16 fevereiro, 2018

Causas da morte dos reis de Portugal.

 Causas da morte dos reis de Portugal.

 

Um pouco de História de Portugal

 Entre os 34 reis que ocuparam o trono português, um somente atingiu e excedeu os 80 anos de idade: a raínha reinante, D. Maria I; somente outros três atingiram e excederam os 70 anos: D. Afonso I, D. João I e Filipe II de Espanha.

  1.ª Dinastia:

 

- D. Afonso Henriques, senilidade,  morre com 76 anos, encontra-se sepultado na Igreja de St.ª Cruz de Coimbra;

- D. Sancho I, lepra (?), morre com 57 anos, encontra-se sepultado na Igreja de St.ª Cruz de Coimbra;

- D. Afonso II, lepra, morre com 38 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Alcobaça;

- D. Sancho II, lepra (?), morre com 45 anos, encontra-se sepultado na Catedral de Toledo;

- D. Afonso III, reumatismo, morre com 69 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Alcobaça;

- D. Dinis, (?), morre com 64 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Odivelas;

- D. Afonso IV, (?), morre com 67 anos, encontra-se sepultado na Sé de Lisboa;

- D. Pedro I, epilepsia, morre com 47 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Alcobaça;

- D. Fernando, tuberculose, morre com 38 anos, encontra-se sepultado na Igreja de S. Francisco de Santarém.

(média dinástica de vida 56 anos).

 2.ª Dinastia:

 

- D. Joao I, senilidade, morre com 76 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;

- D. Duarte, peste, morre com 47 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;

- D. Afonso V, psiconeurose, morre com 49 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;

- D. João II, nefrite, morre com 40 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;

- D. Manuel I, peste, morre com 52 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos;

- D. João III, trombose cerebral, morre com 55 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos;

- D. Sebastião, morte violenta, morre com 24 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos;

"Ficou tal túmulo no transepto da Igreja dos Jerónimos, do lado da Epístola, onde se vê ainda hoje (...)".

" Que o sebastianismo se instaurasse como uma espécie de religião patriótica, enquanto durou o cativeiro espanhol, compreende-se. Mas que ele se mantenha durante quatro séculos, aguardando-se a manhã de nevoeiro em que o infeliz monarca há-de surgir, isto é que já custa a compreender".

"Desde o milagre de Ourique (...) desde o envenenamento de todos os filhos do infante D.Pedro até ao carácter intriguista e maldoso do 1º Duque de Bragança, oqual "com certeira seta matou o seu irmão, D. Pedro", em Alfarrobeira; desde o feitio justiceiro do sanguinário D. Pedro I até à ineficácia das vastas reformas pombalinas, a nossa História anda cheia de lendas e de especulações, que cumpre eliminar."

- D. Henrique, tuberculose, morre com 68 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.

(média dinástica de vida 51 anos).

 3.ª Dinastia:

reis castelhanos

 - Filipe II, gota, morre com 71 anos, encontra-se sepultado no Panteão do Escorial;

- Filipe III, erisipela, morre com 43 anos, encontra-se sepultado no Panteão do Escorial;

- Filipe IV, neurastenia, morre com 60 anos, encontra-se sepultado no Panteão do Escorial.

(média dinástica de vida 58 anos).

 4.ª Dinastia:

- D. João IV, litíase vesical, morre com 52 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. Afonso VI, tuberculose, morre com 40 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. Pedro II, Tuberculose? Sifilis? *, morre com 58 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. João V, epilepsia, morre com 61 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. José, trombose cerebral, morre com 63 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. Maria I, psicopatia, morre com 82 anos, encontra-se sepultada na Basílica da Estrela;

- D. João VI, envenenado, de acordo com recentes investigações (ano de 2000)  realizadas  por especialistas às vísceras do rei*,  

  morre com 59 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D.Pedro IV, tuberculose, morre com 36 anos, encontra-se sepultado na Catedral de Petropólis;

- D. Miguel, edema pulmonar? enfarte do miocárdio?*, morre com 64 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. Maria II, parto distócico, morre com 34 anos, encontra-se sepultada no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. Pedro V, febre tifóide, morre com 24 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. Luís, neurosífilis*, morre com 51 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. Carlos, morte violenta/assassinato, morre com 45 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

- D. Manuel II, edema da laringe, morre com 43 anos; encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora.

(média dinástica de vida 51 anos).

