03 abril, 2014

APRE! Aposentados reformados e pensionistas - Voto

APRE! Aposentados reformados e pensionistas

Associação de aposentados promove campanha contra abstenção nas europeias

A Associação de Aposentados, Pe

 

nsionistas e Reformados (APRe!) vai promover uma campanha de mobilização dos portugueses para o voto, ...

 

02 abril, 2014

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA NO MUSEU DE ARTE ANTIGA.....



MERECEM CRUCIFICACAO SIM SENHOR.

COM IRONIA
                                                                          

Paulo Portas - o dia dele a 01 de Abril

O poema da denúncia das mentiras de Paulo Portas

“Confrontado com a redução drástica do número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção, Paulo Portas disse, na sexta-feira, aos deputados: "essas pessoas deixaram de ter rendimento mínimo porque, por acaso, tinham mais de 100 mil euros na conta bancária". Estava-se a falar de 26 mil famílias que perderam esta prestação desde que o governo tomou posse. O que quer dizer que esses depósitos teriam de estar bem disfarçados para que, com tal riqueza acumulada, conseguissem receber o RSI. Ou seja: 95 mil espertalhões com mais de cem mil no banco e capazes de enganar o Estado para receber, em média, 88 euros por cabeça. Isto diz bem da imagem que Portas tem do País onde vive. Ou aquela que ele gosta de passar para a opinião pública.

A diminuição do número de beneficiários do RSI resultou sobretudo da alteração da lei, em 2012. Para não me abandonarem já, por não aguentarem a estopada de cálculos técnicos, fica um exemplo (não sendo a minha especialidade, espero não me enganar nas contas): um casal com um filho que tivesse um rendimento total de 300 euros recebia, antes de 2012, cerca de 94 euros por mês de RSI. Passou a receber 22 quando a lei mudou. Acrescente-se mais uma criança a esta família e mais cem euros de rendimento e passamos de um RSI de 83 euros, antes de 2012, para ficar bem longe de receber alguma coisa depois da mudança da lei. Isto porque cada segundo adulto e cada criança perderam peso nos cálculos feitos através do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que é a medida para estas contribuições.

Basta olhar para a evolução do numero de beneficiários para perceber que tudo tem a ver com a mudança dos cálculos a fazer. Na noite de 30 de junho para 1 de julho de 2012, quando a nova lei entrou em vigor e sem que qualquer nova fiscalização fosse feita, cerca de 10 mil famílias (mais de 39 mil beneficiários) perderam o direito ao RSI. Quando o foi reduzido o valor integral do RSI perderam o direito ao subsídio, no dia 1 de Fevereiro de 2013, mais duas mil famílias (9 mil beneficiários). De resto, a descida tem sido mensal, num momento em que a pobreza aumenta. Desde que a lei entrou em vigor, 32 mil famílias perderam o acesso ao RSI, o que corresponde a mais de cem mil beneficiários. Aliás, até à nova lei, no primeiro ano deste governo, o número de famílias e beneficiários aumentou ao ritmo que aumentava o empobrecimento do País. Como seria natural.

Hoje, para o receber o RSI é preciso acumular o estatuto de quase indigência com a capacidade (até financeira) de vencer o labirinto burocrático que foi construído para desmotivar as pessoas a candidatarem-se ao RSI. Para além disso, o regime hoje existente corresponde a multiplicar as punições de quem receba o rendimento, expulsando o máximo de pessoas do sistema sem que isso tenha correspondido a qualquer alternativa para as suas vidas. É esta a política social do governo. Prefere a velha sopa dos pobres.

Claro que me podem dizer que Paulo Portas não estaria a falar de todos os cem mil que saíram do RSI quando falou do que tinham no banco. Apenas de uma parte, pequena que fosse. Eles de facto existem. Também existem os que perderam o direito ao subsídio por ter património imobiliário superior a cem mil euros. É claro que para violar estas regras era preciso que todos os restantes pressupostos para receber o RSI resultassem de uma fraude. Não é possível ter este dinheiro guardado e, honestamente, ser candidato ao RSI.

