13 fevereiro, 2014

SOCRATES no ISCTE - sempre em grande

 

“Perante um auditório cheio, o ex-líder socialista defendeu a tese de que acabou o tradicional consenso europeu entre o centro direita e o centro esquerda, que a esquerda terá de dizer "não" à liderança "exclusiva" da Alemanha na União Europeia, acusou o atual Governo de ser "capataz" de Berlim, mas manifestou-se "descoroçoado" com a linha política seguida pelo chefe de Estado francês, François Hollande.”

 

Regina Bastos - porque não te olhas ao espelho?

 



Esta senhora, por passar muito tempo fora do país, não deve saber o que por cá se passa.

Que irá ela do PSD, o seu partido.

Falta cá o Rei de Espanha para a mandar calar

 

Cavaco Silva - Que tal uma grande SURPRESA?

Recebi por email – será verdade?

 

O Putin português

Estimados Amigos

 A mim a personalidade em causa nunca me enganou e eu já sabia que ele se inscrevera em jovem como INFORMADOR da tenebrosa PIDE, mas nunca tinha detectado a prova maior!

Pois aqui está ela em toda a sua frieza e demonstradora das incoerências dos políticos!

Gozem, divulguem e façam circular esta "prova" que deveria ter aparecido antes das eleições presidenciais.

Aqueles que tiverem possibilidade de colocarem em sites, ou de publicarem em sites, jornais, revistas, pasquins e congéneres... façam o favor!

  

 

12 fevereiro, 2014

Paulo Portas - submarinos em terra

Para onde vai o dinheirinho dos impostos de quem trabalha

Submarinos – não anda por aí, ainda, uma investigação criminal.

Não há por aí um Partido Político com coragem, para chamar os nomes que Paulo Portas e o Governo de então merecem?

 

Um sabmarino, não tem garantia?

Já se avariou?

Onde tem andado?

Quantas horas de navegação tem?

Qual o seu orçamento para a utilização, para a manutenção?

 

Algum partido terá coragem de fazer estas perguntas

 

 

REFORMADOS - em portugal e fora dele

“”O 1º Ministro de Espanha em declarações à TVE, sobre a apresentação do OE-2013,referindo-se aos reformados,disse: (…) “A primeira prioridade é tratar os pensionistas da melhor maneira possível. A minha primeira instrução ao ministro das Finanças é de que as pessoas que não se devem prejudicar são os pensionistas.”No Orçamento de Estado deste ano só há dois sectores que sobem: os juros da …dívida e as pensões. Não tenho nenhum interesse e se há algo que não tocarei são as pensões”. Rajoy sublinhou que o pensionista é a pessoa mais indefesa, que tem a situação mais difícil,porque não pode ir procurar outro posto de trabalho aos 70 ou 80 anos,tendo uma situação muito mais difícil”…

O Tribunal constitucional alemão considera que as reformas são um direito dos trabalhadores idêntico à detenção de uma propriedade privada, cujo valor não pode ser alterado. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem segue a mesma linha.

O Tribunal Constitucional alemão equiparou as pensões à propriedade, pelos que os governos não podem alterá-las retroactivamente. A Constituição alemã, aprovada em 1949, não tem qualquer referência aos direitos sociais, pelo que os juízes acabaram por integrá-los na figura jurídica do direito à propriedade.

A tese alemã considera que o direito à pensão e ao seu montante são idênticos a uma propriedade privada que foi construída ao longo dos anos pela entrega ao Estado de valores que depois têm direito a receber quando se reformam. Como tal, não se trata de um subsídio nem de uma benesse, e se o Estado quiser reduzir ou eliminar este direito está a restringir o direito à propriedade. Este entendimento acabou por ser acolhido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

O primeiro ministro britânico, David Cameron, desloca-se de metro e, naquele dia, não encontrou sequer lugar sentado.

David Cameron frequentou Eaton, colégio privado de rapazes, considerado o melhor de Inglaterra, onde andaram vários Primeiros Ministros e os príncipes William e Harry.

Tem sido um Primeiro Ministro de mão cheia, batendo o pé a Bruxelas sempre que é preciso defender o seu povo e o seu País!

