02 maio, 2013

Guerra, guerrilha e o Governo

Longe vão os tempos do serviço militar obriga~´orio, mas não raro o dia em que momentos há, que afloram ao meu espírito, muitos momentos relembrados e passados durante  esse período negro da minha vida.
Para o caso, apenas referenciar aquilo que durante esse tempo estudei, tomei conhecimento de situações análogas ou  semelhantes e que fui obrigado a partilhar ou praticar.
Tem tudo a ver com o boato, a guerrilha e a contra-guerrilha, a informação e a contra-informação.
Por tudo isto, este Governo faz-me lembrar todas essas situações.
O Governo está em guerra contra a grande maioria do seu Povo.  O próprio Governo, confronta-se no dia a dia com a guerrilha que lhe é feita dentro das suas próprias hostes e até nas tropas amigas. Não há dia em que o boato não lhe serve para defesa ou para ataque.  A informação e a contra-informação, não sendo agora lançada pela rádio da Maria Turra, é colocada na boca, na escrita ou nas diversas passagens pelas televisões por muitos dos que ontem eram amigos e hoje passaram para as  tropas do inimigo.
Este exército governamental vai-se desgastando, o seu estado maior muitas vezes está confrontado com as contradições dos seu sub-alternos, mas, por enquanto, mesmo mostrando enormes brechas nas suas trincheiras lá se vai aguentado.
Tem um grave problema quando se movimenta, com as suas armas por entre as populações que pretende subordinar, estas amotinam-se e tem que retirar-se com medo de ficar prisioneiro no  território que pretende dominar.
Tem utilizado a" psico" de um modo que hoje já começa a ser rejeitado - pretende lançar a confusão, a dúvida, a incerteza da próxima ofensiva contra o inimigo.
Grande parte da população inimiga  do território "conquistado",  já não aceita, nem acredita nos alarmes que o estado maior vai colocando na rua.
Guerrilheiros da oposição, já não escondem a ideia duma sublevação popular contra este exército de intrusos.

01 maio, 2013

Manifestações voltaram


A moda também passa pelas manifestações.
No Governo anterior, não havia dia que grávida não desse à luz em ambulância e logo aparecia uma pequena manifestação sobre o tema.  Não havia centro de saúde que não tivesse a sua manifestação.
Hoje tudo mudou.
As manifestações passaram a ter um peso e um volume diferente - já se medem pelas centenas de milhares ou por milhões os seus participantes.
Os governantes já começam.  a escapar às manifestações e aos apupos quando das suas deslocações pelo país.
Primeiro porque deixaram de ter "motivos" para se deslocarem e, quando o fazem, a agenda é escondida.
Voltou à moda, as grandes movimentações de massas.
A troika, o Governo, o desemprego, a miséria e a desonestidade dos políticos são os seus grandes responsáveis.
O 1º de Maio, não será nunca mais igual ao primeiro que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, mas seguramente que este de 2013, será um dia de grande movimento de massas, essencialmente contra  aqueles que tem governando muito mal este país.

1º de Maio - dia do desempregado


Moita Flores - a enorme ambição depois do abandono

 
Uma nova ambição, semelhante ou pior da ambição de Santarém, de onde desertou, deixando aqueles que o elegeram a meio caminho de completar o mandato.
O seu nobre principio de isenção partidária, de independência, de independente, ficou à vista com esta sua candidatura ao município de Oeiras.
São estes políticos, bons contadores de histórias, de falas mansas e dum léxico fluente que levam ao engano os mais incautos.
Ainda hoje, o seu lugar deveria ser em Santarém.
Por uma questão  de moral e de ética, deveria haver vergonha, para quem propõe e para quem aceita um político deste a quaisquer tipos de funções depois de este ter abandonado a meio do percurso a mesmas para que foi indicado.
Uma vergonha.
Não são políticos, não são pessoas normais, são paraquedistas políticos

28 abril, 2013

Presidente, +por onde andas?

• Pedro Marques Lopes, Nem maioria, nem Governo, nem Presidente:
    'A tolerância com o Presidente da República Cavaco Silva já faz parte da história da democracia portuguesa. Encolhiam-se os ombros quando ele se recusava a explicar lucros extraordinários numa compra e venda de títulos, assobiava-se para o lado quando, duma forma arrogante, afirmava a sua superioridade moral perante o comum dos mortais, engolia-se em seco quando ele promovia e apoiava patéticas conspirações contra um governo. - o episódio das escutas levaria num país minimamente civilizado à sua imediata demissão.

    A paciência esgotou-se quando Cavaco Silva insultou todos os portugueses afirmando que ia ter muitas dificuldades em não ir às suas poupanças ganhando apenas cerca de 10 000 euros mensais em pensões.

