11 fevereiro, 2014

Arrogancia

 

 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é comparar a Reforma de um Deputado com a de uma Viúva.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é um Cidadão ter que descontar 35 anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles.

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural).
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens ( sempre em 1ª  Classe), Cartões de Crédito.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que Suas Exas., tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão).
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é Suas Exas., quando cessam um Cargo, manterem 80% do Salário durante 18 meses.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando cessam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes.
 

ARROGÂNCIA DITATORIAL é ter Residência em Madrid e Cobrar Ajudas de Custo pela deslocação à Capital porque dizem viver em outra Cidade.

Esta deveria ser uma dessas correntes que não deveriam romper-se pois só nós podemos remediar TUDO ISTO.
 

Recebido por email

 

 

INJUSTIÇAS NOS CORTES E A POLÍTICA DE DIVISÃO DOS PORTUGUESES

AS INJUSTIÇAS NOS CORTES E A POLÍTICA DE DIVISÃO DOS PORTUGUESES

CARTA ABERTA A SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL

Não pode deixar de ser revoltante para as maiores vítimas da austeridade que este Governo seleccionou como alvos preferidos – funcionários públicos e pensionistas que recebem acima dos mínimos de subsistência – ouvir como principal argumento para seguir esse caminho o facto de constituirem o grosso da despesa pública onde se torna indispensável cortar drasticamente, a bem do necessário equilíbrio das contas públicas.

Alguns responsáveis políticos e  comentadores dos OCS têm propalado falaciosamente que essa despesa representa mais de 70% da despesa total do Estado, quando ela (no OE para 2014) é afinal de 47%, incluindo nesta percentagem 8% para as pensões, isto se as contas forem feitas em termos líquidos (único critério aceitável para dimensionar correctamente o verdadeiro peso deste tipo de despesas). Estes números foram apresentados publicamente pelo Dr. Bagão Félix (personalidade de reconhecida idoneidade) em comentário televisivo recente.

Na verdade, tem toda a lógica que a avaliação do peso destas despesas na despesa total do Estado seja feita em termos líquidos, na medida em que o montante das respectivas deduções (IRS), que é naturalmente contabilizado pelo lado das receitas, nunca existiria se as correspondentes remunerações ilíquidas não fossem pagas. Aliás, o citado comentador mais referiu ainda que idêntico critério deveria ser seguido na avaliação de outras despesas públicas que tenham contrapartidas parciais em receitas, por exemplo nas áreas da saúde (taxas moderadoras) e da educação (propinas). A transparência sobrepor-se-ia assim à manipulação falaciosa dos números, em que os políticos são normalmente hábeis.

O erro que permitiu que esta habilidade contabilística, no respeitante aos vencimentos dos funcionários públicos, tenha surgido deve-se ao facto de, já nos fins do Estado Novo, se terem aumentado os seus vencimentos na exacta medida do equivalente ao IRS que passaram a descontar em igualdade com os salários dos trabalhadores privados. Na altura pretendeu-se, com essa medida, tornar o sistema mais transparente na comparação entre remunerações públicas e privadas e tornar o IRS extensivo a todo o tipo de remunerações do trabalho.

Mas nos tempos que correm, a equidade fiscal e a justiça remuneratória parece já não constituirem princípios que preocupem quem nos governa. Se de facto assim não é, então porque razão é que o peso dos sacrifícios tem de recair mais violenta e desproporcionadamente sobre os funcionários públicos e pensionistas do que sobre todos as demais pessoas singulares ou colectivas que auferem rendimentos de trabalho ou de capital?

Será porque, no caso dos funcionários públicos, talvez por serem genericamente tidos por preguiçosos e imcompetentes pelo poder político da actual maioria, não merecem o que ganham?

