28 abril, 2014
PCP de braço dado com o PSD
Como eles se entrendem tão bem!
Compreende-se que os “velhos” militantes não entendam esta situação, mas... os mais jovens?
Gostam de ser enganados?
PCP - ataca PS em vez da direita
O PCP , não pode deixar de se manter fiel ao seu objectivo último – atacar o PS mesmo que isso favoreça a direita.
Nós dirímos: votem no PCP e recordem a ajuda que o PCP deu ao colocar o PSD/CDS no actual governo e ajuda que deram à entrada da troika em Portugal – votem, votem – Estão a jaudar a classe operrária, os trabalgadores a ficarem pior em cada dia que passa.
Votem, votem no PCP
«O secretário-geral do PCP defendeu hoje que seria "mau para a democracia" e a colocaria "em risco" se os portugueses levassem "o seu descontentamento ao voto no PS", porque seriam desiludidas pela falta de uma "política de verdade".
"Até seria mau para democracia que, as pessoas mais uma vez enganadas, fossem votar no PS, fossem levar o seu descontentamento ao voto no PS, porque, depois viria a desilusão. E nós pensamos que a própria democracia incorreria em risco, porque hoje aquilo que mais aflige os portugueses é a falta de uma política de verdade, de falarem verdade ao povo", afirmou o líder comunista, Jerónimo de Sousa.» [i]
26 abril, 2014
Pensões
1 - Bola ao centro
Em setembro, o Governo aprovou a lei que previa a convergência entre as pensões da Caixa Geral de Aposentações (setor público) e as da Segurança Social (privado). O diploma estipulava um corte de 10% nas pensões da CGA superiores a 600 euros.
Hélder Rosalino, então secretário de Estado da Administração Pública, disse que "estas medidas abrangem cerca de dois terços dos pensionistas do Estado, representando cerca de 350 mil pessoas", com um "impacto orçamental direto de €720 milhões".
2 - Chuto para canto
O diploma chegou ao Palácio de Belém e Cavaco Silva enviou-o para fiscalização preventiva no Tribunal Constitucional.
O Presidente da República já tinha avisado que considerava a convergência das pensões como "a criação de um novo imposto extraordinário sobre o rendimento dos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações".
3 - Guarda-redes alivia
Os juízes do Palácio Ratton chumbam, por unanimidade, a lei da convergência de pensões.
De forma a suprir a verba em falta, o Governo resolveu o problema baixando para mil euros (era de €1 350) o montante a partir do qual as pensões são afetadas pela Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES).
Desta vez, Cavaco Silva não pediu clarificações ao TC, mas os deputados da oposição sim. Aguarda--se a decisão dos juízes.
4 - Rasteira à entrada da área
Há três semanas, o secretário e Estado da Administração Pública, José Leite Martins, chamou jornalistas de vários órgãos de comunicação social para um briefing. A "fonte das finanças", como ficou conhecido, revelou que as pensões seriam indexadas ao crescimento económico e à demografia. As reformas passariam a ser variáveis, todos os anos.
5 - Livre direto e cartão amarelo
De visita oficial a Moçambique, o primeiro--ministro apressou-se a afirmar que era tudo "especulação", pois não havia tomado qualquer "decisão". E apelou a "todos os membros do Governo para que contribuam para um debate sereno" acerca do assunto. A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, também estava fora, em Washington, no dia em que a notícia fez a manchete de vários jornais.
6 - Barreira posiciona-se
Marques Guedes, ministro da Presidência, saltou em defesa do Governo, acusando os jornalistas de "manipulação da informação" e "interpretação exagerada".
Paulo Portas, em debate na Assembleia da República, referiu que "foi um erro" não explicou se estava a falar do briefing ou das informações veiculadas por Leite Martins porque "não conheço qualquer documento" e, sem ele, "o Governo não pode ter feito qualquer avaliação política, muito menos tomado qualquer decisão política".