 (ref.  "Causas de Morte dos Reis Portugueses", J.T.Montalvão Machado)    

* In  "A Doença e a Morte dos Reis e Raínhas da Dinastia de Bragança" - José Barata.

 

 

 

 



 

                                                   

 

 

 

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08 fevereiro, 2018

SEGURANÇA NO TRABALHO

SEGURANÇA NO TRABALHO

1- L'esprit d'équipe avant tout et test de qualité ?!

2 Faut aimer le contact à cet endroit-là

3 Lui a-t-on dit que le plastique était inflammable ?

4 Il n'y a qu'un c... pour avoir une idée pareille

5 Encore quelques centimètres et ça va le faire

6 Quand tu prends le risque de tout perdre ..

8 Encore une idée qui vient d'ailleurs

9 Les pieds dans l'eau, même pas peur !

10 Toujours bien choisir le bon support ...

11 Faut pas rester trop longtemps

12 Dans tous les cas, il lui manque une case

13 «Mais non, je vais te la changer moi cette lampe tu vas voir ! »

14 « Pensez sécurité d'abord ! » ... seulement un slogan ?

15 Non, ce n'est pas une tentative de suicide !!!

16 Le flic le plus bête du monde

17 Sécurité, sécurité ... ça ne se discute pas !

18 Il finira bien par comprendre ...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Octávio Ribeiro - o verdadeiro jornalista

Octávio Ribeiro, o verdadeiro Procurador-Geral da República

(Daniel Oliveira, In Expresso Diário, 30/01/2018) 

 

Quando soube que o DIAP estava a fazer uma busca ao Ministério das Finanças pensei que alguma coisa de grave tinha acontecido. Quando percebi que a busca se devia à ida do ministro ao futebol percebi que tinha, de facto, acontecido alguma coisa: o Ministério Público decidiu dedicar-se à comédia. Das duas uma: ou o Ministério Público sabe de alguma coisa que todos nós ignoramos, ou está apostado em transformar este país num circo, destruíndo a credibilidade do Estado e das instituições. Bem sei que na cabeça de muitos procuradores, que têm o “Correio da Manhã” como leitura de referência, o estado natural de um político é o de arguido. Mas há limites para o ridículo.

A verdade é simples e ficou-se a saber logo no primeiro dia depois da manchete do “Correio da Manhã”, que assinalava, sempre com aquela má-fé perversa que afasta o pasquim do jornalismo, que dois dias depois de Mário Centeno ter ido à bola um prédio da empresa do filho de Luís Filipe Vieira teve direito a um “perdão fiscal”. Não era perdão fiscal nenhum, como sabia o pasquim. Era uma isenção de IMI para imóveis reabilitados claramente definida na lei. Esta isenção fiscal é legislada pela Assembleia da República, determinada e aplicada pela autarquia onde se situa o imóvel (no caso, a Câmara Municipal de Lisboa) e depois de verificar se cumprem os critérios. As Finanças limitam-se a dar seguimento. Assim sendo, ou o Ministério Público anda a investigar outra coisa qualquer ou bastaria não se ficar pela leitura do “Correio da Manhã” para ter poupado a viagem ao Ministério das Finanças.

Quanto à ida de Mário Centeno para o camarote presidencial, o que estranho é a estranheza. Por ali já passaram grande parte das figuras políticas nacionais, de Marcelo Rebelo de Sousa a Francisco Louçã. Eu próprio, que sou ninguém, já fui inúmeras vezes convidado para estar no camarote presidencial do Sporting e, apesar de preferir ver os jogos no meu lugar de sempre, já lá estive várias vezes. Assim como já fui convidado para ir a estreias de teatro e de cinema. A diferença é ser convidado ou pedir um convite? Adorava ver em que norma penal se enquadra essa distinção.

É absolutamente natural que o ministro das Finanças não vá para a bancada num jogo de risco como um Benfica-Porto. Nem sequer é para o defender a ele. As forças de segurança dispensam, para além de tudo o que um jogo desta natureza implica, preocuparem-se em saber por onde anda o ministro. Até para a cultura de taxista (sem desprimor para os taxistas, que não têm culpa nenhuma dos disparates da nossa justiça) que se instalou entre os procuradores há limites para a demagogia.

