09 fevereiro, 2012
Ultima hora - prazo alargado para vencer a crise?
07 fevereiro, 2012
Duarte Lima continua preso
Seria de esperar algo de diferente?
"O Tribunal da Relação decidiu manter a prisão preventiva de Duarte Lima no âmbito do caso relacionado com a compra de terrenos em Oeiras com dinheiros do BPN.A caução de 500 mil euros do filho, Pedro Lima, também é mantida.
A decisão foi decidida por unanimidade por um colectivo de três juízes do Tribunal da Relação."
Notas de hoje
06 fevereiro, 2012
Oeiras - Casa da Pesca degradada
Escondida entre o arvoredo da parte de cima da quinta, a Casa da Pesca servia de apoio às actividades de pesca no tanque em frente e era também espaço de descanso. "Aquela quinta era a mais fantástica de toda a zona de Lisboa, melhor do que qualquer uma que o rei tivesse", conta a arquitecta Hélia Silva.
"Da última vez que lá fui, aquilo estava completamente em ruínas", lamenta Rodrigo Alves Dias, arquitecto paisagista da Câmara de Oeiras, que fez tese de licenciatura sobre a quinta. "É uma paisagem única", com "um nível artístico fora do normal", que, para além disso, está "ligada a uma das figuras principais da nossa História". Foi mandada construir pelo marquês de Pombal no pós-terramoto.
"Tem havido pouca divulgação. É um espaço que tem estado relativamente fechado, embora se possa entrar. A quinta mete medo, não é um espaço que atraia pessoas", diz o historiador de arte de Oeiras José Meco. "Se isto fosse em Salzburgo, certamente haveria lá um festival de Verão ou outras actividades importantíssimas."
O conjunto foi classificado monumento nacional em 1940, mas está "em estado de abandono e ruína há muitos anos", adverte Ana Celeste Glória, num dossier enviado ao Ministério da Agricultura. Em Setembro de 2010, Raquel Henriques da Silva, professora da Universidade Nova de Lisboa, lançou uma petição. Reuniu mais de 800 assinaturas, que entregou ao então secretário de Estado da Cultura. Nada mudou. ( Publico)
SOCRATES
Já não querem julgar o Sócrates?
03 fevereiro, 2012
02 fevereiro, 2012
Dia a dia
30 janeiro, 2012
Cobaias de Gaspar
Trabalho aos jovens
CFRISE nem no fundo do tunel
29 janeiro, 2012
Tribunais
27 janeiro, 2012
Ambrizete - Julho de 1971 - BCAC2877 já de regresso ao "puto"
26 janeiro, 2012
25 janeiro, 2012
Isaltino
Isaltino
Isaltino Morais continua à solta. Foi condenado nos tribunais, em todas as instâncias, mas o Estado português não tem meios para o mandar prender. É esta a triste realidade: o cidadão Isaltino tem mais poder do que todo o sistema de Justiça.
Toda a sua vida política e empresarial e todo o seu enriquecimento são representativos do quanto este regime se degradou.
As suas sucessivas eleições para a Câmara de Oeiras já nem surpreendem. Os oeirenses sabem que a generalidade dos políticos não é séria e por isso acreditam que ter como presidente um criminoso com obra é talvez um mal menor. Na senda do slogan desse Isaltino brasileiro que foi Ademar de Barros: "Rouba mas faz."
Isaltino foi acusado dos crimes de participação económica em negócio, corrupção, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal. Segundo a acusação, Isaltino Morais "recebia dinheiro em envelopes entregues no seu gabinete" para licenciar loteamentos, construções ou permutas de terrenos.
Depois de um longo processo, já com sete anos, veio a consequente condenação. A que se seguiram recursos e mais recursos. Mas, mesmo depois de os recursos terem sido declarados improcedentes, o presidente da Câmara de Oeiras continua à solta.
O próprio presidente do Supremo Tribunal de Justiça veio proclamar que a prisão já deveria ter tido lugar e que "não faz sentido que a pena ainda não tenha sido executada". Mas graças ao seu enorme peso político, e dispondo do apoio de advogados que se mexem com perfeição no pântano em que o aparelho de Justiça se transformou, Isaltino é impune.
A não detenção de Isaltino é escandalosa, mesmo em Portugal.
Faz perigar o Estado de direito, pois o mínimo que se exige a um sistema de Justiça é que consiga executar as suas decisões. E esta situação pode até constituir uma sentença de morte para a própria democracia.
Pois um Estado que não é de direito não é democrático. ( Paulo Morais )