09 janeiro, 2015

Justiça, Saúde e Finanças


Hoje só nos apetece mandar aquela parte estes representantes do Governo .

Na Justiça, depois de tudo o que aconteceu e o que está acontecendo, pretende-se aumentar os vencimentos dos juízes quando o programa informático está no caos e a Ministra solicitou aos responsáveis que se demitissem, o que recusaram.

Na Saúde, depois das mortes e das misérias que os portugueses tem passado com a "falta de Saúde", o Ministro vem à televisão tentar tapar o Sol com a peneira das contratações, uma parte delas, são uma mentira, pois é a inclusão "obrigatória" dos médicos nos serviços de Saúde.

Nas Finanças, o despudor continua, continua a retirar aos pobres para em tempo de crise dar aos "ricos" - ora se o esforço é para todos, porque razão aqueles que ganhando mais não podem igualmente suportar mais a crise?

08 janeiro, 2015

Marques Mendes e Marcelo Rebelo de Sousa

Um e outro deveriam de deixar de dar os seus palpites sobre alguns dos temas versados por José Socrates na sua dita "entrevista"
A cunha que Marques Mendes meteu para aligeirar um processo Gold não pode ficar esquecida, assim como as suas participações em sociedades com ligações a gente ligada ao BES.
Marcelo, com telhados de vidro nas férias passadas pelo Natal e no Verão à conta de Salgado.
Critica agora a vida de José Sócrates em Paris?

