21 novembro, 2014

Futebol - Primeira Selecção Nacional de Futebol. Data: 1911

Cortesia de MEA remetida por email

 Primeira Selecção Nacional de Futebol. Data: 1911

 

Uma foto da primeira selecção Nacional de Futebol. Foi tirada em 1911, no CAMPO DA FEITEIRA, com a Igreja de Benfica em fundo. Adiciona-se também uma pequena nota histórica extraída de um artigo na internet:

Camisolas ainda azuis e brancas, que foram as primeiras da Selecção, porque a bandeira teve essas cores até 1910 e a encomenda chegou atrasada, em Novembro de 1910.

Acabem de vez com a ignorância militante e generalizada de que as primeiras camisolas da Selecção Nacional eram pretas, vermelhas, roxas, verdes e encarnadas ou seja lá o que for. As primeiras camisolas da Selecção Nacional foram azuis e brancas, bipartidas. Antes disso, por falta de dinheiro, a Selecção jogou, em Huelva , com as camisolas do Sporting (verdes e brancas, bipartidas).

Em 1910 o único organismo representativo do Futebol Português era a Associação de Futebol de Lisboa (a Federação fora, provisoriamente apenas, suspensa nesse ano, regressando em 1914).

É com este equipamento que os «seleccionados» jogam. Entre eles, estão fundadores do Sporting, do Benfica e do Belenenses.

O primeiro a contar da esquerda da fila dos que estão em pé é Cosme Damião, o 3º da fila dos que estão sentados é Francisco Stromp.


 

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Ministra da Justiça - impunidade?

É verdade que a senhora Ministra não deveria ter dito o que disse e como o disse e contrariamente ao que se expressa neste artigo de opinião sobre essa frase, a Ministra terá querido dizer que no Governo anterior teria havido impunidade e que agora com ela essa situação iria acabar.  Mas que diferença. Dizer o que disse não adiantou nem atrazou nada no campo da Justiça - foi o óbvio e um ministro não serve para dizer o óbvio.
Essa senhora Ministra só faz e diz asneiras e não são poucas. calada estaria muito melhor na fotografia

"Foi logo um restolhar de remoques, um aqui-d"el-rei porque a sra. ministra se imiscuía na área de competência do poder judicial ou porque considerava culpados, sem respeito pela presunção de inocência, os alegados infratores.

Pois bem, tanto quanto posso perceber o que a sra. ministra disse está muito bem dito. Dizer que a "impunidade acabou" quer tecnicamente dizer que nenhum delito, provado, com julgamento competente e desfecho conhecido, fica sem castigo ou punição. Todos acreditamos que assim venha a ser uma vez que o caso está entregue à Justiça. Pelas medidas preventivas tomadas, não estou a ver grandes hipóteses de absolvição. Aguardemos, no entanto.

Diferente seria se alguém com responsabilidade viesse, finalmente, dizer que meio mundo, neste mundo anda, há muito, a fazer vista grossa. Ou seja, a fingir que não percebe ou a deliberadamente ignorar o que bem vê."  ( JN )





Lisboa - Parque das Nações


Vistos Gold - disparates?

Cada qual vê, com os olhos que quer - uma análise muito superficial é o que é
1º Disparate – “O Estado não ganhou quase nada com os Vistos Gold, pois não pagaram impostos”.
Ora, ao servirem para comprar imobiliário (não falo de outros investimentos com pouco significado), os dinheiros que entraram à sombra dos Vistos Gold vão pagar todos os impostos que recaem sobre as habitações, sobretudo as de luxo. E não são poucos...

2º Disparate -- “O dinheiro que entrou não favoreceu a economia, pois não criou postos de trabalho”.
Ora, esse dinheiro entrou em circulação -- e Portugal bem precisa de capital! Portanto, directa ou indirectamente, vai beneficiar a economia. Quanto aos postos de trabalho, o dinheiro gasto em imobiliário vai permitir aos empreiteiros investirem em novas construções (ou noutra actividade qualquer), que criarão emprego.

3º Disparate – “Os Vistos Gold são um convite à corrupção”.
E qual será a solução? Acabar com tudo o que seja susceptível de corrupção? A construção civil, as transferências de jogadores, a compra de submarinos ou aviões, etc., tudo isso são negócios muito atreitos à corrupção. E vai-se acabar com eles?

