11 maio, 2010

Manuel Alegre nunca foi desertor


Podemos não gostar da sua personagem como político, mas não lhe demos lançar calunias.
Recordo perfeitamente a sua voz nos tempos idos da ditadura de Salazar e Caetano, quando transmitia da Rádio Argel programas para Portugal "amordaçado"
A maioria daqueles que o pretendem denegrir com as calunias da sua "deserção" merecem ser denunciados e repudiados.
Talvez umas passagens pelas matas de África lhes tonificassem o cérebro para não utilizarem os boatos para lançarem todo o tipo de aturadas sobre o carácter de um qualquer cidadão.

"Manuel Alegre e o Serviço Militar
10-05-2010
Para conhecimento de quem estiver interessado, divulga-se o registo do serviço militar de Manuel Alegre de Melo Duarte, que pode ser confirmado pelas entidades competentes, nomeadamente o Estado Maior do Exército.
  • Agosto de 1961: incorporação, como cadete, no Curso de Oficiais Milicianos, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra.
  • Dezembro de 1961: fim do Curso acima referido com aprovação e promoção a Aspirante a Oficial Miliciano.
  • Dezembro de 1961: colocação no Batalhão de Infantaria 18, Arrifes, Ponta Delgada, São Miguel, Açores.
  • Julho de 1962: mobilização para Angola, passagem pelo Quartel Geral dos Adidos, em Lisboa, partida de avião, como Alferes Miliciano de Infantaria, para Luanda, onde é colocado numa Companhia da Guarnição Normal, comandada pelo Capitão Cruz Silva, do Regimento de Infantaria de Luanda, cujo Comandante é o Tenente Coronel Garcês de Lencastre.
  • O seu pelotão recebe como missão a realização de escoltas para o Norte, nomeadamente Quicabo, Beira Baixa, Nambuangongo e Quipedro. Protege colunas de civis e de reabastecimento e recolhe paraquedistas lançados na região dos Dembos. Várias vezes debaixo de fogo, a primeira das quais entre Nabuangongo e Quipedro.
  • Colocado pelo Comandante do Regimento de Infantaria de Luanda (RIL) em Quicua, na região da Muxima.
  • Cerca de um mês e meio depois, é transferido para o Regimento de Infantaria de Sá da Bandeira de onde, posteriormente, segue para Sanza Pombo, integrado numa Companhia comandada pelo Capitão Fernando Sousa (hoje Coronel Reformado, residente nas Caldas da Rainha).
  • O seu pelotão vai para o aquartelamento de Quixico, perto da fronteira com o Congo, onde se junta a outro pelotão, comandado pelo Alferes Miliciano Nuno Teixeira.
  • Em Março/Abril de 1963, é evacuado por motivo de doença ('zona') para a sede da Companhia em Sanza Pombo.
  • Depois de recuperado, recebe guia de marcha para se apresentar no Quartel General, em Luanda, para onde segue, a partir da Base do Negage, por via aérea.
  • Apresenta-se no Quartel General e recebe ordens para aguardar em casa novas instruções.
  • Alberga-se na residência do seu amigo, Alferes Miliciano de Infantaria, António Flores de Andrade.
  • Em 17 de Abril de 1963 apresenta-se nesta residência o Capitão de Cavalaria Cruz Azevedo. Pede desculpa de trajar à civil, afirmando que recebeu instruções nesse sentido, e mostra ao Alferes Miliciano Manuel Alegre de Melo Duarte uma ordem de prisão.
  • Manuel Alegre de Melo Duarte veste a sua farda e é conduzido pelo Capitão à Casa de Reclusão Militar, onde passa uma noite.
  • No dia seguinte, o Comandante da Casa de Reclusão entrega-lhe um documento de passagem à disponibilidade, assinado pelo Chefe do Estado Maior do Exército, Tenente Coronel Bettencourt Rodrigues. Informa-o de que tem de se vestir à civil e que a PIDE o espera à porta da Casa de Reclusão.
  • É detido por uma brigada da PIDE chefiada pelo inspector Pottier, sendo conduzido para a prisão de São Paulo.
  • Aí passa seis meses, sob a acusação de tentativa de golpe militar contra o regime do Estado Novo.
  • Findo esse período, é libertado com termo de identidade e residência em Luanda.
  • Como não é reintegrado no Exército nem enviado para a Metrópole, pede uma audiência ao Chefe do Estado Maior do Exército, que lhe é concedida. Manifesta estranheza pela sua situação e pelo facto de, sendo Oficial, ter sido entregue à PIDE.
  • Três dias depois da audiência o Chefe do Estado Maior do Exército ordena o seu regresso a Lisboa, na situação de disponibilidade.
  • Parte no "Vera Cruz" e chega em Dezembro de 1963.
  • A PIDE fixa-lhe termo de identidade e residência em Coimbra.
  • Em Maio de 1964 é avisado de que corre o risco de ser preso pela polícia política.
  • Refugia-se em Lisboa, na casa do poeta João José Cochofel. Dias depois é levado por este para a casa de Rui Feijó, a Casa de Vilar, na Senhora da Aparecida, Concelho de Lousada. Daí parte em Julho de 1964 para o exílio, com a ajuda dos Drs. Armando Bacelar e Montalvão Machado, em cuja quinta, perto de Chaves, atravessa clandestinamente a fronteira.
Encontrava-se na situação de disponibilidade e com o serviço militar cumprido.
  • Regressa a Portugal em 2 de Maio de 1974.
Conclusão: Manuel Alegre de Melo Duarte cumpriu o serviço militar, nomeadamente em África e em situações de combate. Não tem nada a esconder, ao contrário dos cobardes que espalham calúnias a coberto do anonimato e contra os quais não deixará de agir judicialmente." (Manuel Alegre)

