04 julho, 2011

Bairrão a grande confusão

A podridão entre a "governação" e a "informação"

Sócrates volta..

Se isto fosse contigo, quantas comissões parlamentares já tinham começado a suas investigações?

"A saída de Bernardo Bairrão da lista de secretários de Estado foi o ponto final num processo de bastidores que se desenrolou em pouco mais de 24 horas. Um processo que começou com um SMS de Manuela Moura Guedes para o telemóvel do primeiro-ministro, na noite de domingo, e que acabou por envolver vários ministros numa tentativa de perceber se havia ou não algum 'caso' que pudesse impedir Bernardo Bairrão de transitar de administrador da TVI (Media Capital) para a equipa do Ministério da Administração Interna.
O núcleo político do Governo não chegou a nenhuma conclusão sobre as suspeitas mas ficou assustado com as pressões e deixou cair Bernardo Bairrão sem apelo, apesar de este ter sido formalmente convidado para o cargo uma semana antes, com o conhecimento de Passos Coelho.
Ao contrário do que fontes do Governo deram a entender, o recuo não teve nada a ver com a fuga de informação de Marcelo Rebelo de Sousa. Esteve, tão-só, ligado a guerras antigas da TVI, que foram ajustadas na semana passada. E a um clima epidérmico que a possível privatização da RTP provocou em grupos interessados. O calendário dos acontecimentos ajuda a esclarecer o caso mais estranho do Governo.
Segunda-feira, 20 de junho. Miguel Macedo convida Bernardo Bairrão para secretário de Estado da Administração Interna. O convite foi feito depois de Passos Coelho considerar uma ótima escolha e não achar impeditivo o facto do administrador da Media Capital ser contra a privatização da RTP. Bernardo Bairrão pediu dois dias para pensar.
Quarta-feira, 22 de junho. Bernardo Bairrão vai a Madrid falar com os espanhóis da Prisa, acionistas maioritários da Media Capital. Diz-lhes que vai aceitar o convite e telefona a Miguel Macedo.
Quinta-feira, 23 de junho. Já em Lisboa, Bernardo Bairrão informa os colegas de administração da Media Capital de que vai ocupar um cargo público.
Sexta-feira, 24 de junho. Bernardo Bairrão comunica a José Alberto Carvalho, diretor de informação da TVI, que vai ocupar um cargo público.
Sábado, 25 de junho. A administração da TVI decide que tem de informar a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na segunda-feira sobre a saída de bernardo Bairrão, porque se trata de um "facto relevante" de uma empresa cotada em Bolsa.
Nesse mesmo dia, Marcelo Rebelo de Sousa é informado por um membro do Governo do PSD de que Bernardo Bairrão vai para a equipa de Miguel Macedo. Nesta altura, a informação é do conhecimento de todo o núcleo político do Executivo, que a considera uma "grande contratação".
Moura Guedes enviou SMS a Passos Coelho e a partir daí o medo de um 'caso' disparou
Domingo, 26 de junho, 18h30. Bernardo Bairrão sabe que Marcelo Rebelo de Sousa vai divulgar a sua saída e vai à TVI falar com o comentador. Por precaução, avisa Júlio Magalhães, pivô do "Jornal da TVI", para este não ser apanhado de surpresa no ar.
Domingo, 26 de junho, 20h. Marcelo Rebelo de Sousa divulga a ida de Bernardo Bairrão para o Governo. É aqui que tudo se precipita.
O momento pode ser assinalado com precisão porque decorre de um SMS enviado por Manuela Moura Guedes para o telemóvel de Passos Coelho e que levou o primeiro-ministro a levantar a questão a outros membros do Governo, para saber se existia algum 'caso' com Bernardo Bairrão.
O SMS levantava suspeitas antigas sobre alegados negócios de Bernardo Bairrão. Um tema que era falado nos meios jornalísticos, sobretudo depois da rápida saída do ex-diretor de programas da TVI, André Cerqueira, para o Brasil. Nessa altura circularam informações sobre alegados negócios de quadros da TVI com a TV Zimbo em Angola e o "Correio da Manhã" chegou a publicar uma notícia sobre isso. Mas nunca se soube nada de concreto.
Os factos públicos remontam ao tempo em que Bernardo Bairrão e José Eduardo Moniz eram muito próximos. A ponto de terem constituído uma sociedade em 2008 para prestarem serviços de consultoria no lançamento da TV Zimbo, de Angola. A sociedade teve vida curta, porque um ano depois a TVI estabeleceu um protocolo com os parceiros angolanos.
Mais tarde, a Plural (produtora da ficção da TVI) entrou como sócia minoritária na Plural Angola. Estas parcerias sucitaram comentários na estação de Queluz, sobretudo depois de Bernardo Bairrão ter ficado na administração que negociou a saída de José Eduardo Moniz da TVI e que afastou Manuela Moura Guedes dos ecrãs nas vésperas das legislativas de 2009.
José Eduardo Moniz é hoje vice-presidente da Ongoing, grupo interessado na privatização da RTP.
Foi este o tema que renasceu na noite de domingo, a ponto de assustar o primeiro-ministro, que tinha imposto regras claras de que ninguém com eventuais 'casos' jornalísticos ou judiciais devia entrar para o Governo.
Segunda, 27 de junho, início da manhã. Paulo Portas telefona a Miguel Pais do Amaral, homem-forte da Media Capital (e ex-patrão de Portas n'"O Independente") para saber se há algum problema na vida empresarial de Bernardo Bairrão. A resposta tranquiliza Paulo Portas, que informa o primeiro-ministro. À mesma hora, Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares, fala com Manuela Moura Guedes. Feito o balanço dos telefonemas, é decidido manter Bernardo Bairrão na lista.
Bairrão foi chamado ao MAI a meio de um almoço de despedida com Miguel Pais do Amaral
Segunda, 27 de junho, 11h. Passos Coelho leva a lista, com o nome de Bernardo Bairrão, ao Presidente da República.
Segunda, 27 de junho, 13h. Miguel Pais do Amaral almoça com Bernardo Bairrão no seu restaurante preferido de Lisboa, o Mezzaluna.
Segunda, 27 de junho, 14h30. No restaurante, Bernardo Bairrão recebe um telefonema de Miguel Macedo preocupado com pressões e insinuações que circulam. Bernardo Bairrão avança para o ministério. É aí que é confrontado com as informações sobre Angola e alegadas queixas da Ongoing, que tem ligações muito diretas à equipa de Passos Coelho.