Tem punhos de ferro! Já merecia um carro e motorista!

Como curiosidade, vem-me à lembrança que nos Países Nórdicos, os governantes e os deputados andam no meio do povo, nos transportes públicos e não têm, nem metade das mordomias dos nossos representantes parlamentares.

Até o rei norueguês andava nos transportes públicos até há bem pouco tempo (até ao ataque que vitimou mais de 70 cidadãos)!

O que vale é que nós somos ricos e enche-nos de orgulho o pagar todos aqueles carros topo da gama e seus magníficos chauffeurs.

Queremos que os nossos membros do governo e deputados se desloquem confortavelmente e com a máxima segurança!

O texto que hoje trouxe ao diálogo com o leitor foi-me remetido pela poetisa e ex-docente Maria António Ribeiro. Por ser uma pessoa culta e sensata e se tratar de um tema nevrálgico para a classe mais fustigada da sociedade Portuguesa, não tenho pejo em subscrevê-lo e partilhá-lo com aqueles que costumam ler-me. Os reformados estão sempre a jeito dos políticos para todos os erros de uma qualquer governação desastrada, seja por culpa dela ou das anteriores.

Lá fora respeitam-se e acarinham-se.

Cá dentro matam-se à fome, ao pontapé e ao escárnio.

Nas próximas eleições estes velhos, já não se lembram e votam sempre nos mesmos…””

 

Um artigo de opinião

 

 

 

 

EMAIL - sabem quem é?

 

Pois bem, fiquem a saber quem é o senhor Email.

 

OEIRAS - - agência para o desenvolvimento

OEIRAS

A nova presidência da Câmara Municipal de Oeiras com base num novo conceito estratégico de desenvolvimento empresarial e de envolvimento dos parceiros económicos e sociais do município, reformulou a AITECOEIRAS, a sua Agência para o Desenvolvimento, dotando-a de um Conselho Económico e Social.

 

11 fevereiro, 2014

Paulo Portas o irrevogável irrevogado

Seguro responde

"Desde ontem [segunda-feira] que me perguntam em relação à promessa do dr. Paulo Portas. Como se sabe, as promessas do dr. Paulo Portas são sempre irrevogáveis até ao momento em que ele próprio as revogue", disse.

 

 

 

OEIRAS em 4º Lugar

Nada mal ...

 

“Conforme noticiou o Jornal de Negócios, os 10 primeiros lugares do ranking City Brand português são ocupados por capitais de distrito e cidades das áreas metropolitanas, ocupando Oeiras a quarta posição”

 

Passos Coelho gasta que se farta

As reclamações são muitas e foi forçado a aumentar o apoio.

Não era este que dizia que teria menos ministérios e menos gastos nos ministérios?

 

“”Dez secretárias, nove auxiliares e 12 funcionários que prestam apoio técnico-administrativo parecem não ser o suficiente para suplantar as necessidades de atendimento telefónico no Palácio de São Bento. Isto porque, revela o jornal i desta segunda-feira, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, resolveu contratar a empresa We Promote – Outsourcing e Serviços, Lda. para assegurar essas funções na sua residência oficial.

De acordo com a mesma publicação, o gabinete do líder do Executivo alega “a ausência de recursos próprios” para sustentar a premência deste contrato, que custou aos cofres públicos cerca de 25 mil euros.

Saliente-se que, embora assinado a 6 de dezembro de 2013, o mesmo só foi publicado no portal Base dos contratos públicos a 5 de fevereiro deste ano, e inclui “designadamente as funções de atendimento telefónico, gestão, registo e encaminhamento de chamadas”, cita o i.

Aquele jornal questionou ainda o gabinete do chefe do Governo sobre por que motivo não recorreu, para efeitos de recrutamento, a funcionários públicos integrados no grupo de mobilidade especial, não tendo, porém, obtido resposta.

Resta assinalar também que este é o quinto contrato celebrado com a empresa em causa, tanto pelo gabinete do primeiro-ministro, como pela secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros, desde 2011, o que perfaz um montante total fixado em 95 mil euros.””