7 - Remate ao poste
Faltava ouvir Leite Martins, a "fonte das Finanças". O que veio a acontecer na Comissão de Orçamento e Finanças, na Assembleia da República. Mas o secretário de Estado quis encerrar a questão utilizando uma expressão em latim: "Roma locuta, causa fi nita" ("Roma falou, o assunto está resolvido.") Roma é, aqui, Passos Coelho, e Leite Martins explicou ser "um membro do Governo alinhado com a posição do primeiro-ministro".
8 - Árbitro manda repetir
Mas existia, sim, um documento, revelado no domingo, 13: as pensões devem passar, já em 2015, a depender de fatores económicos e indicadores demográfi cos. É o que diz o relatório da Comissão Europeia que fecha a 11.ª avaliação da troika sobre os compromissos de Portugal. Este documento é de 19 de março. O briefi ng da "fonte das Finanças" foi a 26. Passos e Portas dizem agora, em uníssono: "Não há novidades sobre o assunto". Autogolo?
Ler mais: http://visao.sapo.pt/pensoes-o-melhor-mesmo-e-falecer=f778008#ixzz3007t24rn
24 abril, 2014
ENC: ENTREVISTA: "Francisco é o Papa das surpresas"
Entrevista a Elisabetta Piqué
"Francisco é o Papa das surpresas"
por Lumena Raposo
Jornalista argentina e vaticanista, autora do livro "Francisco Vida e Revolução", Elisabetta Piqué explica porque Mario Bergoglio escolheu o nome de Francisco quando assumiu o trono de Pedro. Uma escolha que significa um programa: o de recolocar a Igreja no seu verdadeiro caminho, uma Igreja que - diz o Papa - seja "um hospital de campanha depois da batalha".
O Papa Francisco, que conhece pessoalmente, mudou depois da eleição?
Essa é uma pergunta simultaneamente muito difícil e muito fácil. Num certo sentido ele não mudou, é o mesmo homem que te telefona no teu aniversário, porque se recorda, é o mesmo homem humilde; ele sempre telefonou directamente às pessoas e continua a fazê-lo; mas ao mesmo tempo está a mudar tudo. Como arcebispo, costumava ir, na Quinta-feira Santa, aos hospitais, contactava com os tóxicodependentes e como Papa está a fazer o mesmo. De certa forma, continua a fazer o mesmo, mas agora é o Papa. As pessoas contam que, nos últimos tempos na Argentina, quando ele estava a pensar reformar-se e já sabia para onde iria viver, ele andava, não propriamente triste ou deprimido, mas sem brilho e de rosto sério. Agora parece dez anos mais novo e tem esta inacreditável energia que surpreende todos. Está sempre a sorrir. É um jesuita que acredita que está ali porque Deus quis. Está em paz e tem a alegria de estar onde Deus o quer.
Como é a situação agora no Vaticano?
Existe uma certa sensação de liberdade. É uma grande mudança. Ele fez um milagre. Este Papa significa uma imensa mudança. A Igreja estava a viver uma imensa crise que faz lembrar o Código da Vinci de Dan Brown. Óbvio que tem um grande trabalho a fazer mas é um Papa que procura reconciliar a Igreja de há dois milénios com as pessoas modernas. Tem uma visão da Igreja que esteve fechada sobre si mesma e agora tem de sair, tem de acompanhar não apenas os excluídos nem os pobres, mas toda a gente, os homossexuais, as mulheres que fizeram um aborto. Disse-o de forma muito clara que tem a visão de uma Igreja que seja um hospital de campanha depois da batalha.
Com o Papa Francisco podemos falar da Igreja dos primeiros tempos?
Muita gente afirma isso e que ele não está a inventar nada mas a ir à essência do Evangelho. E o Papa afirma que os padres têm de viver de uma forma simples, com os pobres; está a desmantelar a Igreja de pompa e do protocolo, da corte imperial. Está a desmantelar barreiras; afirma que não gosta de bispos-príncipes, mas bispos- pastores que estão com as suas ovelhas, no meio delas e com o seu cheiro. Não quer bispos nos palácios, com mentalidade de príncipes. O Papa está a agir de forma a lançar um caminho que temos de ver se os outros o vão seguir.
