Hoje há greve de professores.
Hoje há exames nacionais para os alunos que querem singrar na vida. Um exame é um passo adiante na vida de cada um de nós.
Desde o primeiro dia de aulas que os alunos que hoje são chamados a este teste de final de ano, sabiam para o que iam neste ano lectivo. Estes exames de hoje não foram marcados ontem, nem podem ser adiados para uma outra data qualquer, como aquele profissional das greves que se diz professor, mas que já não se senta à frente dos alunos há algumas décadas.
Os alunos, os pais, os avós e todos os professores sabiam da data dos exames. Só muito mais tarde ficaram a saber da data da greve.
Os grevistas sabem bem do mal que podem fazer, aos alunos e aos seus encarregados de educação, se não houver exames.
Eles sabem, porque muitos professores são igualmente pais, avós ou familiares de alunos.
Não está neste momento em discussão se as reivindicações dos sindicatos são correctas ou não.
Está em causa, isso sim, a data escolhida.
Um dirigente dum sindicato, completamente alheio aos problemas causados pela greve, displicente mente, como que em termos de gozo dizia - que se mudem as datas dos exames.
Talvez hoje, seja dado mais um enorme passo para o descrédito deste tipo de sindicalismo.