15 fevereiro, 2010

Parque Natural Donana

Parque Donana - Espanha

Jornalistas independentes?

A entrevista que Judite de Sousa fez ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, foi um óptimo exemplo de um tipo de jornalismo de má qualidade e tendencioso.

Este seu tipo de actuação, não é de agora, é de sempre.

A tendenciosa jornalistazeca que veio do Porto com o cabelo empastado e o nariz imperticado, desde sempre, foi tendeciosa nas suas entrevistas quando os entrevistados não lhe agradam.

Por vezes a sua má criação vem ao cimo quando gesticula e de olhos esbugalhados e acusadores, com tom autoritário e agressivo faz interrupções constantes aos entrevistados e responde, com desagrado e falta de respeito pelo entrevistado quando as respostas não são as que que, demonstrando constantemente a sua ausência de neutralidade jornalística e política.

Utiliza as entrevistas com algumas personagens, como estivesse na pele de juiz acusador em julgamento.

As perguntas e as consideração são tantas que não deixa, muitas vezes hipóteses ao entrevistado de se defender.

A entrevista ao Dr. Noronha do Nascimento foi um cabal exemplo deste triste tipo de jornalismo.

O SOL

Uma pequena reflexão sobre a aplicação da Justiça aos Media –será que os administradores do Sol quando mandaram emitir e colocaram na rua uma edição especial do jornal, não sabiam da existência da providência cautelar?

O SOL em África não é para todos

Sol que seguiu para Angolatinha menos 2 páginas do que a edição distribuída em Portugal.

Por «motivos técnicos» – segundo foi noticiado em diversos jornais.

A verdade é que nessas páginas em falta não terão publicadas várias transcrições, das escutas da "Facer Oculta", em especial as que envolvem Joaquim Oliveira, sócio de Isabel dos Santos na ZON.

É caso para dizer: quem tem c... tem medo.

África é África. O SOL aí tem que ser diferente

PSD – saco de gatos

Manuela Ferreira Leite, não conseguiu com a sua Verdade ganhar as eleições legislativas, apesar do resultado das Europeias que a fez acreditar que tal seria possível.

A ajuda de Cavaco Silva não colheu nos eleitores o que ambos pensaram – governar o país como bem entendiam.

Ficaram por umas tentativas de Governo a Quatro, aproveitando a triste figura que o PSD vai fazendo com as alianças contra natura com o BE e o PCP. È caso para dizer, tão inimigos que nós fomos.

Hoje com o PSD pior que nunca – 4 candidatos anunciados num palco que mais parece um saco de gatos assanhados e com o contra-regra escondido,(depois do Lima, autor de umas das peças de teatro mais mal ensaiadas que passaram pelo Teatro Nacional de Belem, aparentemente ter deixado as funções de autor teatral) apenas ditando as ordens para que vão entrando em cena os seus actores escolhidos e um "ponto" que vai dando as deixas, em cada Domingo que passa, tambem este aos seus actores preferidos vão tentar procurar o seu caminho, até uma "enfermaria" onde um dos gatos assanhados, tentara lamber as feridas e sarar as ulceras que entretanto não tem continuado de aparecer.

Esperemos que a enfermaria seja suficiente e que uma mais drástica situação clinica não leve parte dos enfermos a procurar um outro hospital onde os perigos de contágio de todas estas maleitas não seja possível.

Manuela Ferreira Leite, já avisou, tal como o faz Santana Lopes, que vai andar por aí, que é o mesmo – ficar no Parlamento, talvez nas últimas filas a abonar-se durante mais uns tempos com um pecúlio para as suas variadas reformas.

Bem, diga-se que não é um bom exemplo.

E, alem disso, quem por aquelas bandas andar distraído, ainda se pode arranhar.

Cuidado!!