Quantos foram então os espertalhões apanhados? Os números exatos terão de ser conhecidos brevemente e esperemos que o Ministério de Mota Soares não os trate como tem tratado quase todos outros: de forma criativa. Se surgir um número estapafúrdio, como já aconteceu no passado, caberá aos jornalistas pedir para ter acesso direto aos números por tratar. Por mim, é com alguma segurança que aposto que bastam duas mãos para contar as famílias que viram, desde a aplicação da nova lei, a sua prestação suspensa ou cessada por terem mais de cem mil euros no banco. No caso do património, os dedos de uma mão chegarão. Ou seja, Paulo Portas multiplicou a realidade por umas boas dezenas de milhares para fazer a mais rasteira das demagogias. Sem se incomodar com o facto de estar a chamar vigaristas a cem mil portugueses.

Porque se sente à vontade para o fazer? Porque apesar do RSI e do Complemento Solidário para Idosos (os apoios aos mais pobres foram os que mais sofreram nas mãos deste governo) terem sido extraordinariamente eficazes na diminuição da severidade da pobreza em Portugal, este género de prestações sociais é quase sempre impopular até o cidadão que a maldiz precisar dela. Assim sendo, as pessoas não se importam de comer qualquer mentira sobre o assunto. Se não é verdade podia ser, pensa quem ouve. Por outro lado, Paulo Portas está, neste momento, tão a leste da realidade que nem se apercebe da dimensão demencial de algumas mentiras que atira para o ar. Ele acredita mesmo que a esmagadora maioria dos beneficiários do RSI são ladrões ou candidatos a isso. Por fim, o vice-primeiro-ministro conta com a preguiça de muitos jornalistas ou apenas com o facto da maioria dos portugueses não lerem jornais exigentes. Depois de dito, poucos saberão que mentiu.

Paulo Portas habituou-se a fazer política assim: dirigindo-se preferencialmente a um eleitorado desinformado e marcado pelo preconceito. Sente que se disser a mentira certa que faça acordar os ódios certos tudo correrá pelo melhor. Até agora, assim tem sido. E é por isso que lhe dedico hoje, dia das mentiras, este texto. Muitos farão associações deste dia a Cavaco, Guterres, Barroso, Santana, Sócrates ou Passos Coelho. Serão sempre aprendizes. Portas bate-os a todos e a todos parece ir sobrevivendo. Reconheça-se então a qualidade do artista. No seu caso, até Aleixo falha: para a mentira ser segura e atingir profundidade, Portas já dispensa que se misture qualquer coisa de verdade.”” ( Daniel Oliveira)



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/hoje-e-dia-de-paulo-portas=f863431#ixzz2xj0zBQfJ

 

 

O Gang

                       Gang
                                  A questão não é a raça do individuo
  
Nestas celebres e vergonhosas imagens havia algum cigano? Não!
A questão não é a raça, o problema é a impunidade do gang.

01 abril, 2014

Reforma aos 90

 

 Que bom.

Um enorme progresso.
 

 


 
 
1 - Todos os locais de trabalho com mais de 100 trabalhadores vão passar a ser obrigados a ter agência funerária. Com mais de 500 trabalhadores vão também ter que ter um crematório (preferencialmente junto à zona de economato).

2 - Ao completar 85 anos o trabalhador pode começar a trabalhar só da parte da manhã, mas também passa a trabalhar nas manhãs de Sábado.

3 - Todas as repartições públicas vão estar equipadas com megafones para os utentes se fazerem ouvir.

4 - Não vai ser necessário pagar 13º mês nem subsídio de férias aos trabalhadores com Alzheimer.

5 - O governo já tem uma parceria com a Ausónia e todos os locais de trabalho vão estar equipados com dispensadores de fraldas para adultos.

6 - Nos serviços com atendimento ao público os utentes/clientes que mudarem as fraldas aos funcionários têm atendimento prioritário.
 

 

Abriu a caça ao Constâncio . . . . . para ler até ao fim !!

 

 

Abriu outra vez a caça ao Constâncio

Nicolau Santos

11:07 Terça feira, 1 de abril de 2014



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/abriu-outra-vez-a-caca-ao-constancio=f863509#ixzz2xeGR5nsF

“Bastou Durão Barroso ter dito em entrevisto ao Expresso e à SIC que, quando era primeiro-ministro de Portugal, chamou três vezes Vítor Constâncio a São Bento, para "saber se aquilo que se "dizia do BPN era verdade", para se alvoraçarem de novo as almas que querem ver o ex-governador do Banco de Portugal condenado pelo caso BPN.

