04 março, 2014

Luis Montenegro não tem vergonha

 

O país do PSD não precisa de pessoas

O “país” de que fala Luís Montenegro não é o nosso país. O “país” de que fala Luís Montenegro não é Portugal.

0/A vida das pessoas não está melhor, mas a vida do país está muito melhor." A frase, de Luís Montenegro, o risonho líder parlamentar do PSD, merece entrada em qualquer colectânea de citações políticas e mesmo nos manuais de história contemporânea. Não pela profundidade do pensamento, como nos melhores casos, mas pela clareza da ideia que expõe, que no caso vertente resulta de uma mistura de simplicidade e de desfaçatez.

A primeira parte da tirada ("A vida das pessoas não está melhor”) não levanta dúvidas a ninguém e merece a concordância de todos. Há menos emprego que quando este Governo tomou posse, há mais desemprego, há mais desempregados sem apoios sociais, há mais pobreza, há mais sem-abrigo, há mais fome, há mais desespero, há mais jovens sem dinheiro para estudar, há mais portugueses a emigrar por falta de perspectivas, há mais jovens qualificados a emigrar, há mais medo, há menos liberdade, há menos apoios sociais, há menos acesso à saúde, há menos formação, há menos escolas, há menos serviços no interior, há maior conflitualidade, há menos confiança nas pessoas e nas instituições, etc. A lista exaustiva é impossível de tão longa e, por trás de cada estatística, escondem-se milhares de tragédias pessoais, de histórias que não deviam existir num país desenvolvido no século XXI.

O que é de mais difícil compreensão é aquele “a vida do país está muito melhor". É difícil porque é preciso um enorme esforço conceptual para separar este “país” que está “muito melhor” das “pessoas” que “não estão melhor”.

Que país é este de que fala Montenegro? Que entidade é esta que está tão longe e tão separada das pessoas que é possível que uma esteja muito melhor e as outras muito pior?

Existem muitas definições de estado (suponho que é do estado que fala Montenegro) mas praticamente todas elas consideram uma comunidade organizada politicamente, com um governo e um território. Que país é então este que está bem quando as suas pessoas estão mal? Que componente do país é que está melhor? Será que Montenegro fala do território? Não parece ser. Referir-se-á Luís Montenegro ao Governo? Será o Governo a parte do país que está “muito melhor”? É inegável que o executivo ganhou um novo vigor e que conseguiu construir um discurso positivo em torno da ideia de “fim do programa de ajustamento” que, por vácuo que seja, parece ter convencido alguns incautos e paralisado ainda mais o PS. Mas mesmo Luís Montenegro sabe que seria excessivo identificar Governo e país. Este país que está “muito melhor” parece ser algo mais amplo que a comissão liquidatária a que chamamos governo.

Mas então que país é este que está “muito melhor” e que não são as pessoas?

É simples: o “país” de que fala Luís Montenegro não é o nosso país. O “país” de que fala Luís Montenegro não é Portugal. O “país” de que fala Luís Montenegro é, simplesmente, o capital.

O que Luís Montenegro quis dizer foi que "A vida dos trabalhadores não está melhor, mas a vida do capital está muito melhor". Basta substituir estas poucas palavras para tudo bater certo. A vida dos dirigentes do PSD está muito melhor (basta ver como se congratulavam todos no último congresso). A vida dos dirigentes do CDS está muito melhor. A vida dos banqueiros está muito melhor. A vida dos grandes empresários está muito melhor. A vida dos multimilionários está muito melhor. A vida dos advogados que trabalham para o capital está muito melhor. A vida dos empresários que baixam salários e despedem trabalhadores com o pretexto da crise está muito melhor. A vida dos empresários sem escrúpulos está muito melhor. A vida dos empresários que vivem à conta das PPP está muito melhor. A vida dos corruptos que nunca são condenados está muito melhor. A vida dos que têm as empresas registadas na Holanda e o dinheiro nas ilhas Caimão está muito melhor. A vida dos empresários da saúde que vêem as suas clínicas aumentar a facturação à custa da destruição do Serviço Nacional de Saúde está muito melhor. A vida dos empresários da educação que vêem as suas escolas aumentar a facturação à custa da destruição da escola pública e dos subsídios do estado está muito melhor. E depois, à volta destes, há um segundo anel de empresários de serviços de luxo, de serviços “diferenciados” e “exclusivos”, que servem os primeiros, cuja vida está também muito melhor.