Tudo bons Rapazes


.A ESCADA DE PENROSE
- ( O Jumento) repescou


 
«TUDO BONS RAPAZES
Mário Crespo
Na edição de dia 2 de Janeiro de 2009 do jornal Público, Eduardo Cintra Torres, insuspeito de simpatia pelo governo, escrevia dele o seguinte:

 

Em Maio do ano passado, o também insuspeito João Gonçalves explicava assim a súbita metamorfose:
Mário Crespo andou um tempão a servir a agenda do governo no seu programa Jornal das 9. A cadeira dos convidados parecia a cadeira do poder, de tanto que nela se sentaram os ministros Silva Pereira e Santos Silva. No auge desta opção editorial, o jornalista afirmou em entrevista ao Semanário Económico (15.01.09) que nas próximas eleições "provavelmente" votará (ou votaria) Sócrates; e noutra entrevista, ao CM (12.01.09), disse que "provavelmente" irá (ou iria) em breve para Washington por grandes temporadas (por coincidência, foi anunciado esta semana pelo Diário da República que o próximo conselheiro de imprensa em Washington será Carneiro Jacinto, ligado ao PS). Entretanto, a linha editorial de Crespo mudou, e de que maneira, quer no seu programa, quer nos seus artigos de opinião no Jornal de Notícias. Passou a criticar abertamente o poder PS; os ministros políticos do governo já não aquecem a cadeira do Jornal das 9. Crespo não explicou a sua radical mudança editorial entre Janeiro e Março, explicação que seria não só normal como desejável. Mudar de opinião não é crime, nem para um lado nem para o outro, mas 180 graus é muita mudança.
Um vintém é um vintém e um borra-botas é um borra-botas, e é natural que se comporte como tal. De limpa-babas de Kaúlza de Arriaga (foto por demais conhecida) a acende-cigarros de Mário Tomé (pesquise-se o Google por "Mário Crespo" "Mário Tomé"; a foto é de baixa qualidade), os sabujos não olham a ideologias. (Um aparte: Tomé esteve no lançamento do livro da criatura; do fantasma de Kaúlza não houve notícia de avistamento.) E quanto ao último número do artista, a mim pareceu-me um Naked Lunch, com direito a sequela.
José Eduardo Moniz
Relativamente a este (Manuela é inócua, uma marioneta nas mãos do marido), convém relembrar as suas relações com o poder laranja no tempo das maiorias cavaquistas, desta feita por Baptista-Bastos, creio que também livre de qualquer suspeita de simpatia pelo governo e pelo partido que o suporta. Escreveu ele no Diário de Notícias de 10 de Fevereiro:
Um ex-ministro, agora protestador grave e atroz, foi, na sombria década cavaquista, controleiro da RTP. E um dos agora acusadores da falta de liberdade era o zeloso varejeiro do noticiário. Não cauciono, de forma alguma, tentativas de domínio da imprensa pelo poder político. Mas não colaboro neste imbróglio, que tem estimulado a perda do sentido das coisas e a adulteração da verdade histórica. A reabilitação de falsos fantasmas apenas serve para se ocultar a medonha dimensão do que ocorreu na década de 80. Os saneamentos, a extinção de títulos, a substituição de direcções de jornais e a remoção de jornalistas incómodos por comissários flutuantes eram o pão nosso de cada dia. Já se esqueceram?
(Creio que não será difícil adivinhar quem são o ministro e o controleiro.)
A administração da RTP nomeada pelo último governo de Cavaco fez um acordo milionário com Moniz, para que este cessasse as suas funções na estação pública. No entanto, Moniz continuaria a trabalhar em exclusivo para a RTP, produzindo um mínimo de 60 horas de programação anuais. O contrato previa além disso uma remuneração fixa mensal de 870 contos ao ex-funcionário e uma cláusula indemnizatória, em caso de rescisão de contrato, de 1,2 milhões de contos. A história toda está relatada do Público de 16 de Maio de 2002. Entretanto, o ano passado terá alegadamente existido um plano do governo para dominar alguns órgãos de comunicação e afastar jornalistas incómodos. Entre eles estariam José Eduardo e Manuela, e uma das empresas envolvidas seria a Ongoing, que entretanto contratou Moniz quando este saiu da TVI pelo seu próprio pé. Confusos?