E assim o deputado do PSD, Duarte Marques, enviou um requerimento ao actual governador do Banco de Portugal para saber se Constâncio "estava alertado para o caso há mais tempo do que se falou".

Eu admito que duas comissões parlamentares de inquérito não tenham chegado para resolver a magna questão de saber exatamente em que dia e a que hora Vítor Constâncio soube que o BPN era um caso de polícia. Admito mesmo que Duarte Marques tenha ouvido e lido tudo o que lá foi dito, incluindo o questionário de mais de doze horas a que foi submetido Constâncio - e não tenha encontrado resposta para esta questão que tanto o angustia. Mas já me custa muito a perceber porque é que este aperto no coração que assola o deputado Duarte Marques não o leva a fazer outras perguntas.

Por exemplo, será que o deputado Duarte Marques considera mais grave a actuação do polícia ou dos ladrões? Será que o deputado Duarte Marques se atiça contra Constâncio por este ser do PS e nada diz sobre o facto dos responsáveis do caso de polícia em que se tornou o BPN serem todos do PSD? Porque será que o deputado Duarte Marques não se indigna com a forma afável, quase galhofeira, com que Oliveira Costa foi recebido nas comissões parlamentares, ao contrário da agressividade com que Constâncio foi confrontado? Porque será que Duarte Marques não requere que Dias Loureiro seja ouvido no parlamento? Ou Joaquim Coimbra? Ou Rui Machete? Ou mesmo Cavaco Silva? Porque será que o deputado Duarte Marques não se indigna com o facto de estar a caminho a prescrição do processo contra Oliveira Costa?

Não. Para o deputado Duarte Marques (e seguramente para o eurodeputado do CDS, Nuno Melo), o que importa é saber se Constâncio sabia ou não sabia do caso BPN, umas horas, uns dias ou uns meses antes do que disse. Isso é que é importante. Isso é que conta. Porque se isso for provado, o culpado de tudo o que se passou no BPN é de Constâncio. Os senhores Oliveira Costa, Caprichoso, Fantasia e todos os que fizeram negócios mentirosos com créditos que nunca pagaram do BPN (por acaso todos figuras gradas do cavaquismo) são uns santos e umas vítimas. Funcionasse a supervisão do Banco de Portugal e eles não teriam sido tentados pelo pecado da ganância.

E assim, enquanto se crucifixa Constâncio, prescrevem os crimes dos que transfomaram o BPN numa colossal factura de mais de 6000 milhões de euros que os contribuintes portugueses andam a pagar com língua de palmo. O problema do deputado Duarte Marques é que estamos a empobrecer materialmente mas mantemos alguma sanidade mental. E que percebemos muito bem os objectivos que o deputado Duarte Marques pretende atingir. Mas, infelzimente para o deputado Duarte Marques, não se consegue tapar o sol com uma peneira. E só os tolos ficam a olhar para o dedo quando se aponta a lua.”



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/abriu-outra-vez-a-caca-ao-constancio=f863509#ixzz2xeGR5nsF

Mau pai e quem paga somos nós . . . . . . . . ?!

 

Parentalidades

Ementa angolana: Sugestão do chefi

Ementa angolana. Para quem desejar um bom cuziado...

 

 

 

 

 

31 março, 2014

Factura da Sorte - vinheta

Matriz das novas vinhetas que passam a ser de uso obrigatório para todos veículos que circulem em território nacional e que não estão abrangidos pelo Sorteio Factura da Sorte

Segundo a nova legislação o mesmo deve ser colocado em local visível conforme acontece com a vinheta do seguro e da Inspecção, a fim de cumprir todos objectivos que o governo se propõe no que se refere ao combate à fraude e à evasão fiscal.

 

 

 

27 março, 2014

PENSÕES - cada ano uma

A balada das pensões

 

Fizemos os nossos descontos com base em calculos actuariais definidos pelo próprio Governo e agora...

Algo está mesmo errado nas mentes desta “gente” que nos desgoverna

 

“”A solução que o Governo está a tentar encontrar para contornar o carácter temporário da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) passa por fazer depender o valor das pensões de uma série de indicadores que reflitam a sustentabilidade da Segurança Social.