    Apesar de tudo, alguns preferiram não dar muito relevo a mais esse inconcebível desvario em razão das circunstâncias do País. Com a crise económica a acentuar-se, a crise política seria inevitável e, por isso mesmo, era importante preservar a imagem institucional do Presidente da República. No fundo, era necessário que o Presidente da República mantivesse a sua capacidade política para que fosse respeitado e se constituísse num mediador com peso num momento de extrema importância e fragilidade. Seria, e continua a ser, necessário construir pontes, gerir sensibilidades, criar consensos e, no limite, encontrar soluções de governo ou marcar eleições. Era fundamental que se percepcionasse o Presidente como equidistante dos partidos e das suas visões programáticas para que as suas decisões fossem vistas nos momentos decisivos como imparciais.

    A esmagadora maioria dos que tantas vezes votaram em Cavaco desistiram dele no episódio das pensões. Cavaco desistiu de ser Presidente da República, na quinta-feira, quando renunciou a representar todos os portugueses.

    Desistiu porque, de facto, desistiu de buscar consensos e optou pela mais radical das opções. Desistiu porque, numa altura em que todos lhe pediam que arbitrasse, ele decidiu colocar-se num dos campos. Desistiu porque se tornou na maior fonte de crispação política quando hipocritamente apelou ao fim dela.

    Cavaco Silva fez um discurso absolutamente irresponsável. Dividiu o País em dois, cavou com as suas próprias palavras uma trincheira e preparou-se para o combate dum dos lados. Que consensos pode agora promover? Que diálogos pode gerar ? Que confiança pode inspirar?

    Não, não vale a pena lembrar "os portugueses atingiram o limite dos sacrifícios" ou o "sobressalto cívico" de há dois anos e casar as frases com a presente "não se deve explorar politicamente a ansiedade e a inquietação dos nossos concidadãos". É náusea garantida. Também não vale a pena recordar a "espiral recessiva" de há apenas três meses. A falta de memória auto-infligida já não é propositada, é apenas desprezo por quem nos falha em tão decisivo momento. E não, também não é raiva pela incapacidade do nosso mais importante representante de não perceber o sentimento popular. O verdadeiro consenso que vai da esquerda à direita, de grande parte do seu PSD, dos seus próprios apoiantes, de todos os parceiros sociais. O consenso que rejeita a solução que agora é benzida por Cavaco Silva. A que, de forma clara e cristalina, ele acha que, apesar dos problemas, tem um saldo positivo. Um saldo positivo de miséria, de desemprego, de recessão, de incompetência, dum futuro sem perspectivas. Curiosamente, Cavaco vocifera contra as políticas de austeridade europeias e faz o tal balanço positivo das nossas. A irresponsabilidade é parente próxima da inconsciência.

    Mas que fique rigorosamente claro: ninguém lhe pedia que escolhesse um lado, que optasse por contestar ou mesmo demitisse o Governo. Bem pelo contrário. Apenas que actuasse como Presidente da República nas circunstâncias presentes. Que se pusesse acima dos partidos, que fosse um fazedor dos consensos, um conciliador de vontades.

    Mas Cavaco Silva não desistiu só de ser verdadeiramente um Presidente da República. Parece também ter desistido da Democracia. No dia 25 de Abril, na casa da democracia portuguesa, Cavaco Silva teve a ousadia de dizer que resultados de eleições nada mudariam, que "de nada valerá integrar o Governo ou estar na Oposição". Como se a decisão dos cidadãos de nada valesse, como se as opções dos portugueses devam ser desprezadas se não forem as consideradas certas por Cavaco ou a troika ou a Europa ou por quem quer que seja. Como se o povo não fosse soberano e tivesse que ser guiado por um qualquer iluminado.

    A maioria deixou de o ser, o Governo está em desintegração e desde quinta-feira nem Presidente temos. E ainda há quem diga que não estamos a viver uma crise política.' (PMLopes)

SEIXAL - merece uma vista

 

Seixal merece uma visita.
Para os Lisboetas, o barco, com saída mesmo no centro da urbe, na sua zona antiga, fica mesmo a calhar. O mesmo acontece para quem quiser fazer o passeio de autocarro.
A zona ribeirinha até à Arrentela e próximo da Torre da Marinha, que rodeia a sua baía, está toda recuperada, ajardinada e povoada com uma centenas de árvores que lhe dão um lindo aspecto. Não fora a forte nortada e o céu ligeiramente nublado e ontem teria sido um óptimo dia para o efeito.
Pela tarde, com a maré cheia, a baía apresentava um enorme lago, tingido com o espelhar saltitante das ondas impelidas por um vento forte e frio que soprava de Norte, onde ao fundo do horizonte a cidade grande de Lisboa se via em tons de cinzento.
Na zona antiga da cidade, são inúmeras as marcas da decadência da sua vida quatidiana. Lojas devolutas, casas de habitação degradadas e por habitar, embora se possa verificar que a limpeza urbana existe e faz-se notar.
As antigas instalações de uma das maiores fábricas de transformação de cortiça deste nosso país, a Mundet, lá continuam, como cartão de apresentação duma indústria que por aquelas paragens desde há muito que deixou de existir.
Por lá existem uns quantos restaurantes e outras tantas esplanadas viradas pra a baía que servirão certamente uns bons petiscos a quem quiser por lá "matar a fome".
Não muito longe da estação fluvial, que tem um enorme parque de estacionamento, está uma sucursal da "Catedral da Luz", ou seja, as instalações de treinos e jogos do Glorioso Sport Lisboa e Benfica, embora se saiba que muitos dos seixalenses, são devotos dos Belenenses

Isaltino Morais gera a Camara preso?