O que Luís Montenegro quis dizer foi que "A vida do povo não está melhor, mas a vida da oligarquia que manda no país está muito melhor". Foi por isso que se congratulou. Porque ele faz parte dela. Que isso constitua uma traição às promessas do PSD, à social-democracia que voltou a ter direito de menção no último congresso, ao interesse nacional, ao povo que o elegeu é algo que não preocupa Montenegro ou o PSD. Como diz com honestidade o multimilionário Warren Buffett, “há de facto uma luta de classes e a minha classe está a ganhar”. A diferença é que Buffett tem uma certa vergonha. E Montenegro não tem vergonha nenhuma.

 

 

03 março, 2014

Ukrania

 

 

EUSÉBIO - memorial no Estádio da Luz

 

 

AFRICA

 

 

DIVIDA Pública aumenta

Mais impostos, mas pobres, mais divida pública – onde vamos parar.

E este Portugal está melhor, diz Passos Coelho.

 

“O rácio da dívida pública em percentagem do PIB tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos e passou de 108,3% em 2011, para 124,1% em 2012 e 129% em 2013.

 

A meta do Governo para a dívida pública em 2013, constante na proposta de Orçamento do Estado para 2014, é de 127,8% do PIB.

 

Para 2014, e segundo o mesmo documento, a meta da dívida é de 126,7% do PIB.”

 

 

Relvas - repescado por Passos Coelho

 

Oh pá, os amigos são para as ocasiões, mas tens que ir estudar, para … seres sr doutor, percebes?

 

 

 

 

Vou ter mesmo que ir estudar. O pior é a malvada da praxe na Lusófona

 

 

APRe! - acusa o Governo

“A Associação de Aposentados, Reformados e Pensionistas (APRe!) acusou nesta segunda-feira o Governo de criar resorts de luxo para os reformados europeus e de tratar os portugueses como empregados de limpeza

 

"A forma como nos estão a tratar e a cortar nas nossas pensões faz com que o empobrecimento seja de facto efectivo", disse a presidente da APRe!, em Castelo Branco. Maria do Rosário Gama explicou que "o Governo está a preparar resorts para os reformados europeus e que os reformados portugueses são só empregados de limpeza”. “Este empobrecimento generalizado dos reformados faz com que os portugueses sejam os parentes pobres da Europa", disse.

 

A responsável da APRe, que esteve em Castelo Branco a convite do coordenador regional da associação, referiu estar a utilizar uma figura de estilo quando diz que os reformados portugueses vão limpar os resorts de luxo, mas acrescentou que, de facto, "a ideia é essa". “Estamos a dar condições para os de fora e a tratar mal os de dentro. As pessoas estão a empobrecer e para além do corte nas pensões há toda a situação social que envolve famílias desempregadas e situações dramáticas de reformados que têm que sair dos lares para irem para casa, porque é o único dinheiro que entra", sublinhou.

 

Maria do Rosário Gama quer criar um lobby europeu para a defesa dos direitos dos reformados e nesse sentido deslocou-se recentemente ao Parlamento Europeu. "Fomos lá [ao Parlamento Europeu] na tentativa de arranjar contactos com associações idênticas à APRe. Não há muitas, porque as que existem são mais de natureza lúdica, mas já temos alguns contactos e vamos tentar criar um lobby europeu forte", disse.

 

A responsável prometeu continuar a debater-se na defesa dos reformados e acusou o Governo de não ser uma "pessoa de bem", porque "está a fazer o ajustamento, à custa dos reformados e dos funcionários públicos, que é onde é mais fácil cortar". No ano passado, a APRe avançou com acções judiciais junto do Tribunal de Justiça Europeu, contra a sobretaxa de IRS e a contribuição extraordinária de solidariedade (CES).

 

"Agora temos mais coisas, como os complementos de reforma. A situação vai agravar-se ainda mais com a redução dos escalões do IRS", explicou. Maria do Rosário Gama disse ainda que vai continuar a lutar contra a privatização da Segurança Social e explicou que o que é preciso "é investir no crescimento económico para garantir a sustentabilidade da segurança social pública”.” ( publico.pt )

 

 

01 março, 2014

SUBMARINOS - vão ao fundo? (prescrever)

Que "bandidos"?

 

Como eles gozam… esquecem a desgraça dos milhões de Portugueses que em cada dia que passa estão mais na miséria e muito outros para lá caminham.

 

Troika arrogante?

Os portugueses em cada dia que conseguem acordar, vivos, pois alguns que andam de hospital em hospital até morrerem, pensam: mas que dia maravilhoso que vai ser o de hoje, talvez melhor que o de ontem! Amanhã teremos um dia melhor, muito melhor.

Passos Coelho disse e com razão: os portugueses estão piores mas Portugal está melhor e, sendo assim, porque razão os portugueses também não podem estar?