 

Assim, num ano de crescimento, em que haja mais emprego, melhores salários e menos encargos com pensões, o valor destas pode registar uma subida. Pelo contrário, em anos de recessão, o montante a pagar pelas pensões deverá baixar, segundo garantiu fonte do Ministério das Finanças ao Jornal de Negócio”  (noticiasaominuto  )

 

 

Justiça

Outro poema.

Façamos as contas – 158 processos para serem encerrados até Dezembro, dará uma média de 40 por semana. Acreditam?

Justiça

 Casos Furacão, submarinos e BPN

têm de ser fechados até dezembro

 

 

 

Marina Mota - foge aos impostos

Mais um daqueles poemas com a rima toda truncada!

Então se a tentativa de roubo é punida, mesmo que o ladrão não se chegue a apropriar do bem roubado, quem rouba o Fisco,  não é punido?

Paga uma multa e tal e já está!

Por alguma razão  dos envolvidos na Operação Furação, apenas os nomes de alguns chegam à opinião pública – e depois querem fazer querer que a a fuga de informação dos processos em Tribunal não tem um especial significado.  Só há fuga, para quem e quando se quer dar a fuga – temos que pensar que é assim, pelos exemplos que temos vindo a saber.

Caso Furacão 

Marina Mota desembolsa 600 mil e processo fica suspenso

 

 

 

Papa Francisco e Obama

 

 

 

                                                                                                                                                                                           Estes dois homens tem “pinta”

Pedro Passos Coelho - - Governo Ladrão

Devemos chamar-lhe o quê?

 

“Estudo: Ladrão e Roubador

 

1 Co 6.9-10 – “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino dos céus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”. Outra tradução em vez de roubador traz o termo trapaceiro.

Sempre me preocupei, lendo esses versículos, com o que eu considerava uma redundância: o uso dos termos “ladrões” e “roubadores”. Hoje decidi pesquisar, pensar, orar e pedir a Deus o esclarecimento, uma vez que a sentença é fatídica: “não herdarão o reino de Deus”.

O dicionário diz que ladrão “é o indivíduo que rouba”; roubador “é aquele que pratica o roubo” e trapaceiro é “aquele que faz trapaças, trampolineiro, finório, velhaco, espertalhão, embusteiro”. Roubar é “apropriar-se de bens pertencentes a outrem, mediante ameaça ou violência; raptar; seqüestrar”.

Se as palavras “ladrão” e “roubador” significam a mesma coisa, porque teriam sido colocados os dois termos num mesmo versículo? Talvez a tradução para “trapaceiro” ou “embusteiro” seja a mais apropriada em comparação a “ladrão”. O que sei é que nada na Bíblia consta por acaso.

Efetuando algumas pesquisas, cheguei a algumas conclusões:

- O termo “ladrão”, que tanto pode ser substantivo (ex.: “o ladrão entrou na casa furtivamente”) como adjetivo (ex.: “aquele rapaz é um ladrão”), representa aquilo que a pessoa é: um ladrão, da mesma forma que dizemos que as pessoas são aquilo que elas fazem ou se tornam: um médico, uma costureira, um viciado, por exemplo. O ladrão é aquele que rouba premeditadamente, que planeja o roubo, que vive do roubo, que se dedica à atividade do roubo. Ele toma o que não é seu de forma furtiva ou mediante a violência e todos o chamam de “ladrão”.”

 

 

Já não posso acreditar

O Zeca Afonso e o Adriano já se foram há muito. O Godinho ninguém o ouve. O
Tordo emigrou...
E agora?

Bem, eu ainda por cá ando. E à falta de melhor, se estiverem de acordo,
distribuem este mp3 por onde e por quem entenderem. A letra vai junto, a
seguir:

JÁ NÃO POSSO ACREDITAR

Já não posso acreditar.
Este povo ensurdeceu,
Cegou e perdeu a voz?

Este país está a acabar,
Este país que era meu,
Portugal que éramos nós.

Já não posso acreditar
Nesta verdade que mente
Mais do que a própria mentira

E que a mentir e a roubar
Vai mostrando a toda a gente
A gente que nos traíra.