 

 

 

Arrogancia

 

 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é comparar a Reforma de um Deputado com a de uma Viúva.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é um Cidadão ter que descontar 35 anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles.

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural).
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens ( sempre em 1ª  Classe), Cartões de Crédito.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que Suas Exas., tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão).
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é Suas Exas., quando cessam um Cargo, manterem 80% do Salário durante 18 meses.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando cessam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é ter Residência em Madrid e Cobrar Ajudas de Custo pela deslocação à Capital porque dizem viver em outra Cidade.

Esta deveria ser uma dessas correntes que não deveriam romper-se pois só nós podemos remediar TUDO ISTO.
 

Recebido por email

 

 

INJUSTIÇAS NOS CORTES E A POLÍTICA DE DIVISÃO DOS PORTUGUESES

AS INJUSTIÇAS NOS CORTES E A POLÍTICA DE DIVISÃO DOS PORTUGUESES

CARTA ABERTA A SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL

Não pode deixar de ser revoltante para as maiores vítimas da austeridade que este Governo seleccionou como alvos preferidos – funcionários públicos e pensionistas que recebem acima dos mínimos de subsistência – ouvir como principal argumento para seguir esse caminho o facto de constituirem o grosso da despesa pública onde se torna indispensável cortar drasticamente, a bem do necessário equilíbrio das contas públicas.

Alguns responsáveis políticos e  comentadores dos OCS têm propalado falaciosamente que essa despesa representa mais de 70% da despesa total do Estado, quando ela (no OE para 2014) é afinal de 47%, incluindo nesta percentagem 8% para as pensões, isto se as contas forem feitas em termos líquidos (único critério aceitável para dimensionar correctamente o verdadeiro peso deste tipo de despesas). Estes números foram apresentados publicamente pelo Dr. Bagão Félix (personalidade de reconhecida idoneidade) em comentário televisivo recente.

Na verdade, tem toda a lógica que a avaliação do peso destas despesas na despesa total do Estado seja feita em termos líquidos, na medida em que o montante das respectivas deduções (IRS), que é naturalmente contabilizado pelo lado das receitas, nunca existiria se as correspondentes remunerações ilíquidas não fossem pagas. Aliás, o citado comentador mais referiu ainda que idêntico critério deveria ser seguido na avaliação de outras despesas públicas que tenham contrapartidas parciais em receitas, por exemplo nas áreas da saúde (taxas moderadoras) e da educação (propinas). A transparência sobrepor-se-ia assim à manipulação falaciosa dos números, em que os políticos são normalmente hábeis.

O erro que permitiu que esta habilidade contabilística, no respeitante aos vencimentos dos funcionários públicos, tenha surgido deve-se ao facto de, já nos fins do Estado Novo, se terem aumentado os seus vencimentos na exacta medida do equivalente ao IRS que passaram a descontar em igualdade com os salários dos trabalhadores privados. Na altura pretendeu-se, com essa medida, tornar o sistema mais transparente na comparação entre remunerações públicas e privadas e tornar o IRS extensivo a todo o tipo de remunerações do trabalho.

Mas nos tempos que correm, a equidade fiscal e a justiça remuneratória parece já não constituirem princípios que preocupem quem nos governa. Se de facto assim não é, então porque razão é que o peso dos sacrifícios tem de recair mais violenta e desproporcionadamente sobre os funcionários públicos e pensionistas do que sobre todos as demais pessoas singulares ou colectivas que auferem rendimentos de trabalho ou de capital?

Será porque, no caso dos funcionários públicos, talvez por serem genericamente tidos por preguiçosos e imcompetentes pelo poder político da actual maioria, não merecem o que ganham?

