19 fevereiro, 2010

Fernando Nobre

O fundador e líder da Assistência Médica Internacional (AMI), o médico Fernando Nobre, vai candidatar-se à Presidência da República. A candidatura vai ser apresentada hoje, no Padrão dos Descobrimentos, às 20h00

Empresários


Honestos, trabalhadores e empreendedores?
Não. Ladrões das reformas daqueles que lhes deram dinheiro para a todo o momento fecharem as sua empresas.
""A Segurança Social recuperou 371,1 milhões de euros em dívidas em 2009, o que representa uma acréscimo de 0,9% em relação ao encaixado um ano antes e mais 187% face a 2005, o ano que antecedeu o lançamento de um plano de combate sistemático à fraude e evasão.
Durante o mês de Março, a Segurança Social vai bater à porta das empresas faltosas para lhes exigir o pagamento de 500 milhões de euros de dívida. Trata-se de um montante elevado que poderá repetir-se em Junho, caso as empresas continuem a atrasar-se no pagamento das contribuições sociais"" – (Jornal de Negócios)

O circo nos media


""O circo voltou a sair à rua. É certo que não tem o brilho de outros tempos. Os malabaristas estão com reumático e os palhaços perderam toda a graça, mas mesmo assim conseguem fazer muita algazarra. Para já ocuparam os media, o parlamento e a nossa paciência. Anda por aí muita gente de megafone a gritar infâmias, cada qual procurando lançar o maior vitupério. Repetem-se números e piruetas. A sensação de déjà vu impera.

Contudo têm razão nalgumas coisas. Há de facto pouca liberdade de expressão no nosso país. Só tem a palavra quem diz mal de Sócrates. Só tem direito de antena quem ofende o primeiro-ministro. Há de facto medo na sociedade portuguesa. Os que apoiam o Governo correm riscos e enfrentam muitos perigos. Hoje destrói-se uma vida por pouco.

Veja-se o desfilar de convidados que, de hora a hora, passam pelas televisões. O contraditório é inexistente. São poucos os que emitem uma opinião contrária. Aqueles que tentam introduzir alguma racionalidade no debate são imediatamente injuriados e muitos, por cobardia, colocam-se logo à defesa. Ao invés, dizer mal de Sócrates e do Governo é garantir um lugar sentado no telejornal. E, quanto pior se disser, mais são as hipóteses de regressar.

A liberdade de expressão está hoje condicionada à estratégia de desgaste do primeiro-ministro. Quem não participa é ostracizado. Por isso são muitos os aderentes. À direita obviamente, e também na extrema-esquerda como se sabe. Até no PS, onde não faltam oportunistas à espreita.

Incapaz de derrubar Sócrates por via democrática, a oposição tem usado todos os meios, lícitos e ilícitos, para o tentar fragilizar e amesquinhar. Nunca se viu uma campanha tão suja ser tão bem orquestrada. Nunca se viu tanta gente séria ficar calada e tanto desavergonhado tentar a sua sorte. Basta pensar como alguns dos grandes censores são agora indignados defensores da liberdade de expressão. É no mínimo caricato ver o PC e o Bloco defenderem a liberdade de expressão, quando sempre tudo fizeram e fazem para calar a mínima dissidência. Ou ver o PSD indignar-se, quando ainda há pouco os seus ministros alinhavam os telejornais.

E que dizer de um tipo de jornalismo que tem proliferado? A promiscuidade entre oposição partidária e alguns jornalistas é hoje mais do que evidente. A politização da informação é uma realidade. Muitas notícias resumem-se a meros ataques políticos e pessoais. A insinuação, a meia-verdade e a mentira descarada abundam. A promiscuidade entre alguns jornalistas e elementos das polícias e da justiça é também mais do que evidente. Quando a matéria que está em segredo de justiça aparece sistematicamente nos jornais é porque existem correias de transmissão. Os papéis não voam das gavetas. São entregues em mão e muito criteriosamente. Há também uma forte promiscuidade entre estas campanhas políticas e os interesses privados. Afinal quem é que inviabiliza negócios, exige demissões de administradores escolhidos pelos acionistas, tenta denegrir gestores?