Quando ouviu que Bergoglio escolhera o nome de Francisco, percebeu que era todo um programa de governo?
Escolher esse nome foi o primeiro sinal de revolução porque há que ter coragem para escolher um nome que nenhum Papa até agora se atreveu a escolher. Mas Francisco é, como diz, de facto um programa. Francisco é o santo que, sendo filho de uma família rica, deixou tudo, deu tudo para se dedicar aos pobres, aos leprosos. Foi muito claro com os cardeais, ao dizer-lhes que não estão a entrar numa corte. Penso que é o Papa certo para o momento certo.
Como se sentem os cardeais na Cúria que não concordam com o Papa?
Não apenas na Cúria, mas em todo o mundo. O Papa está a dar o exemplo e é interessante ver como esse exemplo está a chegar às pessoas. Nos Estados Unidos foi a reacção das pessoas que questionaram o arcebispo de Atlanta por ter comprado uma residência de dois milhões de dólares e ele pediu desculpa e teve de a vender. As pessoas são reais e, perante o exemplo do Papa, já não ficam caladas mas questionam os seus superiores. Uns seguem-no, outros não. Como o cardeal Bertone que vai inaugurar no próximo mês um apartamento bem perto do do Papa mas de 700 m2.
O Papa terá força para meter na ordem os que não o seguem?
O bispo alemão [que gastou milhões a renovar a residência] foi mudado. O Papa é muito claro nas suas afirmações e há muitas expectativas. Há que esperar um pouco para ver se o seu programa é seguido. Mas, mesmo que haja uma pequena resistência, o povo em todo o mundo está com ele. As multidões que o vão ver são significativas. Penso que nenhum pontífice fez esta ponte porque ele não fala só para os católicos, fala para todos. Tornou-se um líder. Num mundo sem líderes ou de falsos líderes, ele é o verdadeiro líder. Por isso todos o querem ver.
Recentemente teceu duras críticas à Mafia. As consequências não o preocupam?
O Papa está a denunciar uma economia sem rosto humano, a mafia, a escravatura das pessoas; está a incomodar pessoas e grupos e sabe perfeitamente que corre riscos mas, por exemplo, quando foi ao Rio não quis o papamóvel com vidros e explicou que pode sempre haver alguém louco entre as pessoas mas que seria mais louco ir a casa de alguém numa redoma, porque quando se visita alguém é para falar, cumprimentar, abraçar. Não é ingénuo. Tem consciência de que está a dizer coisas que incomodam. Mas tem coragem. Não tem medo.
Pode dizer-se que com Francisco temos uma Igreja para as pessoas e das pessoas e não dos interesses?
Absolutamente. Tornou-se a voz dos que não têm voz . Dos africanos, dos emigrantes; do escândalo da fome, não porque não haja comida mas porque está mal distribuida. Viu isso. É um filho de emigrantes, viu o fim da classe média, a criação das imensas favelas argentinas; viu a corrupção, viu que as receitas do FMI não funcionam. Não é por ter escolhido o nome de Francisco que se preocupa. Ainda antes de ser padre já escolhera defender os oprimidos; vem de há muito, não é de hoje. Por tudo isso é amado, é um líder porque é a voz dos excluídos, dos que não contam.
Quando o conheceu?
Em 2001 quando ele foi a Roma para receber o barrete cardinalício que lhe foi imposto por João Paulo II. Recebi um telefonema do meu jornal - La Nacion da Argentina - a dizer que o arcebispo abrira uma excepção e ia dar-me uma entrevista, que era um jesuita. Não sabia mais nada. Fui e de imediato fiquei impressionada com aquele homem simples, que pensava cada resposta e que cada frase era podia ser um título. Mas o mais tocante é que, três ou quatro dias depois, o meu telefone tocou e era ele a agradecer a entrevista. Quantas pessoas te telefonam a agradecer as entrevistas? Ninguém! É incrível! É realmente humano!
