15 setembro, 2009

Enquanto o SLB vai ganhando á "Cruz de Cristo"...

Escrevo sobre ontem no debate da nação;

Não estão em causa a seriedade pessoal da drª. Ferreira Leite, as suas qualidades de carácter, ou a suas capacidades técnicas. Nenhum destes aspectos alguma vez esteve em dúvida.
O que está em causa são qualidades que pertencem a outro plano: a “Liderança”, e o “Carisma”, qualidades essenciais a um perfil político vitorioso.
Enquanto a qualidade de Liderança é inata, o carisma é uma qualidade que, em certa medida, pode ser construída ou ajudada a construir.
No caso da dra. Ferreira Leite, nem existe ali uma gota de “Carisma”, nem é possível achar-se nela uma centelha de “Liderança”.
A dra. Ferreira Leite nunca conquistou o partido. Foi empurrada para a liderança por falta de comparência de alternativas sérias, e porque, como noutros campos, também em política existe o horror ao vazio.
Desde o primeiro dia que intimamente se sabe que é uma líder frágil e de transição. Um perfil tipicamente “follower” não é, nem podia ser, portador de qualquer futuro.
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Desgraçadamente, para o país e para o PSD, não houve mais ninguém, das hipóteses que serviam, que quisesse chegar-se à frente.
O candidato Passos, em termos de liderança e carisma é como a dra. Ferreira Leite, mas sem a sua imagem de credibilidade. Nem ao mais experimental jamboree seria capaz de levar um agrupamento de escuteiros.

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A mudança só pode chegar com alguém que venha de fora do carreirismo. Eu acreditaria nas hipóteses de um empresário como Alexandre Relvas, assim ele estivesse para aí virado.
Como isso não parece poder acontecer tão cedo, o país que se prepare para mais um ciclo de Sócrates e do PS.

Daqui até ao final ainda podem haver surpresas. Até mesmo uma emergência que accione o “voto de condolências”, caso em que a hipótese de uma nova maioria absoluta não seria de descartar.

Debate – ainda o debate Sócrates – Ferreira Leite

Desde há muito que a SIC tem mantido uma estranha aparência de neutralidade na escolha ou aceitação de jornalistas, comentadores e palradores.

Para comentar este debate, a situação foi dum descaramento total.

Ricardo Costa está sempre contra Sócrates, Grça Franco, prima de igual modo por estar sempre contra, mas falta-lhe jeito e inteligência para dizer algo de jeito.

Se não fosse Betencurt Resendes a por aquela gente em respeito e com uma análise séria e honesta ao que se passou, aquilo seria de bater no “ceguinho” até este não aguentar mais.

 

 

Parcialidade 

Para comentar o debate entre Sócrates e Ferreira Leite, a SIC conseguiu reunir um painel de quatro comentadores, sendo três deles claramente identificados com a Direita (Graça Franco, Luís Delgado e Ricardo Costa). Lamentável.
Deve ser a tal "asfixia democrática"!

 

 

“Faz hoje um ano que faliu o Lehman Brothers, arrastando consigo as economias ocidentais, afectando os oligarcas russos e pondo um fim abrupto ao paradigma de consumo dos últimos 20 anos. Só na UE, governos de todos os quadrantes foram obrigados a nacionalizar 60 bancos (um em Portugal). Dito de outro modo, faz hoje um ano que a crise se instalou de forma inequívoca. Não é todos os dias que, num passe de mágica, desaparecem trinta mil milhões de euros de fundos bolsistas. Os nossos netos vão ser obrigados a estudar o 15 de Setembro de 2008. Nós não precisamos de estudar. Estamos a senti-lo na pele.

