17 dezembro, 2009

Sócrates – o responsável

Para que não haja dúvidas, aqui está a notícia de última hora.

Oposição reclama que Sócrates vá ao Parlamento explicar porque não deu a conhecer ao país, apenas por razões eleitorais, o aquecimento global de Portugal.

Sócrates irá responder que Portugal sempre está na frente de outros países em alguma coisa.

"A temperatura média em Portugal está a aumentar a um ritmo mais rápido do que no resto do mundo, com um crescimento de 0,33 graus por década, segundo a análise climatológica da última década." (Publico)

Ambientalistas – O Clima com “pedrada”

Parte dos ecologistas, ambientalistas, pacifistas e outra gente amante destas mesmas ideologias, muito gostam de levar na "tola".

Aparecem por todo o lado onde se discute ou não, os problemas que lhes dão suporte filosófico, contestando duma forma que inevitávelmente, a polícia lhes carrega no "lombo com sopa de urso" ou seja, com umas valentes bastonadas.

Esta gente, normalmente trajada e com aspecto de que tem medo da água para se lavar, vive o seu dia a dia de modo estranho.

Andam a "veranear" por tudo o que é sitio onde haja reunião, não se sabendo o que fazem, do que vivem e donde lhes vem o dinheiro para suportar estes seus desvarios.

Os confrontos com a polícia são inevitáveis, assim como a aptidão que lhes está na alma de partirem montras, contentores de lixo, incendiarem automóveis, isto é, gastarem o dinheiro alheio por conta própria.

No fim, nunca levam a bom termo as suas intenções.

Uns ficam nas esquadras, outros trazem de recordação umas valentes nódoas negras, fruto das investidas contra as polícias.

Mas a "festa" continua.


 


 

Lisboa




Bairro Alto

Justiça


Da imagem da justiça
Joaquim Duarte, O Ribatejo, 11 de Dezembro
A desgraçada imagem que os portugueses têm hoje da justiça e dos seus operadores, coloca juízes e ministério público abaixo dos piores índices de popularidade da classe política – revela o estudo de opinião da Eurosondagem, publicado no Expresso. Mesmo no contexto adverso da crise económica e de excessiva crispação do debate político, a justiça continua a perder pontos na opinião pública.
As razões são de todos conhecidas: morosidade excessiva, com demasiadas sentenças diferidas no tempo, e investigações e julgamentos a perder de vista. Veja-se o arrastado caso Casa Pia, o mais caro da justiça portuguesa, já há cinco anos em julgamento, a somar aos dois de investigação, e ainda sem fim à vista. Neste entretanto e a título de exemplo, nos EUA, o já falecido cantor Mickael Jackson foi acusado de pedofilia, julgado e inocentado. Os mesmos tribunais norte-americanos também já julgaram e condenaram Madoff, quando por cá Oliveira e Costa é ainda o único acusado do escândalo BPN, que está a custar muitos milhões ao contribuinte e que não se sabe sequer quando chegará a tribunal.
Ao óbvio estado de letargia da justiça portuguesa há a acrescentar as aguerridas declarações de dirigentes sindicais – singulares sindicatos de juízes e do ministério público –, mais as trapalhadas de algumas declarações públicas dos seus mais altos dignitários, como foi o caso do Procurador Geral da República a propósito das escutas ao primeiro-ministro no caso "Face Oculta". Notoriamente, a justiça que deveria cultivar o princípio da reserva pública, ganhou o gosto de falar aos jornais e às televisões e fá-lo quase sempre de modo desastrado e palavroso.
Esta mesma justiça que tanto tem andado nas bocas do mundo pelas piores razões consegue ser ainda, no contexto da organização do Estado, o sistema mais avesso à mudança, a qualquer inovação tecnológica ou mesmo de correcção cirúrgica no seu modelo de gestão.
Semelhante a este modo de ser, só mesmo o mundo do futebol onde os árbitros continuam a errar todas as semanas e a FIFA nada muda para corrigir o erro humano. Aliás, Michel Platini, presidente desta organização mundial de futebol, dizia há dias, sem se surpreender com as suas próprias palavras, que foi a televisão quem causou o descrédito da arbitragem. No fundo, o que nos queria dizer é que o erro não importa para a justiça desportiva. Ele só é mau porque pode ser mostrado. A FIFA, como a UEFA, recusam perceber que as televisões, elas mesmas, podiam ser, juntamente com o chip numa bola, a solução para uma mais rigorosa justiça desportiva. Como, de resto, a informatização à séria e as filmagens em audiência de julgamento também podiam ser de grande ajuda aos tribunais, encurtando trabalho, tempo e recursos. E, sobretudo, contribuindo para uma melhor justiça.
A entrevista de Boaventura Sousa Santos ao "i", de quarta-feira, é peça notável sobre estes e outros males da nossa justiça. Diz o coordenador do Observatório Permanente da Justiça que é uma vergonha nacional o que se passa há vários anos com a violação do segredo de justiça. A verdade é que os julgamentos continuam a ser feitos na praça pública