Será porque, no caso dos pensionistas que obtiveram pensões legitimamente constituídas após uma vida de trabalho com descontos legalmente estabelecidos para as suas aposentações e reformas, são tidos pelo poder político vigente como um peso morto na sociedade e que por isso não têm sequer direito a qualquer migalha do banquete orçamental que visasse minimizar os desequilíbrios estruturais do sistema e para os quais não se lhes pode atribuir qualquer outra culpa a não ser o de ainda estarem vivos? Banquete onde muitos dos mais poderosos interesses económicos privados, por vezes com obscuras conivências políticas, se continuam a sentar para reclamar gordas fatias do “bolo público”, aumentando assim as suas próprias gorduras (algumas até tresandando a corrupção) à custa do contribuinte? Duvido mesmo que este tipo de gorduras tenham alguma vez estado incluídas no rol das que o Senhor Primeiro-Ministro, há quase três anos, dizia tão bem conhecer, uma vez que mostra uma grande relutância em lhes tocar, preferindo antes ir rapá-las aos corpos emagrecidos dos mais fracos, colocando estes, e cada vez em maior número, em tristíssimas situações de desespero, como tem sido largamente divulgado pelas redes sociais e por alguns OCS mais sérios. Porém, o Senhor Primeiro-Ministro, no alto da sua arrogância, teve até o desplante, há algum tempo, de classificar as lamentações dos que se sentem esbulhados como “pieguices”, bem demonstrando a sua manifesta insensibilidade social e um lamentável desrespeito pelos seus concidadãos.

Mas temos de ir ainda mais longe, Senhor Primeiro-Ministro! Já o ouvi afirmar, bem como a alguns Ministros do seu Governo e Deputados dos partidos da actual maioria parlamentar, o seguinte:

Que é justo que as pensões mais altas (agora acima de 1000 euros) sejam reduzidas, através da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), para que:

1º. Se possa assegurar a sustentabilidade do sistema de segurança social (CNP e CGA);

2º. Se possam manter, ou até subir, as pensões mais baixas;

       3º. Se não penalizem mais fortemente as futuras pensões das gerações mais novas.

Desde logo, há que contrapôr ao 1º argumento que a sustentabilidade do sistema de segurança social está a ser muito mais afectada pelo elevadíssima taxa de desemprego (aumento dos subsídios de desemprego e quebra de receitas) do que pelo aumento da esperança de vida (aliás esta última tem sido considerada desde 2004 no cálculo das novas pensões através do factor de sustentabilidade). Se o desemprego atinge transitoriamente valores muito superiores àqueles para que o sistema foi desenhado, não é justo que sejam só os pensionistas a suportar toda a carga dos encargos necessários ao reequilíbrio do sistema por essa razão.

Assim, toda a sociedade deveria contribuir para esse esforço através de verbas inscritas no Orçamento do Estado. E se não há a coragem ou a vontade política para ir buscar os necessários recursos, certamente com menores efeitos recessivos para a economia, aos escandalosos contratos das PPP´s e SWAP´s, às rendas energéticas excessivas, aos moralmente injustificados benefícios fiscais, etc., então que se aumentem os impostos (sobretudo o IRS), porque assim os sacrifícios seriam realmente partilhados mais equitativamente por todos os cidadãos com capacidade contributiva.

Quanto ao caso especial da CGA, o Senhor Primeiro Ministro sabe tão bem como eu que a decisão de os funcionários públicos admitidos desde 2004 terem passado a  descontar para a CNP e não para a CGA, a de o Estado só ter começado a contribuir para esta última como entidade patronal desde há poucos anos, a de se ter concretizado uma acentuada redução de efectivos baseada em severas restrições nas admissões e na criação de condições que conduziram à antecipação de muitas aposentações e reformas, não constituiram propriamente factores de gestão cuja culpa possa ser atribuída aos actuais pensionistas. Aliás, se o benefício líquido nas despesas do Estado obtido com a redução de efectivos e as reformas antecipadas revertesse directamente para a CGA, talvez não houvesse razão para se falar de riscos da sua insustentabilidade durante muito tempo.