Marcelo Rebelo de Sousa - troca os pés pelas maos

Estátua De Sal

MARCELO TROCA OS PÉS PELAS MÃOS
O comentário de hoje do Prof. Marcelo foi uma espécie de concerto de Aranjuez, com direito a pauta e tudo. A pauta, foi o dedilhar dos vários acontecimentos da semana, de segunda a sábado, tendo o dia de sexta sido marcado por uma espécie de happening em coro, quando a entrevista de Sócrates à TVI, tomou o som dos instrumentos.
Marcelo analisou a factualidade que Sócrates apresentou, e aceitou como boa a tese de que não terão existido malas de dinheiro para Paris. Que pedir dinheiro a amigos, não é crime, não senhor. Mas que as casas vendidas pela mãe de Sócrates, não estavam muito bem explicadas, porque Sócrates não esclareceu como, nem quem as teria avaliado. Ó Marcelo, tenha juízo, numa economia de mercado, que você defende e venera, o preço é livre de ser estabelecido entre as partes sem qualquer limitação. Essa é a essência da liberdade contratual das partes, que é pedra angular do Direito Civil. Mas eu não quero ensinar nada a um catedrático de Direito, que só comete a pecha de se esquecer das matérias que ensina, quando a necessidade de enviesamento opinativo se tem que manifestar, nem que seja somente pela omissão.
Marcelo continuou a dedilhar a pauta e foi-nos dando mais algumas pistas sobre o caso, estas de reter: que, de facto, vai ser muito difícil, por muita pena dele, digo eu, fazer-se prova, em juízo, da suposta corrupção da qual Sócrates está incriminado. Bem como provar que o dinheiro do Eng. Carlos Santos Silva não lhe pertence, pertencendo, sim, ao ex-primeiro ministro. Ora, assim sendo, e como Marcelo é ente muito bem informado, ainda que não apregoe estar na posse de informação privilegiada, como faz o seu rival do comentário, Marques Mendes, só me resta concluir que a “narrativa” de Sócrates tem, de facto, uma elevada probabilidade de ser verosímil.
Chegado a este beco, que chatice, Marcelo quase que assumindo que a Justiça irá claudicar no julgamento de Sócrates em juízo, eis que tira o grande coelho da cartola: bem, pedir dinheiro emprestado não é crime, mas viver acima das suas possibilidades, recorrendo aos empréstimos de amigos é, “politicamente”, censurável! Queria ele dizer que, Sócrates, porque pediu dinheiro emprestado para manter a vida de Paris, deve ser julgado “politicamente”, por tal, já que tal postura não fica nada bem a um ex-primeiro ministro.
Ó prof. Marcelo, devo dizer-lhe que já o leio desde 1973, ainda você tinha pera, bem negra e escrevia na Duque de Palmela num jornal chamado Expresso, que se dizia, e era, faça-se justiça, uma espécie de farol que iluminava a “primavera marcelista”. E só lhe digo, Marcelo, você está a perder qualidades.
Se você responsabiliza politicamente Sócrates por “viver acima das suas possibilidades”, que posso eu dizer quando os seus fins-de-ano eram no Brasil, nos braços do Dr. Ricardo Salgado e as suas férias eram no iate do dito banqueiro, no Mediterrâneo e por aí? Terá você rendimentos para passar férias em iates de luxo? Será que também não andou a viver acima das suas possibilidades?! E não vale, dizer que foram feitas contas “à moda do Porto”, como você veio a alegar. Tem fatura, com NIB? Afinal pagou o quê ao Dr. Ricardo Salgado? Deu-lhe uma esmola para ele pagar o combustível do iate? Pagou as sobremesas dos jantares?
Não, meu caro Marcelo, essa não está ao nível do seu próprio passado. Enviesar a pena, ou o comentário, com objetivos políticos, que são os seus, não lhe fica bem. Nada bem. É que, se espera, com tais derivações, conquistar o apoio de Passos, a bênção dos arrivistas que nos governam, para o transformarem de putativo candidato da Direita à Presidência da República em efetivo candidato, talvez se saia mal. Você ainda assim, causa-lhes arrepios, e nunca conseguiria, sendo Presidente da República, por muito que se esforçasse, chegar aos calcanhares de Cavaco, no que toca ao seguidismo e faciosismo que ele usa, sem vergonha, para apoiar o Governo em funções, na sua ação de destruição do País, e de agenda de destruição do Estado Social.
A Presidência da República tira-lhe o sono, Marcelo Rebelo de Sousa. Você que já foi propalado como o português com mais insónias cá do burgo, inesgotável energia utilizada para fundar a sua enciclopédica vertente opinativa.
Mas mais que os sonhos da Presidência, você tem um pesadelo reiterado no qual sobressai o retrato de Guterres, no palácio de Belém, na correnteza sequente do retrato do finado Cavaco.
Esse pesadelo tira-lhe o sono, e foi essa a última tecla da sua pauta de hoje. Guterres, é uma espécie de anjo mau a infernizar-lhe os sonos e os sonhos, ele que paira, sem se comprometer, com qualquer candidatura, reservando, até ao fim, a sua legítima e livre decisão.
Aí você, voltou ao seu melhor: que Guterres só pode vir a ser candidato à Presidência da República. Que a ONU não tem hipótese para ele porque Dilma quer a Presidência da ONU para Lula! Devo dizer que, com esta, você me fez sorrir e recordar o Marcelo de outros tempos, sempre criativo e conspirativo.
Você quer obrigar Guterres a pronunciar-se em definitivo. Sim, Marcelo, porque já todos nós percebemos que, se Guterres avançar, você vai-se ficar eternamente pelo comentário, nem que Passos lhe venha pedir, solene, que se candidate, de joelhos, com um baraço à cinta, tipo Egas Moniz, retratando-se perante a sua arrasadora e dominical peroração.
Você quer ser tão racional que lhe faz confusão entrar num combate que, racionalmente, você acha que está, à partida, perdido. É essa a diferença entre os políticos que se guiam por desígnios e arriscam, vão à luta e se empenham com alma e coração por aquilo em que acreditam, e que quando perdem se erguem para disputar o próximo combate.
Você não, você vive do cálculo e de um conjunto de presunções que estima serem razoáveis.
A política não é isso. É um risco contínuo de opções, nem sempre racionalizáveis e passíveis de cálculo, em termos do seu resultado final.
Como na vida.
Que venha Guterres, para que continuemos a ter os seus comentários dominicais, servidos perante o ar embevecido da Judite de Sousa. Confortavelmente e sem risco.

Abandonados

Abandonados nos hospitais.
Entram, esperam, morrem.
O que eles querem é que o "velhos" morram para abater uns euros à despesa com as pensões e serviços de saúde.
Estranha-se que o Ministro da dia ainda não tenha sido chamado de urgência ao Parlamento.
As Oposições falam das mortes  e dos atrasos nos hospitais e centos de saúde como falam dum banal tema político apenas para de vez em quando encher a sua agenda  política.
Ou será porque os parlamentares tem seguro de saúde que nem deve ser pago por cada um mas pelos contribuintes e então nem precisam de ir ao médico de família ou aos hospitais. Mais comentários?
Não... esta é a gente que temos.  Não são todos iguais como por aí se apregoa, mas há muitos gémeos e muitos outros com enormes parecenças.

PORTUGAL: A verdade escondida sobre CAVACO SILVA!!!

Recebido por email

Obviamente o autor não gosta de Cavaco Silva….

PORTUGAL: A verdade escondida sobre CAVACO SILVA!!!