Já não posso acreditar...
A gente que nos traíra
Usou cravo na lapela,

Cravo que gosto de usar,
A minha flor preferida,
Ainda confio nela.

Mas não posso acreditar
Nos infiéis que a profanam,
Tantos dela se aproveitam:

Boys que só sabem pastar,
Ganadeiros que se ufanam,
Mas nem um cravo respeitam.

Letra, música e voz de Sérgio O. Sá - antigo companheiro da Guerra de África
- Poeta e escritor

FUNDAÇÃO CHAMPALLIMAUD - acordos

              Localização: Avenida Brasília 1400-038 Lisboa

 ATENDIMENTO: Telefone 210480048- TLM 965922748, E-MAIL: centro.atendimento@fundacaochampalimaud.pt

 A fundação Champallimaud já tem protocolos com a ADSE, IASFA  MULTICARE, MÉDIS, Advancecare,Saúde Prime, Allianz, CGD,SAMS (quadros), PSP- SAD. 

 

CURA DO CANCRO EM PORTUGAL

 Sinto que esta é uma daquelas informações que não se pode deitar ao lixo sem passar a TODOS amigos e conhecidos. É possível evitar muito sofrimento

Curar o cancro com 1 só sessão, em Portugal. Fundação Champalimaud. Tratamento disponível desde 2012 Março.

Convém estarmos todos informados.

Vejam e divulguem

Curar o cancro com uma só sessão, em Portugal. Fundação Champalimaud.

Tratamento disponível 2012 Março.

Radioterapia que elimina tumor numa só sessão chega a Portugal.

Pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já espalhado. É indolor e tem menos custos que a radioterapia convencional.

O equipamento chegou à Fundação Champalimaud em 2011 Dezembro equipado com ferramentas que o tornam único no mundo.

Uma radioterapia que pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já espalhado, disse o oncologista Carlo Greco.
A taxa de sucesso nos tratamentos tem melhorado de ano para ano.

Disponível para tratamento no final do primeiro trimestre de 2012, permite tratar muitos dos casos de cancro com metástases, sobretudo os menos disseminados.
Sistema absolutamente único em Portugal e, na Europa, há  poucos.

Trata-se de uma radioterapia por imagem guiada, em que se faz TAC e tratamento em simultâneo. Exige elevado nível de precisão com  dose única aplicada no local adequado.

Testámos o equipamento e a técnica na Universidade de Pisa, em Itália.

Funciona em qualquer tipo de cancro, mesmo num dos mais resistentes à quimio ou radioterapia, como o do rim, com uma taxa de sucesso de 80% mesmo nos casos de cancro dos rins.

"É indolor, elimina a toxicidade e consegue-se fazer o tratamento em menos de um quarto do tempo do que as sessões convencionais de
radioterapia, i.e., trata quatro vezes mais doentes que a radioterapia tradicional.

Em 10 minutos consegue-se o mesmo do que com a cirurgia, permitindo ao doente ir para casa de seguida e sem risco de morte.

Oferecemos aos doentes metastáticos, mais do que esperança, uma realidade - sem dor e sem invasão".

Tratamento mais barato do que a radioterapia convencional

Vamos abrir as portas a todos, recebendo doentes de hospitais portugueses e também de qualquer país da Europa ou do mundo.
Por agora, a Fundação só recebe doentes particulares, tendo já acordos com dez instituições com seguros de saúde.
O custo para o sistema de saúde é muito mais baixo.

 

 

SÍNDROMA DO BURN-OUT

 

in Jornal Ipsilon, 21 Mar 2014

 

 

 

 

Acordo Ortográfico - em Angola

PARECE DEMAIS, MAS HOJE E DIA DE CUIDAR DA NOSSA LINGUA: O PORTUGUES, NAO ADULTERADO E NAO ASSASSINADO. O TEXTO ABAIXO E MUITO INTERESSANTE. LEIAM POR FAVOR.

Via email         

 Editorial do "Jornal de Angola"

Património em risco

"Os ministros da CPLP estiveram reunidos em Lisboa, na nova sede da organização,
e em cima da mesa esteve de novo a questão do Acordo Ortográfico que Angola
e Moçambique ainda não ratificaram. Peritos dos Estados membros vão
continuar a discussão do tema na próxima reunião de Luanda.