4º Disparate -- “Os Vistos Gold só servem para lavar dinheiro, pois são provenientes de países como a China, sendo a origem do dinheiro duvidosa”. (SOL  )

RTP - intromete-se na RTP

Eles dizem que não, mas... é o que se está a ver.
Quando se trata de futebol, algo se vem a saber.  Neste caso, o Governo intrometeu-se nos negócios da RTP

A RTP apresentou uma proposta à UEFA para garantir a transmissão da Liga dos Campeões durante três épocas, a partir da temporada 2015/16.  ( CM )

Paulo Portas - Vistos Gold

O dedo em riste, não mete medo a ninguém, mas sempre se vai descobrir que os Vistos Gold serviram a uma rede mafiosa para lavagem de dinheiro.
Vamos saber isso, por muito que Paulo Portas venha agora dizer que não.
Mas alguém acredita em Paulo Portas?

Paulo Núncio mal educado


Triste cena vista na TV- Paulo Núncio só tinha que respeitar o presidente da comissão - foi mal educado, inconveniente e não respeitou os deputados e o *Parlamento - um pequeno ditador mal sucedido

"Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, e Eduardo Cabrita, deputado do PS, disputaram um microfone na Comissão de Orçamento e Finanças.
Eduardo Cabrita, que também preside à comissão parlamentar, não deixou falar, por várias vezes, o governante, esta quarta-feira." (CM)

Divida Pública aumenta

Aqui está a prova da política deste Governo (?) - mais divida, mais austeridade

«A dívida das administrações públicas na óptica de Maastricht subiu para os 131,6% do Produto Interno Bruto (PIB) até Setembro, depois de se ter cifrado nos 129,4% até Junho, segundo números divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.
De acordo com o Boletim Estatístico de Novembro, publicado pelo banco central, a dívida pública na óptica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, subiu no terceiro trimestre de 2014, passando dos 129,4% em unho para os 131,6% no final de Setembro.
Em Setembro, a dívida pública chegou aos 229.150 milhões de euros, acima dos 226.684 milhões de euros registados no final de Agosto e 9.925 milhões de euros acima do verificado no final de 2013, quando a dívida pública era de 219.225 milhões de euros.» [Observador]

20 novembro, 2014

Passos Coelho - O Esquecido

Há que ter paciência para ler até ao fim, mas sempre se fica a saber um pouco mais deste dito Primeiro0 Ministro

"A empatia foi imediata. No primeiro almoço entre Fernando Madeira, fundador e patrão da Tecnoforma, e o então deputado do PSD Pedro Passos Coelho, no início de 1996 (peixe grelhado degustado num restaurante à beira-Tejo), um inesperado e agradável assunto de conversa surgiu, antes de irem ao que interessava. Ambos descobriram que tinham lido O Fenómeno Humano, do filósofo francês e padre jesuíta Theilhard de Chardin (1881/1955), que exultava o "estofo" do Homem.

Theilhard de Chardin era um otimista incorrigível, a ponto de acreditar que o Vaticano aceitaria a equiparação que defendia entre a Razão material e o dogma da Fé - tese que lhe valeu uma longa proscrição. Mas fiquemo-nos só pelo otimismo, para agarrar a história de Fernando Madeira, alentejano de Evoramonte, com curso interrompido de engenheiro no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Em fins dos anos 1970, é formador profissional na Lisnave, que agonizava. Não hesitou um minuto, pois, quando, em 1980, recebeu um convite para se tornar supervisor de formação da Cabinda Gulf Oil, detida pela petrolífera americana Chevron, em Angola. Dois anos depois, numa pequena sala alugada num prédio da Av. da República, no centro de Lisboa, já trabalha sozinho na sua firma, a Ergoform, que fatura à Cabinda Gulf Oil manuais, slides e outro material didático para os formandos da companhia. Em 1984, arranca com a Tecnoforma e, em 1986, instala uma offshore na ilha de Jersey (Inglaterra), a Form Overseas, Ltd., que se transforma na placa giratória dos fluxos financeiros faturados à Cabinda Gulf Oil, 5 a 6 milhões de dólares por ano, na década de 1990, "nivelando por baixo", corrige fonte conhecedora.

