02 março, 2010
A Crise - as vozes em Espanha
Gente séria no “I”
Há muito lamaçal por aÍ
"Como é que um jornal onde trabalha gente séria se permite publicar infâmias sem se dar ao trabalho de fundamentar a catilinária?
Quem não conhece a história, deve consultar a edição do Público de 27 de Outubro de 2008. A queixa existiu, mas foi arquivada pelo DIAP depois de visionar o conteúdo do blogue, nada tendo encontrado «que consubstanciasse violação do dever do segredo dos funcionários».
O zoom da bufaria enxovalha o jornalismo. " ( da Literatura)
O “I” tenta vender papel a todo o preço
""Sobre a notícia do 'i'
Esgotadas as gravações de processos judiciais parece que os jornais se voltam para questões menores para manterem as vendas em alta, a notícia do 'i' vale pela chamada na primeira página que não passa de um mero acto de delação. O jornalista Paulo Pinto Mascarenhas (jornalista e co-autor do blogue "31 da Armada") resolveu um dos grandes mistérios da blogosfera portuguesa e correu a avisar a Interpol. "" ( O Jumento )
O Jumento
Recebeu um coice
"O blogue chama-se O Jumento, nome que um autor anónimo utiliza para publicar os seus textos. Depois de uma queixa do antigo director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, por alegadas fugas de informação provenientes do interior da máquina fiscal, o autor do Jumento foi investigado pela Polícia Judiciária e, depois, pela Interpol. Não conseguiram desvendar a identidade e a queixa foi arquivada. Mas o i encontrou o autor: chama-se Victor Sancho e é um quadro superior da Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo, do Ministério das Finanças." (I)
Multem sim, mas automobilistas---
Cretinos
Muitos, e não são poucos, andam pela política...
""Fica evidente que as escolas estão a falhar na sua função. Fabricam cretinos em vez de homens livres, capazes de fazer progredir as sociedades em que se inserem. Com esta Educação, não há hipóteses de um mundo melhor. Nem de uma vida melhor."" ( CM )
Hospital Dr Jose Almeida ( Cascais )
01 março, 2010
28 fevereiro, 2010
Por:
José Niza
Somos um país pequeno, psicologicamente deprimido, financeiramente exaurido e socialmente desequilibrado.
Um país de onde parece ter desaparecido o sol e que a natureza bruta fustiga com ciclones, chuvas, cheias, bravas marés e mortes.
Um país onde os himalaicos lucros dos bancos e dos banqueiros soterram e insultam a dignidade de uma legião de desempregados que já vai nos seiscentos mil.
Um país onde a mentira sórdida ocupa o espaço da verdade, e onde a justiça é quase letra morta.
O que se passa neste País sem rumo e sem esperança? O que resta dos sonhos de Abril? Onde é que acaba esta semi-democracia e começa a loucura colectiva, irresponsável e talvez fatal? Onde estão escondidos e esquecidos, o bom senso, o sentido da honra e os bons princípios? Onde se albergam a alegria e a esperança?
No meio de tudo isto, a resposta mais optimista que se adrega é um… "vai-se andando".
E, no entanto, do outro lado desta tristeza triste, há portugueses que se imortalizam pelos seus exemplos de vida e pelas suas valerosas obras.
A maioria deles são anónimos e ignorados. Nunca foram, nem notícia de jornal, nem entrevista de televisão.
Outros são cidadãos do mundo, homens e mulheres que saltaram as fronteiras do pátrio cantinho lusitano para subir aos pódios internacionais e afirmar lá fora que Portugal existe.
Vou falar-vos dos mais maltratados, dos que sempre estão sob suspeita, dos que têm sempre a culpa de tudo o que de mau acontece.
Vou falar-vos de cinco políticos, de cinco homens que – a par das Amálias, dos Eusébios, dos Figos e dos Ronaldos – honram hoje no estrangeiro o nome de Portugal. E, por ordem alfabética, eis os seus nomes: António Guterres, Durão Barroso, Jorge Sampaio, Mário Soares e Vítor Constâncio.
Mário Soares – o pai do Portugal democrático – é um cidadão do mundo. Alguns anos já passados os oitenta continua a praticar os valores da sua vida: democracia e liberdade; cultura e socialismo democrático; coragem e bom senso. A lucidez lúcida deste Amigo que me honra com a sua amizade, e a sua capacidade de ser sempre o primeiro a perceber e a antecipar as coisas da política, fazem dele um dos raros grandes estadistas mundiais, uma espécie em vias de extinção.