Será porque, no caso dos pensionistas que obtiveram pensões legitimamente constituídas após uma vida de trabalho com descontos legalmente estabelecidos para as suas aposentações e reformas, são tidos pelo poder político vigente como um peso morto na sociedade e que por isso não têm sequer direito a qualquer migalha do banquete orçamental que visasse minimizar os desequilíbrios estruturais do sistema e para os quais não se lhes pode atribuir qualquer outra culpa a não ser o de ainda estarem vivos? Banquete onde muitos dos mais poderosos interesses económicos privados, por vezes com obscuras conivências políticas, se continuam a sentar para reclamar gordas fatias do “bolo público”, aumentando assim as suas próprias gorduras (algumas até tresandando a corrupção) à custa do contribuinte? Duvido mesmo que este tipo de gorduras tenham alguma vez estado incluídas no rol das que o Senhor Primeiro-Ministro, há quase três anos, dizia tão bem conhecer, uma vez que mostra uma grande relutância em lhes tocar, preferindo antes ir rapá-las aos corpos emagrecidos dos mais fracos, colocando estes, e cada vez em maior número, em tristíssimas situações de desespero, como tem sido largamente divulgado pelas redes sociais e por alguns OCS mais sérios. Porém, o Senhor Primeiro-Ministro, no alto da sua arrogância, teve até o desplante, há algum tempo, de classificar as lamentações dos que se sentem esbulhados como “pieguices”, bem demonstrando a sua manifesta insensibilidade social e um lamentável desrespeito pelos seus concidadãos.

Mas temos de ir ainda mais longe, Senhor Primeiro-Ministro! Já o ouvi afirmar, bem como a alguns Ministros do seu Governo e Deputados dos partidos da actual maioria parlamentar, o seguinte:

Que é justo que as pensões mais altas (agora acima de 1000 euros) sejam reduzidas, através da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), para que:

1º. Se possa assegurar a sustentabilidade do sistema de segurança social (CNP e CGA);

2º. Se possam manter, ou até subir, as pensões mais baixas;

       3º. Se não penalizem mais fortemente as futuras pensões das gerações mais novas.

Desde logo, há que contrapôr ao 1º argumento que a sustentabilidade do sistema de segurança social está a ser muito mais afectada pelo elevadíssima taxa de desemprego (aumento dos subsídios de desemprego e quebra de receitas) do que pelo aumento da esperança de vida (aliás esta última tem sido considerada desde 2004 no cálculo das novas pensões através do factor de sustentabilidade). Se o desemprego atinge transitoriamente valores muito superiores àqueles para que o sistema foi desenhado, não é justo que sejam só os pensionistas a suportar toda a carga dos encargos necessários ao reequilíbrio do sistema por essa razão.

Assim, toda a sociedade deveria contribuir para esse esforço através de verbas inscritas no Orçamento do Estado. E se não há a coragem ou a vontade política para ir buscar os necessários recursos, certamente com menores efeitos recessivos para a economia, aos escandalosos contratos das PPP´s e SWAP´s, às rendas energéticas excessivas, aos moralmente injustificados benefícios fiscais, etc., então que se aumentem os impostos (sobretudo o IRS), porque assim os sacrifícios seriam realmente partilhados mais equitativamente por todos os cidadãos com capacidade contributiva.

Quanto ao caso especial da CGA, o Senhor Primeiro Ministro sabe tão bem como eu que a decisão de os funcionários públicos admitidos desde 2004 terem passado a  descontar para a CNP e não para a CGA, a de o Estado só ter começado a contribuir para esta última como entidade patronal desde há poucos anos, a de se ter concretizado uma acentuada redução de efectivos baseada em severas restrições nas admissões e na criação de condições que conduziram à antecipação de muitas aposentações e reformas, não constituiram propriamente factores de gestão cuja culpa possa ser atribuída aos actuais pensionistas. Aliás, se o benefício líquido nas despesas do Estado obtido com a redução de efectivos e as reformas antecipadas revertesse directamente para a CGA, talvez não houvesse razão para se falar de riscos da sua insustentabilidade durante muito tempo.

Em relação ao 2º argumento, não duvido que possa constituir um dever de justiça social manter ou até subir as pensões que se situam em patamares de extrema pobreza (a maioria delas com reduzidas ou mesmo nenhuma carreira contributiva), mas aqui mais uma vez afirmo que o correspondente esforço de solidariedade deve ser distribuído por todos os cidadãos e não só por aqueles que obtiveram pensões em resultado das suas extensas carreiras contributivas. Carreiras contributivas essas que na sua grande maioria corresponderam ao nível de responsabilidades e competências dos respectivos desempenhos profissionais, ao longo de uma vida de trabalho.