Em relação ao 2º argumento, não duvido que possa constituir um dever de justiça social manter ou até subir as pensões que se situam em patamares de extrema pobreza (a maioria delas com reduzidas ou mesmo nenhuma carreira contributiva), mas aqui mais uma vez afirmo que o correspondente esforço de solidariedade deve ser distribuído por todos os cidadãos e não só por aqueles que obtiveram pensões em resultado das suas extensas carreiras contributivas. Carreiras contributivas essas que na sua grande maioria corresponderam ao nível de responsabilidades e competências dos respectivos desempenhos profissionais, ao longo de uma vida de trabalho.

Num regime verdadeiramente democrático, a solidariedade social é um dever de todos os cidadãos que disponham de efectiva capacidade contributiva, através de um esforço naturalmente proporcional ao seu nível global de rendimentos, e não deve ser imposta descricionária e despoticamente a um único grupo de cidadãos. Fazê-lo é considerá-los como párias da sociedade a que pertencem!  E é esta a incontornável razão por que os pensionistas atingidos se sentem esbulhados e os leva a manifestar a sua profunda indignação. Por serem tidos como uma minoria com pouco peso eleitoral e fraca capacidade reinvindicativa, Vossa Excelência permite-se desprezar os seus legítimos direitos. E isto faz jus ao tão propalado “slogan” de que “este governo é fraco com os fortes e forte com os fracos”. 

Argumentar em abstacto que as pensões são muito altas para as disponibilidades financeiras do País e que os impostos não podem ser mais aumentados é mais uma desonesta falácia política que só visa pôr os trabalhadores activos contra os pensionistas, ou seja, fomentar um conflito intergeracional. E afinal os impostos são mesmo aumentados, só que recaiem violenta e exclusivamente sobre uma parcela limitada de pensionistas.

O mesmo raciocínio se pode fazer em relação aos cortes nas remunerações dos funcionários públicos, que na prática têm um efeito equivalente ao do lançamento de um imposto que só a eles se lhes aplica. Neste caso, por também serem justificados como indispensáveis cortes na despesa pública em alternativa ao aumento de impostos, a estratégia implícita é também a de acirrar o conflito entre os trabalhadores privados (a maioria) e os funcionários públicos (a minoria), o que se ajusta à matriz ideológica neo-liberal do actual Governo no sentido da pretendida redução drástica do peso das funções e serviços do Estado na sociedade. E uma situação de crise financeira é sempre mais favorável  à prossecução de tal objectivo.

Por fim, analisemos o 3º argumento, isto é, em que medida é que o montante das pensões pagas actualmente se reflecte na sustentabilidade das futuras pensões.

Como introdução à questão, parece-me importante referir a existência de estudos que revelam que a dívida acumulada do Estado à Segurança Social desde 1974, com as devidas correcções actuariais, se cifraria hoje em cerca de 70.000 milhões de euros (quase tanto como o empréstimo proporcionado pela “troika”). E disto não pode ser assacada qualquer culpa aos pensionistas. Considerando a gigantesca dimensão do referido número, seria obrigação de um Estado verdadeiramente transparente proceder a uma auditoria às contas da Segurança Social, desde o início do regime democrático instaurado há 40 anos, e divulgá-los através de um Livro Branco (há quem diga que seria um “livro negro”). O povo português poderia assim aperceber-se dos possíveis desmandos, incompetências, gestões danosas, injustificados perdões de dívidas ou prescrições das mesmas, eventuais desvios ilícitos de verbas dos respectivos fundos, efeitos ruinosos resultantes da incorporação de fundos de pensões privados, etc., etc., ou até das medidas acertadas que possam ter sido tomadas para tentar reequilibrar o sistema. Contudo, tenho fortes razões para crer que, se essa iniciativa não partir da sociedade civil, nunca chegará a ver a luz do dia.