Era católica?
Sim mas uma católica típica ... não muito praticante.
E depois de o conhecer?
Conhecê-lo fez uma grande diferença. Porque é a pessoa mais aberta que conheço, não tenta convencer ninguém com a palavra. Ele actua e por isso atrai, convence porque actua. É muito emocionante vê-lo a agir; passa horas com os doentes, e é genuíno, autêntico. E as pessoas sabem que ele é autêntico.
Quando foi eleito, nos jesuitas muitos ficaram em silêncio e não foi de emoção?
Porque tinham uma relação complexa com ele. Mas agora os jesuitas que se calaram devem estar felizes porque, afinal, ele não era o conservador que diziam. Ao mesmo tempo assume que, quando era provincial tinha apenas 36 anos, era muito jovem e, portanto, cometeu erros. E essa atitude torna-o especial. Alguma vez vimos um Papa que quase diariamente se assume como pecador? Ele está a tentar dizer que é normal.
Qual a situação actual na Cúria?
Na Cúria há pessoas que querem manter os seus privilégios e estabilidade. Há confusão e incerteza, porque ele é o Papa das surpresas. Ninguém sabe o que decidirá amanhã. Por exemplo, criou o secretariado da economia e não é por acaso que tenha colocado à sua frente um cardeal do fim do mundo, um australiano. Havia um poder italiano que o Papa está a desmantelar. Há anos que a Itália controla a Cúria. Para o Papa a Cúria é para servir não só o Pontífice mas a Igreja em todo o mundo. Quer a descentralização. Não é fácil mas vai avançando.
Acha que se Francisco tiver a consciência de que não pode limpar a casa irá resignar?
Não sei. Há muita gente que está convencida de que seguirá Bento XVI se não se sentir bem. Espero que não, mas pode fazê-lo por questões de saúde não por medo. Já conseguiu muito. É um homem que tem coragem e que também viu os últimos anos de João Paulo II. Foi terrível por um lado, pela situação na Cúria, mas por outro ele deu um exemplo de heroísmo ao ficar até ao fim.
A imagem do Papa moribundo terá ajudado a Igreja?
Não sei. Eu estava grávida quando estava a cobrir a agonia de João Paulo II e o meu primeiro filho chama-se João Paulo por causa dele, é alguém que admiro profundamente. Cobri os seus últimos anos e foi comovente ver a sua determinação no sofrimento. Foi terrível vê-lo definhar mas ele teve a coragem e a humildade, a mesma que teve Bento XVI para um dia tomar a decisão que tomou.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3827376&seccao=Europa&page=-1
23 abril, 2014
Trapalhómetro - n´"OJumento"
Hiperligado a partir daqui
O Jumentorça-feira, Abril 22, 2014
Se fosse inventado um trapalhómetro, talvez fruto do roteiro do empreendedorismo de Cavaco Silva, o governo português seria o ideal para o testar. Talvez ainda se fosse a tempo de medir os valores da trapalhometria do governo de Santana Lopes com esta coisa a que alguns insistem em designar por governo. Aliás, o trapalhómetro devia ter uma segunda função, a de mentirómetro, isto porque uma das maiores dificuldades na avaliação deste governo está em distinguir mentiras de trapalhadas, principalmente quando as trapalhadas envolvem mentiras ou estas são também trapalhadas.
As trapalhadas e as mentiras são tantas que Portugal não tem um governo e uma realidade, temos um circo em permanente digressão e com sucessivas alterações nos seus números. Às vezes não conseguimos distinguir os animais selvagens dos trapezistas ou os palhaços dos contorcionistas, nunca sabemos distinguir a realidade do ilusinismo. Mas não é um circo digno de se apresentar no Mónaco num espectáculo de caridade, é um circo rasca, onde os artistas andam sempre à bulha, com uns tentando dizer que são melhor do que os outros.
