27 novembro, 2009

Sindicato dos Magistrados do Ministério Público

Este senhor Palma fala pelos cotovelos

Para além de Sindicato esta agremiação, neste momento parece estar mais vocacionada para uma “Ordem dos Juizes e Magistrados”.

Já só falta dar isntruções ao Governo e à Ass da República para fazer as leis a seu contento.

 

“O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) propôs, esta sexta-feira, que o procurador-geral da República passe a ser indicado pela Assembleia da República, em vez de ser pelo Governo, para reforçar «a legitimidade democrática do poder judicial».”  (IOL)

Armando Vara

Curiosidade ou coincidência?

 

“Vara é o último arguido do processo ‘Face Oculta' a ser ouvido na fase de inquirições, depois de outros 17 terem prestado depoimento. O ex-ministro, que foi inquirido pela primeira vez no dia 18, deve ficar hoje a conhecer as medidas de coacção.” (Correio da Manhã)

Jose Niza


Com uma vénia ao antigo camarada da Guerra de África

Por: José Niza

O que em Portugal se está a passar com a Justiça é insuportável e intolerável.
Insuportável, pela lentidão com que a Justiça se arrasta, seja para investigar e levar a julgamento um simples caso do quotidiano, seja para dar resposta a processos complexos ou com implicações sociais, económicas ou políticas.
Insuportável – sobretudo – pelas sistemáticas violações do segredo de justiça e pelas fugas de informação para os jornais. Nunca se sabe como. Mas, em muitos casos, sabe-se porquê.
Intolerável, porque quando ao fim de anos, os cidadãos – culpados ou inocentes – são finalmente levados a tribunal, já foram previamente julgados e condenados pelos jornais, pelas televisões e pela opinião pública.
Insuportável, porque quaisquer que sejam as sentenças, os réus já ficaram marcados pelo ferrete dos julgamentos mediáticos, populares ou populistas. Se houver absolvições, já não serão notícia, já ninguém lhes devolverá o bom nome, já ninguém lhes pedirá desculpas.
Intolerável porque, acontecendo tudo isto, não acontece nada.
Ouvimos – perplexos – o Procurador Geral da República a afirmar que é impossível acabar com as violações do segredo de justiça e com as fugas de informação. Traduzindo estas afirmações para português corrente, o que o Senhor Procurador nos disse foi esta coisa simples e terrível: não é possível evitar que juízes, magistrados, polícias, investigadores, advogados – pelas formas mais diversas e pelas razões mais obscuras – quebrem o dever sagrado do segredo profissional e o sigilo das investigações, para tudo entregarem aos jornalistas. A troco de quê? A que preço? Esta cumplicidade suja entre agentes da justiça e jornalistas sem escrúpulos, reproduz hoje, na nossa democracia, a forma como os informadores e a PIDE trocavam os seus serviços. Não há almoços grátis.
Assistimos todos – cada vez mais acomodados e cada vez menos indignados – às inexplicáveis paralisações das investigações em casos do maior relevo.
O caso Freeport – é bom recordá-lo – nasceu de uma denúncia falsa congeminada pelo chefe de gabinete de Santana Lopes (então Primeiro Ministro) e por um inspector da Judiciária, com o indesmentível objectivo de destruir a imagem eleitoral de Sócrates, e ainda se arrasta ao fim de cinco anos. Sócrates ganhou entretanto duas eleições. Mas não consegue libertar-se da perseguição dos media e de alguns políticos ressabiados. Em Inglaterra o caso já foi arquivado. Em Portugal parece estar em hibernação. Para, provavelmente, ressurgir na Primavera.
O processo Casa Pia arrasta-se penosamente há meia dúzia e anos. Os suspeitos de pedofilia já foram mil vezes acusados e condenados ao massacre público. Como é possível ter fugido para as mãos dos jornalistas tanta informação, tanta acusação, tanta condenação, tanta calúnia? E como é tolerável que ao fim de tanto tempo não haja ainda um veredicto do tribunal?
O processo dos sobreiros de Benavente envolveu três ministros do governo de Santana Lopes. A autorização para o abate de milhares de árvores protegidas teve três assinaturas: Nobre Guedes e Telmo Correia (CDS) e Costa Neves (PSD). Dois deles são hoje deputados. Alguns anos passados, ainda está para se saber se o Grupo Espírito Santo pagou luvas a alguém para se edificarem vivendas onde havia sobreiros. Algum dia se saberá?
O caso dos submarinos comprados por Paulo Portas, enquanto ministro da Defesa, continua submerso. Há anos veio a público que a empresa alemã que vendeu os submarinos a Portugal tinha depositado um milhão de euros numa conta bancária que o CDS teria em Londres. Será que a investigação se afundou juntamente com os submarinos e com o dinheiro?
E a “Operação Furacão”, que já dura há anos e onde estão registados muitos ilustres nomes da finança portuguesa? E o caso BPN, onde estão envolvidos antigos ministros de Cavaco Silva? E o escândalo do BPP? E, agora, o polvo da “Face Oculta”?
Diziam os “Gato Fedorento” que “eles falam, falam, mas não os vemos fazer nada…” Não há Juiz do Supremo, nem Procurador da República, nem magistrado do Ministério Público, nem juiz de comarca, nem advogado, nem sindicalista judiciário, nem oficial de diligências, que ao ver uma câmara de TV, ou um microfone, não seja atraído como uma borboleta para a luz. Dizem o que lhes vem à cabeça, respondem a sério a perguntas estúpidas, respondem com alguma estupidez a perguntas sérias, atacam o Governo, desculpam-se uns com os outros, prometem coisas e prazos que não cumprem…
Para os criminosos, o crime compensa. Para os inocentes, a justiça tarda. Mas que raio de Justiça é esta?
(O Ribatejo)

