25 fevereiro, 2014
24 fevereiro, 2014
Pedro Silva Pereira enfurece a maioria
Eles não gostam de ouvir as verdades e ficam assanhados.
“Ouvi há pouco Pedro Silva Pereira, deputado socialista e ministro da Presidência no anterior Governo, a fazer uma declaração política no Parlamento sobre o Relatório do FMI conhecido ontem, que enfureceu os deputados do PSD e do CDS e levou Miguel Frasquilho e Nuno Magalhães a responderem com grande estardalhaço.
Sentado na primeira fila da bancada socialista, de rosto sereno e sem demonstrar qualquer emoção Silva Pereira ouviu as reacções, primeiro das bancadas da maioria e depois dos partidos à sua esquerda.
Quando chegou a sua vez de responder, foi um festival. O ruído vindo da maioria era ensurdecedor, a pontos de a Presidente várias vezes ter mandado calar as bancadas e dito a Silva Pereira que o tempo do ruído seria descontado na sua intervenção. À esquerda as reacções à resposta de Silva Pereira foram mais comedidas, apenas o PCP vociferava mas vistas na televisão as reacções deste não passavam de esgares.
A uns e a outros Silva Pereira respondeu imperturbável, sem se incomodar com as reacções que vinham das bancadas, as respostas fluiam soltas e imparáveis, os dados e os números na sua cabeça, a história recente bem viva na mente, tudo a sair-lhe da boca como flechas certeiras atiradas à direita e à esquerda. No final arrebatou aplausos da bancada do PS, enquanto os oradores da direita e da esquerda que o tinham atacado, ostentavam sorrisos amarelos.
E do que falou Silva Pereira?
Falou do relatório do FMI, era esse o tema da sua declaração. É melhor ver no link da imagem.
Mas o melhor foram ainda as respostas à maioria, ao PCP e ao Bloco. Silva Pereira lembrou ao PSD, que o acusava de “desfaçatez”, quando em abril de 2011, “contra os pareceres do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia”, o PSD recusou o PEC IV e abriu uma crise política em Portugal, que atirou para o lixo o ‘rating’ da República (onde ainda se encontra) e precipitou a crise política”. E lembrou ao PCP e ao Bloco que “o momento fundador do actual governo” foi o chumbo do PEC IV em que eles colaboraram e avivou-lhes a memória do momento em que, em 2011, perante o PEC IV, disseram que quem governava era o FMI e Pedro Silva Pereira lhes respondeu ali mesmo, na AR: “ainda não viram nada”!
Mas neste episódio parlamentar o que suscita reflexão é o facto de o PS dispôr de deputados com os conhecimentos e a preparação política de Silva Pereira e deixá-los nas filas de trás, dando palco a vozes menos experientes e sobretudo menos abalizadas a responder taco a taco à demagogia e à deturpação de factos da história recente.
Percebe-se porque é que a direita e a esquerda se irritam com Silva Pereira, com Sócrates e com outros que vêem lembrar coisas que eles querem esquecer. Os portugueses que não se revêem no actual governo e que desistiram de acreditar numa alternativa de esquerda incluindo os partidos à esquerda do PS precisam de vozes assim, firmes, informadas e sem medo do passado.” ( Vai e Vem)
O Jumento - escreveu assim
Semanada
O congresso do PSD uniu os militantes e o partido em torno de Pedro Passos Coelho, o actual líder conseguiu o impossível, afirmar-se social-democrata, juntar Marcelo a Luís Filipe Menezes, sentar Santa Lopes com Marques Mendes e, cereja, em cima do bolo, fazer eleger Miguel Relvas como líder do conselho nacional desta gente toda. Como não era de esperar Marcelo Rebelo de Sousa apareceu para uns momentos TVI, afirmando-se como candidato a presidente com um discurso digno de uma associação excursionista. O gesto de Marcelo não tem nada de surpreendente, quem foi nadar no meio dos cagalhões do Tejo para chegar a presidente da CML é capaz de mergulhar em qualquer lado para chegar a Presidente da República.
Mas o grande acontecimento da semana e do congresso do PSD não fooram as baboseiras do professor de direito, foi a ressurreição do licenciado Relvas. Depois de tanto milagre feito pela Santinha da Horta Seca, o santo milagreiro que Portas escolheu para a Economia, o PSD não quis ficar atrás nestas quaresma política, daí que tenha feito ressuscitar o maltratado Relvas. Aliás, o milagre da ressurreição deixou os militantes em estado de êxtase, algo que foi evidente na forma como muitos se manifestaram com a voz embargada quando questionados pelas televisões.