No circo não falta o apresentador, um verdadeiro mestre do espectáculo e tal como sucede nos circos de feira é um artista já com demasiados anos de trapézios e cambalhotas para que se consiga aguentar com os artelhos. Mas é um apresentador especial pois a ele se deve uma parte do elenco, aliás, mais zangados ou menos zangados aquilo é tudo da mesma família, o circo, as palhaçadas, o ilusionismo e o contorcionismo corre-lhes no sangue. Nãosó éo patriarca como ao longo da sua carreira já lançou grandes artistas, um até fazia um número de ilusionismo em que apresentava um grande número, de um momento todos os espectadores metiam as mãos nos bolsos e reparavam que tinham ficado com as carteiras, com um golpe de magia aparecia o dinheiro no bolso dos artistas e até o apresentador descobria que lhe tinham aparecido duzentos mil no bolso sem saber ler nem escrever.
Um dos números mais emocionante é o do domador de feras amestradas, entrada com um chicote e desde as feras até ao espectador da última fila é corrido à chicotada. Exibe três perigosas feras, duas já tinham sido amansadas antes do início da tourné, são dois leões a que deram o nome de Rangel e de Aguiar. A mais perigosa fera, aquela na qual o domador dá mais chicotadas, que fica no poste mais alto e que é obrigada a passar pela argola de fogo tem o nome de Paulo. O Paulo bem mostra os dentes e ameaça abocanhar o domador mas leva umas chicotadas e o leão é transformado num gatinho desdentado e com as unhas cortadas.
Divertida mesmo é a contorcionista, a senhora tem aquele ar de ter lhe terem metido a cabeça num balde com azeite e consegue fazer tudo com aquele corpinho que Deus lhe deu, nela não há inconseguimentos, consegue tudo. Até consegue contorcer-se toda para convencer os espectadores mais desconfiados, até mesmo aqueles que se sentem ofendidos pelo seu espectáculo. Foi a surpresa do circo, até porque só entrou para o elenco com a caravana já em marcha.
Num circo pequeno todos ajudam e se o leão é uma poderosa fera no princípio do espectáculo, logo de seguida tem que fazer outra coisa, desde vender pipocas a varrer a cavalariça. Veja o caso do feroz Portas, ainda está a lamber as feridas das chicotadas e já está alegremente a vender Magalhães aos venezuelanos e passaporte aos chineses de uma tríade que foi ao circo em visita de cortesia, pensando na hipótese de comprar a companhia. Enquanto o leão Portas vende passaportes aos chineses o leão Rangel foi tirar as pulgas aos dálmatas da contorcionista e o Leão Aguiar foi fazer um número artístico de acrobacia aérea em que no final acaba por cair num alguidar.
Apesar de um ter um pouco de circo piolho a companhia até tem um grande número de artistas, temos um tipo com a alcunha de Lambretas a fazer de Homem Invisível pois não se deixa ver nem se sabe o que anda a fazer, temos a magia da Santinha da Horta Seca que não há espectáculo em que não faça algo de milagroso, O Guedes dá o seu espectáculo no trapézio e cada vez que a Maria Luís, cá em baixo, dá um berro o Guedes dá mais uma cambalhota lá em cima. Depois do trapezista vem a Paula, a atiradora de facas, é só entrar e há logo facada num voluntário, o preferido dela era o bastonário da Ordem dos Advogados que não havia espectáculo em que não fosse convidado a colaborar.~
Recentemente o circo contratou mais um artista, ainda não se percebe muito bem qual o seu papel nem se sabe como vai ser remunerado, mas o José Rodrigues dos Santos que até aqui só tinha amestrado caniches teve logo de mostrar que não andou na BBC para aturar canitos, desta vez decidiu amansar de uma vez a mais perigosa fera do país, o famoso Sócrates, mais conhecido por animal feroz. Mas o pobre do Zé acabou todo arranhado e ainda se foi queixar do bicho para o Facebook. Ao que parece o seu número vai acabar
Capitão de Abri
"Ir à Assembleia comemorar o quê, 40 anos depois?