Num regime verdadeiramente democrático, a solidariedade social é um dever de todos os cidadãos que disponham de efectiva capacidade contributiva, através de um esforço naturalmente proporcional ao seu nível global de rendimentos, e não deve ser imposta descricionária e despoticamente a um único grupo de cidadãos. Fazê-lo é considerá-los como párias da sociedade a que pertencem!  E é esta a incontornável razão por que os pensionistas atingidos se sentem esbulhados e os leva a manifestar a sua profunda indignação. Por serem tidos como uma minoria com pouco peso eleitoral e fraca capacidade reinvindicativa, Vossa Excelência permite-se desprezar os seus legítimos direitos. E isto faz jus ao tão propalado “slogan” de que “este governo é fraco com os fortes e forte com os fracos”. 

Argumentar em abstacto que as pensões são muito altas para as disponibilidades financeiras do País e que os impostos não podem ser mais aumentados é mais uma desonesta falácia política que só visa pôr os trabalhadores activos contra os pensionistas, ou seja, fomentar um conflito intergeracional. E afinal os impostos são mesmo aumentados, só que recaiem violenta e exclusivamente sobre uma parcela limitada de pensionistas.

O mesmo raciocínio se pode fazer em relação aos cortes nas remunerações dos funcionários públicos, que na prática têm um efeito equivalente ao do lançamento de um imposto que só a eles se lhes aplica. Neste caso, por também serem justificados como indispensáveis cortes na despesa pública em alternativa ao aumento de impostos, a estratégia implícita é também a de acirrar o conflito entre os trabalhadores privados (a maioria) e os funcionários públicos (a minoria), o que se ajusta à matriz ideológica neo-liberal do actual Governo no sentido da pretendida redução drástica do peso das funções e serviços do Estado na sociedade. E uma situação de crise financeira é sempre mais favorável  à prossecução de tal objectivo.

Por fim, analisemos o 3º argumento, isto é, em que medida é que o montante das pensões pagas actualmente se reflecte na sustentabilidade das futuras pensões.

Como introdução à questão, parece-me importante referir a existência de estudos que revelam que a dívida acumulada do Estado à Segurança Social desde 1974, com as devidas correcções actuariais, se cifraria hoje em cerca de 70.000 milhões de euros (quase tanto como o empréstimo proporcionado pela “troika”). E disto não pode ser assacada qualquer culpa aos pensionistas. Considerando a gigantesca dimensão do referido número, seria obrigação de um Estado verdadeiramente transparente proceder a uma auditoria às contas da Segurança Social, desde o início do regime democrático instaurado há 40 anos, e divulgá-los através de um Livro Branco (há quem diga que seria um “livro negro”). O povo português poderia assim aperceber-se dos possíveis desmandos, incompetências, gestões danosas, injustificados perdões de dívidas ou prescrições das mesmas, eventuais desvios ilícitos de verbas dos respectivos fundos, efeitos ruinosos resultantes da incorporação de fundos de pensões privados, etc., etc., ou até das medidas acertadas que possam ter sido tomadas para tentar reequilibrar o sistema. Contudo, tenho fortes razões para crer que, se essa iniciativa não partir da sociedade civil, nunca chegará a ver a luz do dia.

Na verdade, bastaria que um terço ou um quarto dessa monstruosa dívida não se tivesse verificado para que o nível de reservas do fundo de estabilização da SS não tornasse credíveis quaisquer dúvidas que agora se quisessem levantar sobre a sustentabilidade do sistema num prazo bastante dilatado. No entanto, como se trata de uma hipótese sem qualquer utilidade prática, o que se exige do Estado de Direito em que supostamente vivemos, é que aqueles que dirigem os destinos do País tenham consciência de que não podem, pura e simplesmente, passar uma esponja sobre as responsabilidades passadas por erros ou omissões do Estado que tiveram nefastas consequências no futuro de determinado conjunto de cidadãos e, lavando as mãos como Pilatos, fazer recair exclusivamente sobre esses mesmos cidadãos todo o ónus de tais erros ou omissões. E é na realidade o que está a acontecer com os pensionistas, com toda a carga de injustiça e imoralidade que isso acarreta.

