09 maio, 2013

Isaltino Morais traído?

 

O autarca de Oeiras, detido desde ontem na prisão da Carregueira, tem autorização especial para receber 20 colaboradores. Recusa abdicar do cargo e queixa-se de vereadores que o querem afastar.

De acordo com o "Correio da Manhã", Isaltino Morais tem autorização para receber 20 colaboradores na cadeia para despachar assuntos da câmara e recusou assinar o documento de suspensão do cargo que lhe foi levado há alguns dias pelo vice-presidente, Paulo Vistas.

Nessa visita à prisãoda PJ, Isaltino e Paulo Vistas terão tido uma discussão. O autarca recusa-se a deixar o cargo e queixou-se da falta de lealdade de algumas pessoas da vereação, alusão às movimentações de um vereador para obter uma suspensão de mandato.


Paulo Portas - ar de gozo


Sempre com o seu ar de gozo!

Coja


OEIRAS a ferro e fogo - já há guerra aberta

O rei foi para o "exílio" e logo os seus antigos amigos deram início a um feroz ataque ao "regente".
A sucessão ao trono do principado de Oeiras representa um incalculável valor em moeda e em mordomias. As guerras tribais tiveram inicio no momento em que o anterior rei deixou de estar presente e sem possibilidades de governar à distância.
Uns abandonaram o barco, tal ratos do porão pois pressentiram que iam deixar de poder continuar a  meter as dentuças no armazém dos mantimentos, outros colocaram-se em posição de serem considerados fiéis escudeiros para poderem receber um naco de mantimentos quando se  início a novo reinado e a nova  linhagem monástica.
A política, diz-se que é porca, mas muito mais lamacento é quem assim a pratica.
A guerra vai continuar. Será uma guerra fratricida, muitos serão irmãos, filhos ou enteados das mesmas mães - IOMAF e PSD


08 maio, 2013

Gaspar - que risonho, que feliz

 
 
Este "cavalheiro" não consegue enganar ninguem!
 
Esta sua alegria, é a profunda tristeza e o enorme desespero pelo que milhões de portugueses estão a passar  no momento actual e a insegurança do seu futuro.
 
Este homem não pode ser normal.

Torres Couto - candidato a Alcácer do Sal



Aí temos algo parecido com os paraquedistas - em tempo concorreu à Camara de Almada e perdeu.
Não haverá ninguem por aquelas bandas para concorrer pelo PS?

"O antigo líder da UGT Torres Couto é o candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Alcácer do Sal nas eleições autárquicas de Outubro.
A candidatura de Torres Couto, de 66 anos, a única apresentada na Comissão Política Concelhia socialista de Alcácer do Sal, foi aprovada por “larga maioria” dos militantes, indicou à Lusa o presidente desta estrutura local, João Massano."

Berlusconi - PSD - Cavaco Silva

 Será que vai mesmo preso?
 Andam sempre a reboque da ocasião
 Não será o último a saber?
Um dia dirá: Eu não avisei?

Gaspar feliz

                                       Como eles estão alegres e felizes - a vida "deles" é bela e frutuosa!!!

Gaspar muda de opinião e de política?

Gaspar, como bom aluno e marrão, apenas foi lendo os livros que os professores lhe puseram à frente.
Hoje, muito tarde, quer arrepiar caminho.
Levou muito tempo a aprender, ou então quer acompanhar os novosdventos da história que condenam as políticas que até agora tem seguido.
Mais vale tarde que nunca, mas, já é muito tarde!
"Gaspar, em Bruxelas, mostrou outra faceta sua (até agora desconhecida) ao dizer-se preocupado com as políticas de disciplina orçamental, em vez de manter a postura do aluno bem-comportado da troika.
Apesar de satisfeito com a operação de emissão de dívida portuguesa, ontem, o ministro das Finanças admitiu que o desemprego é realmente um problema irresolúvel, a não ser que se avance com um programa de políticas activas de emprego."

Sócrates - mais uma vez "absolvido"!

O Ministério Público pediu, esta quarta-feira, a absolvição de Rui Pedro Soares, Américo Tomatti e João Carlos Silva arguidos no caso Taguspark por alegada corrupção passiva para acto ilícito.

Tanto quiseram colocar Sócrates no meio de todas as polémicas e a Justiça conseguiu de facto que ele andasse pelas bocas do mundo e abertura de todos os telejornais e notícias das rádios em dias seguidos.
Tudo está a dar em nada.
Não longe virá o dia em que Sócrates vai pegar neste tema da Justiça e mandar muitos dos seus agentes às urtigas.
E... com muita razão!