Mas tudo isto tem uma consequência que excede o ódio a Sócrates. Com Portugal mergulhado numa grave crise económica seria de esperar que as principais forças políticas e sociais ajudassem a criar estímulo, energia e pensar positivo. Mas não. Esta gente não olha a meios e não se preocupa, de facto, com a situação do País. Veja-se como o burlesco Paulo Rangel, numa altura em que transmitir sinais de estabilidade é decisivo, se presta a denegrir a nossa imagem, afirmando em Bruxelas que não vivemos num Estado de Direito. Declarações destas são muito prejudiciais para Portugal, mas são também bastante malvistas na Europa. Trata-se de uma linguagem habitual na extrema-direita, imprópria para o grupo do Partido Popular Europeu a que o PSD pertence.

É contudo provável que um tal impropério tenha servido para Rangel chamar atenção em vésperas de anunciar a sua candidatura ao PSD. É de esperar que este homem promova a sua agenda pessoal à custa do País. Não exibe grandes escrúpulos. Nem educação.
Enfim, a democracia portuguesa atravessa um mau momento. Os partidos da oposição e muita gente avulsa aplicam o nefasto princípio do inimigo do meu inimigo é meu amigo. De momento vale tudo.""
(Jornal de Negocios)

Madeira – que liberdade de expressão


"Já que se está a falar da liberdade de expressão em Portugal e porque, pelo menos por enquanto, este país ainda abrange a Madeira faria sentido não deixar de fora aquela região autónoma e chamar ao parlamento os jornalistas e directores dos jornais a que o Alberto João se refere por "ingleses", colonialistas e outros adjectivos do género. até acho que o PSD deveria dar mostras de isenção e tomar a iniciativa de os chamar." (O Jumento)

18 fevereiro, 2010

Joana Amaral Dias


Algo lhe subiu à cabeça.
A "menina" anda cheia de tiques e de nervos. Não basta parecer, é preciso ser.
A menina parece que não é, mas é. O quê?
O pensamento é livre. Cada qual que escolha.
Mas o que escreveu é muito mal. E quem não se sente, não é filho de boa gente, sabia?
Sabe, fiquei farto dos BE's ( ainda não tinham este apelido de família à data) por volta do 25 de Abril de 1974 e nos muitos anos a seguir, que os tive que aturar directamente.
Hoje, mais, ... não.
"Efeito boomerang. Hoje, ou se condena a actuação de Sócrates ou se é cúmplice. A não ser que se continue a tolerar que um polvo faça do povo outro molusco." (CM)

Correio da Linha

Concurso de Fotografias

Face oculta


Quem é que sabe o que se passou e o que está transcrito das escutas?
Os jornais?

 
""Monteiro apoia-se, ainda, em referências sobre um alegado desconhecimento do negócio por parte de Sócrates, em conversa de Rui Pedro e Paulo Penedos, para acentuar não estarem clarificadas as circunstâncias em que o primeiro-ministro teve conhecimento do negócio. Sustenta não haver indícios de que Sócrates tenha proposto, sugerido ou apoiado a compra da TVI pela PT. ""
(JN)

Mario Crespo mentiu?

E agpra?

Para um paladino da liberdade de informação, sem mais comentários...

"Cumpre-me informar que os factos referidos pelo jornalista Mário Crespo são absolutamente falsos e não possuem a mínima correspondência com a realidade", sublinha o chefe da Casa Civil na carta. "" (JN)

"Zé Povinho" - a palhaçada

Tens que os aturar, só que els auferem bons ordenados no fim de cada mês!

17 fevereiro, 2010

Mario Crespo – pouco lhe falta para ...



Márinho, não tem lá umas cuecas para mostrar?
Pergunto aos senhores deputados se são pagos para "aturarem" estas fantuchadas?
Vamos comprar um pijama na "Feira do Relógio", pois mau gosto por mau gosto . . .

