19 fevereiro, 2010
Empresários
O circo nos media
""O circo voltou a sair à rua. É certo que não tem o brilho de outros tempos. Os malabaristas estão com reumático e os palhaços perderam toda a graça, mas mesmo assim conseguem fazer muita algazarra. Para já ocuparam os media, o parlamento e a nossa paciência. Anda por aí muita gente de megafone a gritar infâmias, cada qual procurando lançar o maior vitupério. Repetem-se números e piruetas. A sensação de déjà vu impera.
Contudo têm razão nalgumas coisas. Há de facto pouca liberdade de expressão no nosso país. Só tem a palavra quem diz mal de Sócrates. Só tem direito de antena quem ofende o primeiro-ministro. Há de facto medo na sociedade portuguesa. Os que apoiam o Governo correm riscos e enfrentam muitos perigos. Hoje destrói-se uma vida por pouco.
Veja-se o desfilar de convidados que, de hora a hora, passam pelas televisões. O contraditório é inexistente. São poucos os que emitem uma opinião contrária. Aqueles que tentam introduzir alguma racionalidade no debate são imediatamente injuriados e muitos, por cobardia, colocam-se logo à defesa. Ao invés, dizer mal de Sócrates e do Governo é garantir um lugar sentado no telejornal. E, quanto pior se disser, mais são as hipóteses de regressar.
A liberdade de expressão está hoje condicionada à estratégia de desgaste do primeiro-ministro. Quem não participa é ostracizado. Por isso são muitos os aderentes. À direita obviamente, e também na extrema-esquerda como se sabe. Até no PS, onde não faltam oportunistas à espreita.
Incapaz de derrubar Sócrates por via democrática, a oposição tem usado todos os meios, lícitos e ilícitos, para o tentar fragilizar e amesquinhar. Nunca se viu uma campanha tão suja ser tão bem orquestrada. Nunca se viu tanta gente séria ficar calada e tanto desavergonhado tentar a sua sorte. Basta pensar como alguns dos grandes censores são agora indignados defensores da liberdade de expressão. É no mínimo caricato ver o PC e o Bloco defenderem a liberdade de expressão, quando sempre tudo fizeram e fazem para calar a mínima dissidência. Ou ver o PSD indignar-se, quando ainda há pouco os seus ministros alinhavam os telejornais.
E que dizer de um tipo de jornalismo que tem proliferado? A promiscuidade entre oposição partidária e alguns jornalistas é hoje mais do que evidente. A politização da informação é uma realidade. Muitas notícias resumem-se a meros ataques políticos e pessoais. A insinuação, a meia-verdade e a mentira descarada abundam. A promiscuidade entre alguns jornalistas e elementos das polícias e da justiça é também mais do que evidente. Quando a matéria que está em segredo de justiça aparece sistematicamente nos jornais é porque existem correias de transmissão. Os papéis não voam das gavetas. São entregues em mão e muito criteriosamente. Há também uma forte promiscuidade entre estas campanhas políticas e os interesses privados. Afinal quem é que inviabiliza negócios, exige demissões de administradores escolhidos pelos acionistas, tenta denegrir gestores?
Mas tudo isto tem uma consequência que excede o ódio a Sócrates. Com Portugal mergulhado numa grave crise económica seria de esperar que as principais forças políticas e sociais ajudassem a criar estímulo, energia e pensar positivo. Mas não. Esta gente não olha a meios e não se preocupa, de facto, com a situação do País. Veja-se como o burlesco Paulo Rangel, numa altura em que transmitir sinais de estabilidade é decisivo, se presta a denegrir a nossa imagem, afirmando em Bruxelas que não vivemos num Estado de Direito. Declarações destas são muito prejudiciais para Portugal, mas são também bastante malvistas na Europa. Trata-se de uma linguagem habitual na extrema-direita, imprópria para o grupo do Partido Popular Europeu a que o PSD pertence.
É contudo provável que um tal impropério tenha servido para Rangel chamar atenção em vésperas de anunciar a sua candidatura ao PSD. É de esperar que este homem promova a sua agenda pessoal à custa do País. Não exibe grandes escrúpulos. Nem educação.