António Guterres – que eu conheci e comecei a admirar era ele ainda muito novo (fomos fundadores do Gabinete de Estudos do PS) – encontrou nas Nações Unidas o reconhecimento que em Portugal ainda não teve. O cargo de Alto Comissário da ONU para os Refugiados é talvez o mais ingrato, o mais desgastante e o mais difícil de exercer neste mundo onde as guerras proliferam como cogumelos e os refugiados se contam por milhares de milhões. Guterres não trata dessas vidas fechado no seu gabinete de Genebra. Pelo contrário, saltita de país em país, de conflito em conflito, sabendo sempre que mal resolve um problema logo lhe surgem dois.
Durão Barroso foi recentemente reeleito Presidente da Comissão Europeia com uma votação recorde. Antes dele poderia ter sido Guterres, o qual, ao contrário de Barroso, não quis abandonar o Governo para ir para Bruxelas. Mas, se a "fuga" de Durão Barroso constitui uma nódoa inapagável na sua carreira, também é verdade que a sua recente e esforçada confirmação na Europa dos 27 é motivo de orgulho para ele e para Portugal.
Conheci Jorge Sampaio num almoço conspirativo em Coimbra, quando se congeminava a greve estudantil de 1962. Quem diria, nessa altura, que estava ali um futuro e excelente Presidente da República? Quem diria, nesse almoço, que estava ali o cidadão do mundo que a ONU escolheu para combater doenças e promover a paz entre os povos?
Finalmente, Vítor Constâncio. Enquanto que, em Portugal, gente sem importância e com rasa dimensão moral, o responsabilizava pelas criminosas aldrabices dos banqueiros que ditaram a queda do BPN e do BPP, a Europa respeitava-o. Enquanto que trogoloditas ressabiados o acusavam de incompetência, no Parlamento ou nos telejornais, a Europa elegia-o, por unanimidade, para Vice-Presidente do Banco Central Europeu. E para fazer o quê? Exactamente para assegurar a supervisão do funcionamento do sistema financeiro da União Europeia (O Ribatejo)
PIANINHO (seguir utilizador), 3 pontos (Interessante), hoje às 12:19 | |
A Sr.ª. MFL é o paradigma do APOCALIPSO, o seu negativismo atávico é medonho, tem a doença que dá pelo nome de DISTIMIA, está sempre carrancuda, dá autênticos shows de mau humor, ofende os seus inimigos, é agressiva e está a tornar-se numa rabugenta de difícil relacionamento e o mais grave é que a sua conduta, está a tornar-se um flagelo, na sua tentativa obcecada de destruir a já pouca auto estima dos portugueses. | |
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PUBLICO(Publico)
Antonio Barreto ao Expresso
Os Jornalistas mentem
27 fevereiro, 2010
Cada vez mais chega à lembrança alguns títulos de jornais dos anos sessenta e setenta.
Mesmo com a censura sempre pronta, existia uma casta de jornalistas que mereciam o respeito e a admiração dos leitores.
Os antigos títulos do Diário de Lisboa, Popular, Capital e República, o Século e o Diário de Notícias, tinham o crédito e o respeito dos seus assíduos leitores.
Hoje os títulos dos jornais, pouco mais servem do que vender papel a preço de notícia ou opinião.
Movimentam-se esses jornais, debaixo dos interesses comerciais mais imediatos de alguns grupos financeiros e até políticos.
Os operários dessa fábrica de factos e notícias, os ditos jornalistas, servos vendidos como Judas a interesses politicos e mercantilistas, tem vindo a contribuir para o minar dos principais alicerces da democracia.
Querem ser e são, na maioria das situações, os senhores poderosos da verdade pura, permitindo-se acolitar sob a capa do seu estatuto para a denúncia sem escrupulos de todo o tipo de situações que não são "obrigados" a provar.
O triste espectáculo que temos vindo a observar na Ass da Republica, na dita Comissão de Ética, não passa do espelho que reflecte o estado a que chegou a democracia representada por deputados que se sujeitam a observar a palhaçada que tem sido dada pelos diversos personagem que por lá estão a passar. O descrédito está implantado.
Exemplos como o de um jornalista que se diz honesto e respeitado que leva uma "camisa de dormir" para mostrar ou um outro que afirma que sofreu diversas pressões há anos atrás e que só agora as denuncia, ou outro que diz que sofreu igualmente há tempos atrás a "asfixia" financeira, nada provando, que créditos merecem.
