21 julho, 2009

Simplex

Vamos lá dizer que este sistema não presta, não funciona, etc, etc, etc

 

«Mais de 90% dos portugueses e empresas estão «satisfeitos» ou «muito satisfeitos» com os serviços on-line e balcão único criados pelo Ministério da Justiça.

Segundo um estudo da Universidade Nova de Lisboa apresentado esta terça-feira, citado pela Lusa, «50% dos inquiridos estão satisfeitos com os serviços on-line, enquanto 42% manifestaram-se muito satisfeitos», quando a questão colocada dizia respeito à avaliação da Percepção da Qualidade dos Novos Serviços de Registo e de Propriedade Industrial do Ministério da Justiça.

Quanto aos serviços de balcão único, 37% disseram estar «satisfeitos», subindo para 59% no caso dos «muito satisfeitos».»

 

Coimbra - Mosteiro de Santa Clara

Monasterio de Santa Clara, en Coimbra.
La explanada verde, aún no excavada, y la rescatada iglesia gótica del monasterio de Santa Clara, en Coimbra

20 julho, 2009

 

"Neste sítio um ministro pode ir para a rua por um par de cornos infantis ou por uma piada de mau gosto.

As roubalheiras, os negócios escuros, os compadrios, a corrupção a céu aberto e o tráfico de influências, não só são tolerados como premiados nas urnas".

 

António Ribeiro Ferreira, jornalista, "Correio da Manhã", 20-07-2009

 

Ex-ministro enleado na tramóia do BPN – Arlindo Carvalho

 

 

Mais um amigo de Cavaco Silva.

Não é nenhum “boy” do PS que tanto gostaram os PSD de apregoar.

No melhor pano cai a nódoa.

O PSD tem muitas nódoas dos “old boys”.

Estas já estão a descoberto, não haverá mais por aí?

«O antigo ministro da Saúde Arlindo Carvalho e dois administradores da sociedade Pousa Flores foram constituídos arguidos no caso BPN e serão ouvidos hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), revelou à Lusa fonte ligada ao processo.

Cocaina

Un miembro de la Guardia Nacional venezolana
Un miembro de la Guardia Nacional venezolana custodia un alijo de cocaína en el aeropuerto de Higuerote, al este de Caracas.

19 julho, 2009

Banqueiro


Julián Tzolov
Julián Tzolov, uno de los más buscados del FBI, detenido en Marbella. El ex director del Credit Suisse neoyorquino estafó 400 millones de dólares.

18 julho, 2009

Concertos em Portugal

Crise?

Mas que crise?

Só conferindo...

 

DEPUTADOS FALTOSOS

Curioso, que dos mais faltosos constam, os mais palradores – Paulo Portas (CDS), Paulo Rangel ( PSD) e Aguiar Branco (PSD).

Que bons exemplos.

 

Saiba quem são os deputados mais e menos faltosos

 

Tribunal de “que” Contas?

Não passou pela peneira o caso dos submarinos?

Como bem disse Ana Gomes ontem, numa entrevista na RTP N.

Desses não se fala?

Mas há mais, não há?

 

Gulherme d`Oliveira Martins:

 "Quando for necessário, os julgamentos serão feitos"

 

Com uma enorme “chapelada” ao “Jumento”

 

Cobardia ou conivência?

Alberto João Jardim não pode ser tratado com a mesma indiferença com que os jornalistas tratam o conhecido “emplastro” que costuma importunar as reportagens em directo do futebol. Também não é um militante secundário cujas declarações não merecem mais do que uns sorrisos.

Alberto João Jardim é presidente de um governo regional, antes de Ferreira Leite se candidatar a líder do PSD chegou a equacionar a hipótese de o fazer, há alguns tempos chegou mesmo a falar-se da sua vinda para o Continente e até se falou de uma candidatura presidencial. É uma figura do Estado que nos últimos meses mereceu a visita de Cavaco Silva e Jaime Gama, as mais altas individualidades do Estado, a própria Ferreira Leite já confirmou a presença na festa de Chãs de Lagoa onde, como os seus antecessores, vai ao beija-mão de Alberto João.

O que Alberto João propôs foi nem mais nem menos do que a ilegalização dos partidos que nas eleições europeias receberam o voto de 20% dos portugueses, o que ele propôs é que muitos mais portugueses do que aqueles que o elegem na Madeira deixem de poder votar no partido da sua preferência. O que ele propôs foi que os50 mil militantes do PCP mais os do Bloco de Esquerda não possam ter qualquer actividade política, a não ser que não lute pelo seu projecto político.

E o que fez o PSD e Manuela Ferreira Leite? Nem verdade, nem mentira, o silêncio, ainda por cima justificado por um truque de linguagem.

Que o PSD não queira discutir agora projectos de revisão constitucional compreende-se, o projecto político de Manuela Ferreira Leite é um segredo, se é que existe. Mas não está em causa uma revisão constitucional cuja discussão pode ser adiada, o que um líder do PSD propôs foi que Portugal fosse o único país da Europa a banir os partidos comunistas, que Portugal fosse o único país da EU a não poder eleger deputados comunista para o Parlamento Europeu.