Pai Natal e o Menino Jesus



O Pai Natal e o Menino Jesus em concorrência comercial.
A loja do Chinês vende o Pai Natal.
A igreja vende a 15,00 € o Menino Jesus ( Não está deitado nas palhinhas, mas numa cruz, o que deve ser incómodo)

Professor Marcelo errou

Marcelo Rebelo de Sousa, usando algumas das suas imensas faculdades, vai ditando os "bons dias" nas conversas com uma conceituada jornalista (dizem), só que, desta vez meteu os pés pelas mãos.
Habituado como está a contornar as situações que são adversas ao seu PPD, tentou argumentar contra o TGV.
Desta vez, meteu agua nos carris de Madrid para França ( a jornalista tão habituada a não contestar nada do que o Professor diz, nem abriu a boca) dizendo algo como verdade e que era mentira.
Vai daí os espanhóis não perderam tempo e refilaram e com razão.
Os portugueses deixaram passar "o combóio", mas os espanhóis, não.
Se a RTP que manter o professor a ditar palavra, talvez fosse tempo de substituir a jornalista por outra ou outros jornalistas em termos de rotatividade.
Talvez, a partir daí o professor não passasse a ditar as suas leis como bem entende.

Professores

Com um pouco de mais tempo, lá chegarão .

""A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) propôs hoje ao governo o acesso ao topo da carreira a todos os docentes com “Bom” na avaliação, tendo o Ministério da Educação garantido que há margem para discutir a ideia."" (Publico)

Paulo Portas


Paulo Portas alvo dos procuradores?

PSP - prevenir melhor que remediar


Campanha da PSP contra os roubos em viaturas estacionadas com objectos à vista no seu interior

16 dezembro, 2009

Rio Nabão - Tomar


Comentário – não comentário

Hoje está um dia cinzento, sombrio, frio e chuvoso.

Boa razão para escrever, mas tambem para nada escrever. Dizer bem ou mal do que quer que seja.

Não faremos nada disso, até que algum lampejo de inspiração nos anime a mudar de postura.

Mas afinal, não se pode ficar um dia sem escrever? Claro que se pode e deve.

Com tantos políticos, jornalistas, sindicalistas, palradores, comentadores e outros que tais, a botarem palavra por tudo o que é sitio, haverá certamente muito lugar para procurar notícias de interesse.

Até agora, hoje a página do dia, neste blog, fica em branco.

Bendita preguiça

15 dezembro, 2009

Médicos

A ANEM está preocupada com a concorrência, aliás em sintonia com o Bastonário da Ordem dos Médicos.
Ou há poucos médicos ou estão mal distribuidos pelo país, será uma verdade.
Outra verdade passa pelo facto dos médicos se recusarem a trabalhar fora das grandes urbes.
Não causou admiração quando o governo disse que oferecia um subsídio completar de 750,00€ para os (Novos médicos)ainda estudantes em final de curso irem para a província, muitos disseram que iriam estudar o assunto.
Ainda não têm o curso acabado e a primeira coisa que lhes interessa é a máquina registadora e a conta bancária
.

publico.clix
"A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) manifestou-se contra a criação do novo curso de Medicina da Universidade de Aveiro, que hoje é formalizado nesta instituição. Em comunicado emitido ontem dizem que Portugal não tem um problema de falta de médicos mas sim de distribuição de clínicos por região e especialidade e que é urgente conhecer as reais necessidades do país."

Cascais


Praia do Peixe e arredores

Armando Vara

Correia de Campos, por ter sido da Saúde, põe o dedo na ferida.

Haverá certamente quem pense que Armando Vara é culpado. Por mim, estou convencido de que é inocente. O mesmo penso de José Penedos, embora seja de Vara que cuido hoje. Não se trata de convicção emocional. Cheguei à conclusão da inocência por vária vias.