Na verdade, bastaria que um terço ou um quarto dessa monstruosa dívida não se tivesse verificado para que o nível de reservas do fundo de estabilização da SS não tornasse credíveis quaisquer dúvidas que agora se quisessem levantar sobre a sustentabilidade do sistema num prazo bastante dilatado. No entanto, como se trata de uma hipótese sem qualquer utilidade prática, o que se exige do Estado de Direito em que supostamente vivemos, é que aqueles que dirigem os destinos do País tenham consciência de que não podem, pura e simplesmente, passar uma esponja sobre as responsabilidades passadas por erros ou omissões do Estado que tiveram nefastas consequências no futuro de determinado conjunto de cidadãos e, lavando as mãos como Pilatos, fazer recair exclusivamente sobre esses mesmos cidadãos todo o ónus de tais erros ou omissões. E é na realidade o que está a acontecer com os pensionistas, com toda a carga de injustiça e imoralidade que isso acarreta.

De facto, em consequência dos citados erros ou omissões políticas, o sistema de Segurança Social, no que às pensões respeita, foi progressivamente passando de um sistema de capitalização das contribuições dos trabalhadores e dos patrões (o Estado-patrão só muito recentemente começou a cumprir esse seu papel em relação à CGA) para um sistema essencialmente de redistribuição em que as gerações activas acabam por estar a pagar uma substancial parcela das pensões em pagamento, num chamado “compromisso intergeracional”. O sistema foi assim transformado, repito, não por culpa dos pensionistas, mas sim por culpa de  políticos com responsabilidades nesta matéria, que passaram por sucessivos governos.

Porém, se esta é a triste realidade a que chegámos, certamente irreversível pelo menos durante largos anos, então parece-me que, no presente, as gerações activas têm mais que se preocupar com os problemas que afectam a geração dos seus filhos (elevado desemprego, baixas taxas de natalidade, etc.), uma vez que vai ser essa geração que lhes deverá assegurar as suas futuras pensões e não os actuais pensionistas, que nessa altura já estarão quase todos no seu eterno descanso.   

 Pretender que os actuais pensionistas arquem com o peso de cortes substanciais nas suas pensões (como está a acontecer) para que, além de ajudarem a tapar buracos orçamentais de outra natureza, contribuam ainda para reforçar o fundo de estabilização da Segurança Social com vista a assegurar futuras pensões, é uma revoltante crueldade que só pode passar pela cabeça de quem não se rege pelos mais elementares princípios éticos!

Mas infelizmente, também nesta matéria, o actual Governo tem contribuído, através de alguns dos seus fiéis defensores com audiência nos OCS, para que estrategicamente seja criado um clima de conflito intergeracional favorável ao desenfreado ataque lançado contra os pensionistas.

E, todavia, de entre os pensionistas tão impiedosamente atacados, quantos se sacrificaram para que os seus filhos da actual geração activa pudessem ter condições para singrar na vida e vêem como pagamento desse esforço a ingratidão do Estado? Quantos, apesar dos cortes, continuam a ajudar financeiramente os seus filhos desempregados (ou com salários miseráveis) para que eles possam subsistir e assegurar que os netos não passem fome? Quantos deixaram de poder honrar compromissos financeiramente sustentáveis antes dos violentos cortes que sofreram? E quantos já têm de optar entre medicamentos ou alimentação? Infelizmente são muitos, e cada vez mais, Senhor Primeiro-Ministro!

A profunda desumanidade e muito fraco sentido de justiça que Vossa Excelência recorrentemente tem demonstrado nas suas atitudes e decisões, várias delas em completa oposição às suas promessas eleitorais, levaram-me a perder totalmente a consideração que gostaria de ter pelo Primeiro-Ministro da minha Pátria. E bem me pesa na consciência o facto de ter-me deixado enganar ao dar-lhe o modesto contributo do meu voto para a colocação de Vossa Excelência no alto cargo que ocupa.

