02 dezembro, 2009

Pandemia dos fatos azuis - Jose Niza -

Pandemia dos fatos azuis
"Como a gripe, tudo isto começou com um caso isolado, aos domingos à noite, na Sic Notícias. Ou, mais concretamente, num monólogo de mais de uma hora sobre a fenomenologia do futebol, “a verdade desportiva”, o “bas-fond” das arbitragens, as histórias escabrosas dos vários apitos, os amores e desamores do senhor Pinto da Costa com a menina Carolina, sei lá que mais. O protagonista do “Tempo-Extra”- assim se intitula o dito programa – chama-se Rui Santos. Mas também já ouvi tratá-lo por “palhacinho”.

Fixei-me neste programa, não porque aprecie as palestras do prolífero jornalista, mas por causa do seu espampanante casaco azul às riscas brancas. Aquele esplendoroso terno assertoado tornou-se para mim numa obcessão, numa fixação azuliforme, numa dependência visual cromática. E, também, num suspense hitchcockiano de domingo em domingo, por causa da angustiante possibilidade de o palestrante poder surgir perante as câmaras com um vulgar e reles fato cinzento. Deixando – por isso – de ser ele próprio.
Durante um prolongado tempo, as virusais moléculas azuis dos casacos às riscas não contaminaram viv’alma. Mas, de repente, eis que tudo mudou.
E foi tudo tão rápido que nem sequer houve ensejo de fabricar vacinas.
Hoje, um cidadão liga para o telejornal da RTP e José Rodrigues dos Santos – o nosso próximo Nobel da literatura – lá está piscando o olho e perorando desgraças dentro do seu fato azul às riscas. Mas, se mudarmos para a Sic, surge-nos Rodrigo Guedes de Carvalho – o nosso próximo Nobel da escrita – engalanado com o seu azulado fato às riscas brancas a desvendar os escândalos do dia. Se fizermos “zapping” para a TVI, lá temos o escritor Júlio Magalhães – provavelmente o nosso segundo Nobel literário – envergando briosamente o seu fato azul às riscas, a perorar contra o Sócrates sob a protecção divina da liberdade de imprensa. O último reduto – julgava eu – seria o refúgio na RTP2. Mas, qual quê? Mal carreguei no comando – e explodindo no pequeno ecrã – surgiu, reluzente, João Adelino Faria, o único que ainda não ameaçou escrever qualquer livro e que tem um terno de listas brancas largas que até parecem pranchas de wind-surf a sulcar o mar azul da praia do Meco. Esperançado em melhores dias, voltei à Sic Notícias. Mas aconteceu o que eu receava: um Mário Crespo fardado de azul às riscas, ali no seu posto, e, para variar, dizendo cobras e lagartos do governo.
Milagrosamente – saiba-se lá porquê – esta pandemia ainda não chegou, nem aos ministros, nem aos deputados. E, se chegou a Belém – ou não chegou – é coisa que só saberemos através de escutas.
Uma preocupante notícia de última hora refere que a Organização Mundial de Saúde entrou em alerta máximo por causa da previsível propagação da pandemia a toda a Europa. É que, numa rua de Bruxelas – e vestindo um fato azul às riscas brancas – foi identificado um cidadão baixinho e anafado, de nacionalidade portuguesa, que declarou chamar-se Paulo Rangel.
Bem dizia a minha avó que, contra fatos, não há argumentos…" (O Ribatejo)

