27 abril, 2010
Porto Salvo – Complexo desportivo (Futebol)
Será desta?
"Implantado numa área de quase três hectares de terreno, o projecto representa um investimento municipal próximo dos quatro milhões de euros (€3.743.582,10), estando a conclusão prevista para Abril de 2012. O equipamento prevê um campo de futebol de 11, com bancadas para 447 espectadores, e outro de Futebol de 7, com 111 Lugares, balneários, posto médico, lavandaria, áreas de gabinetes e bar. Estão ainda contemplados os trabalhos referentes aos arruamentos, iluminação e espaços verdes exteriores.
Projectado há mais de duas décadas: "Era uma aspiração da Câmara, há muito tempo, desde 1987", disse Isaltino Morais, explicando as vicissitudes que conduziram a que só agora fosse possível dar início ao almejado projecto. Daí que: "É uma enorme satisfação para todos e, pessoalmente, das obras que mais prazer me dá iniciar", declarou.
"É uma obra de uma importância extraordinária. Pela experiência que temos de transformações idênticas em outros complexos desportivos, este tipo de melhorias exerce grande atracção sobre os jovens e temos assistido ao crescimento exponencial do número de atletas nesses clubes". A finalizar, Isaltino Morais deu os parabéns ao clube, pela "persistência e esperança" que levaram a que o seu sonho se tornasse realidade.
Para o presidente do Atlético Clube de Porto Salvo, António Baião: "É o realizar de um sonho muito antigo das gentes de Porto Salvo, que há mais de 20 anos aguardam pelas novas instalações. Dentro das dificuldades que são conhecidas ao nível do país e que também afecta as autarquias locais, esperamos que o prazo da obra se possa cumprir, e que, no dia 23 de Abril de 2012, possamos estar aqui a proceder à inauguração", disse. ( Desporto na Linha )
Greve nos transportes
Talvez em tempos não muito longínquos os sindicatos venham a sofrer com esta cultura desenfreado do apelo à greve por tudo e por nada.
Esquecendo-se de que a maioria dos utentes dos transportes são os trabalhadores e que estes tem os seus passes pagos desde o inicio de cada mês, a greve, embora prejudicando as entidades patronais (muitas delas o próprio Estado), prejudica muito mais os utentes.
"Vai ser um teste aos nervos e à paciência. Não é preciso ser adivinho, nem muito pessimista, para imaginar que hoje será um dia de sacrifícios para chegar ao trabalho ou à escola, graças à greve geral convocada para hoje pelas empresas de transporte. Os protestos vão juntar as duas principais centrais sindicais e atingir autocarros, barcos e comboios, de empresas públicas e privadas. "Público
Parlamento – Comissão de Inquérito
Os comissários políticos de cada partido continuam na sua caminhada para o abismo.
Neste momento já não podem arrepiar caminho. Cavaram a sepultura das comissões, de todas elas.
Alguém acredita que um português mesmo pouco esclarecido dará algum crédito a uma qualquer comissão?
Transformar parlamentares medíocres em inquiridores policiais, não fica bem aos deputados nem aos policias.
A vergonha está instalada.
No final, nada.
Quem por lá passa para prestar declarações, se nada tiver com a "política" sujeita-se ao frete de ter que ouvir os comentários dos deputados que servem de intróito às suas perguntas.
Os políticos, esses dizem bem o que são, respondendo conforme mais lhes interessa.
Ferreira Leite foi um bom exemplo do tempo perdido pela comissão, pois ter a certeza, não é apresentar provas. E mais não disse.
Será que os senhores deputados não poderiam ter gasto o seu tempo e o nosso dinheiro num trabalho mais profícuo?
Assim não.
26 abril, 2010
Sindicato do PSD
"Na última entrevista, dada à revista Única do Expresso,Angelo Correia (PSD)-Pasos Coelho) disse uma coisa muito interessante que até pode ser uma preciosa ajuda para se perceber o que se tem passado no país, graças à sua verborreia ficámos a saber que "o sindicato do Ministério Público é presidido por um militante do PSD, latifundiário no Alentejo". Na muche, está tudo explicado." (O JUMENTO)
Marinho Pinto – directo e contundente
O sindicato dos juízes pediu esta semana a extinção da Ordem dos Advogados (OA), pelo facto de um advogado ter criticado um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) que absolvera um empresário do Norte acusado de tentativa de corrupção.