Segunda, 27 de junho, 15h. Miguel Macedo chega à reunião do Conselho de Ministros ainda com Bernardo Bairrão na equipa. Mas as pressões continuam. Além de Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz (que estava no Brasil, em representação da Ongoing) - e de cuja influência Miguel Macedo se queixou a várias pessoas esta semana -, a privatização da RTP fez o resto. Vários ministros receberam informações antes e durante o Conselho de Ministros sobre o 'caso' que podia atrapalhar o Governo nos seus primeiros dias de vida. Durante as duas horas de reunião há SMS a circular sobre o assunto, e as pressões alargam-se ao mundo empresarial, alegadamente a quem representa interesses diretos na privatização da RTP. Miguel Macedo percebe que está a perder o jogo.
Segunda, 27 de junho, 17h. O Conselho de Ministros acaba e Passos decide retirar Bernardo Bairrão da lista. Paulo Portas não terá sido informado logo da decisão. Miguel Macedo fica lívido mas obedece para não criar problemas ao Governo.
Segunda, 27 de junho, 18h. Bernardo Bairrão avança de novo para o Ministério da Administração Interna para reunir-se com Miguel Macedo. No caminho, percebe que as edições online dos jornais já dizem que o seu nome saiu da lista. Bairrão e Macedo combinam a frase das "razões políticas e pessoais", que vão repetir no dia seguinte como motivo da desistência.
Segunda, 27 de junho, 20h. No Governo, criam-se as habituais cortinas de fumo: a fuga de informação de Marcelo Rebelo de Sousa, o alegado desconhecimento do convite e o facto de Bernardo Bairrão ser contra a privatização da RTP. Mas o caso não passou por aí.
Terça, 28 de junho, 20h17. Um longo email de Bernardo Bairrão chega a todos os trabalhadores da TVI. Nele, o administrador reafirma que "mesmo perante os últimos desenvolvimentos" mantém a intenção de sair do grupo. Assume que parte "com a consciência tranquila de tudo ter feito para defender os interesses das empresas - TVI e Plural" a que esteve ligado. Diz ainda que viveu aqui "momentos bons, maus, péssimos e fantásticos" e que tomou "boas e más decisões, das que gostaríamos de poder voltar atrás para corrigir. Mas o tempo não volta atrás".
Contactada pelo Expresso, Manuela Moura Guedes "desmente totalmente" as informações recolhidas e garante não ter "qualquer relação pessoal com o primeiro-ministro", com quem contactou "apenas para o entrevistar para o 'Correio da Manhã'". Já José Eduardo Moniz considerou o assunto "uma imbecilidade" que, acrescenta, "não tem fundamento nem faz sentido". Acabado de chegar do Brasil, recusou acrescentar qualquer outro comentário.
Atualização de texto publicado na edição do Expresso de 2 de julho de 2011"
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/como-as-guerras-com-moniz-e-moura-guedes-tramaram-bairrao=f659376#ixzz1RAZ0JBnK

