15 maio, 2014

 

 

 

Benfica - glorioso

Ferreira Fernandes no DN

 

“”Jesus fez o milagre da multiplicação dos portugueses. Numa equipa que joga tão bem e só com aquele pequeno defeito de poucos nascidos na Maternidade Alfredo da Costa, Jorge Jesus fez alinhar André Gomes, Rúben Amorim, André Almeida, Ivan Cavaleiro... Contem os nomes: oito portugueses, quase toda a equipa. E ainda havia dois tipos com aquela mania tão nossa de que são o máximo (e são): Luisão e Maxi. E mais o Lima, nome de família vinda das margens do rio tão cantado por trovadores. E um Gaitán raro, talvez dos gaiteiros de Miranda, um Rodrigo medieval e Cardoso, dos Cardosos, só na minha pequena rua há três. Gente nossa, jogando à portuguesa, com jeito para burilar e alma até Almeida. É do futebol assim que gosto, de artistas e perdulários. No entanto, ontem era data redonda, 10 finais. Havia que cumprir um desígnio e esse era mostrar ao mundo que uma maldição nos perseguia. Podíamos ter feito cinco, sete golos mas, lá está, erguíamos a taça e recebíamos sorrisos mordazes: "Com que então, maldição..." Teria sido mais fácil, houve bolas que até o Postiga marcava, mas a equipa sujeitou-se ao que ali nos levou: expor de forma categórica que só não ganhamos por enguiço. Cumprimos a meta, como se diz nas Finanças quando saímos a perder. Pobretes mas alegretes, e digo-vos sem ironia: este é o meu Benfica. Futebol é qualidade e emoção e se a isso se juntar uma dimensão cósmica, sobretudo adversa, sinto-me recompensado”” ( DN)

 

 

Voto no PSD e CDS

 

 

13 maio, 2014

SINCROV (Sistema Nacional de Controlo de Velocidade)

 O Ministério da Administração Interna, no âmbito do Plano Nacional de Segurança Rodoviária, anunciou, a expansão da SINCROV (Sistema Nacional de Controlo de Velocidade) com a instalação de 350 radares fixos "Cordon" pelos mais de 3.000 quilómetros de autoestradas portuguesas.

Logótipo Radares de PortugalLogótipo Radares de Portugal

O SINCROV é um Sistema Telemático (infra-estrutura física e tecnológica), que suporta, no âmbito nacional, o serviço de fiscalização automática de velocidade de veículos rodoviários.
Este sistema será implementado pela instalação de radares Cordon Multi Target Photo Radar System, uma nova geração de radares fixos, capazes de detectar vários automóveis em simultâneo, algo que os actuais radares fixos não conseguem.
Este novo radar é extremamente compacto e pode ser montado em qualquer local, o que o torna muito difícil de detectar.
Com um ângulo de visão alargado, uma capacidade de processamento até 32 matrículas em simultâneo, para além de registar a velocidade a que o veículo viaja, o Cordon assume-se como o verdadeiro terror dos «aceleras».
Além de tudo isto, o Cordon consegue também registar infracções cometidas por táxis e autocarros privados em virtude de um avançado sistema de reconhecimento de matrículas.
Mesmo de noite, o Cordon funciona tão bem como de dia, pois está equipado com um sistema de infravermelhos, enquanto um receptor de GPS incorporado grava as coordenadas do local onde a infracção foi cometida e toda a informação é guardada com software de protecção de dados.
Todas as infracções cometidas são enviadas, em tempo real, via «Stream», para uma central, permitindo o processamento das multas em segundos, chegando ao infractor em tempo recorde.
A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2009/2015 inclui um conjunto de 92 medidas, uma das quais a colocação dos radares de controlo de velocidade nos locais de elevada sinistralidade e onde as infrações por excesso de velocidade são mais frequentes e dão origem a um risco acrescido de acidentes de viação
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Embuste ou mentira?