De facto, em consequência dos citados erros ou omissões políticas, o sistema de Segurança Social, no que às pensões respeita, foi progressivamente passando de um sistema de capitalização das contribuições dos trabalhadores e dos patrões (o Estado-patrão só muito recentemente começou a cumprir esse seu papel em relação à CGA) para um sistema essencialmente de redistribuição em que as gerações activas acabam por estar a pagar uma substancial parcela das pensões em pagamento, num chamado “compromisso intergeracional”. O sistema foi assim transformado, repito, não por culpa dos pensionistas, mas sim por culpa de  políticos com responsabilidades nesta matéria, que passaram por sucessivos governos.

Porém, se esta é a triste realidade a que chegámos, certamente irreversível pelo menos durante largos anos, então parece-me que, no presente, as gerações activas têm mais que se preocupar com os problemas que afectam a geração dos seus filhos (elevado desemprego, baixas taxas de natalidade, etc.), uma vez que vai ser essa geração que lhes deverá assegurar as suas futuras pensões e não os actuais pensionistas, que nessa altura já estarão quase todos no seu eterno descanso.   

 Pretender que os actuais pensionistas arquem com o peso de cortes substanciais nas suas pensões (como está a acontecer) para que, além de ajudarem a tapar buracos orçamentais de outra natureza, contribuam ainda para reforçar o fundo de estabilização da Segurança Social com vista a assegurar futuras pensões, é uma revoltante crueldade que só pode passar pela cabeça de quem não se rege pelos mais elementares princípios éticos!

Mas infelizmente, também nesta matéria, o actual Governo tem contribuído, através de alguns dos seus fiéis defensores com audiência nos OCS, para que estrategicamente seja criado um clima de conflito intergeracional favorável ao desenfreado ataque lançado contra os pensionistas.

E, todavia, de entre os pensionistas tão impiedosamente atacados, quantos se sacrificaram para que os seus filhos da actual geração activa pudessem ter condições para singrar na vida e vêem como pagamento desse esforço a ingratidão do Estado? Quantos, apesar dos cortes, continuam a ajudar financeiramente os seus filhos desempregados (ou com salários miseráveis) para que eles possam subsistir e assegurar que os netos não passem fome? Quantos deixaram de poder honrar compromissos financeiramente sustentáveis antes dos violentos cortes que sofreram? E quantos já têm de optar entre medicamentos ou alimentação? Infelizmente são muitos, e cada vez mais, Senhor Primeiro-Ministro!

A profunda desumanidade e muito fraco sentido de justiça que Vossa Excelência recorrentemente tem demonstrado nas suas atitudes e decisões, várias delas em completa oposição às suas promessas eleitorais, levaram-me a perder totalmente a consideração que gostaria de ter pelo Primeiro-Ministro da minha Pátria. E bem me pesa na consciência o facto de ter-me deixado enganar ao dar-lhe o modesto contributo do meu voto para a colocação de Vossa Excelência no alto cargo que ocupa.

 

Lisboa, 06 de Fevereiro de 2014

 

José Manuel Castanho Paes

(Pensionista da CGA nº 0062425-00)

(Associado da APRE! nº 845)

 

2740-176 Porto Salvo

 

 

Pasteis de Belem

  POR CAUSA DO PASTEL DE BELÉM

 