"O jornalista Mário Crespo mostrou no Parlamento, durante uma audição da Comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, uma t-shirt que lhe foi enviada para a «SIC» e que diz: «Eu ainda não fui processado por José Sócrates».
O jornalista afirma que a t-shirt lhe foi enviada para a SIC numa altura em que tinha «consciência» de que «estava ser incómodo». Acrescentou que, apesar de nunca a ter usado em público, já dormiu com ela «várias vezes»." (IOL Diário)

Opini(ã)es


Este, entre muitos, critica tudo o que lhe cheira a PS. Tem todo o direito, mas deve por no mesmo caldeiro, por exemplo o que passou pelos outros paises em que os bancos centrais tambem foram enganados até à medula. Victor Constancio não mandava nada nesses banco.
A um dito jurista emitir opini(ã)es sobre gestão ou supervisão das finanças, não seria nada de especial, mas pelo menos deveria ter em considerão aquilo que muitos sabedores da matéria tem dito.
Por muito atenta que a supervisão possa ser, há e haverá sempre quem fure o sistema – bem disse o Prof Beleza, que em Portugal há bons polícias, mas não é por isso que a Lei não é desrespeitada.
Por experiência, talvez, foi gente do PSD quem mais furou a legalidade.
Este é um dos muitos criticos cegos e doentios do Governo. Por alguma razão?
"Sejamos claros: o período de Constâncio no BdP corresponde àquele em que a nossa Economia esteve pior governada nos últimos 20 anos. Constâncio foi conivente com todas as derrapagens de Guterres, deixou passar os truques orçamentais de Ferreira Leite e foi pouco mais do que um cúmplice político de Sócrates. Pior: a supervisão bancária baqueou de um modo nunca visto com os casos BCP, BPP e BPN. Pelos vistos, os alemães não se importaram muito com isso – a verdade é que tanto lhes faz meter lá um português ou um maltês." ( CM )

Jose Manuel Fernandes

Ao que se sabe, este jornalista, critico acérrimo e sistemático do Governo, nunca foi contratado como consultor pela Ongoing. Ou será que se queria substituir à administração da Ongoing sobre o sentido dos negócios daquela.

Ele tem que apresentar provas do que diz.

Ao que se sabe, as suas declarações na AR não podem passar de meras suposições e do diz que sabe ou então lhe disseram ou ouviu dizer.

Conversa da treta.

Será que os deputados não tem algo mais substancial para fazer que ouvir este serrar presunto já rançoso?

"A Ongoing não era um operador de media e aparece precisamente quando se fala da OPA da PT [sobre a Media Capital, entretanto vetada pelo Governo]", afirmou José Manuel Fernandes, que está a ser ouvido em comissão parlamentar, referindo que o grupo presidido por Nuno Vasconcellos pagou um valor "considerado pelos espanhóis como inatingível" para ficar com a Económica, empresa dona do "Diário Económico" e do "Semanário Económico".

A oferta da Ongoing para comprar uma participação de até 35 por cento da Media Capital "não tem justificação económica, e por isso tem que ter outra justificação qualquer", disse o jornalista, adiantando que o objectivo só pode passar "por um projecto pessoal das pessoas da Ongoing ou por ser um veículo" com outros fins."
(Publico)

Mario Crespo continua no seu melhor


Pensa que faz na Ass da República o que faz na "sua" televisão.
Esperemos que seja apertado e desmascarado.
"Contrariamente ao protocolo, e depois de ter começado a responder ao deputado Pedro Duarte, do PSD, Mário Crespo levantou-se, e começou a distribuir fotocópias da sua crónica e, nas costas da folha, um "linguado da censura" de uma notícia cortada da Capital, no início dos anos 70.
(Publico)

Novos bufos?