A Língua Portuguesa é património de todos os povos que a falam e neste ponto
estamos todos de acordo. É pertença de angolanos, portugueses, macaenses,
goeses ou brasileiros. E nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só
porque possui mais falantes ou uma indústria editorial mais pujante.

Uma velha tipografia manual em Goa pode ser tão preciosa para a Língua
Portuguesa como a mais importante empresa editorial do Brasil, de Portugal
ou de Angola. O importante é que todos respeitem as diferenças e que ninguém
ouse impor regras só porque o difícil comércio das palavras assim o exige.

Há coisas na vida que não podem ser submetidas aos negócios, por mais
respeitáveis que sejam, ou às "leis do mercado". Os afectos não são
transaccionáveis. E a   língua que veicula esses afectos, muito menos.

Provavelmente foi por ter  esta consciência que Fernando Pessoa

confessou que a sua pátria era a Língua Portuguesa.

Pedro Paixão Franco, José de Fontes Pereira, Silvério Ferreira e outros
intelectuais angolanos da última metade do Século XIX também juraram amor
eterno à Língua Portuguesa e trataram-na em conformidade com esse sentimento
nos seus textos. Os intelectuais que se seguiram, sobretudo os que lançaram
o grito "Vamos Descobrir Angola", deram-lhe uma roupagem belíssima, um ritmo
singular, uma dimensão única.

Eles promoveram a cultura angolana como ninguém. E o veículo utilizado foi o
português. Queremos continuar esse percurso e desejamos que os outros
falantes da Língua Portuguesa respeitem as nossas especificidades.
Escrevemos à nossa maneira, falamos com o nosso sotaque, desintegramos as
regras à medida das nossas vivências, introduzimos no discurso as palavras
que bebemos no leite das nossas Línguas Nacionais. Sabemos que somos
falantes de uma língua que tem o Latim como matriz. Mas mesmo na origem
existiu a via erudita e a via popular.
Do "português tabeliónico" aos nossos dias, milhões de seres humanos
moldaram a língua em África, na Ásia, nas Américas.

Intelectuais de todas as épocas cuidaram dela com o mesmo desvelo que se
tratam as preciosidades.

Queremos a Língua Portuguesa que brota da gramática e da sua matriz latina.
Os jornalistas da Imprensa conhecem melhor do que ninguém esta realidade:
quem fala, não pensa na gramática nem quer saber de regras ou de matrizes.
Quem fala quer ser compreendido. Por isso, quando fazemos uma entrevista,
por razões éticas mas também técnicas, somos obrigados a fazer a conversão,
o câmbio, da linguagem coloquial para a linguagem jornalística escrita. É
certo que muitos se esquecem deste aspecto, mas fazem mal. Numa entrevista
até é preciso levar aos destinatários particularidades da linguagem gestual
do entrevistado.

Ninguém mais do que os jornalistas gostava que a Língua Portuguesa não
tivesse acentos ou consoantes mudas.

O nosso trabalho ficava muito facilitado se pudéssemos construir a mensagem
informativa com base no português falado ou pronunciado. Mas se alguma vez
isso acontecer, estamos a destruir essa preciosidade que herdámos inteira e
sem mácula. Nestas coisas não pode haver facilidades e muito menos negócios.
E também não podemos demagogicamente descer ao nível dos que não dominam
correctamente o português.

Neste aspecto, como em tudo na vida, os que sabem mais têm o dever sagrado
de passar a sua sabedoria para os que sabem menos.

 Nunca descer ao seu nível. Porque é batota!

 Na verdade nunca estarão a esse nível e vão sempre
aproveitar-se social e economicamente por saberem mais. O Prémio Nobel da
Literatura, Dário Fo, tem um texto fabuloso sobre este tema e que
representou com a sua trupe em fábricas, escolas, ruas e praças. O que ele
defende é muito  simples:

o patrão é patrão porque sabe mais palavras do que o operário!

Os falantes da Língua Portuguesa que sabem menos, têm de ser ajudados a
saber mais.
E quando souberem o suficiente vão escrever correctamente em português.
Falar é outra coisa. O português falado em Angola tem características
específicas e varia de província para província. Tem uma beleza única e uma
riqueza inestimável   para os angolanos mas também para todos os falantes.