Ter um fóssil como presidente da República;
Uma tonta como presidente da Assembleia da República;
Um barítono amador como presidente do governo da República;
Um lusito da Mocidade Portuguesa como presidente da Comissão Europeia;
Uma senhora do Movimento Nacional Feminino como presidente da caridade e das sopas dos pobres;
Um soba movido a cachaça como presidente do governo da Madeira;
Um homem invisível como presidente do BPN, a maior cloaca financeira da Europa;
Um relojoeiro adamado como presidente da comissão de restauração da independência contra a troika;
Um cervejeiro como presidente da televisão pública;
Um funcionário do BES como presidente da comissão dos negócios do Estado;
Um compère de revista de cabaret manhoso como presidente da Cultura?"
Não obrigado!
22 abril, 2014
21 abril, 2014
Locomotivas e não só !
Mais um caso dos muitos que mereciam uma investigação rápida sobre este negócio das locomotivas, que sendo
Verdadeiro ao que parece vai mesmo ao bolso dos contribuintes.
Jaime Velez
Jaime Velez "Manta Branca"
" ...Jaime Velez, por alcunha "O Manta Branca", nascido em Benavila a 30 de Julho de 1894. Jaime Velez foi ganhão e era analfabeto. N...o entanto, tinha uma veia poética e repentista que lhe permitia em qualquer situação responder a um desafio, versejando sempre...... São diversos os episódios conhecidos que fazem parte da sua longa história de vida. Um dos mais repetidos e que merece ser mencionado, prende-se com o facto de em certa ocasião, na casa do seu patrão se ter feito uma grande festa e estando inclusivamente entre os convidados um ministro. Jaime foi instado a que dissesse uns versos para animar a festa. Resistiu quanto pôde, mas achando ali mais uma oportunidade de poder defender os trabalhadores e zurzir no poder instalado, acabou por aceder depois do patrão lhe ter assegurado que nenhum mal lhe adviria. E disse então a seguinte quadra:
Não vejo senão canalha
De banquete para banquete,
Quem produz e quem trabalha
Come açordas sem "azête"
Depois, de modo repentista, vieram os restantes versos que compunham as décimas:
Ainda o que mais me admira
E penso vezes a miúdo:
Dizem que o sol nasce para tudo
Mas eu digo que é mentira.
Se o pobrezinho conspira
O burguês com ele ralha,
Até diz que o põe à calha
Nem à porta o pode ver.
A não trabalhar e só comer
Não vejo senão canalha!
Quem passa a vida arrastado
Por se ver alegre um dia
Logo diz a burguesia
Que é muito mal governado,
Que é um grande relaxado,
Que anda só no bote e "dête".
Antes que o pobrezinho "respête"
Tratam-no sempre ao desdém
E vê-se andar, quem muito tem,
De banquete para banquete.
É um viver tão diferente
Só o rico tem valor.
E o pobre trabalhador
Vai morrendo lentamente.
A fraqueza o põe doente
E a miséria o atrapalha;
Leva no peito a medalha
Que ganhou à chuva e ao vento
E morre à falta de alimento
Quem produz e quem trabalha
Feliz de quem é patrão
E pobre de quem é criado
Que até dão por mal empregado
O poucochinho que lhe dão.
Quem semeia e colhe o pão
Não tem aonde se "dête",
Só tem quem o "assujête"
Para que toda a vida chore,
E em paga do seu suor
Come açordas sem "azête" "
Mar Vermelho
O mar Vermelho (árabe:Bahr el-Ahmar, hebraico Yam Suf ou Hayam Haadóm) é uma das maiores rotundas de Lisboa entre o Saldanha, os Restauradores e as Amoreiras (um antecendente longincuo da Catedral da Luz) Ao sul, o mar Vermelho comunica com os Restauradores pela Avda da Liberdade. Ao Norte pela Avda Fontes Pereira de Melo e a Avda da Republica. A comunicação com o Mar , faz-se atraves do Rossio, Rua do Ouro e Praça do Comércio.
