14 abril, 2010
13 abril, 2010
PSD como vai ser?
"O PSD enfrenta dois desafios, os seus problemas internos e os do país, Pedro Passos Coelho iludiu os primeiros promovendo uma falsa unidade e omitiu os segundos." ( O JUMENTO )
PSD
Será que vai resultar com esta salada de … interesses?
"Se fosse possível dar uma imagem da construção de base do projecto Passos Coelho, diria que assumiu com sentido de oportunidade a base de apoio "nogueirista" (de onde emanaram o "mendismo" e o "menezismo") e pincelou-a com uns toques subtis de um "cavaco-barrosismo"minoritário mas influente!" (Luis Filipe Menezes em no JN )
Marinho Pinto
"Eles" só podem odiar este homem.
"Marinho Pinto defendeu a separação das magistraturas, a fixação de uma idade mínima para se ser juiz e a responsabilização dos magistrados pelos atrasos judiciais."
( JN)
Papa em maus lençois
"A partir del año 2001 empezó a llegar a la oficina de Ratzinger estos casos "
"La Iglesia tuvo que cambiar la visión de que 'los trapos sucios se lavan en casa'. Ahora, la ropa sucia se lava y se tiende al sol de los médios" ( elmundo.es)
Fracasso escolar
"Los ministros de Educación de la Unión Europea mantendrán un encuentro informal, hoy m y el miércoles en Madrid, para definir el papel de la educación en la Estrategia Europa 2020 de cara a que, para entonces, la tasa de fracaso escolar en la UE (que se sitúa actualmente en torno al 18 por ciento) se reduzca hasta el 10 por ciento." elmundo.es
Greves – há greves e greves
Por:
José Niza
"1. Há hoje em Portugal 600 mil portugueses e portuguesas que não podem fazer greve. Pela simples razão de estarem desempregados.
Há greves e greves.
Uma coisa é uma greve num hospital, onde há doentes para tratar. Outra, é uma greve numa fábrica de parafusos.
Escolher uma profissão – sobretudo se foi o Estado que a pagou – não é apenas escolher uma profissão, é também criar um compromisso de dívida perante a comunidade. E ser-se funcionário público, com todas as garantias de emprego e outras regalias, não é o mesmo que trabalhar num fábrica de sapatos que amanhã pode fechar.
As coisas não são iguais.
E tudo é relativo.
E porque tudo é relativo, parece que algum bom senso e algum sentido de solidariedade – sobretudo numa conjuntura desfavorável como a que estamos vivendo e sofrendo – aconselhariam a que os funcionários públicos, todos eles, estivessem quietinhos.
Pareceria expectável, natural e justo que fossem os desempregados a vir para a rua exigir empregos.
Mas não. Pelo contrário: são os funcionários públicos aos magotes a ocupar as ruas e as praças, com bandeiras e palavras de ordem a exigir o que o Estado – isto é, todos nós – não lhes pode ou não deve dar.
2. Sou médico. Como funcionáro público trabalhei em hospitais psiquiátricos. Nunca fiz greve. Jamais faria greve: por muita razão que eu pudesse ter, um doente carecido de tratamento ainda tem mais.
Se ser médico ou enfermeiro não é isto, e se o juramento de Hipócrates é para esquecer, então é porque está tudo às avessas e cada um fechado a sete chaves nos redutos do seu egoísmo.
É também necessário desmontar a confusão intencional e estúpida de que uma greve nos serviços de saúde é contra o governo. Não é! É contra os doentes!
Contra os pobres doentes que vemos nos telejornais a contar que foram para a porta do Centro de Saúde às cinco da manhã para "ganhar vez" e que, muitas horas depois, alguém mandou regressar a casa sem serem atendidos. Ou contra os doentes que esperaram anos por uma cirurgia e que, no dia aprasado, deram com o nariz na porta da sala de operações.
É isto suportável? É isto admissível?
- Num dos países da Europa onde as diferenças entre os muito ricos e os muito pobres ultrapassam todos os limites da dignidade.
- Num país onde, ao lado de 600 mil desempregados, existem hordas de gestores a ganhar 1700 contos por dia!
- Numa sociedade onde são cada vez mais os médicos a abandonar o Serviço Nacional de Saúde para ir engordar o sector privado, esquecendo-se de que têm uma dívida vitalícia para com o Estado. Estado esse que, quase de borla, lhes proporcionou vinte anos de estudos no básico, no secundário e na universidade.
Onde tudo isto existe e diariamente nos agride, poder-se-á falar de democracia real? Ou será que a democracia é apenas votar de quatro em quatro anos e dar liberdade às Manuelas, aos Monizes e aos Crespos, para caluniarem quem lhes apetece sem que nada lhes aconteça?