Tal como o português que é falado no Alentejo, em Salvador da Baía ou em Inhambane tem
características únicas. Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a
conhecer no espaço da CPLP. A escrita é "contaminada" pela linguagem
coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino impõe uma
grafia, não é aceitável que, através de um qualquer acordo, ela seja
simplesmente ignorada. Nada o justifica. Se queremos que o português seja
uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua
matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras."

26 março, 2014

Carlos Carvalhas - dnuncia a actuação do PCP contra Sócrates

Tenho imensa dificuldadse em perceber porque razão os PC’s de deixam enganar por aquele “avô Boca-Doce” depois de o PCP se ter aliado ao PSD e CDS e  com a ajuda dos “meninos” do BE terem empurrado Poertugal para esta situação. O PCP, apenas quiz angariar mais uns deputados para “pagar” aos “seus funcionários”, pois ainda continua a viver como nos tempos da antiga URSS. O PCP pouco se importa com os seus apoiantes, apenas lhe interessa manter as costas quentos com o “aparelho do Partido” – funcionários a quem tem de pagar os vencimentos.

O PCPainda hoje, mesmo depois de saber que fez a destruição do movimento sindical, começando na altura do PREC com a unicidade sindical até aos dias de hoje, controlando os sindicatos do Estado e afins e deixando de fora o sindicalismo dos trabalhadores das empresas privadas.

Mesmo nos sindicatos do Estado, veja-se o que aconteceu, por eemplo com os sindicatos dos professores, um exemplo de como se utilizaram daqueles para se promoverem politicamente

““Se o Sócrates tivesse aguentado – politicamente era impossível aguentar-se na altura em que não queria pedir o resgate, naquela altura do PEC IV (é evidente que o governo dele, passadas 24 horas já todos lhe tinham tirado o tapete), mas no plano só da UE, daquilo que se conhece viu-se que tanto a Merkel como o então presidente do BCE, estavam aflitíssimos, estavam a ceder, iam ceder a Sócrates, a Portugal porque não podiam deixar o país falir, nem podem.

(…)

Eu não estou a dizer que tenha feito bem ou tenha feito mal. Estou a dizer só o seguinte: Sócrates naquele quadro, teimosamente, disse ‘eles hão-de resolver o assunto’. Estava sozinho, já toda a gente lhe tinha tirado o tapete, o Presidente da República, o PSD também, o Passos Coelho, que de manhã lhe disse uma coisa e à tarde tinha dito outra e ele disse ‘não peço resgate nenhum, eles têm de resolver o assunto’. E o que se vê nessa altura o que se vê na UE é Merkel e o sr. Trichet a quererem ceder a Sócrates e a Portugal e a dizerem ‘nós temos de resolver o assunto, não podemos deixar o país ir à falência’.””

(…)

A história tinha sido outra se nós tivessemos pedido a renegociação. porque no Sócrates no fundo já depois de ter aceite o PEC IV, porque ele estava no fundo a tomar a atitude que tomou a espanha, que tem resgate sem ter pedido resgate, que aquele lapso de tempo mostrou, que da parte da união europeia eles estavam sem recuo, porque tinham de ceder, não podiam deixar o país ir à falência.”

Quem disse isto, quem foi? Adriano Moreira? Mário Soares? António Guterres? Zapatero? frio, frio, frio, geladinho. sim, esta é mesmo a semana das notícias extraordinárias, o mês das novidades incríveis.

E agora eis que Carlos Carvalhas – sim, o ex-secretário geral do PCP, aquele que lá esteve antes de Jerónimo -,numa entrevista à Antena1, reabilita Sócrates (e de caminho enterra o PCP, que com o chumbo do PEC IV tornou o resgate inevitável e abriu o caminho à direita).

 

 

 

Concha Caballero - Para meditar!

  Mas que “poema”

Texto de Concha Caballero. MUITO BEM ESCRITO

Concha Caballero é licenciada em filosofia e letras, é professora de línguas e literatura. Entre 1993 e 2008 ocupou um lugar no parlamento da Andaluzia.
Deputada autonómica entre 1994 e 2008 foi uma das deputadas chave na aprovação da Reforma do Estatuto Autonómico da Andaluzia a que imprimiu um caracter mais social e humano do que, no principio, os grupos maioritários do parlamento pretendiam.
Actualmente colabora em diferentes meios de comunicação. Escreve sobre actualidade politica. Em 2009 publicou o livro Sevilha cidade das palavras.