02 maio, 2013

Guerra, guerrilha e o Governo

Longe vão os tempos do serviço militar obriga~´orio, mas não raro o dia em que momentos há, que afloram ao meu espírito, muitos momentos relembrados e passados durante  esse período negro da minha vida.
Para o caso, apenas referenciar aquilo que durante esse tempo estudei, tomei conhecimento de situações análogas ou  semelhantes e que fui obrigado a partilhar ou praticar.
Tem tudo a ver com o boato, a guerrilha e a contra-guerrilha, a informação e a contra-informação.
Por tudo isto, este Governo faz-me lembrar todas essas situações.
O Governo está em guerra contra a grande maioria do seu Povo.  O próprio Governo, confronta-se no dia a dia com a guerrilha que lhe é feita dentro das suas próprias hostes e até nas tropas amigas. Não há dia em que o boato não lhe serve para defesa ou para ataque.  A informação e a contra-informação, não sendo agora lançada pela rádio da Maria Turra, é colocada na boca, na escrita ou nas diversas passagens pelas televisões por muitos dos que ontem eram amigos e hoje passaram para as  tropas do inimigo.
Este exército governamental vai-se desgastando, o seu estado maior muitas vezes está confrontado com as contradições dos seu sub-alternos, mas, por enquanto, mesmo mostrando enormes brechas nas suas trincheiras lá se vai aguentado.
Tem um grave problema quando se movimenta, com as suas armas por entre as populações que pretende subordinar, estas amotinam-se e tem que retirar-se com medo de ficar prisioneiro no  território que pretende dominar.
Tem utilizado a" psico" de um modo que hoje já começa a ser rejeitado - pretende lançar a confusão, a dúvida, a incerteza da próxima ofensiva contra o inimigo.
Grande parte da população inimiga  do território "conquistado",  já não aceita, nem acredita nos alarmes que o estado maior vai colocando na rua.
Guerrilheiros da oposição, já não escondem a ideia duma sublevação popular contra este exército de intrusos.

01 maio, 2013

Manifestações voltaram


A moda também passa pelas manifestações.
No Governo anterior, não havia dia que grávida não desse à luz em ambulância e logo aparecia uma pequena manifestação sobre o tema.  Não havia centro de saúde que não tivesse a sua manifestação.
Hoje tudo mudou.
As manifestações passaram a ter um peso e um volume diferente - já se medem pelas centenas de milhares ou por milhões os seus participantes.
Os governantes já começam.  a escapar às manifestações e aos apupos quando das suas deslocações pelo país.
Primeiro porque deixaram de ter "motivos" para se deslocarem e, quando o fazem, a agenda é escondida.
Voltou à moda, as grandes movimentações de massas.
A troika, o Governo, o desemprego, a miséria e a desonestidade dos políticos são os seus grandes responsáveis.
O 1º de Maio, não será nunca mais igual ao primeiro que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, mas seguramente que este de 2013, será um dia de grande movimento de massas, essencialmente contra  aqueles que tem governando muito mal este país.

1º de Maio - dia do desempregado


Moita Flores - a enorme ambição depois do abandono

 
Uma nova ambição, semelhante ou pior da ambição de Santarém, de onde desertou, deixando aqueles que o elegeram a meio caminho de completar o mandato.
O seu nobre principio de isenção partidária, de independência, de independente, ficou à vista com esta sua candidatura ao município de Oeiras.
São estes políticos, bons contadores de histórias, de falas mansas e dum léxico fluente que levam ao engano os mais incautos.
Ainda hoje, o seu lugar deveria ser em Santarém.
Por uma questão  de moral e de ética, deveria haver vergonha, para quem propõe e para quem aceita um político deste a quaisquer tipos de funções depois de este ter abandonado a meio do percurso a mesmas para que foi indicado.
Uma vergonha.
Não são políticos, não são pessoas normais, são paraquedistas políticos

28 abril, 2013

Presidente, +por onde andas?

• Pedro Marques Lopes, Nem maioria, nem Governo, nem Presidente:
    'A tolerância com o Presidente da República Cavaco Silva já faz parte da história da democracia portuguesa. Encolhiam-se os ombros quando ele se recusava a explicar lucros extraordinários numa compra e venda de títulos, assobiava-se para o lado quando, duma forma arrogante, afirmava a sua superioridade moral perante o comum dos mortais, engolia-se em seco quando ele promovia e apoiava patéticas conspirações contra um governo. - o episódio das escutas levaria num país minimamente civilizado à sua imediata demissão.