Em primeiro lugar, o insólito do caso. Vara seria a cabeça de um polvo corruptor, teria recebido dinheiro vivo, organizaria encontros e abriria portas ao tráfico de influências. Teria reuniões frequentes com uma "máfia" de transmontanos (conheci várias, ao longo de quarenta anos de vida pública e delas retirei sempre amizade e boa mesa). Abriria todas as portas com a gazua da proximidade a Sócrates. Aduziam-se resultados fantásticos de tecnologias de espionagem importadas de Israel. Pior que tudo, vindo de baixo, banqueiro activo e considerado, gera a inveja essencial para uma completa ficção. Não pude deixar de estabelecer a analogia com a rede de pedofilia anunciada como a mantra do "caso Casa Pia". Uma rede tentacular que atingiria grandes figuras, bastando a opinião vaga de testemunhas incredíveis, mirando fotografias com elevada densidade de dirigentes do PS, para se ser nela inscrito, logo suspeito. Mentiras cirurgicamente destiladas nos media, ou mesmo a prisão, precederam a pronúncia. Tudo, no mais inviolável, mas cronicamente violado segredo de justiça.

Em segundo lugar, a convicção da defesa de Vara. Enfrenta a adversidade com fibra. Pediu suspensão de funções, falou frontalmente aos media, transborda de determinação e garra, de quem não está disposto a deixar os seus créditos arrastados na lama. Pediu ou vai pedir, na parte que lhe diz respeito, a publicação de todos os elementos que o indiciam. Veremos se lhe darão esse direito, ou se argumentam com o prejuízo da investigação, ou, o que seria o cúmulo do cinismo, com a protecção da sua defesa. Vara já afirmou não pretender regressar às funções no banco, antes de tudo se esclarecer.

Em terceiro e último lugar, parece estar a esboroar-se a acusação. Não há provas de ter recebido qualquer quantia, agora apenas teria praticado tráfico de influências. O montante da caução, um sexto do que teria pedido o Ministério Público, dá conta de uma deflação acusatória, que em nada confirmaria a teoria da rede tentacular. Jornais já admitem que a Justiça tenha uma vez mais errado.

Não sabemos o que está para vir ou acontecer. Mas já não surpreende mais um erro.

Ao vir a um programa de grande audiência, Vara defendeu-se no terreno em que o atacaram os violadores do segredo de justiça. Mas com as limitações de quem cumpre a lei, a qual, neste caso só prejudica o arguido. Sabendo que a manipulação do segredo é o seu pior adversário, não a Justiça. Diario Económico

Jardim – procura o diálogo

Pedir dinheiro de mansinho sempre dá jeito. O "diálogo" é para as ocasiões. Depois de servido, será novamente mal agradecido e mal educado. É só esparar para ver.

"O Governo Regional da Madeira já definiu os critérios de atribuição dos 79 milhões de euros (recurso ao aumento de endividamento) aprovados na Assembleia da República (AR), por projectos co-financiados pela União Europeia e pagamento de parte da dívida administrativa, começando pelos credores com maior tempo de espera.

(DN)

Submarinos ou a história do desperdício dos dinheiros públicos

Submarinos – sempre assim acontece. Depois do mal feito sempre surge alguem com responsabilidades na área a afinar o diapasão pelo mal dizer. Já é tarde. O dinheiro está a ser muito mal gasto.

Á data, será que alguem terá questionado os custos futuros para a formação do pessoal, os preços da manutenção e dos equipamentos a substituir ou a reparar?

«O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, lançou este fim-de-semana novas dúvidas sobre a utilidade do programa dos submarinos, onde Portugal investe mais de 1000 milhões de euros." "DN"

Paço de Arcos - Praia Velha


14 dezembro, 2009

Eleições Autárquicas 2009


Marginal

Lisboa passa por aqui

Um amanhecer aveludado com um sol branco e forte como só Lisboa sabe oferecer, logo perturbado por esta 'cena' de trapos sociais, de uma manta psíquica que cada dia se vai desfazendo em algumas cabeças mais fracas... (Nadadenovonafrenteocidental)