Para descansar os credores, só falta reduzir o leque a dois partidos políticos e, depois de eleições, uni-los na governação, sob o alto patrocínio do senhor Presidente da República

A degenerescência do nosso regime democrático acompanha o empobrecimento generalizado, a perda de direitos laborais e sociais, a decomposição das responsabilidades do Estado na segurança social, na saúde e na educação dos cidadãos. A pluralidade de opiniões políticas é apontada como um mal do regime; a luta política contundente é considerada um obstáculo ao "interesse nacional"; a mentira e a falácia tomaram conta do discurso político dominante. Sobretudo nos últimos três anos ganhou espaço público um conjunto de ideias que em nada destoariam na "cultura política" marcelista. Já há quem se incomode pelo facto de concorrerem dezasseis partidos às eleições de 25 de Maio e pergunte ao Tribunal Constitucional se muitos destes partidos têm direito a existir. Para descansar de vez os nossos credores, só falta reduzir o leque a dois partidos políticos e, depois de eleições, uni-los na governação, sob o alto patrocínio do senhor Presidente da República - um homem que conviveu bem com a "cultura" do Estado Novo. Teríamos, então, a "democracia perfeita" em que muitos dos nossos actuais protagonistas políticos e alguns cronistas e comentadores se sentiriam como peixe na água.

Para além da falta de transparência e da opacidade do discurso do poder, chegando ao caricato de negar um aumento de imposto no momento em que o anuncia, há um embuste, repetido até à exaustão, para justificar o voraz empobrecimento destes três anos, assente em duas premissas falaciosas. A primeira: que os portugueses viviam acima das suas possibilidades; a segunda: que o governo socialista foi o responsável por essa situação. Nem uma, nem outra correspondem aos factos. Esta "interpretação da realidade" é cada vez mais desmentida, inclusivamente a partir da própria nomenclatura burocrática da União Europeia. É o caso de Phillippe Legrain, conselheiro económico de Durão Barroso, durante três anos. Ele, em entrevista ao "Público", diz o elementar: a ganância do sistema bancário está na origem da denominada crise das "dívidas soberanas" e a senhora Merkel está na origem de uma solução "inepta, errada, irresponsável e contraproducente", para utilizar as suas palavras. A dívida privada dos bancos portugueses ultrapassava, antes desta crise, os 200% do PIB, enquanto a dívida pública se situava nos 67%, ao mesmo nível da Alemã. E acrescenta: "as instituições europeias transformaram o que começou por ser uma crise bancária, numa crise que dividiu a Europa entre países credores e países devedores". Com as consequências que conhecemos: austeridade, recessão, aumento descontrolado da dívida pública, miséria. É este embuste que ainda hoje enlameia o discurso do poder e que vamos ouvir bastas vezes durante este mês de Maio.

Outro grande embuste, em que assenta o discurso do poder, é o sucesso do programa ciosa e ideologicamente aplicado pelo governo português sob a direcção da troika de credores. As metas fixadas no memorando inicial, sobretudo quanto ao défice orçamental e à divida pública, foram todas largamente ultrapassadas. O número de empregos diminuiu nos últimos trimestres, sinal de que a economia não está a recuperar, sendo os números do desemprego real propagandisticamente disfarçados com a imigração e com a classificação contabilística de "inactivos". A economia e a maioria dos portugueses estão muito pior do que há três anos e as perspectivas de futuro não são animadoras. Mas, irresponsavelmente, o governo faz a festa, atira os foguetes e corre atrás das canas, vendendo gato por lebre, a coberto de uma efémera baixa das taxas de juro, para a qual não deu o mínimo contributo. A euforia é tal que Paulo Rangel, desconhecendo a pobreza em que o seu partido lançou os portugueses, diz: "nós, lista PSD/CDS-PP, lista da coligação Aliança Portugal somos o rosto e somos a voz da sensibilidade social." Será que esta propaganda produzirá efeitos eleitorais? Penso que não. Concordo com o que escreveu Jonathan Littell, em "As Benevolentes": "Apesar do matraquear da propaganda, as pessoas continuam a ser capazes de formar as suas opiniões".