Mas está mesmo a acontecer e todos somos obrigados a comentar esta palhaçada judicial. Há até alguns juristas que, por uns minutos de palco, se oferecem à triste figura de comentar a dificuldade em provar que o benefício fiscal (que não lhe diz respeito, mas adiante) seja uma contrapartida da ida à bola sem pagar. E fazem-no sem se rirem. Acreditará esta gente que é assim que as coisas se passam? Que os ministros com o poder de Centeno se compram com dois lugares no camarote presidencial? Se os governos e autarquias favorecem os clubes de futebol – e muitas vezes favorecem –, não é por vantagens patrimoniais, é por vantagens políticas. É pelo enorme poder de influência que Benfica, Sporting e Porto têm junto de milhões de portugueses. É preciso viver totalmente alienado da realidade nacional para se pensar que é os clubes precisam de oferecer lugares no camarote para os seus presidentes exercerem a sua influência.

Mas os procuradores não estão alienados da realidade. Nem sequer acham que o tráfico de influências se faça assim. O que passa na cabeça dos magistrados é mais simples do que isso. É um vício que se instalou: o da visibilidade.

O Ministério Público trabalha mais para a notícia do que para a Justiça. Porque acha que é a notícia, sobretudo a que faz manchetes nos tabloides, que lhe reforça o poder político e institucional. Pouco interessa se estes inúmeros fogachos, a reboque de notícias de jornais, acabam em alguma coisa. Fica a aparência. Uma dinâmica que faz de Octávio Ribeiro o verdadeiro Procurador-Geral da República.

Só que, neste caso, o número mediático teve alguma repercussão externa. Não que a “nossa imagem lá fora” me tire o sono, mas há alguma respeitabilidade institucional de que o país depende. Uma busca judicial ao ministério do presidente do Eurogrupo não é coisa que se veja todos os dias. E não será fácil explicar aos líderes europeus as idiossincrasias da nossa Justiça. Se um ato tão inusitado como uma busca judicial ao Ministério das Finanças não tiver outra razão para além daquela que conhecemos, o Ministério Público não fez mal a Mário Centeno, fez mal ao país. E fá-lo sempre que transforma a Justiça portuguesa num prolongamento da cultura tabloide. O que é que vão investigar a seguir? Em casa de quem jantou o ministro esta semana? Se pagou os ingredientes? Qual era situação fiscal dos anfitriões? Não há criminalidade em Portugal, incluindo criminalidade de colarinho branco? Não têm nada de importante para fazer? Sobra assim tanto tempo e meios para serem as manchetes do “Correio da Manhã” a decidirem a agenda dos procuradores?

 

Definição de Avô - Redação premiada criança de 8 anos

 

Definição de Avô - Redação premiada criança de 8 anos

 Nada fica por dizer...

 Redação de uma menina de 8 anos, publicada no Jornal do Cartaxo, em
Floripa - SC.

Um avô é um homem que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.

Os avôs não têm nada para fazer, a não ser estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam nas flores bonitas nem nas lagartas.

Nunca dizem: Some daqui!, Vai dormir!, Agora não!, Vai pro quarto pensar!

Normalmente são gordos, mas mesmo assim conseguem abotoar os nossos sapatos. Sabem sempre o que a gente quer.

Só eles sabem como ninguém a comida que a gente quer comer.

Os avôs usam óculos e, às vezes, até conseguem tirar os dentes.

Os avôs não precisam ir ao cabeleireiro, pois são carecas ou estão sempre com os cabelos arrumadinhos.

Quando nos contam histórias nunca pulam partes e não se importam de contar a mesma história várias vezes.

Os avôs são as únicas pessoas grandes que sempre têm tempo para nós.

Não são tão fracos como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que  nós.

Todas as pessoas devem fazer o possível para ter um avô, ainda mais se não tiverem televisão.


 




 

 

 

 

 

 

 

 

 

24 janeiro, 2018

UE - Com 50 anos e 9.000 EUROS por mês

Com 50 anos e 9.000 EUROS por mês

 Escândalo na UE -  LER E DIVULGAR !!!

Noruegueses, Finlandeses, Suecos, Franceses e ... Portugueses !!!

 exigir HONESTIDADE e AUSTERIDADE!

Já reparou? Os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE! E porquê?

Leia  o que segue, pense bem e converse com os amigos. Envie isto para os europeus que conheça! Simplesmente, escandaloso.

Foi aprovada a

aposentadoria aos 50 anos com 9.000 €uros por mês

para os funcionários da EU! Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês.

