03 setembro, 2009
02 setembro, 2009
Manuela Ferreira Leite errou
Manuela Ferreira leite errou...
Economistas... erram muito e dão palpites.
O primeiro-ministro sublinhou na RTP os resultados no PIB e no desemprego das medidas contra a crise.
José Sócrates garantiu que quer governar mais quatro anos e atacou o PSD.
Sócrates apelou ontem aos portugueses para lhe darem "um Governo para quatro anos". Sem usar as palavras "maioria absoluta", o primeiro-ministro parte para as eleições com a "certeza de ganhar" e espera que os portugueses lhe dêem "condições de estabilidade política e segurança para resolver as questões importantes".
Garantindo que vai para a campanha com a vontade de "defender a obra feita", Sócrates considerou mesmo que "pela primeira vez, as coisas começam a melhorar". Para sustentar o argumento, o primeiro-ministro lembrou os números do desemprego do Eurostat, que dão Portugal com um valor de 9,2%, "abaixo da média da União Europeia" e disse mesmo que "Portugal foi dos primeiros a sair da recessão", contrariamente ao que tinha sido dito por Ferreira Leite, em Maio. Ainda assim, acredita que "o desemprego não parou ainda de subir, mas em breve começará em declínio".
TGV
TGV e a “colonização espanhola”
Por estas e por outras, os espanhóistem vindo a “controlar” a economia portuguesa.
Será que a maior parte dos portugueses conhece os anos de experiência desta empresa nesta área?
Projecto do consórcio liderado pela FCC fica abaixo do preço fixado pelo Governo e 300 milhões à frente da Mota-Engil.
O consórcio liderado pelo grupo espanhol FCC - Fomento de Construcciones y Contratas surpreendeu ontem meio mundo, nomeadamente os agrupamentos rivais liderados pelas portuguesas Soares da Costa/Brisa e Mota-Engil, na sessão de abertura das propostas para a construção e exploração do troço de alta velocidade ferroviária entre Lisboa e o Poceirão.
Socrates
SOCRATES
Uma lição...
José Sócrates diz que nas eleições se vai decidir entre uma visão «moderna» e outra «retrógrada» do país. Numa entrevista à RTP1, o líder socialista colocou-se ao lado da primeira e atirou Ferreira Leite para um espectro conservador que o «choca». Sócrates recusou ainda qualquer «cinismo» na relação com Belém. Sobre o caso Freeport, disse aguardar pela conclusão «formal» do processo com confiança na Justiça.
Numa entrevista de 50 minutos, o secretário-geral do PS não quis explicar se estará disposto para coligações pós-eleitorais. E, sem falar noutro partido que não o PSD, polarizou o seu discurso. Em jogo nas eleições de 27 de Setembro, disse, estão apenas «duas pessoas, duas atitudes e dois programas». E foi nas atitudes de duas pessoas que o líder socialista se centrou. Ele que se «choca» com Ferreira Leite e Ferreira Leite que o «choca» a ele.
Manuela Ferreira Leite
Manuela Ferreira Leite
ISN - Paço de Arcos
Pacheco Pereira
De acordo com a Lusa, as declarações de Pacheco Pereira foram proferidas numa sessão que marcou o arranque da pré-campanha eleitoral para as legislativas de 27 de Setembro no distrito de Santarém, na quinta de Vale de Lobos, em Santarém. Em 1867 o historiador Alexandre Herculano retirou-se para a mesma quinta «profundamente desgostoso com a política portuguesa».
Pacheco Pereira acusou ainda o Partido Socialista de «regular tudo e todos», «controlando a comunicação social pública de forma escandalosa» e de vigiar os cidadãos. O cabeça-de-lista acusou também que o PS de ser responsável pelo «afundanço» do país.
Para Pacheco Pereira, o PSD apresenta «uma proposta séria de alternativa», sendo que a líder do partido tem «uma forma diferente de fazer política».
Discurso de Sócrates é de «uma arrogância insuportável»
Pacheco Pereira afirmou ainda que o discurso do Primeiro-ministro, José Sócrates, é de «uma arrogância insuportável». Como exemplo da «prepotência» do PS, Pacheco Pereira apontou a actuação «excessiva e ilegal» do fisco e da ASAE.