Foi este homem, com 52 anos em 1996, que o jovem deputado Passos Coelho, 20 anos mais novo, muito impressionou, quando Fernando Madeira quis criar uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), de que a Tecnoforma seria o mecenas. Ao aceitar ser presidente do Centro Português Para a Cooperação (CPPC), afinal o objetivo do almoço em que Theilhard de Chardin foi falado, Passos Coelho começou de imediato a elencar as pessoas certas para o conselho de fundadores. Formulou os convites, todos bem sucedidos, e explicou-os a Fernando Madeira: alguém próximo do então PR, Jorge Sampaio (seria Júlio Castro Caldas, à época bastonário da Ordem dos Advogados), do Governo de António Guterres (o deputado do PS Fernando de Sousa), da oposição (Marques Mendes, líder parlamentar do PSD), da Comunicação Social (Eva Cabral, na altura jornalista do Diário de Notícias e hoje assessora política do primeiro-ministro) e até um dirigente maçónico (coronel Oliveira Marques). Vasco Rato, atual presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, que tem sido mencionado como outro dos fundadores, não consta do documento constitutivo, mas participava em refeições de trabalho, sobretudo jantares, convidado por Passos Coelho.

De resto, vê-se agora que Passos Coelho se socorreu, igualmente, de gente da sua confiança para a lista do CPPC, como o gestor Luís Flores de Carvalho (hoje presidente da Parque Escolar) ou o médico Jorge Penedo (atualmente assessor técnico do ministro Paulo Macedo e membro da direção clínica do Centro Hospitalar de Lisboa Central). Juntaram-se-lhes os juristas João Luís Gonçalves e Filipe Fraústo da Silva, secretário-geral e presidente do Conselho de Jurisdição da JSD, respetivamente, quando Passos Coelho dirigiu esta estrutura do PSD (1990/1995).

Foi, aliás, numa sala da sociedade de advogados em que Fraústo da Silva trabalhava, na Av. da Liberdade, em Lisboa, que a ?11 de outubro de 1996 ocorreu a constituição notarial do CPPC. Ângelo Correia era suposto ser também um dos fundadores, mas, relatam testemunhas, esteve ali poucos minutos: contou uma anedota sobre Guterres (um pastor que, em vez de conduzir o rebanho, se colocava no meio das ovelhas) e saiu, sem apor a sua assinatura no documento.

Sabe-se, de fontes fidedignas, que João Luís Gonçalves, escolhido para diretor do CPPC, para coadjuvar Fernando Madeira, viu ser-lhe atribuído um Audi de serviço, ?adquirido pela Tecnoforma em regime de leasing. Também ao deputado do PS Fernando de Sousa, eleito presidente da Assembleia Geral da ONGD, foi entregue um automóvel para seu uso, no caso um BMW, comprado nas mesmas condições. Já o presidente, Passos Coelho, afirmou e reafirmou ao Parlamento, recentemente, que trabalhou pro bono, a propósito da controvérsia acerca do seu pedido de subsídio de reintegração (cerca de €60 mil), concedido em 2000 pelo então presidente da AR, Almeida Santos, após o atual primeiro-ministro ter declarado que, entre 1991 e 1999, desempenhou em regime de exclusividade as funções de deputado.

'Ouro negro' a fugir entre os dedos

Fernando Madeira e a sua equipa trabalharam no duro, para rapidamente cumprirem uma exigência do Governo de Eduardo dos Santos - a "angolanização" dos quadros básicos e intermédios das multinacionais petrolíferas que exploravam o ouro negro no país. E a Cabinda Gulf Oil não podia ter ficado mais satisfeita. "Em 1986, todos os operadores de produção já eram angolanos", conta um daqueles elementos.