Semanário SOL
Resultando de uma cisão de jornalistas do Expresso, entre os quais o seu director, José António Saraiva, teve como accionistas fundadores a Comunicação Essencial, que agrupava as participações dos jornalistas, a JVC, de Joaquim Coimbra, militante do PSD, o BCP e a Imosider. [O facto de os dois semanários de referência terem estado simultaneamente sob a alçada do PSD (o Expresso pertence ao Grupo Impresa, de Balsemão) não parece ter suscitado nunca dúvidas quer aos reguladores quer aos recentes arautos da liberdade de expressão.]
Em 2009, o jornal é
Se estivéssemos nos Estados Unidos, tantas vezes apontados como modelo de virtudes pelas virgens agora ofendidas, como reagiriam os demais partidos políticos e os cidadãos se um jornal detido pela cúpula de um país estrangeiro atacasse desta forma o seu governo eleito? Tendo em conta os interesses por detrás do SOL, este ataque - é lícito perguntar - deve-se a quê? Terá o nosso embaixador em Luanda ou o MNE feito algum reparo à constituição recentemente aprovada pelo parlamento angolano? Estará algum acordo económico luso-angolano em cima da mesa ou alguma dívida daquele país prestes a vencer? Quererá Isabel dos Santos adquirir uma participação nalguma das empresas envolvidas no suposto plano e que se vêem agora fragilizadas? Ou trata-se de uma mera luta de audiências e de descredibilização de competidores, em que os fins justificam os meios?
O certo é que a versão do SOL que foi distribuída em Angola não inclui as duas páginas onde era referido Joaquim Oliveira, sócio da filha de Eduardo dos Santos na ZON e detentor de diversos interesses naquele país africano. Apesar das desculpas esfarrapadas dos responsáveis do jornal, o certo é que o SOL parece padecer inequivocamente de um problema de liberdade de expressão. O facto do mesmo se localizar noutro continente parece ser o suficiente para que perca qualquer significado. Bem prega frei Tomás...

14 fevereiro, 2010

PSD


A Roleta Russa recomeçou à facada nas costas
Rangel aproveitou o trampolim do PE para no seu melhor estilo paroquial se lançar na corrida para PMinistro.
Na boa maneira e tradição dos últimos tempos, deu a primeira facada no seu antigo "chefe" Aguiar Branco

13 fevereiro, 2010

Estremoz

Nome de rua na zona antiga de Estremoz

Será crime a PT fazer negócios na área da Informação?

Figo na jogada?


""
O antigo internacional português Luís Figo manifestou-se tranquilo sobre a notícia avançada pelo Correio da Manhã que revela ter recebido 750 mil euros da PT pela participação na campanha eleitoral de José Sócrates. O ex-jogador adianta ainda, em comunicado oficial, que vai processar o diário.

«Estou tranquilo com as minhas acções e com a minha consciência», pode ler-se no comunicado enviado às redacções por Figo.

O antigo jogador do Sporting refere ainda que já há uma queixa-crime contra o mesmo jornal a decorrer na justiça portuguesa.
«[Esse processo] irá provar que tudo quanto este jornal tem afirmado se destina exclusivamente a difamar-me, com propósitos que desconheço», (Abola)

Camara de Oeiras promove emprego

A Câmara Municipal de Oeiras volta, este ano, a dar oportunidade a recém-licenciados de poderem dar início à sua vida profissional com um estágio numa das suas unidades orgânicas.  (DesportonaLinha)

Maria Flor Pedroso

Com um visual muito mais aligeirado, no vestuário, penteado e pinturas no seu novo programa na TV.
Que diferença do visual que usa quando da "conversa domingueira" com o Prof Marcelo - mais parece uma viuva provinciana a alijeirar o luto.
E isto porquê?

SOL - supermercado


Todas as sextas-feiras, promoção - Escutas da  Face  Oculta a preço de saldo

12 fevereiro, 2010

Tribunais – acabem-se com eles


Esperemos pelo que se vai passar nos próximos dias

""O bastonário dos advogados, Marinho Pinto, afirmou esta sexta-feira que «o melhor será acabar com os tribunais» se se generalizar a ideia de que as decisões judiciais podem ser desrespeitadas. "Quando se generalizar a ideia de que a decisão de um tribunal pode ser incumprida, porque eu entendo que a minha posição tem mais valor do que a decisão judicial, então o melhor será que se acabe com os tribunais", declarou o bastonário à agência Lusa"". (Diario Digital)

DN em causa

O conselho de redação do "Diário de Notícias" garante não ter informações "que indiciem a existência de pressões internas ou externas" sobre os jornalistas, numa reação às notícias do "Sol" sobre o caso Face Oculta.