Professores

Diz quem sabe

"Ele havia o 4º poder, que por agora se vai sentindo que começa a afrouchar... agora está instutuído o 5º poder. O dos professores. Uma parte deles (cada vez maior) começa a ser irritante ouvi-los. Para quem trabalha com eles como eu, começa a achar que são um bando de inúteis! Não sei se não começo a desesperar por professores Cubanos ou outros, tal como os médicos! Só pensam em "progressão da carreira" e afins! tachos, portanto! Não é difícil de ver alguns professores (que não colocados) sejam contra os próprios colegas de profissão, chamado-lhes alguns nomes feios. Depois lá conseguem a "tal" colocação, a meio tempo ou tempo inteiro, e aí, o disucrso muda imediatmante! Pois bem! A coisa resolve-se facilmente! abre-se a carreira, deixa-se esta gente (como antigamente) chegar ao topo da carreira a ganhar (por leccionar meios tempos) 2750€/mês e reforma por completo, e depois é só esperar que os Militares, sim, esses que andam a ver a coisa de fora, e esperar que façam o mesmo! Só um "piqueno" senão! Enquanto uns marcham Av Liberdade patrocinados pelo PCP e BE, os outros - os militares, haverão de marchar pela mesma Avenida mas patrocinados pela "Chaimite" e "Berlier"..."  Publico

Oslo - Noruega


Parque Vigeland

Portugueses nascem em Espanha

Que dizem agora os “contras” do fecho da maternidade de Elvas ?

 

Em cada dia que passa há um bebé português que vai nascer a Espanha

 

A 16 de Junho de 2006, Sónia e António rumaram a Espanha. Caramelos, combustível, saldos? Nada disso. O motivo foi outro. A maternidade de Elvas encerrou e a Margarida começou a provocar as primeiras ... (Publico)

Juizes

Juizes e um novo entendimento do que é fugir à Justiça

"Condenado no processo «Máfia da Noite» é procurado há sete meses, mas acórdão diz que não há perigo de fuga"  (IOL Diário)

Freeport





 Por onde andas tu?
Envelhecido, como os trapos, foi para o lixo das redacções dos jornais e das Tv's

DIAP em crise – depois da casa roubada, trancas na porta.

Mais uma investigação para o rol do esquecimento?

«O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP), liderado por Maria José Morgado, vai investigar se alguns arguidos do processo de Aveiro foram avisados de que a Polícia Judiciária estava a fazer escutas aos seus telemóveis. É que, de um momento para o outro, todos mudaram de aparelho, excepto o empresário Manuel Godinho.

As suspeitas de fugas de informação para alguns arguidos do caso "Face Oculta" vão ser investigadas pelo DIAP de Lisboa, dirigido por Maria José Morgado. A decisão de enviar as certidões relativas a estes factos para o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa já foi tomada por Pinto Monteiro, procurador-geral da República. Em causa estão, recorde-se, suspeitas de que, a partir de finais de Junho deste ano, alguns dos arguidos do processo tenham trocado de telemóveis, numa fase em que a investigação era completamente secreta [Diário de Notícias]

 

01 dezembro, 2009

Face Oculta

Só neste país isto é possível. Então as mudanças de numeros e de telemóveis já foram há meses e só agora o DIAP vai investigar? Não descobriram ? Foi mais um sopro de ouvido de dentro da investigação para os jornais que colocando a notícia cá fora alertaram os investigadores?

Há aqui uma historia muito mal contada. Do DIAP ou dos Jornais.

 

“O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) deverá investigar se alguns arguidos do processo Face Oculta foram avisados de que a Polícia Judiciária estava a fazer escutas aos seus telemóveis, avança o DN.” ( IOL Diário)

Cascais


Entre a Praia da rainha e a Praia do Peixe

Professores - a saga continua - nada de avaliações

Professores querem entrar pelo sistema: tudo ao molho e fé em Deus. Com argumentos destes,  todos eram iguais, semelhantes, gémeos no saber aprender e ensinar.

"Continuam por aqui algumas pessoas a destilar o veneno habitual (e patológico) contra os professores e a falarem do que não sabem! Perguntam por que motivo os sindicatos são contra a prova de ingresso? Acontece que a anterior equipa do ME assinou legislação estabelecendo que, salvo erro, a partir de 2008, ninguém se poderia apresentar a concurso de docentes sem estar devidamente profissionalizado! Os novos candidatos fazem a via de ensino (que agora significa nível de mestrado e implica um estágio)! E nesse estágio (que poderia ser melhor se Maria de Lurdes Rodrigues não tivesse cortado as remunerações aos estagiários), estes são devidamente avaliados, quer pelo orientador (professor efectivo na escola), quer pelo supervisor (professor do ensino superior)! Além disso, após a entrada em quadro, existe um período probatório! E para além de tudo isto, é o mesmo Estado quem certifica as instituições de ensino superior e as autoriza a funcionar e depois lança a desconfiança sobre elas ao criar uma prova que nitidamente está a mais!!!"  publico

Punta Umbria - Feira da Gamba e da Ameijoa e praias


Com fraternal abraço para o editor do blog abaixo

publicamos estas fotos de Punta Umbria

Garmisch-Partenkirchen - Baviera


Pistas de Sky onde a 1 de Janeiro de cada ano, por tradição,  de disputam competições de saltos.