Vila Fria - Local de Culto Católico


Vila Fria - Capela

PCP - Jornal Avante

Jose Casanova – o novo “camarada Vasco” com saudades do PREC




“Diálogos à «esquerda».

Há dias, Manuel Alegre, na Revista Ops!, pedia às «esquerdas» que fossem capazes de comunicar e estender pontes para o diálogo, lembrando o declínio da social-democracia europeia e a sua «colonização pelo neo-liberalismo». Hoje, no Avante, José Casanova (estou certo que leu o texto de Manuel Alegre) deu o seu contributo para o «diálogo» proposto explicando o motivo pelo qual a social-democracia chegou a esta situação: «Os efeitos do ataque à democracia de Abril, iniciado há trinta e três anos pelo Governo Mário Soares/PS, são visíveis todos os dias em todas as áreas da vida nacional. Daquela que foi a mais avançada, a mais progressista, a mais participada, a mais justa – e, por isso, a mais moderna – democracia alguma vez existente em Portugal, pouco resta.» Como começo de conversa, acho bem que se troquem umas ideias sobre a democracia. Quando toda a «esquerda» aceitar que o período entre o 25 de Abril de 74 e o 25 de Novembro de 1975 foi a mais avançada, a mais progressista, a mais participada, a mais justa – e, por isso, a mais moderna – democracia alguma vez existente em Portugal, estaremos, então, preparados para formar um governo das «esquerdas». Até lá vou acompanhando o diálogo com muito interesse.” – (hojeháconquilhasamanhatalveznao)



Professores - pobres...

Pobres professores...