 

Contudo, quem ouve os líderes do PSD, do BE, do PCP e do CDS-PP, fica com a sensação que a crise começou há poucos meses, e por responsabilidade directa de Sócrates. Um bocado de decoro não lhes ficava mal.”  [Simplex]

 

 

 

TGV

“”As voltas que o mundo dá. Primeiro tivemos Ferreira Leite a criticar os grandes grupos económicos, piscando o olho à esquerda. Agora, no caso do TGV, vemos a líder do PSD e vários defensores da economia de mercado a falar de uma suposta oposição entre interesses nacionais e interesses espanhóis. Fascinante. Para estes nacionalistas de ocasião, o facto do TGV interessar aos Espanhóis significa que não interessa aos Portugueses. Porquê? Porque sim. Reparem que, subitamente, o problema deixou de estar no TGV em si e passou para o facto dos espanhóis se entusiasmarem com a coisa - um pecado, suponho. Isto dos interesses só existe em registo de soma nula, asseguram-nos, sem desatar a rir, os defensores da economia de mercado.”” [Simplex]

 

Manuela Ferreira Leite

Será que a vão reconhecer?

Os espanhois

Que rima, Que poema
"Olé
Ao contrário do que por aí se anda a dizer eu partilho da desconfiança de Manuela Ferreira Leite em relação aos “nuestros hermanos”, desde que nos levaram Olivença na sequência da famosa Guerra das Laranjas”. Aliás, essa de os Espanhóis nos terem ganho a Guerra das Laranjas é uma ofensa que nenhum militante do PSD que se preze pode perdoar.
Dizem as más-línguas que Manuela Ferreira Leite é incoerente ao agitar o espantalho espanhol, que tendo trabalhado para o Banco Santander não terá autoridade para usar as vestes de Padeira do TGV. Errado, antes de mais Ferreira Leite não trabalhou “para” o Santander, trabalhou “no” Santander, é uma coisa muito diferente, usou as instalações confortáveis do banco Espanhol para gerir o seu pequeno grupo de restauradores cavaquistas do PSD. Além disso, uma coisa é trabalhar e outra é ter emprego, Ferreira Leite era administradora “não executiva” do banco, ou seja, ganhava o dela e não fazia a ponta de um corno. Quantos portugueses se podem gabar se sacar mais de dois mil contos aos espanhóis sem mexer uma palha! Imaginem o que seria esta arte ao serviço dos negócios ibéricos, quando os espanhóis dessem por ela já estavam a pagar a despesa da Madeira sem darem por ela…
Esta arte da Manuela Ferreira Leite enfiar o barrete aos espanhóis já vem de longe, já no governo de Durão Barroso, quando o Aznar pensava que mandava nisto, os levou à certa. Quem bateu com os costados na guerra do Iraque foram eles, até tiverem meia dúzia de mortos em combate. A Manuela e o Barroso foram mais espertos, seriam o chá das cinco nos Azores e livraram-se da guerra, só mandaram o Agrupamento Alfa ensinar os iraquianos a usar fulminantes. Em contrapartida, fartamo-nos de fazer negócios com a reconstrução do Iraque. Não só fizemos os negócios como acabámos por não dar a Galp aos Bush da Carlyle.
Então, e o que sucedeu na TVI? Manuela Ferreira Leite foi tão esperta que matou dois coelhos com uma cajadada, enganou os espanhóis da Prisa e ia tramando o José Sócrates, ela é tão esperta que nem vai ter que aturar a Manuela Moura Guedes e já meteu uma cunha para lhe darem emprego na RTP, o que seria bom, passaríamos a ter tourada todos os sábados e um filme pornográfico sempre que a concorrência exibisse um programa de grande audiência. Pois, Sócrates bem se lixou, convenceu os espanhóis da Prisa a comprarem a TVI e a meter o Pina Moura à frente da nova estação de TV do PS, só que o novo presidente da TVI não resistiu ao glamour de Ferreira Leite e foi o que se viu, pôs os palitos ao líder do PS e pôs-lhe um pitbull a morder-lhe todas as sextas-feira.
Esta Manuela Ferreira Leite é mesmo uma espertalhona e ainda ninguém percebeu.
[ O Jumento]

Então, qual a resposta?

