mas também nos Correios. E, até, na Assembleia da República!
A Grécia e Portugal são neste momento países acossados por ataques especulativos do sistema financeiro internacional – a mesma máfia que provocou a crise mundial de 2008/2009 – e estão em sérias dificuldades. Paradoxalmente é nestes países que estão a ocorrer mais greves, todas elas, curiosamente, em empresas públicas ou participadas pelo Estado.
Pergunto-me para que servem estas greves. Porque, numa situação como a actual, fazer greves contra o Estado é uma forma de sado-masoquismo laboral, um boomerang que só agrava a situação e em nada ajuda os trabalhadores.
Pergunto-me também, porquê contra o Estado e apenas contra o Estado?
Quando, há 35 anos, votei o artigo 59.º da Constituição, sempre pensei – ingenuamente – que as greves servissem para proteger os trabalhadores da ganância e da exploração dos seus patrões e não para os lançar contra o Estado.
Porque, o Estado, são eles. Porque, o Estado, somos nós.
2 -O senhor Portugal podia ser nos so vizinho, o do 3º esquerdo, por exemplo. É funcionário público, tem um ordenado do escalão médio, subsídio de férias, subsídio de Natal, ADSE. É casado e tem dois filhos.Não era rico, mas com alguns cuidados, conseguia chegar ao fim do mês sem sobressaltos.
Lá no emprego, começou a ver os colegas a passarem férias no Brasil, a comprarem casas e a trocarem de automóveis, a vestirem do melhor. E os filhos, se não levassem para a escola roupas de marca, faziam troça deles.
E assim, a pouco e pouco, o nosso amigo Portugal foi descobrindo que todas aquelas coisas eram possíveis. Começou por comprar um andar. Foi ao banco, eram só facilidades, assinou uns papéis que nem sequer leu e ficou a pagar uma pipa de massa até ao resto da vida.
Depois foi um automóvel novinho em folha, que o antigo já tinha cinco anos e estava fora de moda. Foi ao stand, eram só facilidades, as prestações até eram baratas, assinou uns papéis que nem sequer leu, e ficou a pagar anos e anos.
Veio o Verão e aquelas praias brasileiras das telenovelas eram uma tentação. Foi a uma agência de viagens – naquele esquema do “viaje pimeiro e pague depois” – e comprou 15 dias de férias para toda a família. Quando chegou a casa foi uma festa. Mas quando voltou do Brasil já estavam na caixa do correio os avisos de pagamento da casa, do carro, das férias…
Mas não havia problema, até porque os bancos o assediavam com cartões de crédito. Eram tudo facilidades. Chegava-se a uma loja ou a um supermercado e zás, era trazer do bom e do melhor. Claro que, quando lhe enfiaram o cartão de crédito pela boca abaixo, os do banco se esqueceram de lhe dizer que ia pagar vinte e tal por cento de juros ao ano: um quarto do que comprava era para o banco.
A pouco e pouco a vida do nosso amigo Portugal começou a complicar-se: o ordenado e os subsídos de férias e de Natal já não davam sequer para pagar as dívidas e as prestações.
E aí voltou aos bancos, que até foram simpáticos: emprestaram-lhe mais dinheiro a juros de usura. E, claro, ficando com todas as garantias.
Cercado de dívidas, de prestações, de facturas por pagar, o sr. Portugal foi forçado a pedir novos empréstimos, agora já não para pagar o que devia, mas para pagar os juros do que devia. Até que os bancos lhe levaram a casa, o automóvel, uma parte do ordenado, tudo.
Esta é a triste história do nosso amigo Portugal.
Às vezes estas histórias também acontecem aos países
Traficantes libertados
E agora?
Responsabilidades. Não há?
Sobre Socrates o que está em segredo passa para fora, neste caso, tudo ficou escondido. Porquê?