Enfim, a democracia portuguesa atravessa um mau momento. Os partidos da oposição e muita gente avulsa aplicam o nefasto princípio do inimigo do meu inimigo é meu amigo. De momento vale tudo."" (Jornal de Negocios)
Madeira – que liberdade de expressão
"Já que se está a falar da liberdade de expressão em Portugal e porque, pelo menos por enquanto, este país ainda abrange a Madeira faria sentido não deixar de fora aquela região autónoma e chamar ao parlamento os jornalistas e directores dos jornais a que o Alberto João se refere por "ingleses", colonialistas e outros adjectivos do género. até acho que o PSD deveria dar mostras de isenção e tomar a iniciativa de os chamar." (O Jumento)
18 fevereiro, 2010
Joana Amaral Dias
Face oculta
(JN)
Mario Crespo mentiu?
17 fevereiro, 2010
Mario Crespo – pouco lhe falta para ...
Vamos comprar um pijama na "Feira do Relógio", pois mau gosto por mau gosto . . .
Opini(ã)es
Jose Manuel Fernandes
Ao que se sabe, este jornalista, critico acérrimo e sistemático do Governo, nunca foi contratado como consultor pela Ongoing. Ou será que se queria substituir à administração da Ongoing sobre o sentido dos negócios daquela.
Ele tem que apresentar provas do que diz.
Ao que se sabe, as suas declarações na AR não podem passar de meras suposições e do diz que sabe ou então lhe disseram ou ouviu dizer.
Conversa da treta.
Será que os deputados não tem algo mais substancial para fazer que ouvir este serrar presunto já rançoso?
"A Ongoing não era um operador de media e aparece precisamente quando se fala da OPA da PT [sobre a Media Capital, entretanto vetada pelo Governo]", afirmou José Manuel Fernandes, que está a ser ouvido em comissão parlamentar, referindo que o grupo presidido por Nuno Vasconcellos pagou um valor "considerado pelos espanhóis como inatingível" para ficar com a Económica, empresa dona do "Diário Económico" e do "Semanário Económico".
A oferta da Ongoing para comprar uma participação de até 35 por cento da Media Capital "não tem justificação económica, e por isso tem que ter outra justificação qualquer", disse o jornalista, adiantando que o objectivo só pode passar "por um projecto pessoal das pessoas da Ongoing ou por ser um veículo" com outros fins." (Publico)
Mario Crespo continua no seu melhor
(Publico)
Novos bufos?
Rangel e Jerónimo sócios na ruptura
Professores – um dia de reflexão
Jose Eduardo Moniz
Socrates culpado?
O BNB diz que esta é a recessão mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial e garante que serão precisos vários anos até à recuperação da economia.
Ainda assim, o banco central belga garante que o país "escapou à depressão", apesar da falência de instituições bancárias como a KBC, Dexia ou o Fortis, que tiveram de receber ajudas do Estado. "A espiral negativa talvez tenha parado e a actividade económica vai tornar-se modestamente positiva", disse Guy Quaden, o governador do BNB."" (Publico)
16 fevereiro, 2010
Jornalistas – a Bíblia
Banco de Portugal - começa a Guerra da Cadeira
Para alem da qualidade da pessoa em causa, que terá sido sem dúvida tida em consideração pelos Ministros da Zona Euro.
Esta escolha veio calar as muitas vozes que frequentemente, apenas com base em razões políticas, teimaram em pedir a sua demissão do BP.
Talvez não tenham visto e ouvido o que o economista e antigo governador do BP, Beleza, disse em abono de Constancio.
Segue-se a Guera a cadeira do Governador do BP.
Esperemos pelos proximos capitulos, na esperança que não aconteça o mesmo que aconteceu com a nomeação para o presidente do TRIBUNAL DE CONTAS
(O esquema montado pelos Bancos, americanos para esconder o divida pública grega, tambem passou despercebida ao Eurogrupo e, afinal a todos os responsáveis pela area financeira dos EUA)