05 setembro, 2007

Será que alguem pode explicar ?

Vamos dedicar hoje, esta pequena nota escrita a um tema que tem sido, é comum e certamente continuará a ser no futuro – desbaratar o dinheiro dos nossos impostos em algo absolutamente desnecessário. Caro e potencialmente promotor de acidentes de viação, neste caso em particular.
Ora fiquemos a saber, quem circula de Sul para Norte, de Porto Salvo para o Cacém, pela estrada antiga, passando Leião desemboca numa rotunda ( cujos arranjos do seu núcleo central estão desde há muito em fase de acabamento e em causa), que dará acesso a Talaíde no sentido Poente, a Leceia e ao Cacém pelo Nascente.
Pois desde há muito tempo que esses arranjos estão em obras.
Tiraram-se medidas, estenderam-se fios e réguas, acertaram-se as cotas, colocaram-se na terra grossas peças de madeira, oriundas certamente de material de suporte dos carris da nossa rede de comboios e tudo por aí adiante.
Não de vislumbra que por aí perto possa haver zona de passagem de peões o de lazer, que possam justificar um primor “arquitectónico” daqueles.
Pior, porque sendo uma zona de grande movimento rodoviário, de acentuado aumento programado para futuro bem próximo, redundará num perigo para os que por lá circularem e que possam ficar distraídos a observar “tamanha” obra de arte.
Pois é, gasta-se dinheiro no projecto, nos materiais, na execução da obra e, no final, mais ano menos ano as madeiras apodrecem e tudo o a mais estará naturalmente degradado.
Porquê não aproveitar matéria prima natural ? Terra, pedra, arvores resistentes, para o efeito ?
Um paisagista saído duma qualquer universidade, com este tipo de materiais, não faria uma obra bonita e barata?
Quem estará a ganhar com tudo isto ?

2 comentários:

O Cu de Oeiras disse...

Eu não sou.

Abraço
Boavida Pires

Isabel Magalhães disse...

Certamente que não são os munícipes.

Passe pelo site da junta de Linda-a-Velha e leia o editorial do presidente. Preste atenção ao parágrafo onde se lê que esta junta tem feito obras com orçamentos umas quantas vezes inferiores aos do anterior executivo.

Dá que pensar, não é?

[]
I.