O mar Vermelho tem um raio de aproximadamente 300m. por uma largura máxima de 300 km e uma profundidade máxima de 20 metros até à estação do Metropolitano.
O mar Vermelho é famoso pela exuberância de sua vida noturna em dias especiais, com inúmeras variedades de apoiantes do SLB o Glorioso.
As temperaturas na superfície do mar Vermelho são relativamente constantes, com excepção nos dias em que o Glorioso Sport Lisboa e Benfica se torna Campeão nacional.
A visibilidade se mantém relativamente boa até 1000 metros, mas os ventos podem surgir rapidamente e as correntes se revelarem traiçoeiras.
O mar Vermelho é um destino turístico privilegiado, principalmente para os amantes , seguidores e sócios do SLB em dias especiais
Alguns dos bairros que circundam o Mar Vermelho, são fanáticas do SLB, com excepção dos de Alvalade.
A mais provável origem do nome são as dezenas de milhares de adeptos do SLB presentes na sua superfície da água em dias festivos. Durante esses dias o mar fica com manchas avermelhadas em todo o mar.
Homem ou mulher
A situação está a tornar-se difícil...
Qualquer dia é necessário proceder-se como na compra dos melões:
PRIMEIRO APALPAR.....
Espero que estejas com a tua acuidade em pleno, pois este não é um exercício fácil!!
Qual é o homem, e qual é mulher?
Pega num lápis e num papel e escreve quem é homem e quem é mulher (A, B, C, D,...)
Não faças batota e vê as respostas no fim.
A B
____________________________________________________________________________________________
C D
____________________________________________________________________________________________
E F
____________________________________________________________________________________________
G H
____________________________________________________________________________________________
I J
____________________________________________________________________________________________
K L
____________________________________________________________________________________________
Então?
É o concurso de Miss Transexual na Tailândia!
São TODOS homens!!!
Começa a ser inquietante, não?
25 de Abril dos ex-combatentes
Gostaríamos de deixar aqui uma mensagem de lembrança, de recordação afinal, não para nós que andamos pelas terras de África, como combatentes numa guerra, que como todas, mais destruiu que construiu, mas
para aqueles que voltaram de África. A nossa passagem pelas forças armadas foi acima de tudo, um atrazo nas nossas vidas. Para o justificar, nem serão precisas muitas frases, nem tampouco muitas palavras. A experiência de cada um fala por sí.
Muitos, doentes ou evacuados das zonas de combate com mazelas fisicas que os atrofiaram para o resto das suas vidas, obtiveram como medalha esses maltratos fisiscos e psicológicos
Para os que por lá ficaram, MORTOS EM COMBATE OU EM DESASTRE, a vida acabou, sem honra nem glória. O esforço de todos nós, sem excepção gorou-se, porque como era mais que sabido, e a História, deveria ter ensinado os governantes de então, guerras daquelas nunca se ganham. A guerrilha pode não matar logo, mas vai moendo as forças e as mentes dos seus inimigos. Esse seria o inevitável fim daquelas guerras, como aliás o foram em outras partes do mundo em situações semelhantes. Inteligentes foram aqueles estados que sabendo que os ventos da História os iria levar à derrota, acabaram por negociar o fim das guerras antes de as perderem ou até de as terem começado.
Não fora por outraS razões, serviu o 25 de Abril para acabar com o envio de mais umas dezenas de militares para África, ao sabor dum destino que não seria bom e cujo fim não era mais que uma incerteza em cada minuto de vida por lá passado.