Jurista, escreve à segunda-feira (i)

 

 

 

12 maio, 2014

REFORMAS POR TEMPO DE SERVIÇO

REFORMAS POR TEMPO DE SERVIÇO

PEC - Proposta de Emenda Constitucional

 

FAMILIARES, AMIGOS, COLEGAS, CONHECIDOS... VAMOS ADERIR À PRESENTE "PEC" ( PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL), DE INICIATIVA POPULAR.

Se hoje todos nós temos que trabalhar 35 anos para conquistar a reforma, eles também podem fazer por merecer...

 

Vamos acreditar que é possível mudar este país.Depende de nós começarmos este movimento, ou então acharque não vale a pena e ficarmos apenas reclamando.Atenção PORTUGAL tem que ser agora.

 

É assim que começa.

Peço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas da sua lista de endereços, e pedir a cada um deles para fazer o mesmo.

Dentro de três dias, a maioria das pessoas em Portugal terá esta mensagem. Esta é uma ideia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.
Lei de Reforma da Assembleia

(emenda à Constituição)


PEC de iniciativa popular:
Lei de Reforma da Assembleia (proposta de emenda à Constituição)

1. O deputado será assalariado somente durante o mandato. Não haverá 'reforma pelo tempo de deputado', mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente ao seu trabalho como cidadão normal.

2 A Assembleia (deputados e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo actual de reforma da Assembleia passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores deputados participarão dos benefícios dentro do regime do INSS, exactamente como todos outros portugueses. O fundo de reforma não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Os senhores deputados e assessores devem pagar os seus planos de reforma, assim como todos os outros portugueses.

4 Aos deputados fica vedado aumentar os seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.

5. Os deputados e seus agregados perdem os seus actuais seguros de saúde, pagos pelos contribuintes, e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo português.

6. A Assembleia deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo português, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna da Assembleia.

7. Exercer um mandato na Assembleia é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não uma carreira. Os deputados não devem "servir" mais de duas legislaturas consecutivas.

8. É vedada a actividade de lobista ou de 'consultor' quando o objecto tiver qualquer laço com a causa pública. "



É ASSIM QUE VOCÊ
TAMBEM PODE CONSERTAR A ASSEMBLEIA E OS PARTIDOS.


!


 

 

Reunião de emergência

 

 


Reunião de emergência

 

                   

 

 

 

 

                         

 

 

 

A Verdade sobre a DESPESA do ESTADO - Será esta a via - duvido

Atenção . : Cada vez.....MAIS REVOLTADO.


 Para onde vai o dinheiros dos cortes e impostos:

Um quinto das fundações de solidariedade social não têm beneficiários.

 

E assim vamos sendo pateticamente enganados...

Mas ainda há o futebol, as novelas, os concertos, etc, etc, etc..., que nos desviam (ou tentam desviar) de coisas sérias, como convém a certa malta...

 

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Meus Prezados Amigos,

Um pouco farto de ver e ouvir certas histórias, que pressentia, mal contadas, decidi-me a fazer as minhas contas a partir das Fontes Oficiais (INE e EUROSTAT).

Tem sido dito que os Pensionistas e os Reformados junto com as Despesas de Pessoal do Estado significariam, em conjunto, cerca de 75% a 78% das Receitas Públicas, fui então verificar.

Ora sendo eu um cidadão preocupado com o desenvolvimento do meu País e com o Bem-Estar dos portugueses, achei que este número, a ser verdade, seria muito elevado e traria restrições severas a uma Política de Desenvolvimento e de Crescimento a Portugal.

Mas depois de tanto ouvir, comecei a achar estranho que estes números fossem repetidos até à exaustão. E decidi investigar eu próprio da veracidade de tais números.

 Eis os Resultados:

  (1º) QUADRO nº 1 - Pensões e Reformas

 PENSÕES e Reformas

2011

2012

2013

P.I.B.