Como prémio, a participada da Chevron libertou a Tecnoforma da "exclusividade" a que estava amarrada, sem deixar de colaborar com a Cabinda Gulf Oil. Ou seja, a empresa de Fernando Madeira podia trabalhar, em Angola, com outras petrolíferas. ?O empresário costuma dizer que, por essa altura, a Cabinda Gulf Oil lhe "impôs" a criação de uma offshore, vantajosa para todos. E, ainda em 1986, nasceu a já referida Form Overseas, Ltd., em Jersey, e com conta no Barclays. A offshore transforma-se na placa giratória dos fluxos financeiros da Tecnoforma - que passa a prestar serviços à Form Overseas e é paga por isso. Milhões de dólares são anualmente faturados à Cabinda Gulf Oil/Chevron pela Form Overseas, que faz chegar o dinheiro à Tecnoforma.

Os benefícios eram evidentes. Com o ?outsourcing, a Cabinda Gulf Oil retirava da sua folha de salários duas dezenas de funcionários estrangeiros ("angolanização" oblige); esses formadores recebiam, em Portugal, os seus ordenados em dólares (e limpos), provenientes da offshore, quando, na altura, as empresas do País estavam proibidas de pagar aos trabalhadores em divisas estrangeiras; e a Tecnoforma tinha uma carga fiscal mínima.

Até 1994, a empresa carburou ao máximo. No Instituto Nacional de Petróleos (INP) de Angola, conseguiu chutar uma subsidiária da multinacional italiana ENI e tomar-lhe o lugar na formação profissional. Prestava serviços, além da Chevron, à ELF e BP. Para consolidar o "bom nome", fazia quase de borla cursos administrativos, de inglês e informática, no gabinete da Presidência da República, e nos Ministérios da Agricultura e da Defesa.

Mas um dos grandes orgulhos de Fernando Madeira, diz-se, foi a realização de uma conferência de dois dias (14 e 15 de julho de 1993), em Luanda, sobre Formação e Gestão em Angola, no 10.º aniversário do INP. Estiveram presentes os embaixadores português, americano e francês, e a então ministra angolana do Petróleo, Albina Assis.

Na sede da Tecnoforma no Pragal, Almada, geriam-se, mediante o pagamento de uma comissão, bolsas de estudo a angolanos enviados pela Sonangol (a empresa estatal de petróleo em Angola) ou por multinacionais como a ELF, para ingressarem no ensino superior em Lisboa e Coimbra. A empresa tratava-lhes da instalação, de assuntos vários e da gestão das verbas.

Era a "angolanização" em curso, que muito dinheiro deu a ganhar à Tecnoforma, mas que passa a ser uma ameaça. Em 1995, aqueles e outros estudantes começaram a regressar e, de canudo na mão, ocupavam ?lugares-chave nas petrolíferas - incluindo a formação profissional. Fernando Madeira apercebeu-se de que o vento estava a virar e a empresa precisava de mudar de agulha. Havia duas experiências anteriores promissoras. Em 1992, logo após o fim da guerra civil em Moçambique, a Tecnoforma concretizou naquele país, com financiamento do Instituto da Cooperação Portuguesa, um programa de reintegração na vida civil de ex-militares do Exército e de ex-guerrilheiros da Renamo. Em Angola, em 1994, com verbas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e da Organização Internacional do Trabalho, fez um levantamento nacional das condições de formação para o emprego.
Mas aquele começava a ser o tempo das ONGD, com estatuto de utilidade pública, isenção de IRC e acesso ao mecenato. ?E Fernando Madeira foi aconselhado a criar uma estrutura dessas, que se candidatasse a fundos comunitários e do Banco Mundial. É aqui que nasce o CPPC e, pouco depois, Passos Coelho atravessou-se-lhe no caminho.

O 'salvador' Passos Coelho

Fernando Madeira diz a um dos seus diretores, Sérgio Porfírio, que é preciso constituir uma ONGD. Por mero acaso, Sérgio Porfírio conhece João Luís Gonçalves, que fora secretário-geral da JSD, quando Passos Coelho dirigia a Jota do PSD. Diz-lhe que está envolvido na montagem de uma ONGD e que necessita de um "político credível" para presidente. João Luís Gonçalves sugere Passos Coelho. Sérgio Porfírio leva o nome ao patrão da Tecnoforma, que o aprova. O que se passou logo a seguir está atrás relatado.

Oficialmente, "o CPPC procurava dar resposta a necessidades detetadas pela Tecnoforma em Angola, Cabo Verde e Moçambique, para as quais a fórmula mais adequada seria uma ONGD". No Pragal, na sede da empresa, o n.º 13 era o da Tecnoforma e o?n.º 9 o do CPPC, mas, no interior das instalações, uma porta ligava os corredores de uma e do outro.