Este é talvez o artigo, que MELHOR define o Presidente que temos.
Quando tivemos um Primeiro Ministro assim, e voltamos a ter novamente esta figura no poder, como Presidente da Republica,
 

Após uma investigação aos arquivos da ex-PIDE depositados na Torre do Tombo em Lisboa, eis a cópia do original do Formulário Pessoal Pormenorizado do senhor Cavaco Silva, no qual, em 1967,o mesmo declarou a sua intenção em integrar a ex-PIDE da ditadura salazarista.
Este senhor, por ironia do destino, é o actual Presidente da República de um país que se diz democrático.
Esta democracia dá para tudo!
É ESTE SONSO QUE TANTOS TÊM POR MUITO HONESTO.
A QUE TÍTULO, É QUE UM CIDADÃO SE INSCREVERIA NA PIDE?? SIM, ISTO É UMA "FICHA DE INSCRIÇÃO", E ESTÁ ASSINADA POR ELE ….

Que poderemos NÓS ESPERAR DELE ???

Em 1964 o Silva ainda não era um PIDE seria só em 1967.

 

PARA QUE A MEMÓRIA NÃO ESQUEÇA!

Quem ouvir Cavaco Silva e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que nada teve a ver com a situação catastrófica em que se encontra este país.
Quem o ouvir e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que pode efectivamente ser a solução para um caminho diferente daquele até aqui seguido.
Só que...
Este senhor, ou sofre de amnésia, ou tem como adquirido que nós portugueses temos todos a memória curta, eu diria mesmo, muito curta.
 
Vejamos, então qual o contributo de Cavaco Silva para que as coisas estejam como estão e não de outra maneira:
 
ü  Cavaco Silva foi ministro das finanças entre 1980 e 1981 no governo da AD.
ü  Foi primeiro-ministro de Portugal entre 1985 e 1995 (10 anos!!!).
ü  Cavaco Silva foi só a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo neste país desde o 25 de Abril.
ü  É presidente da República desde 2005 até hoje (5 anos)
ü  Por este histórico, logo se depreende que este senhor nada teve a ver com o estado actual do país.
 
ü  Mas  vejamos quais  foram as marcas deixadas por Cavaco Silva nestes anos todos de andanças pelo poder:
 
ü  Cavaco Silva enquanto primeiro-ministro alterou drasticamente as práticas na economia, nomeadamente reduzindo o intervencionismo do Estado, atribuindo um papel mais relevante à iniciativa privada e aos mecanismos de mercado.
ü  Foi Cavaco Silva quem desferiu o primeiro ataque sobre o ensino "tendencialmente gratuito".
ü  Foi Cavaco Silva o pai do famoso MONSTRO com a criação de milhares de "jobs" para os "boys" do PPD/PSD e amigos. Além de ter inserido outros milhares de "boys" a recibos verdes no aparelho do Estado,
ü  Foi no "consulado Cavaquista" que começou a destruição do aparelho produtivo português. Em troca dos subsídios diários vindos da então CEE, começou a aniquilar as Pescas, a Agricultura e alguns sectores da Indústria.

Ou seja: começou exactamente com Cavaco Silva a aniquilação dos nossos recursos e capacidades.

ü  Durante o "consulado Cavaquista", entravam em Portugal muitos milhões de euros diariamente como fundos estruturais da CEE.

Pode-se afirmar que foram os tempos das "vacas gordas" em Portugal. Como foram aplicados esses fundos?

ü  O que se investiu na saúde? E na educação? E na formação profissional?
ü  Que reforma se fez na agricultura? O que foi feito para o desenvolvimento industrial?
 
A situação actual do país responde a tudo isto! NADA!
 
Mas então como foi gasto o dinheiro?
Simplesmente desbaratado sem rigor nem fiscalização pela incompetência do governo de Cavaco Silva.
Os habitantes do Vale do Ave, minimamente atentos, sabem como muitos milhões vindos da CEE foram "surripiados" com a conivência do governo "Cavaquista".
Basta lembrar que na época, o concelho de Felgueiras era o local em Portugal com mais Ferraris por metro quadrado.
 
Quando acabaram os subsídios da CEE, onde estava a modernização e o investimento das empresas?
Nos carros topo de gama, nas casas de praia em Esposende, Ofir, etc. Etc.~
 
Quanto às empresas... Essas faliram quase todas. Os trabalhadores - as vítimas habituais destas malabarices patronais - foram para o desemprego, os "chico-espertos" que desviaram o dinheiro continuaram por aí como se nada se tivesse passado.
 
Quem foi o responsável? Obviamente, Cavaco Silva e os seus ministros!
 
Quanto à formação profissional...
Talvez ainda possamos perguntar a Torres Couto como se fartou de ganhar dinheiro durante o governo Cavaquista, porque é que teve que ir a tribunal justificar o desaparecimento de milhões de contos de subsídios para formação profissional. Talvez lhe possamos perguntar: como, porquê e para quê, Cavaco Silva lhe "ofereceu" esse dinheiro.
 