O dia em que acabou a crise!

Quando terminar a recessão teremos perdido 30 anos de direitos e salários.

Um dia no ano 2014 vamos acordar e vão anunciar-nos que a crise terminou. Correrão rios de tinta escrita com as nossas dores, celebrarão o fim do pesadelo, vão fazer-nos crer que o perigo passou embora nos advirtam que continua a haver sintomas de debilidade e que é necessário ser muito prudente para evitar recaídas. Conseguirão que respiremos aliviados, que celebremos o acontecimento, que dispamos a actitude critica contra os poderes e prometerão que, pouco a pouco, a tranquilidade voltará à nossas vidas.

Um dia no ano 2014, a crise terminará oficialmente e ficaremos com cara de tolos agradecidos, darão por boas as politicas de ajuste e voltarão a dar corda ao carrocel da economia. Obviamente a crise ecológica, a crise da distribuição desigual, a crise da impossibilidade de crescimento infinito permanecerá intacta mas essa ameaça nunca foi publicada nem difundida e os que de verdade dominam o mundo terão posto um ponto final a esta crise fraudulenta (metade realidade, metade ficção), cuja origem é difícil de decifrar mas cujos objectivos foram claros e contundentes:

Fazer-nos retroceder 30 anos em direitos e em salários

Um dia no ano 2014, quando os salários tiverem descido a níveis terceiro-mundistas; quando o trabalho for tão barato que deixe de ser o factor determinante do produto; quando tiverem ajoelhado todas as profissões para que os seus saberes caibam numa folha de pagamento miserável; quando tiverem amestrado a juventude na arte de trabalhar quase de graça; quando dispuserem de uma reserva de uns milhões de pessoas desempregadas dispostas a ser polivalentes, descartáveis e maliáveis para fugir ao inferno do desespero, ENTÃO A CRISE TERÁ TERMINADO.

Um dia do ano 2014, quando os alunos chegarem às aulas e se tenha conseguido expulsar do sistema educativo 30% dos estudantes sem deixar rastro visível da façanha; quando a saúde se compre e não se ofereça; quando o estado da nossa saúde se pareça com o da nossa conta bancária; quando nos cobrarem por cada serviço, por cada direito, por cada benefício; quando as pensões forem tardias e raquíticas; quando nos convençam que necessitamos de seguros privados para garantir as nossas vidas, ENTÃO TERÁ ACABADO A CRISE.

Um dia do ano 2014, quando tiverem conseguido nivelar por baixo todos e toda a estrutura social (excepto a cúpula posta cuidadosamente a salvo em cada sector), pisemos os charcos da escassez ou sintamos o respirar do medo nas nossas costas; quando nos tivermos cansado de nos confrontarmos uns aos outros e se tenhas destruído todas as pontes de solidariedade. ENTÃO ANUCIARÃO QUE A CRISE TERMINOU.

Nunca em tão pouco tempo se conseguiu tanto. Somente cinco anos bastaram para reduzir a cinzas direitos que demoraram séculos a ser conquistados e a estenderem-se. Uma devastação tão brutal da paisagem social só se tinha conseguido na Europa através da guerra.

Ainda que, pensando bem, também neste caso foi o inimigo que ditou as regras, a duração dos combates, a estratégia a seguir e as condições do armistício.

Por isso, não só me preocupa quando sairemos da crise, mas como sairemos dela. O seu grande triunfo será não só fazer-nos mais pobres e desiguais, mas também mais cobardes e resignados já que sem estes últimos ingredientes o terreno que tão facilmente ganharam entraria novamente em disputa.

Neste momento puseram o relógio da história a andar para trás e ganharam 30 anos para os seus interesses. Agora faltam os últimos retoques ao novo marco social: um pouco mais de privatizações por aqui, um pouco menos de gasto público por ali e ?voila?: A sua obra estará concluída.

Quando o calendário marque um qualquer dia do ano 2014, mas as nossas vidas tiverem retrocedido até finais dos anos setenta, decretarão o fim da crise e escutaremos na rádio as condições da nossa rendição.

Concha Caballero