Em março de 1997, Passos Coelho voltou a impressionar Fernando Madeira quando lhe telefonou a dizer: "Prepare-se que vamos a Bruxelas. O João de Deus Pinheiro vai receber-nos." Voaram em executiva, no dia 10, e o então comissário europeu deu-lhes uma indicação importante - havia verbas do Fundo Social Europeu disponíveis para cursos de Função Pública em Cabo Verde e nos outros PALOP.

De seguida, Fernando Madeira e João Luís Gonçalves puseram-se a caminho de Gaia, de carro, ao encontro do professor Luís Mota de Castro, um contacto intermediado pelo deputado do PS Fernando de Sousa. Mota de Castro havia sido docente na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, e podia fornecer um input relevante para o projeto de Cabo Verde, dado o conhecimento que tinha da realidade africana. E assim aconteceu, através de um documento que entregou ao CPPC.

A 1 de novembro de 1997, Passos Coelho e Fernando Madeira voltaram a voar em executiva, agora com destino à Cidade da Praia, capital cabo-verdiana. Esta diligência, porém, revelar-se-ia um desastre. As autoridades pareceram não estar avisadas da visita, que pretendia apresentar o projeto de um Instituto Superior de Formação em Gestão e Administração Pública. O ministro cabo-verdiano da Educação encontrava-se em Lisboa. Algo descortês, Passos Coelho deixou Fernando Madeira sozinho, durante dias, e foi arejar para outras paragens da ilha de Santiago. Só foi possível marcar uma reunião com o diretor-geral da Educação para a manhã do dia 4 - o que parece ter resultado de um telefonema de Passos Coelho para o ausente ministro cabo-verdiano. Mas Passos não acompanhou Madeira naquele encontro com o dirigente cabo-verdiano.?O diretor-geral chumbaria o projeto do CPPC - queria uma universidade e não um instituto de formação intermédia.

Um projeto para Angola, de promoção de "emprego para o desenvolvimento", seria também chumbado. Porém, Passos Coelho voltou a estar à altura do que Fernando Madeira dele esperava quando foi preciso obter de Isaltino de Morais, presidente da Câmara de Oeiras, uma "carta de interesse" por um curso de costura (que começou em março de 1998), no então bairro de barracas da Pedreira dos Húngaros, sobretudo habitado por cabo-verdianos, e subsidiado pelo Fundo Social Europeu (FSE). Aquela "carta de interesse" de Isaltino, aliás, até chegou ao CPPC antes mesmo de o autarca receber em audiência formal a ONGD, representada por Passos e Madeira. Já a verba canalizada pelo FSE é, na verdade, desconhecida. ?O Instituto do Emprego e Formação Profissional, após insistentes pedidos de consulta da VISÃO, acabou por responder que não encontrava o processo respetivo.

Passos ainda daria jeito ao "patrão" da Tecnoforma na escrita do último relatório de atividades do CPPC, relativo a 1998 e com uma projeção de orçamento para 1999. Fernando Madeira pediu socorro ao deputado e presidente da ONGD, porque não sabia mesmo como arrancar com o texto. Só o projeto da Pedreira dos Húngaros fora concretizado, era muito pouco. Num ápice, Passos Coelho escreveu os dois primeiros parágrafos do relatório. "O ano de 1998 não foi particularmente feliz à concretização das atividades inicialmente projetadas", começava, para depois destacar que, "independentemente de tais factos, não podemos deixar de realçar os ensinamentos recolhidos da experiência adquirida". Conta quem sabe: "Não se atrapalhou nada - num instante deu a volta àquilo."

Fontes ligadas ao processo estimam que a Tecnoforma injetou no CPPC cerca de €225 mil, no conjunto de três anos - 1997, 1998 e 1999. É um montante muito acima das verbas inscritas nos mapas contabilísticos da ONGD, arquivados no Instituto Camões e subscritos por um técnico oficial de contas, José Duro, que faleceu em 2004. Em teoria, o chamado Balancete Analítico é suposto ser mais pormenorizado e assertivo, mas parece que, até ver, ninguém sabe onde tal documento se encontra.