«Nestes abusos do Estado socialista contra os indivíduos, há um maximalismo de deveres e um minimalismo de direitos», no entanto na segurança dos cidadãos «tudo se passa exactamente ao contrário», com um «maximalismo de direitos para os criminosos e um minimalismo de direitos para as vítimas», disse.
«Os socialistas hoje são jacobinos modernos, convencido de que são donos do Estado e do país, e que são melhores, mais racionais, mais progressistas que todos os outros», afirmou Pacheco Pereira.
O cabeça de lista defendeu uma mudança e disse que é preciso uma «solução de Governo alternativa».
01 setembro, 2009
Vila Fria - Porto salvo
Já alvitramos que se procedesse a um corte nos passeios de um lado e doutro para solucionar este entrave naquele local
“O desemprego é sempre lastimável. Mas quando se assiste a uma travagem continuada da sua subida é bom sinal. Quer dizer que a actividade económica está em recuperação credibilizando a estimativa para o resultado do PIB do 2º trimestre (subida de 0,3%). O que nos dizem as notícias de hoje é que “A taxa de desemprego em Portugal está estável desde Abril, mês em que subiu para os 9,2%, valor no qual permanece, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Eurostat. O desemprego em Portugal continua assim abaixo da média da Zona Euro.” No contexto actual esta é uma boa notícia para os portugueses. A oposição perdeu um cavalo de batalha importante em plena campanha eleitoral. Imaginem se a notícia apontasse no sentido da subida!” Simplex
A Milú – sem comentários
“”Em relação à ministra da Educação a atitude mais fácil é o silêncio cobarde ou alinhar com as críticas ou mesmo com os ataques brejeiros de alguns dos nossos educadores. Há mesmo algumas personalidades do PS que quando querem aparecer nas primeiras páginas criticam a ministra, é receita certa. Jornais como o Público dedicaram muitos dos seus editoriais a elogiar a ministra até ao momento em que os patrões se decidiram por mudar de posição em relação ao poder, o próprio Cavaco Silva chegou a elogiar as reformas quando estava na moda elogiar a ministra. Agora que a ministra da Educação parece estar na mó de baixo são raras as vozes em sua defesa.
Devo dizer que não concordo com tudo o que foi feito, o concurso para professores titulares foi um desastre, o modelo de avaliação, tal coimo foi inicialmente proposto, era um pesadelo burocrático, a equipa de secretários de Estado é de competência questionável. Maria de Lurdes Rodrigues poderia ter feito como muitos dos seus antecessores, ia ao beija-mão da Fenprof e limitava-se a preparar os anos lectivos. O debate em torno dos problemas da educação limitar-se-ia às notícias sobre as escolas que começavam as aulas com atraso devido à colocação de professores.
Hoje já ninguém se recorda da peixeirada que era a colocação dos professores, discutimos a qualidade do ensino, o sucesso ou o insucesso escolar.
Poucos ministros teriam tido a coragem ou a teimosia de Maria de Lurdes Rodrigues, muitos dos nossos políticos de barba rija teriam feito xixi pelas calças abaixo, não teriam suportado a pressão a que foi sujeita a ministra, os tomates atirados por alunos “exemplares”, as piadas brejeiras de alguns professores, a pressão política manipulada pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda. Poucos políticos teriam a paciência que Maria de Lurdes Rodrigues teve para negociar com Mário Nogueira, um sindicalista que foi para todas as rondas negociais com o objectivo de chegar a um confronto que pudesse favorecer o seu partido.
É bom lembrar que a guerra dos sindicatos à ministra começou muito antes do estatuto ou da avaliação, a ministra já era odiada pelos sindicalistas por causa das aulas de substituição que puseram fim a situações absurdas.
É verdade que sem professores que se sintam realizados a escola não terá sucesso, mas também é verdade que o facto de os professores estarem felizes não significa igualmente o sucesso da escola. Anos e anos de ministros cobardes, incapazes de enfrentar interesses instalados, que conquistaram a simpatia dos sindicatos à custa da qualidade das escolas e do erário público, levara as escolas públicas a padrões de qualidade incompatíveis com as exigências actuais do desenvolvimento económico. Não se recupera o atraso em relação à Europa enquanto nas nossas escolas se aprende muito menos do que nas escolas dos nossos parceiros.