O desembargador António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), considerou que as críticas do advogado Ricardo Sá Fernandes àquela decisão judicial punham em causa a legitimidade dos tribunais e a autoridade do Estado. E, como em sua opinião a OA não castigaria os advogados que falam sobre decisões judiciais, preconizou então, pura e simplesmente, a sua extinção. Recorde-se que o advogado em causa considerou que a decisão do TRL revelava que alguns juízes eram complacentes com a corrupção e que, assim, não seria possível combatê-la eficazmente. Ricardo Sá Fernandes exprimiu essa opinião como cidadão, já que nunca teve qualquer intervenção no processo como advogado ou como parte, mas tão só como testemunha. Por isso, não estava sujeito aos deveres que o Estatuto da Ordem dos Advogados impõe a todos os seus membros, nomeadamente o chamado dever de reserva, ou seja, o de não poderem pronunciar-se publicamente sobre processos pendentes em que intervenham profissionalmente. Marinho Pinto escreve: Mas, mesmo que não fosse esse o caso, ou seja, mesmo que Ricardo Sá Fernandes tivesse infringido o seu estatuto profissional, o que haveria a fazer era participar o caso aos órgãos disciplinares da OA para que fosse desencadeado o adequado procedimento. Pedir a extinção da OA apenas porque um dos seus membros comete uma infracção releva de uma cultura totalitária que não convive com as críticas e tenta punir (ou agredir moralmente) quem as faz. Ainda recentemente, António Martins, perante uma crítica de Mário Soares sobre a excessiva exposição pública de alguns juízes, respondeu que se devia investigar a maçonaria. Há alguns anos, um outro juiz sugeriu a cassação da licença de uma estação de televisão apenas porque num seu programa se criticou o teor de uma sentença. Esta patente dificuldade em aceitar a crítica significa que há um grande trabalho a fazer para democratizar a justiça portuguesa. Curiosamente, as posições mais fundamentalistas surgem de juízes que, como António Martins, estão permanentemente na comunicação social a atacar as decisões de outros órgãos de soberania, por vezes lançando as piores suspeitas sobre os decisores, e, sobretudo, a insurgirem-se constantemente contra as leis que deviam acatar e respeitar. Os juízes portugueses, enquanto titulares de poderes soberanos vitalícios, escolhem-se uns aos outros, avaliam-se uns aos outros, promovem-se uns aos outros, julgam-se uns aos outros e absolvem-se uns aos outros, sempre sem qualquer escrutínio democrático. Até por isso, as suas decisões devem ser sujeitas a uma crítica pública mais intensa, critica essa que deveria ser aceite como um factor de aperfeiçoamento funcional e como uma manifestação salutar da sociedade. A crítica em democracia só põe em causa os poderes ilegítimos. Nunca deslegitima os poderes que são exercidos em respeito pelos valores superiores do estado de direito. O que deslegitima os tribunais perante a sociedade é o facto de os juízes enquanto titulares de poderes soberanos se organizarem em sindicatos como se fossem proletários. O que deslegitima os tribunais é o facto de os magistrados não respeitarem o princípio da separação de poderes e estarem constantemente a interferir com os outros poderes do estado, sobretudo, a criticar e a desautorizar publicamente as leis que deviam aplicar. O que deslegitima os tribunais é o facto de os juízes receberem parte significativa dos seus vencimentos totalmente isenta de impostos, devido a decisões suas e não serem capazes de julgar e condenar com imparcialidade os colegas que cometem crimes graves. O que deslegitima os tribunais perante a sociedade é o facto de os juízes fazerem greve às funções soberanas em que estão investidos e faltarem, frequentemente, ao respeito aos advogados e aos cidadãos seus clientes dentro das salas de audiência. O que deslegitima os tribunais é o facto de os juízes se terem apropriado da função soberana de administrar a justiça e exercê-la mais em função das suas comodidades e dos seus privilégios do quem em benefício dos direitos e necessidades dos cidadãos. Em suma, o que deslegitima os tribunais perante a sociedade é o facto de o poder judicial não se adaptar à democracia e ao Estado de direito. (JN)
Bestial – que teste
Com professores de Direito destes, não admira o esta do da Justiça…
"O que me é difícil crer é que um professor de Direito solicite aos seus alunos que busquem na Constituição portuguesa, baseada na dignidade das pessoas e num princípio de igualdade que inclui a proibição da discriminação em função da orientação sexual, o fundamento para o exercício citado. E que valorize mais a fundamentação da inconstitucionalidade do diploma (com sete valores) que a da sua constitucionalidade (cinco valores). Isso é que só pode ser brincadeira. Uma bestialidade, em suma." (DN – Fernanda Cancio)
24 abril, 2010
Camionistas vão parar.
Uma "festa" enquanto uma repórter da TVI fazia uma entrevista ao Presidente da Assembleia Geral da Associação de Camionistas.
Fazer uma paralisação para quem já está mal, não sabemos o que pode significar. Não é um problema salarial, mas o dito Presidente da Ass. Camionistas, nem vagamente explicou as razões que ditaram a dita paralização e a respectiva data.
Para quem está mal, paralisar ainda ficarão piores, nãop será? Ou então, não estão tão mal como querem fazer que estão.