O que Alberto João disse envergonha qualquer democrata e deveria envergonhar todos os dirigentes e militantes do P”SD” e, em especial, da sua líder. Que a questão do ministro da República seja uma questão a discutir mais tarde compreende-se, mas proibir a liberdade política em Portugal não é discutível e a mera decisão de deixar a discussão para mais tarde significa que Manuela Ferreira Leite aceita discuti-la antes de lhe dizer não.

Depois de meses a criticar o Governo de excessos de autoritarismo o mínimo que se esperava de Manuela Ferreira Leite é que fizesse a afirmação pública da defesa da democracia e condenasse a proposta de Alberto João. Compreende-se que Manuela Ferreira Leite, tal como Cavaco Silva, não tenha mexido uma palha contra a ditadura, mas agora que é líder de um partido que até se diz social-democrata não pode ficar a assobiar para o ar. Muito menos quando há poucos meses teve o desplante de defender a suspensão da democracia como a melhor solução para implementar reformas.

Se Manuela Ferreira Leite não tem coragem para enfrentar Alberto João Jardim como é que terá coragem para enfrentar os problemas que se poderão colocar ao país se os eleitores tiverem a infeliz ideia de a eleger?

Manuela Ferreira Leite é uma líder política fraca, sem projecto político e sem discurso próprio, ainda por cima é cobarde e evidência um grande défice de formação democrática.

 

 

João Salgueiro

Afinal, o BPP teve “azar”, não terá sido mais nada?

Aqui temos uma análise profunda e sintética do que se terá passado no banco.

«A falência do BPP não tem impacto nenhum no sistema financeiro português. Infelizmente, tem impacto para as pessoas [clientes do BPP], agora para o sistema não tem, porque é um banco muito pequeno», considerou o responsável que presidiu até ao final de Junho à Associação Portuguesa de Bancos (APB), agora liderada por António de Sousa.

«O azar foi que eles [responsáveis do BPP] estavam em práticas de risco para terem rentabilidades altas e o mercado tornou inviáveis essas práticas de risco», afirmou João Salgueiro.

 

Luis Filipe Menezes

Não conseguiu sobreviver no campeonato das primeiras figuras, sempre é melhor uma Camara que nada ...

 

«Candidato-me porque gosto à brava disto e acho que tenho muito ainda para fazer por Gaia». Foi esta a primeira de muitas razões que Luís Filipe Menezes apresentou esta sexta-feira para voltar a ser candidato à Câmara de Gaia. Mas, antes, fez questão de dizer que queria que não restassem dúvidas: «Sou candidato a mais um mandato». Adiantando, mais tarde, que este «é para cumprir até ao fim».

 

Dormir, acordar, escrever ou falar

Neste momento, talvez o que mais falte neste país é quem decida, quem inove, quem trabalhe.

Discutir o sexo dos anjos, ao que se sabe, não adianta.

Terão chegados atrazados.

Quando a vida é bela, então discuta-se.

Agora, não.

 

Contra a “excessiva fulanização” da política

Os 14 redactores do documento provêem de diversas áreas (economia, universidade e cultura) e assumem-se como independentes. São eles: Ana Luísa Amaral, Ana Maria Pereirinha, António Pinto Ribeiro, Clara Macedo Cabral, Isabel Allegro de Magalhães, Isabel Hub Faria, Jean Barrocas, Joana Rigatto, João Ferreira do Amaral, João Sedas Nunes, Laura Ferreira dos Santos, Luís Filipe Rocha, Luís Moita, Luís Mourão, Margarida Gil, Maria do Céu Tostão, Maria Eduarda Gonçalves, Maria Helena Mira Mateus, Maria Manuela Silva, Mário Murteira, Mário Ruivo, Miguel Caetano, Philipp Barnstorf, Teresa Pizarro Beleza e Soromenho Marques.

 

Liedson na selecção....NÂO

E os portugueses, jogadores de Futebol, não dizem nada?

A selecção já perdeu muito do que tinha ganho, com este “vaidoso” chamado Queiroz. Agora ainda querem estrangeirar mais  a selecção?

Com Queiroz deixámos de ver a selecção, com Liedson deixaremos de saber o que se passa com ela.

 

“A Direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) pediu um “parecer técnico” ao seleccionador Carlos Queiroz sobre a intenção manifestada pelo brasileiro Liedson, do Sporting, de representar a selecção.”

 

PROFESSORES

A FENPROF quer que a bandalheira continue.

 

 

A avaliação de que foram alvo os professores ao longo deste ano nas escolas do país não deve ter qualquer consequência para efeitos de progressão de carreira ou concurso. Todos devem ser tratados como se tivessem tido “Bom”. A reivindicação não é nova, mas a três dias de mais uma ronda negocial com a ministra da Educação, os sindicatos voltam a insistir.

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) ameaça: a luta contra o modelo de avaliação “manter-se-á acesa podendo comprometer a tranquilidade do início do próximo ano lectivo”.