“realmente nao posso deixar de ter pena dos nossos queridos professores... matam-se a trabalhar umas 50 horas por semana, ganham uma miséria e ainda por cima ninguém os entende... depois de lêr isto tenho umas perguntas inocentes: - porque é que nao mudam de profissao, se as outras sao tao faceis e bem pagas? - como é que fazem para trabalhar 50 horas para umas 12 a 18 horas de aulas por semana? - será que todas essas horas sao mesmo reais? experimentem usar um cronómetro e sinceridade durante um mês... - se realmente trabalham tanto, imaginem o que fariam se fossem avaliados... umas 200 horas por semana, certamente. - se calhar tenho azar e só falo com professores especialmente vocacionados e trabalhadores, e os que têm 1 ou até 2 dias livres (!!!) nunca dizem nada. - já sei, já sei, nao sao dias livres, que nesses dias ainda se trabalha mais, blablabla... claro, mas por acaso vocês tentan sempre que seja à 2ª ou à 6ª... porque será??? precisam de um bom banho de realidade... vejam o que há à vossa volta no pais e digam sinceramente se se sentem desfavorecidos ou injustiçados...”  (Público)



Professores – as férias intercalares estão a chegar!

A Ministra quer.  Os Sindicatos querem?

 

“A ministra da Educação, Isabel Alçada, disse hoje em Bruxelas estar empenhada na criação de um sistema de avaliação de professores que recompense o esforço e a qualidade. "Estamos a tentar criar na carreira uma progressão associada ao desempenho para que os professores sintam que a exigência acaba por se traduzir numa melhor progressão e numa recompensa para o esforço e para a qualidade" (Publico)

 

Professores e Informática

Os Professores e a Informática



Um pequeno exemplo onde o ensino, a prendizagem, a pedagia, as novas tecnologias e a visão do futuro se encontram de mão dadas.
Só para contrariar aqueles que, sendo professores, não deixam de ser e continuar a ser “uns velhos mangas de alpaca”, não colaborando, criticando e até recusando o uso às novas tecnologias na normal convivência de alunos e professores nas escolas. Demonstrando assim uma infeliz inadaptação à uma das suas mais nobres funções profissionais -  ensinar  ( Aqui )

Murten - Suiça


Casario - pormenores dos telhados

26 novembro, 2009

Face oculta

Credibilidade informativa


"Gostaria de saber qual vai ser a leitura que os directores dos jornais que veicularam informações falsas, como a existência de escutas em que Armando Vara pedia 10.000€ para traficar influências, ou a recusa do Juiz de Aveiro em acatar as ordens do Procurador-Geral da República, por exemplo, vão fazer da sua credibilidade informativa, do serviço que prestam aos cidadãos, e quais as consequências destes factos. Ou será que apenas os políticos devem assumir as responsabilidades dos seus erros?" (A regra do Jogo)

Cavaco Silva



Cavaco Silva:  Não estavas à espera desta, pois não?

PROFESSORES -  já falta menos de um mês para as suas “merecidas” férias.

Mário Nogueira a evoluir, mas muito vagarosamente.

Claro que tambem não quer a prova de acesso à profissão

 

“O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) manifestou-se hoje contra a fixação anual de vagas para os docentes acederem aos terceiro, quinto e sétimo escalões da carreira(Publico)

Murten - cidade Suiça


Pormenor de telhado

A Mercearia (política) de Louçã


25 novembro, 2009

Direito Constitucional

Diz, quem sabe...

“Um pouco de direito constitucional 

Quando vejo profissionais do direito processual penal a defender a divulgação de escutas telefónicas que, além de terem sido realizadas de forma abusiva, não têm nenhuma relevância criminal -- como decidiu com toda a autoridade quem sabe e pode -- dá vontade de aconselhar um curso elementar de direito constitucional sobre direitos e garantias individuais no processo penal, em especial os limites da devassa judicial das comunicações privadas.: (Causa Nossa)

 

Os ciganos do Alentejo vistos pelo BE

 

“”O Bloco de Esquerda gosta, entre outras coisas, de se afirmar ao lado das minorias. Não interessa quais e quanto mais minoritárias forem melhor. Está agora aquela agremiação política preocupada com os ciganos nómadas que, no Alentejo, “são objecto de profunda discriminação” e onde “as famílias ciganas têm enfrentado inúmeras dificuldades”. Lamenta ainda o partido de Anacleto Louça que estas famílias "não conseguem fixar-se nas terras a que sentem pertencer", porque "são alvo de vigilância apertada". Tudo porque “esta situação resulta, muitas vezes, dos inúmeros estereótipos e preconceitos, que se alimentam do desconhecimento, e da ausência de uma estratégia concertada, quer a nível local como a nível nacional, que permita contrariar a situação de pobreza e exclusão social em que se encontra a comunidade cigana”.