 

Lisboa, 06 de Fevereiro de 2014

 

José Manuel Castanho Paes

(Pensionista da CGA nº 0062425-00)

(Associado da APRE! nº 845)

 

2740-176 Porto Salvo

 

 

Pasteis de Belem

  POR CAUSA DO PASTEL DE BELÉM

 

Aos padeiros falta massa
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Também os padres já não comem como abades
E os relojoeiros andam com a barriga a dar horas.
Os talhantes estão feitos ao bife – foi-se-lhes a maminha
Os criadores de galinhas estão depenados
Os pescadores andam a ver navios
Os vendedores de carapau estão tesos
E os de caranguejo veem a vida a andar para trás.
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Os desinfestadores estão piores que uma barata
Os fabricantes de cerveja perderam o seu ar imperial
E estão sob pressão
Os cabeleireiros arrancam os cabelos
Os futebolistas baixam a bolinha
Os jardineiros engolem sapos
E os cardiologistas estão num aperto
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Os coveiros vivem pela hora da morte
Os sapateiros estão com a pedra no sapato
E não conseguem descalçar a bota
Os sinaleiros estão de mãos a abanar
Os golfistas não batem bem da bola
Os fabricantes de fios estão de mãos atadas
E os coxos já não vivem com uma perna às costas
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Os cavaleiros perdem as estribeiras
Os pedreiros trepam pelas paredes
Os alfaiates viram as casacas
Os almocreves prendem o burro
Os pianistas batem na mesma tecla
Os pastores procuram o bode expiatório
Os pintores carregam nas tintas
Os agricultores confundem alhos com bugalhos
E os lenhadores não dão galho
Por causa do “pastel” de Belém
E do “Papo-de-Anjo” de S. Bento
Os domadores andam maus como as cobras
As costureiras não acertam agulhas
E os barbeiros têm as barbas de molho.
Os aviadores caem das nuvens
Os bebés choram sobre o leite derramado
Os olivicultores andam com os azeites
Os oftalmologistas fazem vista grossa
Os veterinários protestam até que a vaca tussa
Os alveitares pensam na morte da bezerra
As cozinheiras não têm papas na língua
Os trefiladores vão aos arames
E todos os sobrinhos andam “Ó tio, ó tio!”.
 
E que outra coisa seria de esperar de um país onde
Por causa do “pastel” de Belém
E do Papo-de-Anjo de S. Bento
Até os elefantes estão de trombas
E os santos andam com cara de pau?                                

(Recebido via email)

 

 

10 fevereiro, 2014

Passos Coelho esqueceu-se dos desempregados

Um bom exemplo

Esqueceu-se dos desempregados.

Talvez a empresa seja dum amigo, seu, do partido, do Relvas ou de outrêm.

Desempregados, não!

 

 

COMUNISTAS - eu vos adoro

Depois de terem dado a mão ao PSD e ao CDS e terem igualmente aconpanhado o BE no derube do anterior Governo,

Este assalarido parlamentar comunista vomita esta frase: “Este Governo só está em funções porque o PS lhe deu a mão”.

De facto, começa a não haver paciência para aturar esta gente.

Quer ele dizer que a Constituição não existe, que Cavaco Silva não existe e que o próprio Parlamento onde se senta e obtem o seu ordenado e mordomias não existe.

Será que le estava a pensar num novo PREC? Talvez não, seria ainda muito novo ou talvez ainda não fosse nascido lá para os anos de 1975 – não se recorda da manifestação da Fonte Luminosa.

Será que esta frase não serve só para agardar aos seus confrades comunistas? Eles, papam tudo o que vem dos seus “compadres” ideólogos do partido.

Será mesmo assim?

 

 

 

Venda dos quadros de Miró: está tudo explicado!

 

Secretario de Estado da Cultura

 

 

 

 



                                      

AO VER-SE CARICATURADO, NÃO HESITOU.
Vendam, vendam, vendam...

 

 

 

Minsitra mentiu e foi cobardolas

A Ministra foi apanhada a mentir.

As suas mentiras foram denunciadas por um deputado em entrevista a uma das televisões e, a senhora Ministra, tão pressurosa em outras ocasiões,a dar a car para refutar acusações que lhe foram então feitas,  fechou-se em casa e nem uma palavra.

Será que pensa que a sua mentira vai ficar esquecida?

Sabemos todos que há políticos sem vergonha, mas neste Governom há muitos que não tem mesmo vergonha nenhuma.

 

 

Governo da mentira institucionalizada

Mias uma vez, entre tantas, o Governo mentiu e a várias vozes.