237,52 €

212,50 €

165,67 €

PENSÕES

13,20 €

13,60 €

14,40 €

Peso % - s/ PIB

5,56%

6,40%

8,69%

Total de Receitas

77,04 €

67,57 €

72,41 €

Peso % - s/ T. Receitas

17,13%

20,13%

19,89%

 Meu comentário:

Qual não foi o meu espanto quando face a doutas (agora verifico que pouco doutas) opiniões de Economistas do Regime, de Jornalistas (ditos de economia) e de Políticos (estes sem grande surpresa minha) em que todos coincidiam em que esta Rubrica rondaria os 30% a 35% das Receitas do Estado e cerca de 15% a 17% do PIB, vim a verificar os resultados do Quadro nº 1 que acima publico.

Isto é: as Reformas e as Pensões, mesmo numa Economia em Recessão, significaram entre os 20,13% e os 19,89%. Muito longe, portanto, dos anunciados 30% a 35%.

Mas se a análise for feita sobre o PIB então o seu significado variou, repito num quadro de uma Economia em Recessão, entre os 8,69% e os 5,56%. Portanto muito longe do anunciado pelos "especialistas".

A coberto dessas pretensas "realidades" foram cometidos os mais soezes ataques a esta parte da população portuguesa. Parafraseando o Prof. Doutor Adriano Moreira – "esbulho".

NOTA: Por uma questão de educação não quero adjectivar as declarações sobre a matéria da Srª Ministra das Finanças e seu antecessor, nem do Sr. 1º Ministro, já que os restantes declarantes não me merecem qualquer respeito.

  (2º) QUADRO nº 2 - Despesas com Pessoal do Estado

 PESSOAL

2011

2012

2013

P.I.B.

237,52 €

212,50 €

165,67 €

Despesas c/ Pessoal

11,30 €

10,00 €

10,70 €

Peso % - s/ PIB

4,76%

4,71%

6,46%

Total de Receitas

77,04 €

67,57 €

72,41 €

Peso % - s/ T. Receitas

14,67%

14,80%

14,78%

Meu comentário:

Devo confessar que aqui, nesta rubrica, o meu espanto ainda foi maior, dada a prolixa comunicação sobre este tema proferida pelos actores acima referidos.

E feitas as contas, (quadro nº 2 acima), e juntando então os dois, os resultados são na verdade os seguintes: (Quadro nº 3)

 PENSÕES + Desp. PESSOAL

2011

2012

2013

P.I.B.

237,52 €

212,50 €

165,67 €

PENSÕES + Desp. PESSOAL

24,50 €

23,60 €

25,10 €

Peso % - s/ PIB

10,31%

11,11%

15,15%

Total de Receitas

77,04 €

67,57 €

72,41 €

Peso % - s/ T. Receitas

31,80%

34,92%

34,66%

Ou seja: a SOMA das Pensões e Reformas com as dos Custos de Pessoal do Estado, somam (numa Economia em Recessão) entre os 34,92% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 31,80% sobre as Receitas Totais do Estado;

e entre 15,15% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 10,31% sobre o Produto Interno Bruto.

OU SEJA:

Menos de Metade dos números anunciados pelo Sr. 1º Ministro e seus Ministros das Finanças, para falar de actores políticos relevantes, deixando de lado as personalidades menores que pululam nas Televisões, Rádios e Imprensa escrita que passei assim a tratar dada a sua falta de seriedade intelectual.

E a coberto disto se construiu uma Política do agrado do Sistema financeiro, por razões e números que aqui não vou referir, e dos Credores (por razões que aqui também me dispenso de enumerar).

CONCLUSÃO:

Estamos a ser enganados deliberadamente por pessoas que têm e prosseguem uma filosofia política bem identificada e proveniente dos teóricos da Escola de Chicago (a Escola Ultra Liberal), apesar de um dos seus maiores expoentes, o Sr. Alan Greenspan – ex- Governador do FED (Reserva Federal Norte-americana) ter pedido desculpa por ter acreditado nela e ter permitido os desmandos do sector financeiro que nos trouxeram até às crises das Dívidas Soberanas, embora ajudados pela subserviência, incúria e incompetência de boa parte das classes políticas ocidentais.