MADEIRA INDEPENDENTE - já


Tem o meu voto oh Álvaro


“Afinal, se Malta, Chipre, e até Timor-Leste conseguem ser independentes, porque é que os madeirenses não poderão sonhar com uma autonomia total de Portugal?”, interroga Álvaro Santos Pereira.

FERNANDO NOBRE de malas haviadas

Depois da “vergonha” por que passou, demorou demasiado tempo a tomar esta actitude.
Talvez um retiro, lhe possa devolver algum discernimento para as actitudes políticas de futuro, se as vier a tomar.

“Fernando Nobre cumpriu a promessa que tinha feito quando foi convidado por Pedro Passos Coelho para Presidente da Assembleia da República.
O presidente da AMI tinha dito na altura que se não fosse presidente não queria ser deputado, e entregou agora a carta de renúncia.
Já nas duas sessões parlamentares que se realizaram a semana passada, Nobre não compareceu tendo alegado motivos de doença.
Assim, Fernando Nobre apresentou na sexta-feira a renúncia ao mandato de deputado, confirmou hoje à agência Lusa o secretário da mesa da Assembleia da República, Duarte Pacheco.
O ex-candidato à presidência da República encabeçou a lista do PSD por Lisboa e foi o primeiro nome escolhido pelos sociais-democratas para presidente da Assembleia da República, tendo falhado por duas vezes a sua eleição e desistido de uma terceira (e última, por lei) votação.”

PEC I - Novo Ciclo - Pedro Coelho

Este é o PEC I do novo ciclo.

Vamos começar a contá-los e numerá-los.


GOVERNO INCOMPETENTE diz o PSD

Não será?
O que hoje é bom para mim, ontem foi mau para ti?

“Podemos discutir a urgência do imposto extraordinário ontem anunciado pelo Governo, mas não há qualquer dúvida sobre como o PSD qualificava decisões que, no passado, implicavam uma redução do défice pelo aumento da receita.
Assim, no passado dia 23 de Março, antes da discussão do fatídido PECIV, o PSD entregava na Assembleia da República o Projecto de Resolução 480/XI, onde se podia ler na página 2:
"É um documento [o PEC IV] que não ataca os problemas de frente e prefere atacar a despesa social, atacando, sempre os mesmos, os mais desprotegidos.
Mantém a receita preferida deste Governo: a solução da incompetência. Ou seja, se falta dinheiro, aumentam-se os impostos." “

Alcacer do Sal

Rio Sado

Justiça - doente crónica

Será por estas e outras que os Juizes se furtam ao sistema informático?
Pois, assim se sabe desde há quanto tempo um processo não é mexido.