3. Enquanto em Portugal não se reconhecer e aceitar que, para além dos imensos direitos que a Constituição da República outorga aos cidadãos, há também deveres importantes e indeclináveis a cumprir, isto não vai ter futuro nesta terra do cada um por si.
É que, mais dia menos dia, a paciência esgota-se, a coisa explode e o silêncio transforma-se num imenso grito.
PS. – Como estive ausente em Marte, onde fui passar as férias da Páscoa, ainda não me dei conta de que o nosso regional deputado Pacheco tenha exigido um inquérito parlamentar ao estranho caso dos submarinos que vertiam dólares. Mas, se já o fez, as minhas desculpas."
Alegre e Cavaco fora?
"Passos Coelho propôs uma urgente revisão constitucional, para antes das presidenciais. Uma revisão constitucional exige dois terços de deputados, só possível com os votos dos dois maiores partidos. Mas a urgência pediria uma dinâmica entre PS e PSD que vejo mal como surgiria. Pelo contrário, vejo é impotência em chegarem a acordos: ambos têm um problema comum, para o qual poderiam encontrar uma solução sem apoio de mais ninguém - e não o resolvem. Mais, as causas desse problema (digo causas porque ela é diferente em cada um dos dois partidos) tratam com acinte as direcções dos respectivos partidos, obrigando-as a ir para onde não querem. Falo, como é evidente, das candidaturas presidenciais de Cavaco Silva e de Manuel Alegre - que não parecem interessar à direcção do PSD nem à do PS. A de Cavaco, porque Passos Coelho tem razões (e, até, razões pessoais) para perceber que os desígnios do actual Presidente não são os do partido. A de Alegre, porque a sua causa vai contra a trajectória do PS desde os anos 80. Por isso, Passos Coelho só balbucia o apoio a Cavaco e José Sócrates, por enquanto, nem isso faz em relação a Alegre. Mas dá-se de barato que um e outro irão apoiar o que não querem. O mistério é: por que não põem os dois, juntos, a hipótese de uma urgente revisão de candidato presidencial?" DN
12 abril, 2010
Vila Fria
11 abril, 2010
Manuel Alegre
Cavaco, Spínola e Salgueiro Maia
Cavaquismo +para onde vais?
" O PSD, depois da eleição do seu novo presidente, por margem clara, em eleições directas, cumpre este fim-de-semana, em Congresso, a liturgia da consagração de Pedro Passos Coelho. A frouxidão dos discursos que se vão desfiando e a pasmaceira em que o ritual se espreguiça, não deixa esconder que este congresso do PSD, mais do que a consagração do seu novo líder, celebra as exéquias em sufrágio da alma do cavaquismo, enquanto facção no interior do PSD. E deste funeral resulta uma nova identidade do PSD: a mobilização partidária à volta do novo líder - a "unidade" palavra chave em Carcavelos -, em vez da luta de "gangs" em que o PSD se transformou nos últimos anos. Esta nova identidade é meio caminho andado para chegar ao poder. Falta a outra metade: saber o que o PSD quer para o país. " ( Expresso)
PSAD – Congresso nos Lombos
As aparências de unidade passaram agora a ser a nota dominante.
Vamos aguardar para saber até quando.
Todas a TV estiveram em directo e durante imenso tempo, horas e horas seguidas a apresentar o que por lá se passava.
Curiosa foi a prelecção de Relvas.
No pequeno lapso de tempo que a ouvimos, ficámos a saber pela sua boca que foi o PSD o grande defendor e "libertador" do povo Português face às tentativas do PCP em controlar todo o aparelho de Estado, FA,. Sindicatos, etc., etc.
Não sei que idade tinha e o que fazia este cavalheiro pelos anos de 1974 e 1975, mas deve ter-se esquecido ou desconhecer que se não fosse o Partido Socialista, ninguém pode adivinhar no que teria acontecido a este país
Paulo Portas
Tem andado fugido.
Lá vai o tempo em que não havia feira ou tasca que não visitasse para dar umas dicas sobre o que mais lhe interessava no momento.
Agora, carregou as baterias do submarino, encheu os depósitos do lastro até ao limite e vai daí para as profundezas do "esquecimento" – a meio manmdou um SOS dizendo que nada tinha a ver com os ditos, pois limitou-se a fazer tudo tal e qual como vinha dos seus antecessores.
Será que ainda há por aí algum papalvo que acredite naquilo que Portas agora nos quer vender?
Escutados – bailinho das escutas
Ora agora escutas tu, ora agora escuto eu, és escutado tu, ora agora sou eu.Podia ter-lhe dado para dizer mais meia dúzia de banalidades, mas esta passa todos os limites.
Será que o Sr Palma ainda não se queixou a Belém.
"«João Palma, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, não tem dúvidas em dizer que sabe que o seu telemóvel está a ser escutado, denuncia a existência de entidades e pessoas que fazem escutas ilegais e não percebe porque é que ninguém abre um inquérito criminal." (C M)