Os quadroa de Miró, queria o Governo que servissem como pedra de arremesso contra o anterior Governo.

Mas, como este Governo, de vergonha nada tem, de mentira em mentira, lá vai sguindo até â mentira final.

O antigo Ministro das Finanças, que ao contrário da actual ministra, nunca foi apanhado a mentir, desmentiu.

Gabriela Canavilhas, desmentiu igualmente esta gente desavergonhada do Governo.

Finalmente, José Socrates, até apresenou um documento oficial que serviu de prova irrefutável da mentira, da enorme mentira que o Governo quiz fazer passar sobre a venda dos Quadros de Miró.

Sem palavras, este governo é composto por verdadeiros artistas da mentira

 

 

09 fevereiro, 2014

Benfica-Sporting a uma terça-feira

Mais umas noites sem dormir para os “lagartos”

 

 

Suíça - condiciona entrada de emigrantes

Por muito pouco, mas a entrada de emigrantes ficou condicionada

 

 

Piscina magica

 Durante uma  festa de arromba, com a nata
dos políticos e diplomatas presentes no país, o milionário anfitrião, já meio tocado, fez-se ouvir para anunciar:
 
-  Eu queria dizer uma coisa... a minha piscina é mágica!!!
Todos, pensando que era delírio do dono da casa, começaram a rir.
 
Nisto, o dono da casa começa a correr, dá um pulo para a piscina e grita:
 
- CERVEJA!!!
 
A  água muda para cerveja, o tipo vai nadando, vai bebendo e, ao sair do outro lado, a piscina  volta ao normal.
 
Um cônsul italiano, estupefacto com o que estava a presenciar,
corre também, dá um salto e grita :
 
- VINHO!!!
 
E a água  transforma-se em vinho. Ele nada, sai do outro lado e, novamente, a piscina volta  ao normal.
 
Um adido francês vai, dá um pulo para dentro da piscina e  grita:
 
- CHAMPAGNE!!!
 
E a água muda para champanhe. Quando sai do outro lado a piscina volta ao normal.
 
Miguel Relvas, vibrando de emoção com o que está a acontecer no seu Portugal, corre também para a piscina.
 
Quando já vai no ar, o Vitor Gaspar diz-lhe:
 
- Miguel, tens o telemóvel e a carteira no bolso!
 
E ele grita:
 
MMMEEERDAAAA!!!

 

 

 

PAGAVA PARA VER

 



 

 

 

 

Infanta espanhola desmemoriada

Que memória, para se recordar que não se recorda de nada

 

 

Benfica - Sporting

 

Hoje, mesmo em tempo de enorme temporal, aqui temos algo que vai fazer esquecer a desgraça em que este Governo tem colocado a maioria dos seus governados

 

Povo pior trato que os cães

Descubram bem onde isto acontece

 

 

07 fevereiro, 2014

Garrett McNamara mostra foto impressionante

O surfista Garrett McNamara partilhou, na sua página de Facebook, uma fotografia deveras impressionante da Praia do Norte, na Nazaré, notando que as pessoas observam serenas um dos fenómenos mais assustadores da natureza.

 

 

 

Isaltino Morais de regresso a casa?

Sempre dará lugar a outro e fica muito mais barato aos contribuintes

 

“Isaltino pode estar a um passo de regressar a casa

Antigo presidente da câmara de Oeiras foi ouvido esta manhã no Tribunal de Execução de Penas de Lisboa” (TVI  )

 

Ministra da Justiça mentiu

Não é novidade neste governo – a mentira.

Por sorte, houve um deputado, que numa das cadeias de televisão, lhe chamou mentiroa com todas as letras.

Sim, chamou-lhe mentirosa, assim mesmo, nem disse que a senhora tinha faltado à verdade, que parecendo ser o mesmo, não é de verdade.

Mentirosa

A Ministra da Justiça mentiu.  Mas será que se enganou e mentiu por desconhecimento e apenas para atacar o anterior Governo, ou mentiu, tendo conhecimento e estando consciente da mentira que proferiu.