Crise - titulos nas capas de jornais e revistas

Papa - visita para quê?


Há visitas a Portugal que nada servem.
Num momento em que os portugueses estão a contas com uma situação que não é nada confortável, vai receber de  braços abertos uma entidade que seria mal recebida em muitos outros estados da UE.
Foi escolhido Portugal, face a sua tendência de deixar passar em claro situações que outros paises e outros povos não deixam que aconteça.
Par alêm dos gastos com a segurança, transporte do visitante e do seu papamóvel, altares, cadeiras e cadeirões (nada disso fica de borla), Portugal fica com mais um buraco na produtividade e competitivade com as horas gastas para "ver o papa".
Visitas destas, não.  Não servem aos portugueses, apenas servem à Igreja

Notícia do dia de ontem

Barbas - Costa da Caparica

10 maio, 2010

Lisboa - terceira travessia

"O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), afirmou hoje que admite um adiamento da terceira travessia sobre o Tejo devido às dificuldades financeiras do país, mas defendeu que «comprometer» o projecto será «absolutamente inaceitável»" (Sol)

Area Metropolina de Lisboa

E agora?
Mais um problema para as Camaras Municipais.

"Os municípios da Área Metropolitana de Lisboa decidiram hoje pedir uma reunião com o primeiro-ministro e com o ministro das Obras Públicas para esclarecer o adiamento do Novo Aeroporto e da Terceira Travessia do Tejo " (Sol)

Velhos conhecidos, confrades e amigos em Belem

Como se fosse uma amena cavaqueira entre velhos conhecidos e amigos, foram dar mais umas opiniões ao senhor professor, para que este, possa continuar com o seu modo paternalista a dar uma achegas ao Governo na arte da boa governação. Daquilo que ao seu tempo chamou de "deixem-me trabalhar"?
Teria sido bom que estes doutos economistas, tivessem descoberto, com os seus ilimitados conhecimentos na matéria, não só as fraudes que os grandes bancos e especialistas em manipulação financeira provocaram no estrangeiro, mas, especialmente as que aconteceram, por exemplo no BPN e no BPP e nas diversas operações "Furacão" que tem inundado a nossa economia.
Só que for parvo é que não compreende toda esta pressa em mostrar agora trabalho, quando há dois anos ou até um ano atrás, pouco ou nada iam dizendo sobre este mesmo tema..
Dos Estados Uniodos e do que lá se passou, ainda se poderia dar-lhes alguma desculpa, a América, fica longe. Mas senhores, deixarem passar em claro o que se passou por aqui, portas dentro da UE, com a Grécia, nem lembrava ao diabo não saber o que por lá o Governo grego ia manipulando.
Economistas?
Fazem prognóticos só depois de saberem os resultados.
Assim, não.

As Greves e a tristre historia do senhor Portugal

Por: José Niza


1 “É garantido o direito à greve”.
Este artigo 59.º da Constituição da República Portuguesa foi aprovado, por unanimidade, em Setembro de 1975 na comissão dos Direitos e Deveres Económicos, Sociais e Culturais à qual eu presidia. Foi uma festa nesse dia: ao fim de 48 anos de ditadura os trabalhadores portugueses tinham finalmente o direito a fazer greve.
Passaram 35 anos.
m Abril passado houve 28 greves e 19 manifestações. A maioria das greves ocorreu no sector dos transportes públicos. Mas também nos Correios. E, até, na Assembleia da República!
A  Grécia e Portugal são neste momento países acossados por ataques especulativos do sistema financeiro internacional – a mesma máfia que provocou a crise mundial de 2008/2009 – e estão em sérias dificuldades. Paradoxalmente é nestes países que estão a ocorrer mais greves, todas elas, curiosamente, em empresas públicas ou participadas pelo Estado.