O Público reduz salários

Ainda não se viu nenhuma manifestação da CGTP por aquelas bandas.

Que terá contecido?

«O acordo foi assinado por 90 por cento dos trabalhadores, afirmou a mesma fonte, explicando que este número permite à administração avançar para reduções salariais escalonadas entre os três e os 18 por cento nas retribuições brutas superiores a 1200 euros.

A administração do jornal anunciou quarta-feira à redacção, através de e-mail, que a proposta de reduções salariais que tem sido rejeitada pelos jornalistas teria de ser aceite por 90 por cento dos trabalhadores até sexta-feira ao meio-dia sob pena de se recorrer a outros métodos que, segundo fontes do título, seriam o despedimento colectivo.» [Diário de Notícias]

 

 

Cristiano Ronaldo

Terá vergonha dos milhões que está a ganhar?

17 julho, 2009

Corrupção

A notícia agora publicada, talvez venha dar azo a que se pergunte: Desde a sua formação, o que tem feito este conselho?

É constituido por figuras importantes dos meios politicos e públicos.

Será que tem “tempo” de sobra para gastar neste tipo de actividades?

Desde a sua criação, até ao momento, o que produziram?

 

«A Falta de verificação dos trabalhos a mais nas empreitadas. Ausência de verificação dos termos em que os contratos públicos são celebrados. Falta de controlo sobre conflitos de interesses e favoritismos. Ausência de sensibilização dos funcionários públicos para a intolerância face a casos de corrupção. São algumas das falhas detectadas pelo Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) na actuação dos organismos públicos. E representam “riscos elevados de corrupção”.»

 

Salvador Dali

Uma das suas primeiras pinturas

16 julho, 2009

Ordens Profissionais, para que vos quero

 

 

Ordens profissionais e guerras deprimentes

As Ordens profissionais existem, não para defesa dos seus associados, mas para defesa dos cidadãos e para garantia da qualidade dos serviços prestados ao consumidor. Não se trata da defesa de um qualquer corporativismo, mas de proteger as pessoas, e por essa razão as ordens profissionais são públicas – porque prosseguem interesses públicos

 

 

Esta protecção ainda mais se justifica se estamos perante profissões cujo exercício envolve particulares exigências de natureza científica, técnica e deontológica, cuja qualidade não é facilmente aferida pela maioria das pessoas, o que as torna vulneráveis como consumidores: por isso, as ordens profissionais representam a própria profissão perante a sociedade e o Estado.

Uma das grandes vantagens desta administração associativa consiste na proximidade das pessoas e dos problemas e no apelo à dedicação voluntária e desinteressada dos seus associados.

Em suma, as ordens profissionais nascem de uma necessidade de regulação da profissão para defesa dos cidadãos, que justificam a sua existência.

Podemos até encontrar algum paralelo com o Estado: ele existe para defender os cidadãos e, por isso, os políticos devem agir com sentido de Estado, sem descontinuidade de políticas interrompidas só pela novidade, pela caça ao voto, sem análise de risco ou de custo/benefício, quando isso prejudique as pessoas – os políticos devem agir de olhos postos no interesse colectivo e no futuro.

Vivemos uma época em que os portugueses estão deprimidos: os discursos dos seus representantes não os animam, não informam, nem inspiram confiança… e muito menos a guerra pelo poder, sobretudo com a crise que atraves- samos, que faz de uns mais iguais do que outros...

São tempos de forma e de pouca substância.
Mas a Justiça é, talvez, uma das áreas em que este desânimo mais se faz sentir.

Os agentes da Justiça não são ouvidos e são acusados pelos políticos quando tudo corre mal, em resultado das suas políticas desavisadas.

Mas, ainda assim, os agentes da Justiça devem dar o exemplo e têm uma especial responsabilidade para com os portugueses: os interesses colectivos devem estar sempre antes da sua carreira, da sua remuneração, das suas regalias, dos seus lucros, dos seus interesses pessoais.

Afinal, quando falham os órgãos de soberania, cujos protagonistas são escolhidos por sufrágio universal (minoritário, dada a abstenção deprimente), o que sobra? A Justiça!
Nos tempos que correm, a Ordem dos Advogados atravessa um período negro.

Confundem-se interesses corporativos de classe com os interesses dos portugueses e guerras que não informam e só assustam as pessoas ocupam demasiado tempo na televisão e exagerado espaço nos jornais (tal como as outras guerras, as dos políticos).

Ora, se estes agentes não dão um exemplo de contenção, de correcção, de transparência, de solidariedade e de defesa do interesse público, como podemos exigi-lo de quem vive com dificuldades, de quem sobrevive dia após dia, ou até dos políticos?

Quer-me parecer que, seja qual for o desfecho daquelas guerras, ele só deixará de ser deprimente se a substância prevalecer sobre a forma e se os advogados, que só existem enquanto tal – como, aliás, qualquer profissão – porque servem o cidadão, se derem ao valor e tiverem em devida conta o valor Justiça.

Carla Cristina Soares
Bastonária da Ordem dos Notários

«In Sapo»