Sim, leu correctamente!

Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha...) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentarem.

Porquê e quem paga isto? Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, e aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro.

A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"

Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar  esta mensagem para todos os europeus. É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia...

Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.

Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.

 

Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos  (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando?

 Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.

 Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte... Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar!

 O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.

Através de email

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

18 janeiro, 2018

Estoril 1 - FC Porto 0

 

O FCPorto a perder ao intervalo, nada melhor que um “alarme” que a bancada estava a derrocar.

Onde estão as fotos ou notícia de que houve abatimento da estrutura de pilares e vigas que suportam a bancada?

São as fissuras nas casas de banho que poem em perigo de derrocada da bancada?

A Direcção do Estoril deixou-se embalar?

 

 

15 janeiro, 2018

Tondela - a culpa morre solteira

De que foi a responsabilidade de aprovar a construção do edifício com aquelas falhas de segurança?

Se a construção e a gestão do edifício tivesse a responsabilidade dum departamento do Estado, que brados andariam aí pela comunicação social.

Pedia-se a responsabilidade do Primeiro-ministro até ao porteiro da Assembleia da Republica.

E o nosso Presidente, tão hábil nas suas declarações, nada disse desta vez, para alem dos habituais afectos, abraço e palavras comovidas

 

“A tragédia ocorrida em Tondela, num centro recreativo onde se realizava um torneio de sueca, resultou na morte de oito pessoas e fez 38 mortos. Muito tem sido dito em relação às possíveis causas, tanto no que toca ao incêndio, como aos acessos para abandonar o local. Mas o que aconteceu, de facto, em Vila Nova da Rainha na noite de sábado?

Com o intuito de ajudar a perceber mais claramente o que se passou, a Associação Portuguesa de Segurança (APSEI) - "a maior associação portuguesa de especialistas de segurança contra incêndio - explica que, apesar de a investigação ainda estar em curso, há “três factos [que] parecem estar fortemente ligados à ignição e ao desenvolvimento do incêndio”.

Trata-se da “instalação incorreta da salamandra com tubagens que atravessavam o teto falso, a existência de materiais altamente inflamáveis e produtores de gases tóxicos no teto e saídas de emergência bloqueadas”.

“A legislação prevê que a grande maioria dos edifícios, inclusive edifícios como este onde está sediada a associação recreativa, seja sujeita a inspeções regulares, a realizar pela ANPC ou por entidade por ela credenciada, para verificação da manutenção das condições de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (SCIE) aprovadas e da execução das medidas de autoproteção. No entanto, estas inspeções apenas são efetuadas a pedido do responsável de segurança das instalações ou mediante denúncia, ou seja, não são efetuadas de uma forma continuada e regular pelas autoridades. No caso dos edifícios de baixa categoria de risco, a responsabilidade de fiscalização é dos municípios, na sua área territorial”, explica a associação na nota informativa enviada às redações.

Nesta senda, a secretária geral da APSEI ressalva que é fundamental “impedir a repetição deste terrível incidente e perceber o que é que correu mal”, para que se evitem ocorrências semelhantes.

“Até ao momento, duas lições parecem poder ser aprendidas: a importância da prevenção e a importância da definição e implementação de medidas preventivas de SCI por parte dos responsáveis por edifícios e estabelecimentos, especialmente dos que recebem público e a seleção de materiais e produtos de construção, levando também em conta a sua contribuição para o incêndio, sempre que se decida construir ou renovar instalações.”, explica Maria João Conde.

Desta forma, a associação em causa que há medidas simples a serem tidas em conta, “como verificar regularmente se as saídas de evacuação estão desimpedidas e devidamente sinalizadas e se as portas de emergência estão funcionais”, o que poderia ter tido “um impacto importante na mitigação das consequências deste incêndio”.

In “Noticias ao minuto  “

 

 

23 novembro, 2017

Eu sou da Emídio

 

 

Sinopse

O presente livro é um case study de uma escola técnica histórica, que se apresenta nos anos 50, 60 e 70 como uma referência no distrito de Setúbal e que, após a extinção das escolas técnicas e dos liceus, em 1978, soube preservar a identidade e a herança de ciência e tecnologia na sua oferta formativa. A publicação assenta numa análise socio-histórica de 60 anos da escola, alicerçada numa investigação documental diversificada, da qual faz parte um conjunto alargado de testemunho de professores e alunos, devidamente enquadrada nas mudanças e permanências do trabalho escolar decorrentes das diversas políticas educativas, reformas curriculares e correntes pedagógicas.