Duma forma ou de outra, não é a primeira vez que esta Ministra se enrreda emsituações deste tipo.

Atacou os adogados que pagos pelos contribuintes são patronos dos que não podm pagar o seu próprio advogado. Lançou a calunia que centenas dels recebiam auilo que não deviam falsificando o tempo e o modo como prestavam esse serviço.

Ontem voltou com outra mentira, o que é grave em qualquer político a exercer funções governativas, mas mais grave ainda quando a mentira é vociferada pela boca duma Ministra e da Justiça. A mentira é punível. Senão pela Justiça, pelo menos é punível pela crítica da opinião pública e o seu castigo deveria se a demissão do cargo que ocupa..

Quem não pede a demissão, deve ser demitido, mas pelos inúmeros exemplos de situações semelhantes a estas e dados os péssimos exemplos do actual Primeiro Ministro neste tipo de matéria, a impunidade será total e, sempre se arranjará maneira e modo de explicar que afinal o que a dita senhora disse terá sido mal interpretado e para o efeito, um “interpretador” de serviço, virá dar a cara para tentar fazer a limpeza da sua face. senhora.

 

 

SNS - NOVA TABELA de preços


Saiu a sermana passada.... está fresquinho!

 

Leiam... 

Portaria n.º20/2014

 Artigo 15º

Consulta Externa

1. O valor a faturar pelas consultas é o seguinte:

a) Instituições que integram o Serviço Nacional de Saúde, bem como as que a este estejam associados através de contrato de gestão e ainda o Instituto Português do Sangue, IP:

Consultas médicas — 31 €;

 Artigo 16º

Urgência

1. O preço do episódio de urgência para os hospitais do SNS é de:

a) Serviço de Urgência Polivalente — 112,07€;

b) Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica — 85,91 €;

c) Serviço de Urgência Básica — 51,00 €.

2. A classificação por tipo de urgência é a presente no Despacho nº 5414/2008 de 28 de janeiro.

3. Ao preço do episódio de urgência acrescem os valores dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, incluindo pequenas cirurgias e outros atos discriminados no Anexo III.

 

 

 

 

 

06 fevereiro, 2014

PSD - Polvo Laranja

Recebido o texto por email.

“  OBRIGATÓRIO LER ----- Polvo Laranja....PSD nos bastidores

 

                  OBRIGATÓRIO LER

      Polvo Laranja....PSD nos bastidores

                      

 -  A partir de 2008 torna-se  evidente que a operação Face Oculta foi redirecionada pela  investigação e pelos Media para  passar a visar  principalmente Sócrates. Era preciso derrubar Sócrates e mudar  de governo, porque havia gigantescos interesses em jogo e, em  particular, o caso BPN prometia dar cabo do PSD.

 

2. Das  fraudes do BPN ignora-se ainda hoje a maior parte. Trata-se de  uma torrente de lama inesgotável, que todos os nossos Media  evitam tocar.

 

3. O agora falado caso IPO/Duarte Lima,  de que Isaltino também foi uma peça fulcral, nem foi sequer  abordado durante o Inquérito Parlamentar sobre o BPN ,  inquérito a que o PSD se opôs então com unhas e dentes, como é  sabido. A tática então escolhida pelo polvo  laranja foi  desencadear um inquérito parlamentar paralelo, para averiguar  se Sócrates estava ou não a «asfixiar»  comunicação social  ! Mais uma vez, uma produção de ruído para abafar o caso BPN e  desviar as atenções.

 

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Lá diz o povo, a  verdade é como o azeite. Acaba sempre por vir à  tona.

"O POLVO" E A  OPERAÇÃO FACE OCULTA COM RABO DE  FORA:

 

1. Mas é interessante examinar  como é que o negócio IPO/Lima foi por água abaixo.

 

5.  Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com  dezenas de milhões, amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira  e Costa, Isaltino pressionava o governo para deslocar o IPO  para uns terrenos de Barcarena, concelho de Oeiras.   Isaltino comprometia-se a comprar os terrenos (aos Limas e  Raposo, como sabemos hoje) com dinheiro da autarquia e a  «cedê-los generosamente» ao Estado para lá construir o IPO.  Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os  terrenos e não o ministério da Saúde, porque assim o preço  podia s ajustado entre os amigos vendedores e compradores,  quiçá com umas comissões a transferir para a Suíça.