Lembra também que o sistema informático tem uma vantagem para os utilizadores: é difícil haver "enganos ou incorrecções" como acontece no papel. E ilustra: "quando se escreve com esferográfica é fácil haver um engano numa data". O mesmo não acontece com o registo informático dos processos onde "as datas estão automaticamente documentadas e todos podem ficar a saber quem fez, quando fez e o que fez.". Fernando Jorge faz também o acompanhamento da implementação do novo sistema informático agora introduzido no DIAP, o Departamento de Investigação e Acção Penal, onde " tudo tem estado a correr bem". "

Governar ao sabor das marés.

Pedro Coelho diz que vai rapar ao subsidio de Natal 50%.  Não explica, não diz como. Pouco ou nada se sabe.
Diz, logo se saberá.

Crato, Ministro das máquinas de calcular, diz que jão não se fecham as escolas com menos de 20 alunos, ficando um professor a dar aulas aos miudos do 1º ao 4º ano do Primeiro Ciclo. Algo pedagogicamente errado.  Mas tudo fica em estudo. Para quando? Logo se verá.

O Ministro das Pensões, diz que as pensões mais baixas, não seráo congeladas e serão aumentadas. Como, quando e de que maneira,  Bem,  isso logo se saberá mais tarde.

Que belo Governo.

Pedro Coelho. poe-te a pau..., Cavaco Silva tambem

Para ler, sem comentários
1. Fosse Bernardo Bairrão quadro duma gigantesca empresa de curtumes ou professor catedrático numa qualquer prestigiada universidade e a sua surpreendente dispensa, meia dúzia de horas antes de tomar posse, não teria merecido parangonas de jornais e inúmeros comentários. Mas não, o ex-futuro secretário de Estado da Administração Interna era administrador do canal de televisão líder de audiências em Portugal. A isto acresce o facto de esse canal ter sido acusado, justa ou injustamente, de sucumbir a pressões políticas e de alguns seus jornalistas terem feito campanhas contra antigos responsáveis governamentais de forma fundada ou não.
Parece não ter espantado ninguém que as primeiras explicações para o despedimento pré- -contratual tivessem como sustento a posição de Bernardo Bairrão sobre a privatização da RTP. Porém, parece claro que a explicação não pode ser essa.
Em primeiro lugar, a opinião do gestor era bem conhecida e não pode passar pela cabeça de ninguém que o primeiro-ministro a desconhecesse. Por outro lado, mal estávamos se um ministro convidasse um secretário de Estado sem o consentimento do primeiro-ministro.
Em segundo lugar, se as opiniões sobre a privatização dum canal público fossem vitais para o Governo, não existiria coligação. A posição de Paulo Portas é clara e isso não impediu o acordo com o CDS. E, convenhamos, que importa a opinião sobre a RTP dum secretário de Estado da Administração Interna?
Falou-se depois de outras razões relacionadas com o despedimento de jornalistas, feitos pela Administração da TVI, na sequência do caso Freeport. Que teriam existido pressões para que Bernardo Bairrão fosse "castigado" por ter colaborado ou consentido no afastamento desses jornalistas. É praticamente impossível acreditar nesta versão. Imagine-se o que seria um primeiro-ministro ceder a este género de pressões, viessem elas donde viessem.
O que se passou, então?
Foi-nos prometida verdade e absoluta clareza. Sabemos que é necessária mais transparência na relação entre o poder político e vários sectores de actividade. Temos fortes indícios de que as relações entre os vários governos e a comunicação social foram pouco saudáveis.
Vimos dum período em que se especulou demasiado sobre esse perigoso relacionamento. Foram feitas acusações, levantaram-se suspeitas e chegou-se mesmo a pôr em causa a liberdade de imprensa e de expressão - em alguns casos de forma absolutamente patética.
Bernardo Bairrão, quer se queira quer não, era um interveniente relevante na área da comunicação social, e só com uma grande dose de ingenuidade é que podemos pensar que o seu nome foi riscado, dum momento para o outro, da lista de secretários de Estado por outras razões que não as da sua actuação nesse sector.
Pode ser que assim não seja, mas então convém que saibamos o que de facto se passou. Se não soubermos, vamos continuar a viver com a desconfortável sensação de que algo de muito estranho se passa entre os políticos e a comunicação social.
Transparência, senhor primeiro-ministro, transparência