Foi também o primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1989 recusou conceder ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, quando este já se encontrava bastante doente, uma pensão por "Serviços excepcionais e relevantes prestados ao país", isto depois do conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República ter aprovado o parecer por unanimidade.
 
Mas foi o mesmo primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1992, assinou os pedidos de reforma de 2 inspectores da polícia fascista PIDE/DGS, António Augusto Bernardo, último e derradeiro chefe da polícia política em Cabo Verde, e Óscar Cardoso,  um dos agentes que se barricaram na sede António Maria Cardoso e dispararam sobre a multidão que festejava a liberdade.
Curiosamente, Cavaco Silva, premiou os assassinos fascistas com a mesma reforma que havia negado ao capitão de Abril Salgueiro Maia, ou seja: por "serviços excepcionais ou relevantes prestados ao país".
Não esquecer que Cavaco Silva pertenceu aos "quadros da PIDE"…..
 

É bom também recordar que Cavaco Silva e o seu "amigo" e ministro Dias Loureiro foram os responsáveis por um dos episódios mais repressivos da democracia portuguesa.

Quando um movimento de cidadãos, formado de forma espontânea, se juntou na Ponte 25 de Abril, num "buzinão" de bloqueio, em protesto pelo aumento incomportável das portagens. Dias Loureiro com a concordância do chefe, Cavaco Silva, ordenou uma despropositada e desproporcional carga policial contra os manifestantes. Nessa carga policial "irracional", foi disparado um tiro contra um jovem, que acabou por ficar tetraplégico.

Era assim nos tempos do "consulado Cavaquista", resolvia-se tudo com a repressão policial. Foi assim na ponte, foi assim com os mineiros da Marinha Grande, foi assim com os estudantes nas galerias do Parlamento...
 
Foi ainda no reinado do primeiro-ministro Cavaco Silva, que o governo vetou a candidatura de José Saramago a um prémio literário europeu por considerar que o seu romance "O Evangelho segundo Jesus Cristo" era um ataque ao património religioso nacional.
Este veto levou José Saramago a abandonar o país para se instalar em Lanzarote, na Espanha, onde viveu até morrer. Considerou Saramago, que não poderia viver num país com censura.
 
Cavaco Silva tem sido o Presidente da República nos ULTIMOS 5 anos.
Sendo ele o dono da famosa frase: "nunca tenho dúvidas e raramente me engano", como é que deixou Portugal chegar à situação em que
se encontra?
E mais outra frase também mais recente: "Para ser mais honesto do que eu tem de nascer duas vezes" (NOTOU-SE COM O QUE ELE E OS SEUS AMIGOS DO BPN LHE METERAM NO BOLSO EM AÇÕES QUE LHE RENDERAM (E Á FILHA PATRICIA) MILHARES DE EUROS, VIVENDA NOVA NA QUINTA DA COELHA …. ETC ….  ETC ….
Pela boca morre o peixe !!
 
Mais! Diz a sabedoria popular: "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és."
Bem... alguns dos ministros, amigos, apoiantes e financiadores das suas campanhas eleitorais não abonam nada a seu favor.
Embora, esta gente reflita exactamente a essência do Cavaquismo…..
 
Oliveira e Costa - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do governo Cavaquista entre 1985 e 1991. Ex presidente do famoso BPN.
A história deste fulano já é mais conhecida que os tremoços, nem vale a pena escrever mais nada.
 
Dias Loureiro - Ministro dos governos Cavaquistas. Assuntos Parlamentares entre1987 e 1991, Administração Interna entre1991 e 1995.

Associado aos crimes financeiros do BPN, com ligações ainda não clarificadas ao traficante de armas libanês, Abdul Rahman El-Assir, de quem é grande amigo.
Foi conselheiro de estado por nomeação directa de Cavaco Silva, função que ocupou com a "bênção" de Cavaco, até já não ser possível manter-se no lugar devido às pressões políticas e judiciais.

Ferreira do Amaral - Ministro dos governos Cavaquistas. Comércio e Turismo, entre 1985 e 1990, Obras Públicas, Transportes e Comunicações entre 1990 e 1995.
Foi nesta condição (ministro das obras públicas do governo Cavaquista) que assinou os contratos de construção da Ponte Vasco da Gama com a Lusoponte, e a concessão (super-vantajosa para a Lusoponte) de 40 anos sobre as portagens das duas pontes de Lisboa.
Ferreira do Amaral é actualmente presidente do conselho de administração da Lusoponte….
. (apenas por mera coincidência...)
 
 
Duarte Lima - Lider da bancada do PPD/PSD durante o Cavaquismo.
Envolvido em transacções monetárias "estranhas" no caso Lúcio Tomé Feteira,  estando acusado pela Policia Brasileira de ter assassinado a companheira – D. Rosalina Machado.