Se o congresso foi o momento milagreiro do PSD, a verdade é que a semana foi muito complicada, até para os mais devotos na nossa Santinha da Horta Seca. Os infiéis do FMI e até da Comissão Europeia viera armados em advogados do diabo e disseram que não havia milagre nenhum, que as reformas ainda não deram quaisquer resultados e que as exportações não eram nada de fenomenal. A oposição divertiu_se, o governo roeu-se de raiva e ninguém se lembrou de questionar os incompetentes da troika sobre o que andaram a fazer. Afinal de contas o governo limitou-se a ser mais troikista do que a troika e o FMI apoiou.
Em Viana do Castelo aconteceu outro milagre, depois de terem liderado a revolução os operários da vanguarda do proletariado vindos de Viana do Castelo decidiram reformar-se e até uma boa parte dos camaradas da combativa comissão de trabalhadores dos estaleiros optou por se reformar para alegria de Aguiar-Branco. Com a conta bancária mais animada e uma pensãozita os trabalhadores já não questionam o destino do património público e muito menos a defesa do interesse nacional. ( O Jumento)
23 fevereiro, 2014
BE - Semedo explica como foi, como é e como vai ser... sempre!
Estes “meninos” do BE, preferem colocar os portugueses na mão dum governo de direita – assim o fizeram, ajudando o PCP, o CDS e o PSD a derrubarem o anterior Governo.
Dentro da sua visão “esquerdista” – hoje estamos melhor! – Talvez estejam de acordo com Passos Coelho.
“O coordenador do Bloco de Esquerda, João Semedo, disse hoje que o partido «não tem duas caras» e rejeitou uma convergência com movimentos à esquerda pois tal, diz, seria «dar a mão» para um futuro Governo liderado por António José Seguro (PS).”
Miguel Macedo - mais um matemático da nova geração
Mais um sinventor da mais moderna matemática:
E os jornalistas não pedem explicação?
“No momento em que chegava ao Congresso do PSD, esta tarde, no Coliseu dos Recreios, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, mostrou não ter dúvidas de que o país está melhor embora as pessoas ainda não o sintam “no seu bolso”. ( noticiasaominuto )
Miguel Relvas - volta pela mão de Passos Coelho
Os amigos são mesmos para estas ocasiões – tanta vergonha tem um como outro.
Será que Relvas vai ter tempo para dar o reinício aos estudos?
Passos Coelho e a matemática
O somatório de negativos dá um positivo.
Assim mesmo.
Passos Coelho afirma que os potugueses estão mais pobres, mas o país está melhor.
Será que ele vive neste país ou estava em completo delírio quando proferiu tais palavras.
Há muitos mais pobre e muitos mais ricos - assim é a sua matemática – o país está melhor.
Esqueceuãse de completar a frase- para alguns!!!
Marcelo - o verdadeiro artista
H´+a anos que anda atrás da Presidência da República e ... assim se tem transformado num verdadeiro artista (Foto
19 fevereiro, 2014
APRe! - Rede europeia dos reformados
Em defesa dos indefesos – em frent.
Que a voz e as acções contra quem quer fazer dos reformados o bombo da festa dos Governos nunca pare e nunca se cale.
Reformados, uni-vos!!!
“A dirigente da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Reformados (Apre!) Maria do Rosário Gama quer criar uma rede europeia de defesa dos cidadãos seniores, tendo aproveitado uma deslocação a Bruxelas para fazer os primeiros contactos.”
Reforma do Estado - Março de 2014
Voltamosao mesmo - já tinhasmos conhecido, nos Governos e na política, mentirosos, demagogos e incompetentes.
Mas gente, com todos esses atributos e alguns mais, todos juntos, nunca tal tinha acontecido.
Ao fim de todo este tempo de Governo ou de des-governo, estas notícias, não merecem mais do que se lhes chame – “conversa da treta”.
Esperemos que uma boa parte dos portugueses votantes, não se deixem enganar por estas “sereias políticas” que querem prender nas teias da sua conversa fiada os incautos que ainda existem neste Portugal.
Alerta contra a demagogia a a falta de honestidade política e intelectual desta gente.
“”O final do mês de março é o prazo que o Governo apontou para apresentar as propostas concretas para a reforma do Estado, escreve o jornal Público.””
Futebol - a vergonha dos estrangeiros na selecção nacional
Mais um brasileiro na selecção nacional, que desde há muito, passou a ser uma selecção comercial.
Desde as cores das camisolas aos estrangeiros que por lá tem passado e ainda por lá andam, agora já preparam a entrada de mais um.