Os portugueses nem querem acreditar no que o Presidente da Confederação de Comércio teve a coragem de dizer após a  reunião com a Troika: “a troika falou muito, foi arrogante, defendeu que o programa estava a funcionar sem o justificar e manifestou uma posição perfeitamente autista em relação ao resultado do seu programa“

Curiosa a opinião do Governo e dos seus acólitos. Papam tudo o que lhes poem à frente, sem tugir nem mugir.

Portugal está mesmo melhor, muito melhor e alguns portugueses também, resta saber quais e quantos são e que cores vestem.

 

 

DOURO - património da humanidade

 

 

Aqueduto das Águas Livres - reabre a visitas

Lisboa

 Aqueduto das Águas Livres reabre hoje para visitas

O aqueduto das águas livres, em Lisboa, reabriu hoje para visitas entre sábado e terça-feira, entre as 10:00 e as 17:30, até novembro, segundo informação da EPAL.

 

JUSTIÇA

Para ler com atenção.

São estes agentes que tratam da nossa justiça – nem sabem avaliar o tipo de crime.

E depois dá nisto!

 

“Arguidos foram pronunciados por maus-tratos, mas tribunal considerou que os factos provados configuram outro tipo de crime e, por causa disso, cinco ex-alunos foram absolvidos.

Os outros três apanharam multas”

 

 

 

GOVERNO faz pilhagem

Foi o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que o disse. Meteu os papéis, em Dezembro, para a reforma e bateu com a porta. Para não ser roubado com a entrada do novo cálculo, explicou em declarações.

Sempre falei em roubo, palavra que incomoda o governo, agora estou mais confortada. Senhor general, e que dizer dos cortes nos salários, nas reformas e nas pensões já atribuídas? Vou subir de tom: pilhagem legalizada aos bolsos dos portugueses.

Não havia dinheiro, admito, mas para um consenso teria sido necessário bom senso. Não houve. Como nas pensões de sobrevivência ou nas subvenções vitalícias dos políticos. Ao começar nos 2 mil euros brutos viraram do avesso a vida das pessoas.

Conheço políticos que desde o 25 de Abril se dedicaram exclusivamente à causa pública. Não falo de Relvas ou outros, claro. Falaram tanto no 25 de Abril no congresso que poderiam ter tocado a Grândola quando ele foi eleito para presidir ao conselho nacional.

O bom senso falaria em 3 mil euros brutos, muito transitórios, e já era uma grande concessão. Em qualquer dos casos, não sou parte interessada.

Li que mais de 160 mil idosos  já foram alvo de violência doméstica por parte de familiares que querem os seus bens ou magras pensões. Querem maior violência que esta, silenciosa e indefesa?

Durante anos escrevi sobre congressos do PSD (até fiz um livrito). Vi tudo e não escrevo nada. Estão em negação. Como o governo socialista com a fome em Setúbal (era o bispo vermelho, lembram-se?), o trabalho infantil ou o desemprego no Vale do Ave. Eu lembro-me.

Jornalista/advogada

 

 

 

Estoril sol - Um hcaso escandaloso, um roubo!!!!!

Estoril Sol - Um caso escandaloso, e mais um roubo!!!!!

CLARO QUE REPASSO……………………..
 Foram hoje (?) publicadas, no site da CMVM, as contas respeitantes a 30/09/2013   da  "Estoril Sol"  ( Casinos do Estoril, de Lisboa-Expo, e da Póvoa de Varzim). Têm elementos muito curiosos:
       - A empresa fechou o 3º Trimestre com lucros de 1.258.281 €;
       -As receitas diminuíram 5% face às da mesma data de 2012. No entanto, fazendo uma análise mais fina, constata-se que caíram 7% as respeitantes às "slot-machines" e subiram 2% as respeitantes ao jogo bancado (bacará, gamão, etc);
       -No total de 137.771.294 € de receita contabilizada, 42% respeitam ao Casino de Lisboa,37% ao Casino Estoril e 21% ao Casino da Póvoa;
       - Os benefícios fiscais recebidos ascendem a 2.333.516 € ( 1,8% do total da receita e perto do dobro do lucro registado). Os benefícios foram atribuídos como apoio do Estado à renovação dos equipamentos de jogo e 405.000€ como apoio do Estado à "animação realizada".
É bastante estranho! O Governo corta nas pensões mais baixas de viúvas e viúvos de poucas centenas de euros e concede benefícios de milhões para a renovação de "slot machines" e para os espectáculos realizados nos Casinos! 

 



Ladrões em boa companhia

IMPOSTOS - vão continuar

Mais uns Euros para o saco roto

Troika portuguesa

Estão a combinar até quando nos continuam a meter a mão no bolso