 
 

A juntar a isto tudo (e que já não é pouco!), tem-se revelado uma pessoa, inculta, arrogante e que nunca deixou de ser o saloio de Boliqueime!

 

A Reforma da D. Maria Cavaco

Sócrates - não conhecer a acusação é muito perturbador


07 janeiro, 2015

Miguel Sousa Tavares - escreve



ILUSTRAÇÃO HUGO PINTO
1 No domingo, passei à porta da prisão de Évora onde José Sócrates cumpre “a pena preventiva” de prisão preventiva. Já a noite se instalara, as câmaras e repórteres de televisão ali acampados tinham-se retirado e apenas escuridão vinha lá de dentro. Nunca estive preso e custa-me imaginar o que possa ser tal violência, muito embora já tenha visitado vários presos, a começar pelo meu pai, no Forte de PIDE, em Caxias, onde às vezes cumpria uma espécie de penas preventivas pelo crime de querer viver em liberdade. Anos vividos em estado de excepção de direitos e garantias individuais e anos de prática de advocacia criminal não me permitiram ficar imune à violência que estar preso representa sempre, sobretudo se preventivamente. Não quer dizer que me oponha à prisão preventiva ou que não entenda a sua necessidade e fundamento em determinadas situações, apenas que não abdico da exigência de que ela seja absolutamente excepcional e fundamentada. Na minha maneira de ver, a prisão preventiva serve, nomeadamente, para que um marido que já agrediu a mulher e prometeu matá-la, não fique em liberdade para cumprir a promessa, como várias vezes vimos suceder. Mas não pode servir, por exemplo, para facilitar a investigação ou pressionar os presos preventivos a confessarem o que se pretende, desse modo dispensando a investigação de mais trabalhos e canseiras.

Os que alegremente vibram de entusiasmo com a prisão preventiva de José Sócrates, sem poder ter qualquer convicção séria sobre a sua inocência ou culpabilidade (como eu próprio não tenho), e que engolem, sem se questionar, todas as teses sem contraditório que a acusação vende nos pasquins que cultiva, são, quer o admitam quer não, gente para quem o Estado de direito é apenas uma ficção piedosa. Dizia há dias o deputado do PSD Carlos Abreu Amorim, sobre a prisão de Sócrates: “Congratulo-me por a Justiça ter tido o atrevimento, a coragem, de investigar até ao ponto a que chegou”. Mas qual é o ponto a que chegou? É o ponto a que chegaram o “Sol” ou o “Correio da Manhã”? A fazer fé no relato dos jornais, o que até agora sabemos da tese da acusação é que ela assenta numa série de presunções, cuja prova terá de fazer (e não é nos jornais e sem contraditório): presume que 22 milhões de euros que estavam numa conta da Suíça em nome do amigo do ex-primeiro-ministro eram, de facto, deste; presume que esse dinheiro lhe veio por corrupção; presume que Sócrates levava uma vida de luxo em Paris, paga pelo amigo, embora com dinheiro seu; presume que o trabalho de Sócrates numa empresa farmacêutica era fictício e apenas para lhe permitir reaver dinheiro seu, sob a forma de salário; e presume que o dinheiro da Suíça, depois de ter regressado a Portugal, sempre em nome de Carlos Silva, emigrava para Paris com destino a José Sócrates, em malas carregadas pelo seu motorista, viajando de carro — num esquema de lavagem de dinheiro absolutamente incompreensível e absurdo.

Para começar a desmanchar esta meada de presunções, a acusação, aparentemente, começou por baixo e não por cima: pelo motorista e as tais viagens a Paris. Há quinze dias, escrevi aqui que havia qualquer coisa de curioso nas notícias que davam conta da vontade de João Perna de proceder a novas declarações e na eventualidade de vir a beneficiar do estatuto de arrependido. Ora, sucedeu que, de facto: a) prestou novas declarações; b) o seu advogado apareceu a falar de uma “mudança de estratégia” e a insinuar viagens dele ao estrangeiro, como pretendia a investigação; e c) após isto, foi mandado para casa, passar o Natal. Concluam o que quiserem, mas uma conclusão impõe-se por si só: nunca houve razão válida para lhe determinar a prisão preventiva. Talvez tenha havido razão, mas não foi válida.

A esta luz, compreende-se bem a decisão do procurador e do juiz de recusarem a Sócrates e a este jornal a possibilidade de uma entrevista presencial. Sócrates não estará, manifestamente, disposto a “colaborar” com a investigação: ele quer, sim, ter hipótese de a contraditar — o que é diferente de a perturbar. As explicações contidas no despacho de recusa são absolutamente pífias, pressupondo que alguém tenha de ficar preso preventivamente até que a investigação apure tudo o que pretende. O que incomoda o tribunal não é que Sócrates pudesse perturbar a investigação (não precisam dele preso para obter informações de agências de viagem, por exemplo). O que os incomoda é que, falando, Sócrates pudesse perturbar a verdade estabelecida e divulgada publicamente pela acusação. Assim, é, sem dúvida, mais fácil acusar, formar a opinião pública e condicionar a própria convicção do tribunal de julgamento.