    A paciência esgotou-se quando Cavaco Silva insultou todos os portugueses afirmando que ia ter muitas dificuldades em não ir às suas poupanças ganhando apenas cerca de 10 000 euros mensais em pensões.

    Apesar de tudo, alguns preferiram não dar muito relevo a mais esse inconcebível desvario em razão das circunstâncias do País. Com a crise económica a acentuar-se, a crise política seria inevitável e, por isso mesmo, era importante preservar a imagem institucional do Presidente da República. No fundo, era necessário que o Presidente da República mantivesse a sua capacidade política para que fosse respeitado e se constituísse num mediador com peso num momento de extrema importância e fragilidade. Seria, e continua a ser, necessário construir pontes, gerir sensibilidades, criar consensos e, no limite, encontrar soluções de governo ou marcar eleições. Era fundamental que se percepcionasse o Presidente como equidistante dos partidos e das suas visões programáticas para que as suas decisões fossem vistas nos momentos decisivos como imparciais.

    A esmagadora maioria dos que tantas vezes votaram em Cavaco desistiram dele no episódio das pensões. Cavaco desistiu de ser Presidente da República, na quinta-feira, quando renunciou a representar todos os portugueses.

    Desistiu porque, de facto, desistiu de buscar consensos e optou pela mais radical das opções. Desistiu porque, numa altura em que todos lhe pediam que arbitrasse, ele decidiu colocar-se num dos campos. Desistiu porque se tornou na maior fonte de crispação política quando hipocritamente apelou ao fim dela.

    Cavaco Silva fez um discurso absolutamente irresponsável. Dividiu o País em dois, cavou com as suas próprias palavras uma trincheira e preparou-se para o combate dum dos lados. Que consensos pode agora promover? Que diálogos pode gerar ? Que confiança pode inspirar?

    Não, não vale a pena lembrar "os portugueses atingiram o limite dos sacrifícios" ou o "sobressalto cívico" de há dois anos e casar as frases com a presente "não se deve explorar politicamente a ansiedade e a inquietação dos nossos concidadãos". É náusea garantida. Também não vale a pena recordar a "espiral recessiva" de há apenas três meses. A falta de memória auto-infligida já não é propositada, é apenas desprezo por quem nos falha em tão decisivo momento. E não, também não é raiva pela incapacidade do nosso mais importante representante de não perceber o sentimento popular. O verdadeiro consenso que vai da esquerda à direita, de grande parte do seu PSD, dos seus próprios apoiantes, de todos os parceiros sociais. O consenso que rejeita a solução que agora é benzida por Cavaco Silva. A que, de forma clara e cristalina, ele acha que, apesar dos problemas, tem um saldo positivo. Um saldo positivo de miséria, de desemprego, de recessão, de incompetência, dum futuro sem perspectivas. Curiosamente, Cavaco vocifera contra as políticas de austeridade europeias e faz o tal balanço positivo das nossas. A irresponsabilidade é parente próxima da inconsciência.

    Mas que fique rigorosamente claro: ninguém lhe pedia que escolhesse um lado, que optasse por contestar ou mesmo demitisse o Governo. Bem pelo contrário. Apenas que actuasse como Presidente da República nas circunstâncias presentes. Que se pusesse acima dos partidos, que fosse um fazedor dos consensos, um conciliador de vontades.

    Mas Cavaco Silva não desistiu só de ser verdadeiramente um Presidente da República. Parece também ter desistido da Democracia. No dia 25 de Abril, na casa da democracia portuguesa, Cavaco Silva teve a ousadia de dizer que resultados de eleições nada mudariam, que "de nada valerá integrar o Governo ou estar na Oposição". Como se a decisão dos cidadãos de nada valesse, como se as opções dos portugueses devam ser desprezadas se não forem as consideradas certas por Cavaco ou a troika ou a Europa ou por quem quer que seja. Como se o povo não fosse soberano e tivesse que ser guiado por um qualquer iluminado.

    A maioria deixou de o ser, o Governo está em desintegração e desde quinta-feira nem Presidente temos. E ainda há quem diga que não estamos a viver uma crise política.' (PMLopes)