BES

(Recebida por Email, esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade com

que foi redigida,  deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.)







Exmos. Senhores Administradores do BES




Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa  mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente


acima do preço de mercado.

Que tal?


Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.


Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.

 Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.

Entr cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar


 Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma  'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios  com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.

Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de 'por fora' temos muitos 'por dentro'.

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de

5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da padaria na esquina da rua'.

A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre – uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo.

Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.

Mas os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive

nas instalações de v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário émuito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande,que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, t

O cartel algum dia  ai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.

Recibos Verdes - trabalhadores enganados pelo BE e pelo BCP


A bica amarga que muitos trabalhadores que votaram BE e PCP, vão ter que beber

Recibos Verdes

O alinhamento dos quatro partidos da oposição contra o Governo vem demonstar a “política de verdade” entre todos estes partidos e quanto é a mentira uma base de sustentação das suas tomadas de posição quando os seus interesses leitorais mais imediatos e a cada momento estão em causa.

Ora, BE e PCP tiverem sempre como pano de fundo das suas batalhas a proliferação desregrada dos ditos recibos verd, argumentando e com alguma razão que estes eram uma forma de contratação de trabalho a preço mais barato e sem qualquer relação laboral entre trabalhador e empregador.

Hoje, porque apenas para contrariar o governo alinharam nos mais que duvidosos argumentos da direita para congelar o código contributivo, obrigando todos os outros contribuintes na generalidade a “pagar a factura” da quebra de receitas fiscais que serão contabilizadas por via desse congelamento.

Outros motivos não houvesse, registe-se apenas a falta de moral e de ética política do BE e do PCP que de um momento para outro mudaram de opinião sobre a causa e os efeitos dos recibos verdes nos bolsos dos trabalhadores.

Assim não.



30 novembro, 2009

FRASES SOLTAS

 

...desmontadas algumas mentiras cirurgicamente lançadas...

...foi necessário que os sindicalistas de toga viessem a terreiro

já parece estar calejado...

...o povo perceber o estado de bandalhice a que a nossa justiça chegou...

...a justiça bateu no fundo, é mais eficaz a lançar calúnias do que a apanhar criminosos, é mais useira em julgamentos na praça pública do que na barra dos tribunais...

...vergonha nacional que é o caso Casa Pia...

...truque manhoso usado frequentemente pelo Ministério Público

Justiça...

... é uma imensa bandalhice que serve para manter uma classe de privilegiados à custa do dinheiro dos contribuintes... (O Jumento)

Murten - Suiça


Muralhas

29 novembro, 2009

Cavaco Silva







      



Crucifixo – está a valer muito pouco, mesmo em Itália

 

“Cerca de mil pessoas manifestaram-se este domingo em Roma a favor da manutenção dos crucifixos nos locais públicos. A acção foi saudada pelo Papa Bento XVI que, no final da oração Ângelus, destacou o "valor religioso, histórico e cultural" do símbolo cristão.” Correio da Manhã

Annecy - canais


Annecy - França
Um bom exemplo, que seria ainda melhor se os antigos patrões tivessem que pagar o abandono em tribunal e posteriormente, quem sabe, na cadeia

"Fábrica vendida por um euro já quase triplicou facturação

A fábrica de confecções de Arcos de Valdevez comprada por um euro por uma trabalhadora, após uma tentativa de deslocalização para a República Checa e o desaparecimento dos proprietários há 5 anos, resistiu à crise e já quase triplicou a facturação." (Diário Digital)