É igualmente um exercício de preservação da memória, do quotidiano escolar, do clima de escola, das práticas educativas e do ofício de ser aluno e de ser professor, ao longo do tempo. É ainda uma oportunidade para alertar para a necessidade e urgência de cuidar da relação memória e arquivo em educação.

 

 

Eu sou da Emídio - História(s) da Escola Secundária Emídio Navarro

·         Autor: Carlos Abreu

·         Data de publicação: Novembro de 2017

·         Número de páginas: 436

·         ISBN: 978-989-52-1256-9

·         Colecção: Compendium

·         Género: Ensaio

·         Idioma: Pt

 

06 novembro, 2017

Miss Eucalipta

Miss Eucalipta,
FA tal que cortou em 20 milhões o orçamento para defesa de florestas.
FA tal que liberalizou a plantação de eucaliptos e dificultou a plantação de árvores autóctones como o sobreiro.
Nota: ela é dona duma das maiores explorações de sobreiro do país.....
FA tal cujo governo fez uma lei que proíbe a PJ de investigar os culpados em caso de mão criminosa nos incêndios.
FA tal que antes de ir para o governo do Passos Coelho, trabalhava na empresa de advogados que defende a Monsanto.
FA tal que humilhou Portugal ao votar contra o fim dos neonicotinoides junto com mais 4 países pequenos da União Europeia.
FA tal que agora culpa todos pelos incêndios e o abandono da floresta.
FPodia continuar mas as pessoas ainda ficam a pensar que me refiro a um personagem de ficção e não a uma ex-ministra.

01 novembro, 2017

SLBenfica- mulher séria não responde a varina

“Mulher séria não responde a varina”

Que me perdoem as varinas, mas este velho ditado é muito antigo e contínua actual.

Apanhado na desgraça e aproveitado pelo FCP para poder comer uma “bucha”, este dito jornalista não passa de mais um arregimentado e intelectualmente emparedado por Pinto da Costa, vomitando a sua própria bílis,  para esconder aquilo que os “portistas” não querem ou não sabem ver.

“Os cães ladram e a caravana passa”

 

Marcelo e os petardos?

O chefe supremo das forças armadas, não tem mesmo dado nenhum afecto aos petardos devolvidos.

Foram gastos noutros temas mais popularuchos?

 

“Assaltantes de Tancos devolveram uma caixa a mais de material

O chefe do Estado-Maior do Exército revelou hoje que apareceu uma caixa de petardos a mais na relação do material furtado nos paióis de Tancos recuperado pela Polícia Judiciária Militar.”

 

FW: António Barreto e actual Comunicação Social.

 António Barreto sobre a Actual Comunicação Social,

 ANTÓNIO BARRETO

 

É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática. A preguiça é virtude. O tosco é arte. A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia. A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional.

Os serviços de notícias de uma hora ou hora e meia, às vezes duas, quase únicos no mundo, são assim porque não se pode gastar dinheiro, não se quer ou não sabe trabalhar na redacção, porque não há quem estude nem quem pense. Os alinhamentos são idênticos de canal para canal. Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol. Quem estabelece os horários são as conferências de imprensa, as inaugurações, as visitas de ministros e os jogadores de futebol.

Os directos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um directo. Figurão no aeroporto, comboio atrasado, treinador de futebol maldisposto, incêndio numa floresta, assassinato de criança e acidente com camião: sai um directo, com jornalista aprendiz a falar como se estivesse no meio da guerra civil, a fim de dar emoção e fazer humano.

Jornalistas em directo gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o directo, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio, mas sempre dito de um só fôlego para dar emoção! Repetem-se quilómetros de filme e horas de conversa tosca sobre incêndios de florestas e futebol. É o reino da preguiça e da estupidez.

É absoluto o desprezo por tudo quanto é estrangeiro, a não ser que haja muitos mortos e algum terrorismo pelo caminho. As questões políticas internacionais quase não existem ou são despejadas no fim. Outras, incluindo científicas e artísticas, são esquecidas. Quase não há comentadores isentos, ou especialistas competentes, mas há partidários fixos e políticos no activo, autarcas, deputados, o que for, incluindo políticos na reserva, políticos na espera e candidatos a qualquer coisa! Cultura? Será o ministro da dita. Ciência? Vai ser o secretário de Estado respectivo. Arte? Um director-geral chega.