 

6.  Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética (!) do IPO  entre 2002 e 2005, estava bem dentro de todos os assuntos e  tinha ótimas relações para propiciar o negócio. Além disso,  construiu a imagem de homem que venceu o cancro, história  lacrimosa com que apagava misérias anteriores. O filho e o  companheiro do PSD Vítor Raposo eram os escolhidos para dar o  nome, pois ao Lima pai não convinha que o seu nome figurasse  como interessado no negócio.

 

7. Em Junho de 2007  Isaltino dizia ainda que as negociações para a compra dos  terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não disse  nunca foi a quem os ia comprar, claro). E pressionava o  ministro da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do  governo, o cancelamento do projeto não será da  responsabilidade do município de Oeiras."

 

8. Como  assim, "mudança de opinião do governo"?

 

9. Na verdade,  Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o governo encarava  a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha e que  estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade,  para esse efeito. Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca  o seria antes das eleições para a Câmara de Lisboa, que iam  realizar-se pouco depois, em Julho de  2007.

 

10. No decorrer do ano de 2007, porém, a Câmara  de Lisboa, cuja presidência foi conquistada por António Costa,  anunciou que ia disponibilizar um terreno municipal para a  construção do novo IPO no Parque da Bela Vista Sul, em Chelas,  Lisboa. Foi assim que se lixou o projeto Lima-Isaltino: o  ministro Correia de Campos não cedeu às pressões de Isaltino e  a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se mantivesse em  Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro da  Saúde do PSD teria tudo sido  muito diferente. E os Limas  e Raposos não teriam hoje as chatices que se sabe. E Duarte  Lima até talvez já tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do  amigo Isaltino.

 

11. Sabemos como, alguns meses depois  deste desfecho, o ministro Correia de Campos foi atacado por  Cavaco no discurso presidencial de Ano Novo, em 1 de janeiro  de 2008. Desgostado com as críticas malignas do vingativo  Presidente, Correia de Campos pediu a sua demissão ainda nesse  mês. Não sabemos  o que terá levado Cavaco a visar dessa  maneira um ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais  competentes.  Que Cavaco queria a pele de Correia de  Campos, foi bem visível. Ele foi a causa do fracasso do  projeto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados ao clan do seu  amigo Duarte Lima e ao polvo laranja (ª).

 

É bem possível que essa tenha sido  a razão.

 

(ª) -  é bom que se entenda que o polvo laranja tem o seu pai no  Senhor Silva, hoje PR, que nunca falou sobre o BPN, mas o lodo  deste senhor é bem maior !!!

Oxalá Portugal  fosse uma França !!!

 

MAS  SE QUERES REVERTER ESTA SITUAÇÃO E VER A JUSTIÇA SENDO FEITA  PELA FORÇA  DOS CIDADÃOS, ENTÃO REPASSA PARA TODOS OS TEUS CONTACTOS  SEM RECEIO  DO QUE POSSAM VIR A PENSAR DE  TI.

Ajuda-os  a serem CIDADÃOS, despertando sua  consciência “

 

 

05 fevereiro, 2014

conflito de gerações!!

Dum email remetido por um meu amigo

Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou
uma conferência citando quatro frases:

1. "A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são
verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus."

2. "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável,
desenfreada, simplesmente horrível."

3. "O nosso mundo atingiu o seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4. "Esta juventude está estragada até ao fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente... A
juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases.

Então, revelou a origem delas:

- a primeira é de Sócrates (470-399 a.C.)

- a segunda é de Hesíodo (720 a.C.)

- a terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.

- a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia e tem mais de 4000 anos de existência.


Fantástico!! Não mudou nada!!





 

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carpe diem
ana(alentejaNita)