 

“Alguém sabe se Manuela Ferreira Leite aplica ao Laboratório Internacional de Nanotecnologia, promovido pelo Governo português e espanhol, e actualmente em construção em Braga, a mesma lógica do TGV? Ao fim e ao cabo, a abertura deste Laboratória significa a vinda de cientistas espanhóis para Portugal”   [in Simplex]

 

Pedsro Passos Coelho




Passos Coelho





Manuela Ferreira Leite


Vila Fria - Avda 25 de Abril


É assim. Por onde passam os peões ?
Voto, mas não nesta Senhora




Manuela Ferreira Leite e as termas

Poema sem rima
As termas
Depois de ter mandado a banhos, para as termas, aqueles que no seu partido não concordaram com ela, em mais uma duas muitas tiradas de mau gosto e de varinagem chegou a este cúmulo:
«A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, visitou hoje em campanha as termas de Cabeço de Vide, lugar que recomendou para uma temporada aos ministros do actual Governo do PS, dizendo que "vão ficar desocupados".» [Diário de Notícias]
Nota de rodapé: Esta mulher, não serve mesmo para Primeiro Ministro. Com a idade que tem, já não há "chá" que lhe ensine boas maneiras.

Eleições a 27 de Setembro



Avançar Portugal passa por Sócrates

Sintra - Mercado de S Pedro

Cada cor "seu paladar"

14 setembro, 2009

Manuela Ferreira Leite

Manuela Ferreira Leite tem feito um esfoço notável para renovar a imagem, deixou-se de casacos de Inverno da Dior vestidos na Primavera, mesmo sem o orçamento do Partido Republicano renovou mais o guarda roupa do que a Sarah Palin, o Photoshop tem dado uma ajudinha nas rugas e borbulhas, se não fossem as maquilhadoras a terem transformado numa pintura rupestre no debate com Paulo Portas até poderia sair dos estúdios para um casting fotográfico, só não prescinde daquelas duas voltas de pérolas com fecho de ouro.
Compreende-se que Manuela Ferreira Leite queira parecer mais nova (quem não gosta?), até porque pretende tranquilizar os portugueses que correm o risco de ter dois septuagenários a conduzir os destinos do país. O que é criticável nesta postura de Manuela Ferreira Leite é pensar que pode renovar a imagem ao mesmo tempo que aplica o Restaurador Olex ao seu passado político.
Ao longo de uma legislatura assistimos ao escrutinar da vida pessoal de Sócrates e de todo o seu passado político, personalidades do PSD como Pacheco Pereira, o guru de Manuela Ferreira Leite, inventaram controlos da comunicação social, asfixias várias e falhas de carácter. Todavia, quando se questiona o percurso governamental Ferreira Leite diz que não está a ser julgada, como se tivesse aplicado o Restaurador Olex ao seu desempenho enquanto governante. Fala do seu passado para tentar menorizar os adversários, mas quando se questiona o seu desempenho governamental responde que isso foi julgado, como se tivesse sido uma mera infracção de trânsito que foi amnistiada na sequência de uma visita papal.
Mas não, Manuela Ferreira Leite não vale por aquilo que promete ou, melhor, pelo que não promete, tal como vale pelo percurso académico que exibiu (incluindo os famosos estudos que terá publicado) e pelo curriculo profissional. Vale fundamentalmente pelas provas que deu enquanto governante e nesse capítulo o percurso de Manuela Ferreira Leite foi um desastre.
A verdade é que Cavaco Silva teve muitos ministros das Finanças (Miguel Beleza, Braga de Macedo, Eduardo Catroga, Miguel Cadilhe) e no ministério das Finanças a líder do PSD nunca passou de uma secetária de Estado de quem ninguém se lembra. Parece que a vasta preparação que não serviu para Cavaco confiar nela como ministra da Finanças serve agora para ser primeira-ministra. Chegou a ministra numa pasta que Cavaco Silva desprezava e mesmo assim com os resultados desastrosos que ficaram na memória dos estudantes de então.
Como ministra das Finanças de Durão Barroso a actual líder do PSD foi um desastre, deixou aumentar o défice e só conseguiu respeitar o Pacto de Estabilidade recorrendo a vendas de património, à retenção abusiva do IVA dos exportadores e a truques contabilísticos.
Mas Manuela Ferreira Leite não foi apenas ministra das Finanças do governo de Durão Barroso, enquanto ministra de Estado e das Finanças era o número dois do governo e enquanto tal tem responsabilidades que vão muito para além do desempenho da pasta das Finanças. Não pode vir preocupar-se com a falsa ingerência dos espanhóis em Portugal quando o seu governo foi subserviente com Aznar. Ou no apoio de Durão Barroso a Aznar Portugal não esteve ao serviços dos interesses da Espanha governada por Aznar.
Manuela Ferreira Leite pode ajeitar o colar, disfarçar a borbula, vestir como a Sarah Palin, mas não pode, ao mesmo tempo que exibe curriculos académicos e profissionais, eliminar o seu passado de governante incompetente como se tivesse aplicado o Restaurador Olex, como se nada tivesse sucedido enquanto foi governantes