Que se finem os jornais e os jornalistas.
26 fevereiro, 2010
Politica enlameada
Jornal Nacional
Visto por Miguel Sousa Tavares
Quando terminou o 'Jornal Nacional de 6.ª', disse que era o fim do 'jornal nacional de manipulação'...
E disse que era um atentado à liberdade. Nunca vi, em nenhuma televisão do Mundo, um jornal como aquele.
Considera que esteve demasiado tempo no ar?
Acho que nunca deveria ter estado no ar. Pense-se o que se pensar do actual primeiro-ministro, aquilo era um jornal para atacar uma pessoa concretamente. E às vezes perguntava por que não se fazia uma emissão contra o Paulo Portas ou a Manuela Ferreira Leite, outra contra o Jerónimo de Sousa ou o Louçã. Não há nada? Porque não investigam os submarinos ou os dinheiros da Festa do 'Avante!'. Lembro-me de ter dito à [jornalista] Ana Leal: o que acontece ao vosso jornal no dia em que Sócrates for absolvido? Se a justiça chega ao fim e não apura nada. O jornal morre por falta de objecto. O caso Freeport dura há seis anos por uma única razão: porque ainda não conseguiram entalar o Sócrates. Se fosse o Zé dos anzóis já tinha sido arquivado. Acho inconcebível que um primeiro-ministro viva sob suspeita de corrupção durante seis anos e que os contribuintes estejam a pagar esta investigação. Nós não podemos ser governados por alguém que não sabemos se é corrupto ou não. O Ministério Público tem obrigação de, rapidamente, apurar aquilo. Ou tem indícios, ou não tem indícios. Agora, permitir que o primeiro-ministro seja queimado em lume brando na Imprensa enquanto eles arrastam o processo à pesca à linha, a ver se alguém morde o anzol, é inconcebível. Eu não quero ser julgado assim. Não quero ter um primeiro-ministro julgado assim.
Mas acabou por sair da TVI após a saída de José Eduardo Moniz e do fim do 'Jornal de 6.ª'. Não teme ficar ligado a essa linha editorial?
Ao 'Jornal de 6.ª' não fico ligado de certeza, ao José Eduardo Moniz sim. E eu não saí da TVI antes porque ele estava lá. ( CM )
Miguel Sousa Tavares
Para mais tarde recordar.
Irritou-se com algumas perguntas.
Ora leiam.
"Mas sobre o branqueamento de imagem, diz-se que Sócrates saíu fortalecido...
Vou tentar responder sem me irritar... Para não me acusarem de ser José Sócrates. Se não entrevistamos é porque estamos a ser cúmplices do silêncio dele. Se entrevistamos, quando toda a gente queria a entrevista, é porque pode ser um branqueamento... Nem comento. Ou comento. Bardamerda. Adiante.
...
Os casos de Manuela Moura Guedes e Mário Crespo não foram censura?
Você acha? Há um director de jornal que recusa publicar uma crónica e, no dia seguinte, o texto está no site do Instituto Sá Carneiro e, uma semana depois, editado em livro. Eu já vivi num país com censura, já conheci países com censura, e não me lembro de censura assim. E quando vejo a Manuela Moura Guedes ter direito a 20 minutos em directo do telejornal para dizer que há censura... Sinceramente, tomara a líder da oposição birmanesa.
O que se passa então agora entre a classe política e a classe jornalística?
...um director de jornal recusou publicar uma crónica do Mário Crespo
...Eu não publicava. Já fui director, e não me considero um ditador nem um censor, e não publicava. Porque se publico um artigo desses, amanhã qualquer jornalista meu pode vir dizer 'fulano, que não posso dizer quem é, ouviu isto num restaurante'. E o meu jornal é uma coisa baseada em fontes anónimas de restaurante. Não pode ser.
E ele sabe do que fala, ora aí está outra
""Mas a sua crítica é ao facto de virem a lume conversas que estavam em segredo de justiça?
Isso é o ponto número 1. Ponto número 2 é como se faz um jornalismo com base nisso. No outro perguntavam-me o que faria se me tivessem enviado as escutas. Era muito simples. Pedia ao jornalista que investigasse. Não publicava assim. Agora, ter um amigo no Ministério Público ou na Polícia Judiciária que, à socapa, lhe manda o processo das escutas, isso não tem nada de investigação. Nada. Não venham cá falar do rigor jornalístico. Isso são balelas, tretas.""
Há mais, muito mais em (CM)