2. Não discuto a necessidade das medidas de austeridade suplementares como as que nos foram apresentadas quinta-feira. Estou disposto a fingir que não me lembro da promessa de que os cortes na despesa bastariam para equilibrar as nossas contas públicas. Também não me quero lembrar da resposta de Passos Coelho quando lhe perguntaram se o décimo terceiro mês estava em risco. O mundo muda de dia para dia, bem sei. A verdade dum primeiro-ministro não é igual à dum líder de oposição, pois claro.
Agora, quando me impõem mais sacrifícios gostava de, no momento do anúncio, ser cabalmente informado de como isso vai ser feito. Não acho que seja propriamente correcto dizer-me: "Vou-te tirar parte do que ganhas mas mais tarde informo-te de como exactamente o vou fazer."
O imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal, que afinal não é sobre o subsídio de Natal, foi mal explicado, ainda não se percebeu como vai funcionar (cada jornal tem a sua versão de como será executado) e a sua apresentação deu a sensação de que o próprio Governo ainda não sabe bem como o vai aplicar e de que forma.
Medidas desta gravidade têm de ser muito bem explicadas e não anunciadas de forma atabalhoada e pouco preparada.

3. De que está o Presidente da República à espera para vir pedir desculpa aos portugueses por ter dito que não se podiam pedir mais sacrifícios? Ou será que vai criticar as novas medidas?

Francisco Viegas - fuga ao fisco?

Por muito menos que isto, a seu tempo, António Victorino pediu a demissão de membro do Governo, pois então.
Há diferença entre pessoas, entre escribas e opinadores e outros,  não há?

Cavaco Silva

Então sr Silva, como diria Jardim há uns tempos atrás, os portugueses não podiam apertar maso o cinto e agora palavras de apoio a este extraordínario aperto.
O Presidente, não sabe o que diz ou com muita facilidade se esquece do quejá disse.

"O Presidente da República considerou hoje, a propósito da contribuição extraordinária em sede de IRS anunciada pelo Governo, que se Portugal cumprir rigorosamente os seus compromissos internacionais há razões para acreditar que melhores dias chegarão. "

Escolas já não encerram?

Bem informada, já veio o esclarecimento, claro e objectivo. Algo que o Ministro das Maquinas de Calcular não deu.
A cor política tem muita influência.

"A nova fase do plano previa o encerramento até ao final deste mês de mais 654 escolas, mas a Associação Nacional dos Municípios Portugueses considera agora que a medida do novo ministro significa na prática uma "moratória" do encerramento até pelo menos Setembro de 2012."

EXPRESSO conta, mas pouco ou mal

O Expresso, ( In O Jumento) pela pena do seu director, conta-nos hoje a história edificante de como a sra. Guedes usou o número de Passos Coelho que tem no telemóvel para obrigar o ministro Miguel Macedo a desconvidar Bernardo Bairrão do cargo de secretário de Estado.
Infelizmente, ia Ricardo Costa a meio da história quando se acabou a folha de jornal em que estava a escrever. Faltou-lhe, por isso, contar-nos os bastidores do terceiro episódio desta novela. Fica para a semana, certamente.

01 julho, 2011

Manuela Mouras Guedes no desemprego


Em alternativa, arranje um barco e em aguas internacionais, monte a sua estação de televisão.
Socrates já não vai dar mais, não se esqueça...