Indepêndencia económica

Meu Deus, onde eu me fui meter.
Mais tarde ou mais cedo, se chegar ao Governo, vou ter que mandar construir o TGV ou o AVE, como lhe chamam os espanhóis. Vai sair muito mais caro. Será que na altura já ninguem se lembra disso?
Mas agora Senhor, esta " Nova Guerra da Indepêndencia", nem sei como isto vai acabar.
Se os "inimigos Espanhois nos declaram guerra, fecham as comportas que estão no seu território nos rios Minho, no Douro, no Tejo e no Guadiana e lá ficamos à mingua duma gota de água que o S. Pedro nos há-de mandar. Já não se podem fazer as viagens no Douro por falta de água, contruimos a ponte no Guadiana que nos custou os olhos da cara e já se poderá passar a vau, pois o rio fica seco como o Saara.
E então, o que fazer com as frutas e legumes que todos os dias camiões trazem de Espanha.
´São os pimentos, os tomates, o feijão verde, algum vem de Marrocos mas passa por Espanha, os saborosos morangos de Lepe, as diversas variedades de frutas de Aragão. Até os vinhos e os espumantes Codorniu da Catalunha.
Como só gosto de hanburgeres, logo me esqueci de por nos "Prós e Contras" o pescado fresco e congelado que vem da Galiza e da zona de Málaga e Valência. Bem, temos o bacalhau da Noruega que nos vai dar uma ajuda.
Será caso para dizer que em tempo de guerra não se limpam armas e mais de mil maneiras de cozinhar o fiel amigo.
Já pensei no problema das férias dos portugueses em Espanha. Benidorm, Salu e Ayamonte ou Isla Cristina. Não tem grande importância, pois trocam-se por Quarteira , pela Costa da Caparica, Fonte da Telha ou Aldeia do Meco.
Para as Baleares tambem já resolvi o problema: falei com o meu amigo Jardim e o Porto Santo será a solução.
O pior está para receber as mercadorias oriundas do resto da Europa e que chegam por comboio ou camião.
Aí a solução vai ter que passar pelo fretamento de barcos em Singapura ou Indonésia. Baratos e com tripulações que trabalham que nem escravos, ganhando muito abaixo do nosso ordenado minimo e sem Caixa de Previdência.
Por pouco não me esquecia dos caramelos de Badajoz. Vou mandar por em laboração a antiga fábrica dos Caramelos Vaquinha, pois assim já fabricamos em casa o que não se pode ir comprar ao estrangeiro.
E pronto, por hoje está salvaguardada a nossa "indepêndencia económica"
Afinal, para quê tanta preocupação - as lojas dos chineses vão resolver a situação. Vão passar a denominar-se Hipermercados e vender de tudo, desde que não seja espanhol.
Já me esquecia do problema do contrabando. Campo Maior. Ainda lá haverá alguns antigos contrabandistas dos bons velhos tempos que nos possam explicar como a coisa então se fazia. Só que agora será ao contrario - serão os portugueses a contrabandear mercadoria de Espanha para Portugal.
Está tudo resolvido.
Que grande politica e economista que eu sou

Futebol - onde está a diferença


As dores de cabeça que os portugueses irão ter

Espirito ganhador

Portugal pelas ruas da amargura, um "empata", muito mais para trás do que para a frente
O futuro passa por aqui, avanças Portugal . . .

Foz do Arelho - Lagoa