Ainda falam nas academias dos clubes onde há jogadores que são a fina flor dos praticantes do desporto rei nacional.
Gente que nem sabe a letra do Hino nacional ou a sua letra e que fala com sotaque do seu país de origem.
São nacionalizados, não são “portugueses” e, passaram a ser fruto daqueles que querem dinheiro e glória a qualquer preço.
Lamentamos que não haja uma revolta das muitas dezenas de “verdadeiros portugueses” que já passaram ou estão ainda hoje na selecção de futebol.
Uma ova, uma vergonha!
“O nome de Fernando consta na lista dos 36 jogadores pré-convocados por Paulo Bento e que poderão alinhar no encontro frente aos Camarões, a realizar-se no próximo dia 5 em Leiria, lê-se na edição online do jornal A Bola.”
Submarinos, sobreiros e Companhia Lda
Vergonhoso?
O que se esperava?
Onde param aqueles investigadores-jornalistas que tudo sabiam quando Sócrates era Primeiro Ministro?
Ao fim de 7 anos – 7 anos?
Uma vergonha para a Justiça, se Justiça se lhe pode chamar.
Quem pode acreditar nela?
Só falta a prescrição.
“A eurodeputada socialista Ana Gomes comentou esta manhã, aos microfones da Antena1, a absolvição dos dez arguidos do processo das contrapartidas dos submarinos, considerando tratar-se de “um veredito vergonhoso para a Justiça e desesperante para os portugueses”. Além disso, alertou, esta “investigação” que “leva já mais de sete anos (…) pode acabar em abril próximo com a prescrição da responsabilidade criminal”.”
FMI - desemprego para quem o não tem
Continuamos a não acreditar na maioria das balelas que aquela gente da troika por ai vai dizendo.
Como nada fazem, pouco mais de produtivo tem para mostra que falar, falar, falar.
O grave é que estão a falar à custa de muito dos impostos que sofremos para lhes dar todas as mordomias e ordenados chorudos que recebem.
“”O Fundo Monetário Internacional melhorou hoje as suas perspetivas para taxa de desemprego e espera agora que esta tenha atingido o seu ponto máximo nos 16,8% em 2013 contra 17,4% da última previsão.”” ( noticiasaominuto )
Gaspar versus paulo Portas e Catroga
“Conhecia Paulo Portas como personalidade pública, como toda a gente. Acompanhei a sua carreira de jornalista. Uma pessoa com um enorme talento para a comunicação e grande ambição política” (p241-242) Vítor Gaspar, excerto da entrevista a Maria João Avillez
Em poucas palavras, Gaspar toca os traços essenciais do perfil de Paulo Portas: a “carreira” resume-se ao jornalismo; o “talento” é enorme … para a “comunicação”. Na “política”… apenas “ambição”….
Portas, o grande político, o orador eloquente, o político com sentido de Estado, o grande e insubstituível líder da direita, reduzido assim a alguém sem carreira, um fala-barato e um político ambicioso. A vingança serve-se fria!
Outra vez Gaspar:
“O único ponto importante para mim é que, de facto, a [minha] saída fora profissionalmente preparada e, naquelas 24 horas, o seu impacto foi muito pequeno nos mercados. ” (p341) A saída de Paulo Portas e o impacto que teve nos mercados mostra a força e a relevância da política. A centralidade da política é patente naquele momento.” (p342)
Como quem diz: “como profissional que sou preparei a minha saída e não prejudiquei o país. Portas portou-se como um amador e foi o que se viu, os juros ainda hoje se ressentem, eis a política como “eles” a fazem…
É ainda Vítor Gaspar, o anti-político, a fazer revelações e a avivar a nossa memória:
“Na primavera de 2011, tive a iniciativa de procurar Eduardo Catroga, porque me parecera que a nível político, no PSD, havia uma consciência muito imperfeita sobre como funcionavam negociações financeiras internacionais e como se podia consolidar a credibilidade junto dos mercados de obrigações”. (…) Achei que estas duas dimensões do processo estavam mal compreendidas. Vira qualquer coisa na televisão que me parecera errada e pensei: o melhor é tentar corrigir isto depressa, porque este erro de perceção pode ser custoso para o país…”.
E assim Gaspar descobre a careca a Eduardo Catroga, o senhor “pintelho”. O que Gaspar nos diz é que Catroga não estava dentro dos meandros das negociações internacionais nem tinha informação suficiente para poder negociar com a troika nem para elaborar ro programa eleitoral do PSD.
Catroga reagiu, mal disfarçando a fúria. Lá da sua zona de conforto, Gaspar deve estar a saborear o efeito das suas palavras assassinas… ( In Vai e Vem)