Espero ter sido útil neste meu escrito. Na verdade sendo um homem da Direita Conservadora o meu primeiro Partido é Portugal. Os Partidos Políticos são, para mim, apenas Instrumentos para o engrandecimento de Portugal. Se não cumprirem esta missão então, para mim, não servem para nada. E vejo, com extremo desgosto, o meu próprio Partido – o CDS-PP, metido nesta situação degradante para Portugal e para os Portugueses sabendo que há alternativas. E acima de tudo odeio a mentira.

Está na hora, na minha opinião, de reformar e modificar o sistema político vigente, sob pena de irmos definhando enquanto Nação Independente.

Com os meus melhores cumprimentos

Miguel Mattos Chaves

 Gestor

Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia)

Auditor de Defesa Nacional

 

 

 

 

 

11 maio, 2014

Ajuda à Alemanha

Onde estão os nossos políticos, economistas, comentadores e palradores que tudo sabem e nada descobriram desta manhosa situação em que o PSD e o CDS com a ajuda do BE e do PCP no meteram?

 

 

Europeias - Politiquice

Aqui estão eles – uma dupla de respeito, cada um ao seu estilo, assim como os bons vendedores antigos da banha da cobra.

Alguém pode acreditar nesta gente que passa a vida a caminho de Bruxelas, como quem vai a Cacilhas e volta,

Jerónimo - tambem és culpado

Jerónimo preferiu um Governo PSD/CDS e agora queixa-se.

Como não tem outros argumentos e os seus seguidores aceitam ser a cortina de fumo para alimentar o PCP, os seus deputados e funcionários.

Ao fim de tantos anos, o PCP mantem o seu discurso com base nos ataques ao PS e os seus apoiantes aceitam. Não passam de uns conservadores

 

09 maio, 2014

Durão Barroso vaiado em Berlim

Durão Barroso vaiado em Berlim

Durão Barroso vaiado em Berlim

Pensões - limpinho

Ontem, o que disseram. Hoje o que eles fazem e dizem.

Vamos lá acreditar nesta gente

por FERNANDA CÂNCIO

O sistema de pensões é insustentável. A troika diz, o Governo assevera, especialistas reiteram, colunistas afiançam, jornalistas ecoam.

A grande questão é pois perceber como é que, com uma coisa desta gravidade a meter-se pelos olhos adentro, nada se fez até ao advento de tão bravo Executivo. Pior: ainda há pouco tempo havia uns tresloucados que queriam aumentar as pensões e estabelecer a impossibilidade de as diminuir. Por exemplo um Pedro Mota Soares, decerto sem nada a ver com o atual ministro da Segurança Social, propunha em janeiro de 2008 acrescentar às pensões "um fator de correção da inflação para aumentar o poder de compra". Em 2010, o mesmo Mota Soares, ou seja, outro, apresentava um projeto de lei em que pontificava serem "os pensionistas um grupo social bastante vulnerável aos impactos negativos da crise económica" e, preocupando-se com o facto de "a introdução do Complemento Solidário para Idosos", criado pelo Governo PS, "estar longe de atingir a grande maioria dos pensionistas" (o ministro de nome igual diminuiu o valor de referência do CSI e operou uma descida de mais de 30 mil no número dos beneficiários deste complemento que exige condição de recursos, ou seja, prova de efetiva necessidade), terminava com um artigo único: "As pensões atribuídas pelo sistema de Segurança Social não podem diminuir o seu valor, mesmo nos anos em que o Índice de Preços do Consumidor for negativo." Vá lá que no mesmo ano, em junho, o PSD, pela voz de um Miguel Relvas, anunciava um projeto de lei para limitar o pagamento de pensões do regime público a um máximo de 5034,64 euros - mas ressalvava logo que "sem retroatividade", tratando--se de "uma medida excecional, que poderá ser revogada quando o País estiver com boa saúde financeira".

A 24 de março de 2011 (dia seguinte ao do chumbo do PEC IV), um líder do PSD de nome Passos Coelho assegurava em Bruxelas que jamais faria cortes nas pensões. E a 19 de abril reforçava: "Todos aqueles que produziram os seus descontos no passado e que têm hoje direito às suas reformas e às suas pensões deverão mantê-las no futuro, sob pena de o Estado se apropriar daquilo que não é seu."