"É verdade, não vou para a SIC. Não tenho vínculo com a SIC e não vou ter porque o Dr. Balsemão não quer", declarou a jornalista à agência Lusa.
Tal decisão ficou a dever-se, diz a profissional, ao facto de ser casada com José Eduardo Moniz, vice-presidente da Ongoing.
"O que eu estou é desejosa de fazer é jornalismo", diz contudo a jornalista, sublinhando a sua "independência" e o facto de "desconhecer por completo" os membros da administração da Ongoing, presidida por Nuno Vasconcellos.

Pinto da Costa

Este artista o futebol, pertende mesmo ao clube do "Portugal dos Pequeninos"

"O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, considerou hoje que "falta um grande partido político do Norte" para combater o centralismo de Lisboa e que a região só se irá unir "quando perder a paciência". "

CALCULADORA DO IMPOSTO ESPECIAL SOBRE O SUBSIDIO DE NATAL

O Pedro Coelho, mentiu mesmo.
Vela aqui quanto lhe vão tirar no final do ano. 


 Calcule aqui o valor da mentira de Pedro Coelho...


SOLUÇÃO DA INCOMPETÊNCIA

PSD dzia assim:

 

“Podemos discutir a urgência do imposto extraordinário ontem anunciado pelo Governo, mas não há qualquer dúvida sobre como o PSD qualificava decisões que, no passado, implicavam uma redução do défice pelo aumento da receita.

 Assim, no passado dia 23 de Março, antes da discussão do fatídido PECIV, o PSD entregava na Assembleia da República o Projecto de Resolução 480/XI, onde se podia ler na página 2:

 "É um documento [o PEC IV] que não ataca os problemas de frente e prefere atacar a despesa social, atacando, sempre os mesmos, os mais desprotegidos. 

Mantém a receita preferida deste Governo: a solução da incompetência. Ou seja, se falta dinheiro, aumentam-se os impostos."” 

 

PEC I - NOVA ERA

Eu disse que...  mas afinal.  É a crise.

 

Só foi descoberta na Era de Pedro Coelho

IMPOSTO EXTRA - Natal

In “Causa Nossa” – Vital Moreira

 

«Passos Coelho anuncia imposto de 50% no Subsídio de Natal».
Quatro observações:
1ª - Esta medida não se encontrava prevista no PEC IV, que o PSD rejeitou, nem se encontra incluída no programa de ajustamento UE-FMI, que o PSD subscreveu. E na campanha eleitoral Passos Coelho não fez a mínima menção à possibilidade de um imposto extraordinário.
2ª - Desta notícia não se percebe bem sobre que rendimentos vai incidir o imposto nem como será calculado. De facto, só os rendimentos do trabalho têm em regra subsídio de Natal e nem todos os rendimentos são de englobamento obrigatório no IRS, estando dispensados os rendimentos de capital, cuja isenção seria íníqua.
3ª - Tratando-se de uma sobretaxa IRS, o novo imposto deveria ser de incidência progressiva, para cumprir os ditames constitucionais. Ora, se vai ser equivalente a metade da subsídio de Natal, estamos perante um imposto proporcional. A isenção na base do equivalente ao salário mínimo confere-lhe alguma progressividade, mas uma progressividade que é tanto menor quanto maiores forem os rendimentos, quando deveria ser o contrário.
4ª - Não podendo haver impostos retroactivos, este imposto extraordinário sobre os rendimentos só pode incidir sobre rendimentos futuros, ou seja sobre os recebidos entre a aplicação do imposto e o final do ano, o que deixará de fora os milhões de rendimento em dividendos, que ja foram pagos este ano. Uma iniquidade. Por mais justificado que possa ser o imposto -- mas ainda não o foi --, exige-se um mínimo de equidade na sua definição.
Seja como for, o Governo PSD-CDS começa a apresentar a sua factura. E, como se vê, à bruta...