Pergunto-me para que servem estas greves. Porque, numa situação como a actual, fazer greves contra o Estado é uma forma de sado-masoquismo laboral, um boomerang que só agrava a situação e em nada ajuda os trabalhadores.
Pergunto-me também, porquê contra o Estado e apenas contra o Estado?
Quando, há 35 anos, votei o artigo 59.º da Constituição, sempre pensei – ingenuamente – que as greves servissem para proteger os trabalhadores da ganância e da exploração dos seus patrões e não para os lançar contra o Estado.
Porque, o Estado, são eles. Porque, o Estado, somos nós.
2 -O senhor Portugal podia ser nos so vizinho, o do 3º esquerdo, por exemplo. É funcionário público, tem um ordenado do escalão médio, subsídio de férias, subsídio de Natal, ADSE. É casado e tem dois filhos.Não era rico, mas com alguns cuidados, conseguia chegar ao fim do mês sem sobressaltos.
Lá no emprego, começou a ver os colegas a passarem férias no Brasil, a comprarem casas e a trocarem de automóveis, a vestirem do melhor. E os filhos, se não levassem para a escola roupas de marca, faziam troça deles.
E assim, a pouco e pouco, o nosso amigo Portugal foi descobrindo que todas aquelas coisas eram possíveis. Começou por comprar um andar. Foi ao banco, eram só facilidades, assinou uns papéis que nem sequer leu e ficou a pagar uma pipa de massa até ao resto da vida.
Depois foi um automóvel novinho em folha, que o antigo já tinha cinco anos e estava fora de moda. Foi ao stand, eram só facilidades, as prestações até eram baratas, assinou uns papéis que nem sequer leu, e ficou a pagar anos e anos.
Veio o Verão e aquelas praias brasileiras das telenovelas eram uma tentação. Foi a uma agência de viagens – naquele esquema do “viaje pimeiro e pague depois” – e comprou 15 dias de férias para toda a família. Quando chegou a casa foi uma festa. Mas quando voltou do Brasil já estavam na caixa do correio os avisos de pagamento da casa, do carro, das férias…
Mas não havia problema, até porque os bancos o assediavam com cartões de crédito. Eram tudo facilidades. Chegava-se a uma loja ou a um supermercado e zás, era trazer do bom e do melhor. Claro que, quando lhe enfiaram o cartão de crédito pela boca abaixo, os do banco se esqueceram de lhe dizer que ia pagar vinte e tal por cento de juros ao ano: um quarto do que comprava era para o banco.
A pouco e pouco a vida do nosso amigo Portugal começou a complicar-se: o ordenado e os subsídos de férias e de Natal já não davam sequer para pagar as dívidas e as prestações.
E aí voltou aos bancos, que até foram simpáticos: emprestaram-lhe mais dinheiro a juros de usura. E, claro, ficando com todas as garantias.
Cercado de dívidas, de prestações, de facturas por pagar, o sr. Portugal foi forçado a pedir novos empréstimos, agora já não para pagar o que devia, mas para pagar os juros do que devia. Até que os bancos lhe levaram a casa, o automóvel, uma parte do ordenado, tudo.
Esta é a triste história do nosso amigo Portugal.
Às vezes estas histórias também acontecem aos países

Jesus - Obrigado

Traficantes libertados


E agora?
Responsabilidades. Não há?
Sobre Socrates o que está em segredo passa para fora, neste caso, tudo ficou escondido. Porquê?

"Falha judicial dá a liberdade a quatro traficantes espanhóis
Uma das principais investigações da PJ de combate ao tráfico de droga, que conduziu à apreensão de cerca de uma tonelada de cocaína, foi posta em causa por uma falha judicial que conduziu à libertação dos quatro arguidos, de nacionalidade espanhola, soube o JN." (JN)

Lisboa

Jardim

Nem sempre diz asneiras.

"O presidente do governo regional, Alberto João Jardim, responsabilizou hoje os ex-ministros das Finanças de Portugal pela actual crise do país, ao comentar o encontro que os mesmos terão na segunda-feira com o Chefe de Estado, Cavaco Silva." (Publico)

Che Guevara

Em chinelos

09 maio, 2010

Domingos, Paciencia !!!