Ódio na política


Por: José Niza

 
1. Respondendo a uma jornalista, o ministro Vieira da Silva declarou que Sócrates e o PS estão a ser vítimas de "espionagem política". Eu vou mais longe. E acuso: o que nos últimos anos se tem passado em relação a Sócrates e ao PS é muito mais do que espionagem política, é uma série ininterrupta de tentativas de assassinato político. Sócrates não só sobreviveu a todos os atentados como, pelo caminho, ganhou duas eleições legislativas. Que pior podia acontecer àqueles que pretendem destruí-lo?
2. As investigações criminais competem aos juízes, aos magistrados do Ministério Público e aos polícias da Judiciária. São eles quem recolhe as informações, os documentos, as provas. São eles que fazem as escutas. São eles os responsáveis pelo sigilo das investigações. Mas, depois, é a sistemática violação do segredo de justiça e as fugas de informações (verdadeiras, falsas ou manipuladas) para certos jornais, certos jornalistas, certas televisões. Como é que as informações saltam das investigações criminais para os jornalistas é coisa que nunca até hoje se conseguiu descobrir. Em contrapartida, o que se constata é que os dirigentes dos sindicatos dos juízes, magistrados e polícias nunca reconhecem a sua responsabilidade nas fugas e nos atentados ao segredo de justiça. Há dias, no "Prós e Contras"– e "apertado" pela jornalista Fátima Campos Ferreira – um conceituado juiz desembargador, meio engasgado, acabou por responsabilizar as mulheres da limpeza pelas fugas de informação dos tribunais! Numa sondagem do Expresso da passada semana, 67,9 % dos inquiridos criticam o funcionamento da Justiça. E magistrados e juízes surgem no fundo, abaixo dos órgãos de soberania e de todos os líderes partidários.
3. Com as informações nos bolsos os tais jornalistas do costume iniciam a ofensiva mediática das acusações, das insinuações, das difamações, das calúnias, dos julgamentos na praça pública e nos telejornais. Mas, cobardemente, recusam-se a revelar as origens das fugas e a identidade das fontes.
4. A terceira fase é a da conversão manipulada das mentiras em "verdades" e a sua utilização política contra os inimigos a abater. Das três, esta é a etapa mais nojenta. A tal "espionagem" é apenas um dos passos em todo este cortejo de indignidades: tudo nasce na justiça, continua nos media e termina nos matadouros da política suja.
5. Falemos, então, de política. Mais concretamente, do PSD.
Em 2005 – ano de eleições – o chefe de gabinete de Santana Lopes, então Primeiro Ministro e presidente do PSD, conjuntamente com um inspector da Judiciária, um dirigente do CDS e dois jornalistas de escândalos, forjou uma carta "anónima" para despoletar a investigação do caso Freeport e incriminar Sócrates num caso de corrupção. A campanha contra o então Secretário-Geral do PS explodiu nos jornais e nas televisões. O que não impediu que os Portugueses lhe dessem a maioria absoluta.
Nos anos seguintes tudo serviu de pretexto para atacar Sócrates.
Sobre todos os casos nunca Sócrates foi ouvido, indiciado ou acusado pelos tribunais do que quer que fosse.
Em 2009 – mesmo em cima das eleições – Sócrates foi de novo colocado perante os pelotões de fuzilamento político: a compra da TVI pela PT, o cancelamento do programa de Manuela Moura Guedes, a inventona das escutas à Presidência da República (que um assessor de Cavaco Silva colocou no Público e que em boa hora o Diário de Notícias denunciou, fazendo o feitiço virar-se contra o feiticeiro).
Mais uma vez Sócrates conseguiu sobreviver a todos os ataques e voltou a ganhar as eleições. Manuela Ferreira Leite perdeu-as. Ressabiada pela derrota eleitoral -  e contra decisões dos próprios  tribunais – acusa Sócrates de estar "sob suspeita". Nunca, em Portugal, um líder partidário foi tão longe num ataque a um Primeiro Ministro.
Depois de uma sucessão de lideranças desastrosas, MFL chegou ao PSD como a grande salvadora do partido. Pacheco Pereira – seu ideólogo, estratega e "chevalier servant" – incensou-lhe a genialidade. Mas, afinal, era só mau génio…Para além de incompetente, a senhora é mal-formada, falsa moralista, ultra-conservadora, mesquinha e vingativa. Em poucos meses conseguiu fazer do PSD um partido sem rumo, sem votos e sem credibilidade. Um partido em "suicídio lento", como disse há dias Pinto Balsemão.
Se ainda fosse vivo, Freud diagnosticaria que a politicopatia de que a senhora sofre é um mecanismo de defesa do Eu chamado "projecção": a senhora exorcisa os seus defeitos e projecta-os, vingativamente, em Sócrates
(O Ribatejo)