O que incomoda o tribunal não é que Sócrates pudesse perturbar a investigação, mas, sim, que, falando, pudesse perturbar a verdade estabelecida
2 Longe vão os tempos em que Cavaco Silva, Presidente da República, desancava publicamente o primeiro-ministro, então José Sócrates. Vivia-se em pleno auge da crise internacional, que tinha desencadeado a crise das dívidas soberanas que ninguém previra, mas, para Cavaco, a culpa das dificuldades de então era toda e exclusivamente do Governo. A tal ponto que, não se atrevendo a despedi-lo, incitava os jovens a revoltarem-se contra o Governo. Hoje, depois de três anos e meio de dificuldades nunca antes experimentadas, depois de centenas de milhares de desempregados e emigrados, depois de um assalto fiscal sem precedentes nem fim à vista, Cavaco Silva, Presidente da República, manifesta ao actual Governo toda a sua leal e inabalável colaboração, no excelente trabalho que estará a levar a cabo. E, para que dúvida alguma pudesse subsistir, ao cair do dia, assinou de cruz o decreto-lei de privatização da TAP.

Infelizmente, quer para o Presidente quer para o governo, no mesmo dia em que aquele assim cobria este, a União Europeia tornava público um relatório sobre os três primeiros meses após a saída da troika que é absolutamente demolidor para a bondade das politicas do Governo — em grande parte, diga-se, impostas pela própria troika. Em suma, o que a UE nos veio dizer é que nada de essencial mudou, depois de tantos sacrifícios e tanta devastação causados à conta da apregoada mudança. O Estado, porque não foi reformado, continua a gastar muito mais do que devia e financia-se cada vez mais à conta da subida da receita fiscal — e, consequentemente, da agonia económica. A dívida pública aumentou e as hipóteses de crescimento económico e redução do défice abaixo dos 3% dependem exclusivamente do aumento continuado das exportações e da receita fiscal, ambos não sustentáveis por muito tempo. Pelo que, diz a UE, Portugal está ainda mais exposto a uma crise avassaladora de endividamento, caso a situação internacional volte a piorar. Eis o verdadeiro balanço destes anos em que, ao que nos contaram, estiveram a tratar de recuperar definitivamente a “independência nacional”.

3 Ao saber que até o crime fiscal emergente da compra dos malfadados submarinos Trident soçobrou, por prescrição, pergunto-me se o Ministério Público consegue ganhar algum dos chamados casos mediáticos, fora dos jornais. Em doze anos de investigações, não conseguiram sequer levar a julgamento os homens da Escom, que repartiram entre si 16 milhões de comissões na compra dos submarinos pela acusação de não terem feito contas com o fisco. Desta vez, ao que percebi, a culpa foi da Alemanha e das Bahamas, da falta de colaboração internacional e etc. Como será que os outros investigam e condenam, em casos semelhantes?

ÚLTIMA HORA

Última hora - ALJAZEERA TV

 

Facção terrorista do Sheik Ben Pinto da Costa Ali
 

 
 


 

Terrorista islâmicos?

A França acolhe milhões de muçulmanos que bem ou mal por lá vivem.
Nem todos estarão contestes com a vida que por lá levam, de igual modo como os franceses, mas...
Como devemos considerar a carnificina feita por este tipo de gente - assassinos a soldo duma religão, de dinheiro, de uma qualquer ideologia?
São assassinos que não merecem ser tratados de outra forma. 
Não será bom que algum destes dias, alguns loucos nacionalistas franceses passem a usar as mesmas armas e os mesmo métodos que estes usaram.

Socrates luta contra a Lei da rolha, mas...

Esta senhora tem de facto uma enorme raiva a tudo o que cheira a PS.

Não temos seguido os seus escritos e não será apartir de agora que o iremos fazer.

È claro que se terá esquecido de todos os meses em que José Socrates foi “perseguido” por notícias nos jornais e nas televisões.

Pior, está esquecida daquilo que é a amizade e a solidariedade.

Nem uma linha sobre a quebra do segredo de justiça. Porquê?  Não será dificil de adivinhar.

Talvez algum dia uma situação deste tipo lhe bata à porta e então poderá nessa altura continuar ainda mais enraivessida com o PS.

 

“Que Sócrates se julga acima da lei é algo que ninguém que tenha observado os seus governos duvida.