Lamentamos todos, certamente que o seu fim não deveria ter sido assim. Mas, como numa qualquer doença, quando o seu tratamento, por ineficaz ou tardio gera o perigo de vida, aconteceu que foram amputados alguns orgãos para que a restante parte do corpo pudesse sobreviver.
Acabou a Guerra – bem hajam os que promoveram o seu fim definitivo
19 abril, 2014
Maria Teresa Horta diz não....
Maria Teresa Horta diz não a Passos Coelho
«Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto, cujo júri é formado por poetas, os meus pares mais próximos - pois sou sobretudo uma poetisa, e que me honra imenso -, ir receber esse prémio das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país», explicou Maria Teresa Horta à Lusa.
Bandeira Nacional - nova bandeira inaugurada por Passos Coelho
Mais uma vergonha nacional, e o que foi Passos Coelho fazer ao México?
“Trata-se de uma versão não oficial da bandeira da República Portuguesa, “
Sócrates e a RTP
"Nós levamos em consideração todas as opiniões, mas não são determinantes. Até às eleições europeias, sim, fica tudo igual", disse à Lusa o diretor de informação da RTP, José Manuel Portugal.
Durão Barroso não acerta uma
José Sócrates mostra como Durão Barroso vai mentindo no dia a dia.
…em 2009, a ordem da Comissão era clara: “Mobilizar o investimento privado e público com vista ao relançamento da economia e à mudança estrutural da economia a longo prazo: desenvolver parcerias público privadas (PPP)”, acrescentando que “embora o principal objetivo das PPP deva ser a promoção da eficiência (…) também podem atenuar a pressão imediata sobre as finanças públicas, proporcionando uma fonte adicional de fundos”.
Ora, salienta a mesma publicação, esta informação choca com o que há dias afirmou Durão Barroso em entrevista ao Expresso e na qual garantiu que “a União Europeia nunca disse para os países mais vulneráveis (como é o caso de Portugal) aumentarem a despesa pública”.
Sócrates considera, por isso, que esta entrevista “foi um regresso político falhado” para Durão. ( noticiasaominuto )
18 abril, 2014
15 abril, 2014
Estado - a reforma (?)
“A pouco desejável coincidência entre urgência e incompetência é um velho hábito português, que este Governo, apesar de tão sequioso em cortar amarras com os vícios governativos do passado, insiste em preservar.
O que é tanto mais grave quanto é real a urgência em resolver os problemas de um país ainda confrontado com uma crise existencial, algo que a aparente bonança que agora reina nos mercados teima em iludir.
Custa, portanto, a compreender o que leva um vice-primeiro-ministro a convocar os partidos com assento parlamentar para discutir a magna questão da reforma do Estado, para depois se sentar frente-a-frente com as delegações daqueles partidos com o guião da reforma do Estado que apresentou no final de 2013 na mesa, um sorriso e nada de novo para dizer. Tratava-se, ao que parece, de desafiar os partidos da oposição a apresentar “propostas alternativas”. Política-espectáculo, queixou-se o Partido Socialista, falando em “encenações eleitoralistas”. Nem a isso a coisa chega.
Em vésperas da discussão crucial, no Governo, dos cortes que terão de ser apresentados aos credores internacionais, estes encontros sobre a reforma do Estado soaram a uma displicente prova de vida de um vice primeiro-ministro cuja influência no Governo tornou-se inversamente proporcional à sua promoção, em Julho, na hierarquia governativa.
Quem discute a reforma do Estado com a aparente ligeireza de quem escolhe a ementa do pequeno almoço, não consegue entender sequer o quanto os eleitores estão fartos de jogos mediáticos ocos, ao mesmo tempo que a realidade das medidas políticas do Governo acabam invariavelmente por se traduzir em menos dinheiro na carteira. Uma reforma do Estado discute-se a sério, com tempo, com peritos, com rigor. Tempos houve em que Paulo Portas era um político hábil no jogo mediático. Mas até nisso ele parece ter perdido o profissionalismo...” (publico )