Repetem-se as cenas pungentes, com lágrima de mãe, choro de criança, esgares de pai e tremores de voz de toda a gente. Não há respeito pela privacidade. Não há decoro nem pudor. Tudo em nome da informação em directo. Tudo supostamente por uma informação humanizada, quando o que se faz é puramente selvagem e predador. Assassinatos de familiares, raptos de crianças e mulheres, infanticídios, uxoricídios e outros homicídios ocupam horas de serviços.

A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga.

Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir. Os partidos fazem as notícias, quase as lêem e comentam-nas. Um pequeno partido de menos de 10% comanda canais e serviços de notícias.

A concepção do pluralismo é de uma total indigência: se uma notícia for comentada por cinco ou seis representantes dos partidos, há pluralismo! O mesmo pode repetir-se três ou quatro vezes no mesmo serviço de notícias! É o pluralismo dos papagaios no seu melhor!

Uma consolação: nisto, governos e partidos parecem-se uns com os outros. Como os canais de televisão.

 Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

 

 

31 outubro, 2017

Isaltino Morais

 

IN-OV

39,60%

2.858 votos

 

 

Na Freguesia de Porto Salvo 39,60 % dos eleitores votaram no ex-recluso

Marcelo versus Costa

“Entrevista de Costa vista em Belém como mais uma oportunidade perdida

Não houve novidades, não houve medidas concretas nem sentimento, consideram sectores próximos do Presidente. Primeiro-ministro falhou a reconstrução da sua imagem junto dos portugueses.”

Será que Marcelo e os seus próximos não andam a brincar com o “fogo”?

A ver vamos!

 

 

29 outubro, 2017

Politiquices


Os Lordes são assim…

Nos momento as  de aflição há sempre quem ajude


 António Costa dá sinal…

 Há sempre alunos que sabem mais que  professores

27 outubro, 2017

Vasco Lourenço - Até parece que vale tudo…

Até parece que vale tudo…

Alguns dos meus amigos consideram que sou dos que praticam a teoria da
conspiração.

E eu sou levado, muitas vezes, mais do que gostaria, a dar-lhes razão.

Com efeito, face a acontecimentos diversos, seja em Portugal seja no
estrangeiro, são muitas as vezes que os entendo não como resultado de
fenómenos naturais, não como resultado de acções próprias das
circunstâncias dos homens, dos colectivos ou da vida real, mas sim
como resultado de planeamentos levados à prática por indivíduos, e
principalmente por grupos organizados (do mais baixo ao mais alto
escalão) para provocarem acontecimentos que lhes permitam actuar de
forma justificada para atingir os fins que, de outra forma, teriam
dificuldade em fazer passar.

São conhecidos factos conspirativos que ficaram célebres na História,
também pelas enormes e desastrosas consequências que tiveram,
recordando aqui nomeadamente o incêndio do Reichstag, que levou Hitler
ao poder, ou o deixar que se consumasse o massacre do ataque a Pearl
Harbor, que abriu as portas à entrada dos EUA na 2.ª Guerra Mundial.

Ultimamente, temos o caso do ataque às Torres Gémeas, e em especial o
pseudo ataque ao Pentágono, em 11 de Setembro de 2001, que justificou
os ataques desenfreados que os EUA lideraram a partir daí.

Em Portugal também existirão alguns exemplos significativos.

Evoco tudo isto, precisamente a propósito do que se está a passar
actualmente em Portugal?

Há pouco mais de dois anos, as eleições parlamentares permitiram uma
solução de governo que muitos consideravam contranatura.

Contrariamente ao que a oposição então profetizou, a solução vingou e
apresentou resultados.

De tal maneira que a Europa inteira se admirou e o mundo neoliberal,
que faz do capital financeiro especulativo a sua bíblia, estremeceu de
pavor.

Como era possível que Portugal, um velho mas pequeno país periférico,
que já tivera a ousadia de, em 25 de Abril de 1974, praticar um acto
que continua a ser único na História universal, viesse de novo
espantar o mundo e demonstrar que havia alternativa, que era possível
governar o País de forma democrática e em defesa dos mais pobres, dos
mais desprotegidos!?

Sim, como era possível um governo governar à esquerda, sem necessidade
de repressão?