Mal ou bem a ministra teve a coragem de tentar melhorar a escola pública e foram dados muitos passos nesse sentido, desde a generalização da utilização da Net à modernização das escolas, passando pela mudança das regras de gestão. Por mais simpática que tivesse sido teria tido sempre a oposição dos sindicatos, para estes a “Escola Pública” há muito que o deixou de ser para se transformar numa coutada privativa dos “mários nogueiras”. Não é por causa dos professores que os “mários nogueiras” odeiam a ministra, é por ter melhorado a Escola Pública sem o seu consentimento e contra a sua vontade, é porque provou ser possível gerir o sistema de ensino sem pedir autorização ao PCP.”” – In O Jumento
Vila Fria - Avda 25 de Abril
PS - PSD as grande diferenças para a escolha
“”De facto, um programa contrário ao investimento público como medida de combate à crise, que se propõe fomentar a poupança quando é o consumo privado que está a dar algumas indicações positivas sobre a economia, e que contempla de forma clara a privatização da Segurança Social, permitindo a entrada dos fundos de pensões na casa dos portugueses e sujeitando-os, ainda que não queiram, a colocar as suas reformas no carrossel da volatilidade dos mercados financeiros, tem de ser considerado um programa economicamente liberal. E o programa do PS, que defende o emprego, a justiça social, a correcção de desigualdades pela via redistributiva, o Serviço Nacional de Saúde Público, etc. tem que ser considerado um programa proveniente do socialismo democrático. O PS não abdica do Estado Social, que em lugar de asfixiante é antes uma garantia de igualdade de oportunidades de partida, permitindo aos mais pobres e desfavorecidos, trajectórias de mobilidade social ascendente. E é bom constatar que o PSD assume o seu neoliberalismo e repudia esse Estado social.””
Por Carlos Santos | Terça-feira, 01 Setembro , 2009, 05:37
O novo Código Contributivo da Segurança Social, aprovado com os votos do maioria PS, e ontem promulgado por Cavaco Silva, veio, em simultâneo, desnudar as debilidades do discurso do PCP e do seu braço sindical, arruinar um dos poucos emblemas de campanha do PSD, e resolver um dos riscos a que estavam expostas dezenas de milhares de trabalhadores, na eventualidade de invalidez ou desemprego. Os objectivos do projecto e as falácias da contra-argumentação de alguma oposição são facilmente explicáveis:
1. O projecto prevê a adequação da taxa social única ao tipo de contrato trabalho, passando a contribuição da entidade empregadora de 23,75% para 22,75% nos contratos a tempo indeterminado, e 26,75% nos contratos a termo certo. A lógica de incentivos é clara: o trabalho a termo certo é por natureza precário, causando incerteza às famílias e uma vasta gama de dificuldades na vida quotidiana. Só não as conhece quem nunca teve, por exemplo, de pedir um empréstimo bancário para compra de habitação. Um dos primeiros documentos que os bancos solicitam prende-se com a prova de vínculo com a entidade patronal. O trabalho a prazo torna difícil a aquisição de habitação própria, pelos requisitos bancários, e traduz-se, em regra, porque é percebido como um agravamento de risco, num aumento dos spreads suportados pelas famílias, se conseguirem obter o crédito.
Em suma, a proposta aprovada pela bancada do PS desonera os empregadores que apostam na segurança profissional dos seus trabalhadores e penaliza os que procuram subsistir à custa da precariedade do trabalho. Esta é uma típica demonstração inteligente de como uma medida - a descida da taxa social única - deve ser diversificada de forma a atingir o duplo objectivo de reduzir os custos das PME e, em simultâneo, reduzir a precariedade do trabalho.
2. Contraste-se esta medida com a proposta eleitoral do PSD de reduzir em dois pontos a TSU. Fica-se desde logo com a dúvida se os dois pontos percentuais de descida partiam do valor de 23,75% ou do valor de 22,75%. A segunda hipótese é irresponsável do ponto de vista de uma das conquistas consensuais desta legislatura: a sustentabilidade da segurança social.
Em todo o caso, a questão tem contornos mais finos. O PSD defende uma descida indiscriminada da TSU, não distinguindo o trabalho precário. Dessa forma, tanto as empresas que abusam do trabalho precário como as que assumem a sua responsabilidade social são beneficiadas. O que reduz o incentivo implícito à responsabilidade social. Quando os militantes do PSD se gabam da sua proposta para a TSU ser "uma medida transversal que aproveita a todos", estão, na prática, a admitir que não os incomoda beneficiar também o infractor.””