Aos padeiros falta massa
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Também os padres já não comem como abades
E os relojoeiros andam com a barriga a dar horas.
Os talhantes estão feitos ao bife – foi-se-lhes a maminha
Os criadores de galinhas estão depenados
Os pescadores andam a ver navios
Os vendedores de carapau estão tesos
E os de caranguejo veem a vida a andar para trás.
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Os desinfestadores estão piores que uma barata
Os fabricantes de cerveja perderam o seu ar imperial
E estão sob pressão
Os cabeleireiros arrancam os cabelos
Os futebolistas baixam a bolinha
Os jardineiros engolem sapos
E os cardiologistas estão num aperto
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Os coveiros vivem pela hora da morte
Os sapateiros estão com a pedra no sapato
E não conseguem descalçar a bota
Os sinaleiros estão de mãos a abanar
Os golfistas não batem bem da bola
Os fabricantes de fios estão de mãos atadas
E os coxos já não vivem com uma perna às costas
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Os cavaleiros perdem as estribeiras
Os pedreiros trepam pelas paredes
Os alfaiates viram as casacas
Os almocreves prendem o burro
Os pianistas batem na mesma tecla
Os pastores procuram o bode expiatório
Os pintores carregam nas tintas
Os agricultores confundem alhos com bugalhos
E os lenhadores não dão galho
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Os domadores andam maus como as cobras
As costureiras não acertam agulhas
E os barbeiros têm as barbas de molho.
Os aviadores caem das nuvens
Os bebés choram sobre o leite derramado
Os olivicultores andam com os azeites
Os oftalmologistas fazem vista grossa
Os veterinários protestam até que a vaca tussa
Os alveitares pensam na morte da bezerra
As cozinheiras não têm papas na língua
Os trefiladores vão aos arames
E todos os sobrinhos andam “Ó tio, ó tio!”.
 
E que outra coisa seria de esperar de um país onde
Por causa do “pastel” de Belém
E do Papo-de-Anjo de S. Bento
Até os elefantes estão de trombas
E os santos andam com cara de pau?                                

(Recebido via email)

 

 

10 fevereiro, 2014

Passos Coelho esqueceu-se dos desempregados

Um bom exemplo

Esqueceu-se dos desempregados.

Talvez a empresa seja dum amigo, seu, do partido, do Relvas ou de outrêm.

Desempregados, não!

 

 

COMUNISTAS - eu vos adoro

Depois de terem dado a mão ao PSD e ao CDS e terem igualmente aconpanhado o BE no derube do anterior Governo,

Este assalarido parlamentar comunista vomita esta frase: “Este Governo só está em funções porque o PS lhe deu a mão”.

De facto, começa a não haver paciência para aturar esta gente.

Quer ele dizer que a Constituição não existe, que Cavaco Silva não existe e que o próprio Parlamento onde se senta e obtem o seu ordenado e mordomias não existe.

Será que le estava a pensar num novo PREC? Talvez não, seria ainda muito novo ou talvez ainda não fosse nascido lá para os anos de 1975 – não se recorda da manifestação da Fonte Luminosa.

Será que esta frase não serve só para agardar aos seus confrades comunistas? Eles, papam tudo o que vem dos seus “compadres” ideólogos do partido.

Será mesmo assim?

 

 

 

Venda dos quadros de Miró: está tudo explicado!

 

Secretario de Estado da Cultura

 

 

 

 



                                      

AO VER-SE CARICATURADO, NÃO HESITOU.
Vendam, vendam, vendam...

 

 

 

Minsitra mentiu e foi cobardolas

A Ministra foi apanhada a mentir.

As suas mentiras foram denunciadas por um deputado em entrevista a uma das televisões e, a senhora Ministra, tão pressurosa em outras ocasiões,a dar a car para refutar acusações que lhe foram então feitas,  fechou-se em casa e nem uma palavra.

Será que pensa que a sua mentira vai ficar esquecida?

Sabemos todos que há políticos sem vergonha, mas neste Governom há muitos que não tem mesmo vergonha nenhuma.

 

 

Governo da mentira institucionalizada

Mias uma vez, entre tantas, o Governo mentiu e a várias vozes.

Os quadroa de Miró, queria o Governo que servissem como pedra de arremesso contra o anterior Governo.

Mas, como este Governo, de vergonha nada tem, de mentira em mentira, lá vai sguindo até â mentira final.

O antigo Ministro das Finanças, que ao contrário da actual ministra, nunca foi apanhado a mentir, desmentiu.

Gabriela Canavilhas, desmentiu igualmente esta gente desavergonhada do Governo.

Finalmente, José Socrates, até apresenou um documento oficial que serviu de prova irrefutável da mentira, da enorme mentira que o Governo quiz fazer passar sobre a venda dos Quadros de Miró.

Sem palavras, este governo é composto por verdadeiros artistas da mentira