 
Uma nova querela vai ser suscitada quanto à interpretação da legislação a que Isaltino Morais fica sujeito quando em prisão.
Embora o Acórdão que remeteu Isaltino Morais para a prisão enuncie a não perda de mandato, legislação há que o fdetermina.
Vamos aguardar para saber o que vai acontecer.Como o Presidente da Câmara mantém o despacho da gerência da autarquia desde a prisão.
Igualmente qual vai ser o entendimento quando à perda de mandato dum político enquanto em prisão

Abandono...

 
Assim vai este país!

Marques Mendes - Porta voz do Governo

Ele está sempre sobre os acontecimentos - a razão porque publicita estas passagens no conselho de Ministros ainda está por esclarecer

27 abril, 2013

GASPAR - não acerta mesmo, uma que fosse

Vejamos o que escreve Pedro Silva Pereira:

"...Vejamos. No caso do IRS, Vítor Gaspar tinha inscrito no Orçamento, para o conjunto do ano, um crescimento da receita de 30,7% mas a verdade é que essa receita cresceu, no primeiro trimestre, a um ritmo muito inferior, de apenas 22,6%. Quanto ao IRC, a previsão para este ano, segundo o Orçamento de Gaspar, era um aumento da receita de 3,9% mas os dados da Direcção-Geral do Orçamento mostram que a receita não está a subir, está, isso sim, a descer e bastante: 10,8%. Finalmente, a receita do IVA, pelos cálculos de Gaspar, deveria subir, no conjunto do ano, 2,2% mas a realidade diz o contrário: a receita do IVA não está a subir mas sim a descer 0,6%.

Em suma, fechado o primeiro trimestre, verifica-se que as receitas fiscais estão a crescer apenas 5,2% quando o Orçamento de Vítor Gaspar foi feito pressupondo um aumento da receita fiscal de 10,2% - ou seja, de quase o dobro! Não adianta ignorar a realidade: Vítor Gaspar enganou-se mesmo. Outra vez. E o Orçamento Rectificativo promete ser, realmente, extraordinário.
Por estas e por outras, entrou já no anedotário nacional a ideia de que "o ministro das Finanças não acerta uma": nem previsões, nem políticas, nem metas, nem resultados. "  In(  DE)

Coelho, Cavaco e Seguro em destaque


Onde estão os empresários para o promoverem?


Cavaco Silva nunca teve estofo para Presidente


Mas que novidade?

Durão Barroso igual a Relvas

                                                   
                                                                    Ainda havia dúvidas? Andão por aí muitos mais!!!

26 abril, 2013

Lisboa - Castelo (de S. Jorge)







Oeiras 2013 - Autarquicas

Vamos iniciar uma séria de mensagens sobre as próximas eleições autárquicas- para os órgãos da Câmara e das novas freguesias.
Sabemos que já funcionam sedes de candidaturas e sessões e festas em algumas delas.
Vamos tentar acompanhar parte das sessões e dar opinião sobre elas.

Isaltino Morais, mesmo preso, volta a recorrer

Nada nos move, pessoalmente contra Isaltino Morais.
Tenho razão de queixa por muitas atitudes que tomou como Presidente da Câmara de Oeiras em relação a esta pequena urbe que me deu guarida desde os remotos anos 70.
Isaltino Morais, hoje, já não deixava, nem as populações hoje consentiam que a antiga lixeira passasse a um monumental morro de terra que encobre milhões de toneladas de lixos urbanos e até hospitalares, que foram denunciados pela população. Tentou negar essa existência, mas foi rendido à evidência. Hoje, seria punido exemplarmente por todos e até pela Justiça (seria mesmo'), por ter lançado nas praias de Paço de Arcos, milhões de litros de águas lixiviantes da lixeira, através dos esgotos de Vila Fria, tendo causado problemas de saúde a muitos habitantes que receberam os gases daí resultantes em suas casas.
Nos dias de hoje, a pedido dos moradores, mesmo com um abaixo assinado, ainda não deu instruções e já não será ele a fazê-lo, para colocar bandas sonoras numa parte do traçados da Avenida 25 de Abril.
São exemplos daquilo que como autarca fez ou não fez.
Mas sobre o seu caso, a Justiça, não funciona mesmo bem neste país.
Vai ficar com a triste glória de que será o primeiro cidadão português a ser mandado cumprir prisão com uma pena de 2 anos e não ver essa pena substituída por multa ou ficar suspensa.
Para quem sempre disse que acreditava na Justiça, apenas lhe digo agora, que não é fácil acreditar como ele o disse.