Nas conversas mais distendidas, à imagem daquela sobre Theilhard de Chardin, houve quem se apercebesse, à época, que Passos Coelho falhara a leitura de O Príncipe, de Maquiavel. Uma lacuna grave, dir-se-ia, em alguém que aspirava a altos voos políticos"


Ler mais: http://visao.sapo.pt/a-vida-esquecida-de-passos-coelho=f799147#ixzz3JcziWAqO

Estado Islâmico

 Sem mais palavras - tanta gente boa para ser ajudada e estes criminosos ajudam outros criminosos


Estado Islâmico "Vim para ajudar", 
diz lusodescendente que decapita pessoas

Abou Uthman (à esquerda na imagem) é um jihadista do Estado Islâmico. Curiosamente, tem também origens portuguesas. Há mais de um ano que combate na Síria e recentemente surge em mais um vídeo de decapitação. A Sábado falou com ele via Twitter semanas antes, numa entrevista publicada na edição de hoje da revista.

REFORMADOS - sempre atacados

Este senhor, como professor, que diz que é, tem que ser ensinado.

E Maria do Rosário Gama, ensina: 

Cada vez que se pronuncia sobre reformados, JCN só diz asneiras. Desconhece que o sistema de pensões se baseia, não nos impostos dos jovens, que têm vários destinos, mas em 11% do seu vencimento, desconto que os mesmos fazem para a Segurança Social, enquanto trabalhadores no activo, assim como os actuais reformados já o fizeram para gerações anteriores. E os impostos dos reformados para que servem? Esta perseguição aos reformados é cíclica, por parte deste e de outros comentadores da nossa praça que, certamente, já acautelaram as suas reformas e por isso podem "cantar de galo". Gostaria de os ver criticar o desemprego jovem e não jovem, a emigração em massa dos jovens, a precariedade do mercado de trabalho, os cortes nos complementos de pensões dos trabalhadores do sector empresarial do Estado, o aumento de 2,59€ mensais para as pensões mínimas, os cortes nas prestações sociais, os casos de corrupção, os roubos aos contribuintes por má gestão da banca, a incompetência do governo, a passividade do Presidente da República... mas não! "Cortem-se pensões porque eles aguentam" E enquanto estes senhores tiverem tempo de antena e os reformados se mantiverem apáticos e não se unirem, este discurso vai penetrando e estas medidas surgirão como uma inevitabilidade!

César das Neves "O inimigo dos reformados não é o Governo"
O professor universitário João César das Neves escreve esta quarta-feira, no seu espaço de opinião no Diário de Notícias, que a “outra face” da crise é a de que as pensões estão “há muito” a ser “sustentadas pelos impostos dos jovens”. O economista assegura ainda que “o inimigo dos reformados não é o Governo, é a aritmética”.

Paula Teixeira da Cruz mente?

Paula Teixeira da Cruz, ministra que mente
A ministra da Justiça teve dois dos seus detidos no Labirinto, mas confrontada com essa responsabilidade fez o que seria de esperar nela, disse que a responsabilidade era da CRESAP, que os tinha proposto na sequência de um concurso.

Mas a senhora teve azar, nos concursos em causa não se chegou a uma lista final por parte da CRESAP pelo que a escolha foi da inteira responsabilidade da ministra.
Enfim, incompetente, ignorante, matreira e mentirosa. pobre mulher e pobre país que a tem como ministra.

 

 

O Embondeiro, gigante da Savana, a Árvore Sagrada de Angola...

 

 

 

 

O Embondeiro é considerado uma árvore sagrada, inspirando poesias, ritos e lendas.
Segundo uma antiga lenda africana, por exemplo, uma vez que um morto seja sepultado dentro de um embondeiro, a sua alma irá viver enquanto a planta existir.
Também se diz que a alma dos mortos se pendura nos seus ramos.
Curiosamente, essa árvore tem uma vida muito longa, podendo chegar até seis mil anos.
Só a sequóia e o cedro japonês podem competir com a longevidade do embondeiro.
Cabe salientar que esta planta foi amplamente divulgada no século XX, através da obra O Pequeno Príncipe, do escritor francês Antoine de Saint-Éxupery.