""Quando obtinham a informação, iam entregá-la à rua António Maria Cardoso, e desapareciam. Ficavam de novo disponíveis para dar vivas a Salazar. Esta era gente execrável. Energúmenos sem migalha de carácter. Vómitos produzidos por um sub-cultura política. Hoje, estão a ser recuperados muitos destes métodos antigos mercê do aparecimento de muitos destes energúmenos que encontram albergue em jornais e nalguns círculos de uma Direita revanchista, caceteira. Podia dizer que me lembrei da frase os Pides morrem na rua a propósito de uma peça no Correio da Manhã, de hoje, que envolve o Simplex, blogue em que colaborei. Mas não foi só por isso. "" (Hojehaconquilhas)
  

Rangel e Jerónimo sócios na ruptura


Jerónimo de Sousa terá que comprar uns tampões para os ouvidos...

 
"O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que o processo Face Oculta tem dado origem a «muito ruído» que deixa em segundo plano «a questão central da necessidade de ruptura na política nacional» (SOL)

Santo Amaro de Oeiras


Professores – um dia de reflexão


Hoje mesmo, quando todos os professores se encontram a descançar das folias das férias carnavalescas, os seus pares, funcionários do Estado, recordam as regalias duns e de outros – no final do ano, quantas horas trabalharam a mais, quantos dias de férias a menos. De certo que estarão ao lado dos seus "colegas" professores nas próximas reenvindicações sobre aumentos salariais e horários de trabalho.

Jose Eduardo Moniz


Olha que fala...
""A teia conspirativa envolvendo políticos, empresários e gestores, alguns deles transportando como única habilitações a capacidade de bem servir o líder, é monstruosa e denunciadora da falta de respeito e da indiferença pelos cidadãos e pela democracia. Chavez na Venuzuela não faria melhor"." (Publico)

Socrates culpado?


""O Produto Interno Bruto da Bélgica recuou três por cento em 2009, segundo um relatório anual do Banco Nacional da Bélgica (BNB), citado pela AFP.

O BNB diz que esta é a recessão mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial e garante que serão precisos vários anos até à recuperação da economia.

Ainda assim, o banco central belga garante que o país "escapou à depressão", apesar da falência de instituições bancárias como a KBC, Dexia ou o Fortis, que tiveram de receber ajudas do Estado. "A espiral negativa talvez tenha parado e a actividade económica vai tornar-se modestamente positiva", disse Guy Quaden, o governador do BNB
."" (Publico)

16 fevereiro, 2010

Jornalistas – a Bíblia


Talvez muitos jornalistas, políticos e comentadores devessem dar uma vista de olhos pelo livro.
""Deborah Potter, directora ejecutiva del Newslab -un centro de recursos online para periodistas con sede en Washington-, ha publicado una interesante guía para los profesionales que uitilizan internet como un espacio de publicación independiente.
El manual, publicado en inglés bajo el título Handbook of Independent Journalism y traducido al castellano por Ángel Carlos González, cuenta con el apoyo del Departamento de Estado de Estados Unidos, y está estructurado en ocho capítulos: Qué es una noticia, cómo conseguir la historia, cómo contar la historia, edición de la historia, medios electrónicos e internet, periodismo especializado, ética y ley y recursos periodísticos.
En el capítulo introductorio la autora alude al papel de los periodistas y a las responsabilidades que conlleva ejercer esta profesión que, según Potter, se resumen básicamente en «proveer información precisa y presentarla en forma imparcial e independiente de influencias externas». Sólo de esta manera, asegura, los ciudadanos «podrán desenvolverse en una sociedad libre».
Tal y como la define su autora, la guía se concibe como una «introducción a los fundamentos del periodismo», entre los que figura un aspecto crucial como es la separación de hechos y opiniones. El trabajo, además, pone el acento en el periodismo que se ejerce actualmente en los medios digitales y, en este sentido, el capítulo cinco recoge todo lo que tiene que ver con las habilidades narrativas en internet, la redacción de textos y la incorporación de recursos audiovisuales, entre otras cuestiones. Asimismo, merece especial atención las recomendaciones que Potter establece en relación con los principios éticos del trabajo periodístico y los diferentes códigos de conducta y cuestiones legales que todo periodista debe conocer."" (ABC.ES)