Felizmente nenhum destes irresponsáveis ignaros está no Governo que nos garante que a única forma de sanar a por si decretada "insustentabilidade" é introduzir uma TSU específica e definitiva para pensões em pagamento que penaliza mais os que recebem menos, aumentando ao mesmo tempo a TSU geral 0,2% e juntando-lhe 0,25% de IVA. O Governo que apresenta isso como "uma reforma" enquanto mantém na gaveta um suposto projeto de reforma que encomendou a um grupo de especia listas e anuncia a encomenda de outro projeto de reforma a outro grupo de especialistas. O Governo, em suma, das saídas limpas - e das verdades irrevogáveis. (DN)

 

 

 

Batateira - flor

 

08 maio, 2014

Check Up do Pinto da Costa aos 74 anos

  PINTO DA COSTA com 74 anos foi fazer o seu check-up anual

 O médico perguntou-lhe como é que ele se estava a sentir, ao que o PINTO DA COSTA respondeu:

- Nunca me senti tão bem. A minha nova esposa tem 26 anos e está grávida..., esperando um filho meu.
 
Estou muito feliz. Qual é a sua opinião a meu respeito, doutor?

O médico reflectiu por um momento e disse:

- Deixe-me contar-lhe uma história: conheço um tipo que era um caçador fanático,... nunca perdeu uma única época de caça. Mas, um dia, por engano, enfiou o seu guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando estava na floresta, um urso repentinamente apareceu na sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e..., BANG..., o urso caiu morto.

Responde o Pinto da Costa:

- HA! HA! HA! Isso é impossível..., algum outro caçador deve ter dado um tiro no urso por ele.

- Exactamente!!!...

 

 

 

M.J.Passsosss


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JDLila

 

 

 

 

 

 

 

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JG

 

 

05 maio, 2014

LISBOA Antiga - O Machimbombo da Estrela

 

 O Machimbombo da Estrela. 

 

Sabia ?

Machimbombo é uma palavra bem portuguesa que significa elevador mecânico, mas que caiu totalmente em desuso.
Machimbombo da Bica, Machimbombo do Lavra … ficava realmente muito feio.
O que aqui está em baixo é o antecessor do eléctrico 28, sempre cheio de turistas e carteiristas e que muitos de nós utilizamos e eventualmente ainda o fazemos esporadicamente.
Além das fotografias e do texto serem muito curiosos, fique-se então a saber que machimbombo não é uma palavra com origem em África, mas que já se usava em Portugal no início do século XX (anglicismo:
MACHINE PUMP).
 
 

MACHIMBOMBO DA ESTRELA
..outros tempos!

Ilustração Portuguesa n.º 386, 17.07.1913

 

 

 



 

 

28 abril, 2014

Subsidios de férias

 


SUBSÍDIOS FÉRIAS E NATAL 2012.- Dec.Lei não foi revogado

Dec. Lei n.º 496/80 de 20 Outubro
Os nossos governantes e a Troika desconhecem isto!!!!
Não tiveram tempo para consultar este decreto-lei uma vez que data
de 1980.....
Como pode o Governo Central retirar os subsídios de férias e de
Natal se o Decreto Lei nº. 496/80,o qual não foi revogado, no seu
artº.17, diz que os mesmos são inalienáveis e impenhoráveis?

Faz a tua parte e divulga o máximo que te for possível.

*D. Lei n.º496/80 de 20 Outubro*

*Para que conste os subsídios de natal e de férias são inalianáveis
e impenhoráveis.*

*É o que diz o decreto lei, e que eu saiba até ao momento a lei
ainda não foi alterada.* *Divulguem pelos vossos contactos para ver
se chega a quem deve.*

*Divulga o dl n.º496/80 de 20 de Outubro*

É UM DIREITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO QUE NOS ESTÃO A TIRAR
POR ISSO: PASSEM E REPASSEM, ANTES QUE NOS CORTEM ESTES SUBSÍDIOS PARA SEMPRE!!!!!!!!!!