O seu nome científico é Adansonia Digitata, mas é também conhecida como Baobá Africano.

O embondeiro possui um tronco muito espesso na base, chegando a atingir até nove metros de diâmetro.

O seu tronco vai-se estreitando em forma de cone e apresenta grandes protuberâncias.

As folhas brotam entre os meses de Julho e Janeiro.

Em geral, o imbondeiro floresce durante uma única noite, apenas, no período de Maio a Agosto.

Durante as poucas horas da abertura das flores, os consumidores de néctares nocturnos – particularmente os morcegos -, procuram assegurar a polinização da planta.

Tudo no embondeiro serve para a sobrevivência do ser humano.

Vale ressaltar que esta árvore também se constitui em uma fonte preciosa de medicamentos..

As suas folhas são ricas em cálcio, ferro, proteínas e lípidos, para além de serem usadas como um poderoso anti-diarreico e para combater febres e inflamações.

Um pó feito de folhas secas vem sendo utilizado para combater a anemia, o raquitismo, a disenteria, o reumatismo, a asma, e é usado, ainda, como um tónico.

O seu fruto é denominado Múcua.

A casca do fruto, é utilizada pelas pessoas como tigelas.

A polpa e a fibra de seus frutos são capazes de combater a diarreia, a disenteria e o sarampo.

O cerne da fruta combate a febre e inflamações no tubo digestivo; as sementes estão repletas de óleo vegetal, podendo ser assadas, moídas e consumidas como uma bebida que pode substituir o café.

Derrubar um embondeiro é um sacrilégio em Angola.

No que diz respeito à construção e carpintaria, ele só é utilizado quando não há um outro material mais adequado.

A sua madeira serve para a construção de instrumentos musicais e o seu cerne rende uma fibra forte usada no fabrico de cordas e linhas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Michael dos Santos


Estes "meninos" tem lixo dentro e fora da cabeça e, devem ser, todos, considerados perigosos criminosos

Maria Luís Albuquerque


Sacode a  água do capote

Sócrates - mas que fantasma

O fantasma de Sócrates paira sobre muitas mentes..

" Valham-nos todos os anjos e arcanjos, mas que passou na cabeça de Costa para reabilitar Sócrates? O embevecimento com Sócrates durante a campanha das primárias já foram difíceis de entender se não como uma debilidade de Costa face ao aparelho do PS."" ( Observador)

Vistos Gold

Acabou a sessão dos media sobre o que se passava a cada momento nos   interrogatórios de todos os intervenientes no processo Labirinto.
As televisões passaram a dar apenas pequenos comentários com pouco interesse sobre o tema.
Acontece que no momento em que esse "filme" acabou, outro se nos apresenta e emdirecto: a comissão de inquérito ao BES.
Vamos ter filme durante muito tempo, com cenas repetitivas

Maria Luís Albuquerque




A mim não me enganas tu!

18 novembro, 2014

Operação Labirinto medidas de coação


  1.  Operação Labirinto


Aplicação de medidas de coação



Fuga ao segredo de Justiça dis que:

O Ministério Público pediu esta tarde, nas alegações finais, ao juiz Carlos Alexandre, que o presidente do Instituto de Registos e Notariado (IRN) António Figueiredo ficasse em prisão preventiva e ao que a TVI24 apurou, a medida de coação aplicada ao presidente e a um empresário chinês é realmente de prisão preventiva.
Também o diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Paulos vai ficar em prisão preventiva, assim como Jaime Gomes, sócio gerente da JMF – Projects & Business, a empresa de que é sócia Ana Luísa Oliveira Figueiredo (filha do presidente do IRN).
António Figueiredo é apontado como um dos principais suspeitos da Operação Labirinto. O seu interrogatório durou mais de seis horas e iniciou-se na segunda-feira. Entre os arguidos estão também Manuel Jarmela Paulos, director nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Maria Antónia Anes, secretária-geral do Ministério da Justiça, e Maria Albertina Gonçalves, secretária-geral do Ministério do Ambiente.
Os arguidos estiveram detidos durante cinco dias, na sequência de uma megainvestigação que envolveu mais de 200 inspectores da Polícia Judiciária.

[Notícia em atualização]