Mas que os socialistas o acompanhem na demência cívica – e o expressem com despudor – surpreende-me.”

Divida pública a crescer e o Zé Povinho a pagar

Onde anda o economista dos pentelhos e os seus seguidores?

Aqueles que não quizeram o PEC IV e preferiram a Troika, não mereciam ser julgados.

Sim julgados em Tribunal como alguns PSD’s queriam do Governo anterior

“No final de setembro, a dívida pública atingia os 131,4% do PIB, diz a Unidade Técnica de Apoio Orçamental, apesar de o Governo ter usado uma parte da "almofada financeira" de que dispunha.

Divida pública a crescer e o Zé Povinho a pagar”

Sócrates destruiu as provas

No CM, pois então

Pois ora então como não há provas, vamos lá então arranjar explicação convincente. Entretanto prendeu-se Sócrates para que ele não destruísse as provas que afinal já tinham sido destruídas. Como diria a outra: "esta foi gira, não foi?

Ordem dos Advogados manda calar os advogados...

A Ordem dos Advogados ordena que:

"A possibilidade que o advogado tem de intervir publicamente sobre questões profissionais pendentes está limitada estatutariamente", recorda o presidente da Distrital de Lisboa da Ordem, António Jaime Martins, num comunicado feito em conjunto com o presidente do Conselho de Deontologia da distrital de Lisboa da Ordem, Rui Santos, que amanhã chegará a todos os advogados.

Segundo os dois dirigentes, o advogado apenas pode falar sobre um caso quando “tal seja indispensável à defesa da dignidade, direitos e interesses legítimos do constituinte ou do próprio advogado” e sempre “media.nte a prévia autorização do órgão competente para o efeito, ou seja, do presidente do Conselho Distrital territorialmente competente”.

Por isso, os dirigentes da Ordem recordam aos “ilustres colegas” os procedimentos a seguir para pedir autorização e a informação que deles deve constar. Para António Jaime Martins e Rui Santos, só actuando desta forma será possível “preservar deveres profissionais elementares, como o sigilo profissional, a proibição de publicidade e de auto-promoção”, e também contribuir “para que não seja posto em causa o direito de defesa e o princípio da presunção de inocência dos constituintes”. Finalmente, fazem um apelo aos outros operadores judiciários para que também eles cumpram o segredo de justiça.

José Sócrates é defendido pelos advogados João Araújo e Pedro Dellile, enquanto o motorista João Perna tem como advogado Ricardo Candeias. Os três têm feito diversas declarações aos jornalistas. Os outros dois arguidos, o empresário Carlos Santos Silva e o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, são defendidos por Paula Lourenço

Grande Verdade

 E ÉRAMOS FELIZES …
Não havia Ministérios do Ambiente, nem Socratários de Estado... do Ambiente, nem Freeports...do Ambiente, nem sobreiros..do Ambiente, nem Submarinos e Tanques...do Ambiente, nem Universidades Independentes, Livres, Modernas ...do Ambiente, nem BPPs, BPNs, BESs, ...do Ambiente, nem PTs do ...Ambiente, nem a p que os p ... do Ambiente !!! Coitado do ambiente que serve para tanta... !!!

  Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer as suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigos do ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora.
A sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - a nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja.
-​
A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
​-​
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até ao comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência de cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
​-​
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas dos bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido dos seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
​-​
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como ?
​-​
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pallets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
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Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a relva, era utilizado um cortador de relva que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
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Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
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Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
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Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas apanhavam o autocarro ou o elétrico e os meninos iam nas suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos.. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizaria mais próxima.
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Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?


Segredo de Justiça


O direito de defesa está acima do segredo de justiça

• Alberto Pinto Nogueira (procurador-geral adjunto), O direito de defesa está acima do segredo de justiça:«(...) No geral, os arguidos queixam-se da violação do segredo de justiça por parte da acusação. Com o objectivo definido de gerar uma opinião pública que lhes é desfavorável. O(s) crime(s) em investigação fica(m) subestimado(s). A contraposição é a de que se está a violar o segredo, que toma o lugar de crime principal, não defesa dos factos publicamente imputados. Há sempre o protesto de que surgem por violação do segredo de justiça.

A contraposição é a defesa do processo no julgamento da rua. Intimidados pelo crime de violação do segredo de justiça, os arguidos acabam por não ter meios de defesa no processo. Estão supostamente impedidos de defesa das imputações públicas, em obediência ao segredo de justiça. Barreira legal que lhes tritura a defesa. A teoria oficial é a de que a defesa se faz muito mais tarde no processo público. O do Estado. E só aí.