De início, os que viam perigar o seu divino poder, os seus divinos
privilégios, puseram-se a clamar que vinha aí o diabo, que o Zé
Povinho esperasse pela demora, que nem sonhava o que o esperava, como
castigo por não ter mantido o apoio aos seus senhores iluminados.

O tempo passou, o diabo não apareceu à população, terá aparecido aos
seus apóstolos, mas a criação de fenómenos que enfraqueçam a
"geringonça" tornou-se a primeira prioridade.

Cavalgando a tragédia dos incêndios em Pedrógão e demais localidades,
explorando as suas consequências, como se fosse caso inédito em
Portugal (demissão do ministro da Agricultura, clama com vigor a sua
antecessora que atacara os incêndios do seu mandato com rezas à
Senhora de Fátima para que fizesse chover), quase que transformaram os
membros do Governo nos verdadeiros incendiários (há que confessar que
algumas actuações de responsáveis facilitaram esses ataques).

De seguida, criam a farsa de um "assalto aos paióis de Tancos" e,
queira-se ou não, o facto é que provocaram alguma mossa no Governo.

Não chegou, foram desmascarados, viram o diabo nas eleições
autárquicas, de onde a solução governativa saiu reforçada e, vendo que
não conseguem abrir brechas significativas entre os vários componentes
dessa solução, não hesitam: avançam para uma avalancha de incêndios,
numa acção criminosa que nos traz à memória a sucessão de ataques a
sedes do PCP e de outros partidos da mesma área, nos idos do Verão
Quente de 1975.

Exagero?

Penso que não!

Basta ver os exércitos de comentadores, os anúncios de "manifestações
contra os incêndios" (!!??), o anúncio de uma moção de censura ao
Governo!

Mais uma vez me vêm à lembrança os anos do pós 25 de Abril, com a
manifestação da "Maioria Silenciosa". Só que desta vez até conseguiram
fazer a manifestação, mas ela foi muito pouco maioria e silenciosa…

Pessoalmente, estou convicto que estamos numa guerra, onde há
combatentes que não hesitam nas armas a que deitam mão. Estarão
desesperados, por isso há que não os ignorar, combatendo-os com
determinação.

Apesar de várias opiniões em contrário, quero acreditar que o
Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa continuará a ser um
Presidente que defende o estado democrático e de direito em Portugal.

Confio que se não deixará embalar pelos cantos da sereia, incluindo
muitos da sua família política e continue a comportar-se como o
Presidente de todos os Portugueses.

Contrariamente a alguns amigos, não critico a sua intervenção pública
do dia 17 de Outubro. Pelo contrário, subscrevo o essencial das suas
posições.

A questão que levanto, no entanto, é que considero que o Governo e a
Assembleia da República, nomeadamente o primeiro-ministro e os
partidos apoiantes desta solução governativa, terão de ser capazes de
responder, clara e determinadamente, ao repto que o Presidente da
República lhes lançou.

Em primeiro lugar, terão de ser capazes de levar à prática as medidas
necessárias e indispensáveis que, adiadas várias décadas, são
inevitáveis para que o paradigma se altere.

Não vou aqui pormenorizar as medidas que defendo, mas tem de haver
coragem e força para alterar, entre outros pontos, o ordenamento da
propriedade agrícola, a restruturação da floresta, a estrutura da
Protecção Civil e dos Bombeiros, o ataque ao "negócio dos fogos" em
Portugal.

Vai haver enormes oposições? Os interesses postos em causa são
demasiados fortes para se lhes conseguir fazer frente?

É um facto, mas aí terá de haver coragem e força políticas!

E, nesse caso, o Presidente da República terá, como confio que terá,
de apoiar determinantemente as medidas que, adiadas por décadas, se
impõe concretizar.

E, de uma coisa estou certo: não serão as forças do passado, que nada
fizeram de positivo para alterar a situação, pelo contrário
contribuíram para o actual estado calamitoso, que poderão ser agentes
das transformações inadiáveis.

Se assim for, se a democracia continuar a funcionar e o Governo
mantiver a rota que encetou há dois anos, conseguir-se-á desmascarar
os incendiários (sejam os propriamente ditos, sejam os outros…) e a
consolidação de um Portugal mais livre, democrático, justo e em Paz
será um facto.

Abril continuará a cumprir-se.

É nisso que acredito, é nisso que aposto.

Lisboa, 18 de Outubro de 2017

Vasco Lourenço