Treinador do Sporting de Braga indignado com derrota

Aprendeu a não ter fair play com o seu antigo "patrão" Pinto da Costa.
Justificar as vitórias do Benfica com arbitragens, etc etc e ter-se esquecido até de dar os parabéns ao campião não lhe fica nada bem.
Mal, muito mal

Domingos: "Benfica foi campeão de forma..."
"Benfica foi campeão de forma...é complicado". Palavras de Domingos Paciência que entre ataques aos arbitros portugueses e rasgados elogios à sua equipa afirmou que "o Braga sai de cabeça erguida e de consciência tranquila". Na conferência de imprensa, o treinador dos bracarenses demonstrou a sua indignação com a derrota "injusta", uma vez que "ao contrário do Benfica, o Braga jogou muitas vezes só com dez jogadores".   (cm)

Benfica campeão

Benfica SLB campeao superliga 2010

O Jumento

Escreve-se assim a semanada

"Semanada
O Palácio de Belém parece o Hyde Park dos que querem falar mal do governo, quem querer fazer oposição a José Sócrates só tem que telefonar para o chefe da Casa Civil da Presidência da República e marcar a “consulta”. Depois é só ir beber um chá, trocar umas palavras sobre os carapaus alimados da dona Maria Silva e, por fim, dirigir-se para o Hall de entrada, onde esperam os jornalistas, e fazer o discurso em directo para as televisões. A moda começou com João Salgueiro, em tempos já tinha ido um conhecido latifundiários do Alentejo que dirige o mais ridículo dos sindicatos, esta semana foi a vez de Paulo Portas, para a próxima semana está agendada a ida da brigada do reumático do Terreiro do Paço, alguns deles foram ministros quando a maioria dos portugueses nem sequer tinham nascido.
Esta semana um juiz puxou o autoclismo e mandou o processo Bragaparques pela sanita, nem se deu ao trabalho de grandes explicações. O problema é que este processo serviu para promover o Zé, ajudar a eleger António Costa, promover a imagem anti-corrupção de procuradores e eliminar politicamente diversas personalidades, que viram o nome manchado na comunicação social. Como é costume neste país os lesados por esta autêntica máfia que elimina adversários políticos a grande ritmo terão de se contentar com a sua sorte, nada vai acontecer aos que “lhes fizeram a cama”.
O deputado Ricardo Rodrigues, que como se sabe nada tem para contar e não sabe que quem não quer ser urso não lhe veste a pele, decidiu dar uma entrevista mas acabou por achar as perguntas demasiado incómodas ou irritantes para que deixasse os jornalistas com os gravadores. Teve azar, esqueceu-se de roubar a câmara de vídeo e todo o país assistiu ao roubo e ficou a conhecer melhor o vice-presidente da bancada do PS, o que não o favorece mesmo nada. Quem gostaria também de ter evitado a entrevista ou roubado as câmaras de filmar são os deputados da comissão de inquérito, que não gostaram nada da entrevista do ministro Silva Pereira. Habituados a opinar e conduzindo uma comissão de inquérito que quer provar com opiniões alheiras a opinião da deputada Manuela Ferreira Leite, não gostaram nada que o ministro expressasse as suas opiniões, naquela comissão as únicas opiniões aceitáveis são as do Semedo, do Pacheco Pereira e dos que pensam como eles.
Portugal não é uma nação é a “Mercearia Portugal”, é o que se conclui quando se ouve um presidente que parece já estar mais lá do que cá repetir à exaustão que sabe de economia, como se fosse o merceeiro da Pátria. Disse isto em resposta a Manuel Alegre que deve ter tido um qualquer ataque pois agora deu-lhe para defender o Sócrates. Quanto a candidatos presidenciais pode dizer-se que estão bem um para o outro, só que estamos perante eleições presidenciais e não da escolha do representante dos utentes de um lar da terceira idade.
/Finalmente percebi porque razão a Odete Santos fez tanto sucesso político e a Joana Amaral Dias foi despachada por Francisco Louçã, cientistas provaram que as mulheres bonitas fazem mal à saúde. Isso explica a longevidade de alguns dos nossos dirigentes políticos, começando por Belém e acabando na Soeiro Pereira Gomes." (O Jumento)

Domingos


Domingos lá sabe porquê.
Será que espera um novo "Coelho" nas balizas do Nacional?
Ou o Rio Ave trás algum "doping" especial nos bolsos dos fatos de Treino?

"Domingos: "Alguma coisa está para acontecer" (Público)

Nota: consta que o papa na visita a Portugal, vai passar por Alvalade para dar a extrema-unção, pela Catedral para falar com Jesus e pelas Antas, para tentar por Pinto da Costa a falar com o Zé do Boné, por não ter cumprido a promessa de ganhar o campeonato este ano.

SLB - Domingo 09 Maio 12 horas - Costa da Caparica

Restaurante "O Barbas"
Coasta Caparica - Centro