A problemática complica-se se o arguido despreza receios do crime de violação do segredo. Contra o segredo, defende-se na praça pública do julgamento paralelo. O tryal by newspaper. Contesta um a um os factos de que é acusado e são públicos. Serve-se de factos constantes do processo judicial. Sentimos que tem razão. O direito de se defender, de dizer que não é assim, que houve outras circunstâncias, que não o interrogaram conforme à lei processual penal.

A previsão legal do crime de violação do segredo de justiça fica preenchida com a actuação assim descrita. Preenchida na sua factualidade. A sua condenação, porém, não é aceite na ordem jurídica considerada na sua globalidade. O direito de defesa deve prevalecer ante o segredo. Não tem que submeter-se à publicidade de factos oriundos da violação de segredo. Nem às imputações públicas que lhe atribuem o cometimento de crimes. Não se pode coartar a liberdade de imprensa. Nem a dos arguidos. Liberdade e honra são muito mais relevantes que o segredo.»

Desemprego - a farsa do Governo

Quem percorre as estradas, as cidades, as vilas e as ruas deste Portugal, sabe bem que o emprego não está a crescer.
O Governo utiliza todos os meios para enganar os portugueses, em especial aqueles "ceguinhos" que se querem deixar enganar.
Por dois meses seguidos que o desemprego está a crescer, contrariando as mentiras do Governo, que em, meses anteriores, manipulando a opinião publica e os dados das estatísticas pregava que cada dia havia menos portugueses na miséria, pois o emprego ia aumentando.
Não haverá por aí quem não saiba quem um familiar, amigo ou conhecido, pegou nas malas e abalou à procura de sustento para outras paragens fora das nossas fronteiras.
Para quem mentiu aos portugueses para ganhar as eleições, nada lhe custa continuar a mentir, tentando ganhar as próximas.
Cuidado com quem mente compulsivamente, pois pode pensar que está a falar verdade.

Saude, Hospitais, Ministro da Saúde - Passos Coelho

Não bastava os portugueses morrerem antes de chegarem aos hospitais por falta de comida, remédios, assistência na doença, e, morrerem dentro dum hospital esquecidos sobre uma maca num qualquer canto ou corredor.

Que p Primeiro Ministro nãop tem qualquer tipo de vergonha naquela cara de "santo" todos nós sabemos, mas o Ministro da Saúde, passar por todos estes casos, que são os mais mediáticos, pois muitos outros haverá que terão passado pelo anonimato, sem vir a pública dar uma explicação e, acima de tudo, explicar como será arranjada a forma e os meios de os resolver.
O SNS tem andado a caminhar para a extinção por troca com a indústria de saúde privada, isso todod sabemos, mas deixar que os portugueses morram ou sejam maltratados dentro dos hospitais não teríamos nunca pensado que isto seria possível.

Não vai longe o tempo em que responsáveis do PSD pediam o julgamento dos políticos que governavam mal o país, pois agora pergunta-se, onde estão esses "justiceiros"?

06 janeiro, 2015

Pensões dos reformados

As contradições nos números que nos apresentam

Pensamentos furtivos sobre corrupção

Onde, como e em que data José Sócrates não cumpriu com osmais elevados valores da honestidade e da ética política para ser acusado de corrupção?
Era ele que muna secretaria de Estado ou no Gabinete de Ministro ou Primeiro Ministro carregava num qualquer botão dum Magalhães e corrompia  e era corrompido?
Ainda não vimos ninguem colocar este problema ou será que nunca existiu, pois até o jornalismo de investigação nunca dele falou.
Será que estamos mesmo enganados sobre este tema?

Justiça anda pelas horas da amargura


No DN, Ferreira Fernandes escreve assim e, sem mais comentários, porque neste pedaço de prosa está tudo dito sobre uma boa parte da miséria que é e em que está a nossa Justiça.


Infelizmente, esses raros exemplos criaram o mito de que há jornalismo de investigação em Portugal. Mas alimentar sucessivas capas sobre alegados dinheiros, contas e propriedades, ainda por cima apontados como escondidos, de um ex-primeiro-ministro é tarefa impraticável no miserável jornalismo português. Poderia desenvolver o tema, mas prefiro ir direito à impotência: há um ano, nenhum jornalista sabia dizer o número de porta do famigerado apartamento de Sócrates em Paris (nem se sabia, aliás, que havia um primeiro e um segundo). Isso para concluir o óbvio: não topam prédios de seis andares e dão com um processo fechado a sete chaves! Logo, o que tem sido publicado sobre o processo, a menos que haja um hacker norte-coreano, foi dado por fontes da investigação judicial. Não me interessa o que dizem os códigos, sei o que diz a decência: uma autoridade atacar um preso pela calada - com a cumplicidade vociferante de pombos-correios - é uma cobardia, sobretudo quando a mesma autoridade se serve da lei para calar o preso.»