(DN)

PSD será sempre assim


""Nesta sexta-feira de Carnaval, dia em que o Sol chegou ao Céu, Aguiar-Branco apresentou a sua candidatura à presidência do PSD. Magoado com o seu rival, Paulo Rangel, e com todos o que o apunhalaram, diz quem sabe. Mas, não é novidade. Há muito tempo, desde que Cavaco Silva abandonou a presidência do partido, no interior do PSD, todos andam com uma faca na liga não vá o diabo tecê-las. Para quem, como eu, está de fora, vê no PSD  3 momento na sua história. O primeiro momento, com o seu fundador, Sá Carneiro, o PSD uniu-se à volta de uma matriz ideológica e programática social-democrata com contornos tão precisos quanto a situação pós 25 de Abril o permitia. E deu, quer na oposição, quer no governo, significativos contributos para a consolidação da democracia portuguesa. A morte prematura do seu fundador acabou com este primeiro momento. Depois de um período de transição (Pinto Balsemão e Mota Pinto) surge o segundo momento com Cavaco Silva. Neste período, a unidade faz-se à volta do exercício do poder e da «eficácia governativa». Gradualmente, as referências ideológicas e programáticas precisas do primeiro momento esvaíram-se e deram lugar a uma multiplicidade de matrizes ideológicas nebulosas unidas à mesa do orçamento de Estado e das empresas públicas. Não é por acaso que protagonistas centrais dos governos de Cavaco Silva, quando este abandonou o governo e a presidência do partido, se lançassem a fundar bancos e empresas, num prolongamento da matriz «ideológica» que caracterizou este segundo momento do PSD. O terceiro momento é o que o PSD ainda vive, em que mil flores desabrocharam, e em que todos se apunhalam, uns aos outros, num «suicídio colectivo», nas palavras de Pinto Balsemão. Exemplos? Ainda Santana Lopes não tinha feito a declaração de derrota já Marques Mendes brandia todos os punhais de que dispunha; mal foi eleito presidente Filipe Meneses já Pacheco Pereira, na Marmeleira, sacava da espada mais afiada que tinha ao alcance; Manuela Ferreira Leite não quis quebrar a tradição samurai fratricida e na formação da lista para o Parlamento, em Setembro passado, cuspiu em cima do seu principal opositor nas eleições internas, Pedro Passos Coelho. A lista de exemplos é imensa e multiplica-se por mim se descermos às Distritais. A história do PSD, neste terceiro momento, é a história da luta de facções e de ódios pessoais de estimação. E Cavaco Silva, à procura de amparo, atira fósforos para os montes de palha. A apresentação da candidatura de Paulo Rangel, na quinta-feira, insere-se nessa tradição de arruaça, deslealdades e apunhalamentos, o que não augura nada de bom após o resultado final. Tudo indica que este terceiro momento – o de faca na liga – se vai prolongar para além das próximas directas. Pacheco Pereira irá inverter o símbolo do PSD se Passos Coelho ganhar. O próprio Instituto Sá Carneiro é reserva privada de um facção. O PSD é constituído, irreversivelmente, por dois ou três corpos diferentes e só não se separaram por causa da miragem dos pratos deliciosos que o poder lhe estenderá sobre a mesa. Um partido assim, sem matriz ideológica e programática definida e com tantos ódios pessoais à flor da pele, não é credível para governar. Os resultados eleitorais e as sondagens recentes provam-no."" ( hojehaconquilhas)

Asfixia democrática

Amigo, pouco letrado e pouco devoto destas coisas da política, mas sempre atento, dizia-me – a PT, tinha assim tanto dinheiro para comprar esses Jornais e Televisões todas?

E eles queriam vender?

Até o Balsemão, vendia o seu jornal e a sua televisão?

Das duas uma – quem queria comprar não seria demasiado esperto para os outros que podessem vender ser mesmo parolos ?

Televisões não há muitas para vender ou criar novas. Mas jornais, serão quantos se queira. Com o rádios, não acontece o mesmo?

E ficamos assim...

Felícia Cabrita na TVI

Nos poucos minutos que a vi, por pouco não adormeci.

Quase que acredito que os seus escritos no Sol, não são da sua lavra.

A maneira atabalhoada como tentou descrever, na sua optica a cronologia dos acontecimentos e as ligação que deixou entender que existem entre o Presidente do STJ e o Governo, são de rir.

Deixou ficar uma péssima imagem de jornalista (?)

Não admira que o Sol estivesse na falência e agora utilize alguns meios subversivos para dar algum lastro a uma embarcação que mais cedo ou mais tarde irá morrer numa praia.

Eles sabem de tudo...

Eles sabem de tudo, mesmo o que está em segredo de justiça e não sabiam que toda a tarde andaram a procurá-los?

TV e Rtádios em directo, seguranças a serem questionados, etc. Esperemos pelo que vão dizer os tribunais.