Desconheço se este grupo social incluirá no seu seio um significativo número de eleitores do Bloco de Esquerda. Provavelmente não. Mas, ainda assim, não deixa de ser bonito - comovente até – ver como alguns que preferem morar longe dessas comunidades, das quais apenas conhecem o lado romântico de canções e poemas em que o cigano sem eira nem beira é o protagonista, o herói, o homem dos sete instrumentos que é livre como o vento, insultam aqueles que sempre tiveram por vizinhos ou que conviveram relativamente de perto com elas.

Não vejo que o facto de sobre nómadas ser exercida uma especial e apertada vigilância constitua a infracção de um qualquer direito. Pelo contrário, parece-me ser o mínimo que se espera seja feito pelas autoridades. Já quanto à “extrema pobreza” e às “inúmeras dificuldades” seria bom que os esquerdistas alargassem os seus horizontes. Gente a reunir estes requisitos que a intelectualidade urbano-depressiva gosta de atribuir a certas minorias é o que não falta por este Alentejo fora. Gente que trabalhou toda uma vida e que contribuiu honestamente para que estes e outros políticos possam viver longe destes problemas. Tecer considerações pouco abonatórias a seu respeito não parece constituir a melhor maneira de retribuir. Mas, também isso, já não nos surpreende.”” (KruzesKanhoto)

25 de Novembro

Quem não passou por ele, não sabe o que foi...

 

“”Quando o calor extremo começava a apertar para transformar a democracia que se tinha libertado da ditadura-não-democrática numa ditadura-democrática, os militares apoiados pelas forças políticas da democracia enfrentaram os militares e as forças politicas da ditadura-democrática e fizeram-nos entender que só há democracia com liberdade. 

Custou a vida a alguns homens, comandos, que quase ninguém recorda, mas a liberdade continuou a passar por aqui.”” (Publicado aqui)

 

TVI

TVI – Jornal Nacional
Pelos vistos não foi este cavalheiro a “face oculta” da derrocada da MMGuedes?

""Cebrián: "Bernardo Bairrão e direcção da TVI cancelaram o Jornal Nacional

O administrador delegado da Prisa rejeitou hoje que tenha havido influência externa na decisão de cancelar o "Jornal Nacional" da TVI, mas admitiu que alguns "amigos" lhe avisaram que o Jornal "não coincidia com o estilo da Prisa".

Em entrevista à Lusa, em Madrid, o responsável da empresa que controla a Media Capital, dona da TVI, garantiu que a decisão foi exclusiva do administrador delegado da Media Capital [Bernardo Bairrão] e da direcção do canal de televisão. "" (Ionline)



PSD a quanto obrigas...

Mais um sumo ácido, à moda do Porto

Marco António Costa: "Manuela Ferreira Leite não exerce o lugar"

Líder da distrital do Porto diz que Ferreira Leite é vítima de uma "comissão política moribunda"

(Ionline)

FACE OCULTA

Será que o juiz deste processo é como aqueles árbitros do futebol que querem ser eles os donos do espectáculo?

«Em praticamente 50 anos de exercicio de advocacia, em meu nome pessoal quero garantia à opinião pública que dificilmente se encontrará uma decisão judicial tão distante e contraditória com a realidade dos factos e os elementos probatórios constantes do processo e tão ofensiva dos mais elementares princípios do direito», referiu Galvão Teles, num comunicado lido aos jornalistas. (IOL)