""José Miguel Júdice: Fugir da notificação pode ser crime

"No caso de se provar que as pessoas objecto de notificação, tendo sabido da mesma, frustraram a notificação, o juiz pode entender tal como uma desobediência e participar criminalmente das pessoas em causa", salienta o antigo Bastonário da Ordem dos Advogados, José Miguel Júdice"" (JornaldeNegócios)

Face Oculta

Sempre, sobre a hora...

""Não alinho com eles
( o Jumento)

Seria fácil alinhar nas falsas preocupações com a "liberdade de expressão" que por aí vai, tão fácil como teria sido acreditar que Sócrates era gay ou que tinha recebido dinheiro da Freeport. Só que não alinho em julgamentos na praça pública, só acredito nos que são feitos numa sala de audiências e mesmo assim tenho muitas dúvidas em relação a alguns, estou convencido de que muitos réus já foram condenados por terem sido incapazes ou não terem dinheiro para se defenderem de acusações falsas ou erradas apresentadas pelas polícias e pelos magistrados do Ministério Público.

Se tenho dúvidas em relação a julgamentos em tribunal mais ainda tenho em relação aos que são feitos na praça pública quando protagonizados por gente ignorante. Mais perigosos ainda do que estes são os julgamentos sumários feitos nessa mesma praça pública quando manipulados por jornalistas, donos de jornais, magistrados ocultos e secções partidárias nas magistraturas.

Em Portugal há muito boa gente que gosta de malhar nos que julgam estarem por baixo, há mesmo muitos que só têm coragem de o fazer quando se julgam em superioridade e, de preferência, a coberto de outros. Só que já ando nisto há algum tempo e não só não alinho em linchamentos como não gosto de fazer figura de parvo. Os que agora tentam destruir Sócrates já destruíram Ferro Rodrigues e tentaram eternizar o PSD no poder recorrendo ao mesmo método, só que da outra vez tiveram mais sucesso.

Por detrás de uma suposta tentativa de apurar a verdade, que mais não é do que tentar forçar a constituição de Sócrates como arguido para conseguirem dar ao país um destino diferente do desejado pelos eleitores, algo que já tentaram com o caso Freeport e não conseguiram. Em nome da verdade este linchamento esconde muita mentira, só um ingénuo pensa que tudo isto se passa graças aos dotes de jornalista de investigação da Felícia Cabrita, ao pluralismo de Manuela Moura Guedes ou à intransigência democrática de Mário Crespo. Basta ver o discurso político do sindicalista do Ministério Público, as manobras para evitar a destruição das escutas à revelia da decisão do STJ ou a forma manhosa como o processo Face Oculta foi lançado na comunicação social, para se perceber que o que se pretendia não era investigar um caso de corrupção, o que sucedeu foi o aproveitamento de uma qualquer suspeita para promover escutas que pudessem vir a ser usadas da forma como estamos a ver.
Se alguém é culpado então que se julgue no respeito pela democracia, não alinho naqueles que parecem defender que "Deus faz justiça por linhas tortas", que é violando os princípios da democracia e cilindrando os direitos de tudo e de todos que se defende a democracia, que é recorrendo a golpes como escutas ilegais e manipulando o seu conteúdo que se apura a verdade.

Vejo muita gente a deixar de avaliar com rigor o que se está passando, como se tivessem colocado um cartaz no país dizendo "pedimos desculpa por esta interrupção, a democracia segue dentro de momentos". È esta a lógica dos golpes de estado, invocando valores superiores suspende-se a democracia com a promessa de que logo que hajam condições retomar-se-á a normalidade. Muitos dos que hoje violam o segredo de justiça daqui a uns tempos aparecerão armados em virgens incomodadas com a violação das regras.

Não alinho nesta lógica de golpes, aquilo a que estou a assistir é a muito fascista (ou coisa parecida) armado em defensor das liberdades. Digamos que vindo de quem vem esta preocupação com a liberdade "quando a esmola é grande até o pobre desconfia". Há-de chegar a altura de defender a saída de Sócrates, é uma inevitabilidade em relação a qualquer governo, mas pensarei por mim, não serei manipulado pelo siondicalista dos magistrados, pela Manuela Moura Guedes e esposo, pela Felícia Cabrita, pelo director do Sol ou do Público, por Fernando Lima, por Belmiro de Azevedo e por muito mais com quem não aceitaria sentar-me à mesa do café.""