28 outubro, 2012

Jerónimo de Sousa

Não há que passe que este lider, do partido mais conservador de Portugal não se manifeste contra o PS.
Ele sabe para quem fala e como fala.
Os comunistas gostam de se ver a falar para o espelho e no fim dizem: espelho meu, alguem tem mais razão que eu?
E assim tem sido.
Este lider deria de ter um minimode vergonha e não se esquecer de que, quando se aliou à direita para deitar abaixo o governo anterior, já sabia que o futuro passava por um governo de direita. Hoje, não se pode queixar, mas queixa-se, pretendendo fazer esquecer que o PC tem muita responsabilidade por ter empurrado o PSD e CDS para a governação.
São assim estes comunistas e assim serão.  Não sabem viver doutra maneira. tanto que falaram do obscurantismo, recordam-se?
 
"O secretário-geral do PCP acusou na sexta-feira o PS de "farsolice" e de estar à espera que o Governo "dê cabo do resto" e "se queime" para chegar ao poder "sem mexer uma palha"." (DN)

Passos Coelho "à rasca"

Agora, que não sabe mesmo o que fazer, é que pede auxílio ao PS
 
"O primeiro-ministro defendeu este fim de semana que é necessário uma "refundação" do Memorando de entendimento para que seja possível ao governo levar a cabo um programa de corte na despesa estrutural. "  (  ionline)

27 outubro, 2012

Gernte Gira!!!

 
 Não mata, mas moi...
 
 
Este "marmanjo" é que devia fazer uma ou duas maratonas seguidas
 

 
Querias que o Zé Povinho ficasse calado?
 



Pedro Mota Soares a andar de Lambretta, já...

Senhor Ministro façamos, por exemplo,  assim:
Passe a andar de Lambretta;
Os seu colegas de transportes públicos;
Acabar com a mordomias para os menbros do Governo, Deputados, Juizes, Miliatres, etc
Reforma para os Deputados, politicos e autarcas, só a recebem quando chegarem à idade da reforma.
Reduzir militares e a despesa militar a metade
Vender metade das instalações militares e fazer a concentração "militar" em Santa Margarida.
Retirar todas as instalações da GNR de Lisboa.
Empresas que dão prejuizo, responsabilizar a gestão, etd, etc








26 outubro, 2012

Merkel - manda?


Asad e os mortos num atentado

Lágrimas de crocodilo!
 
"La explosión ha causado decenas de muertos y heridos, entre ellos niños, según la oposición"   El pais

Moita Flores despediu-se . . .

A nossa legislação permite situações deste tipo.
O que se está a passar com este cavalheiro, é uma vergonha.
 
"O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), despediu-se esta quinta-feira por carta dos trabalhadores da autarquia, selando assim o seu adeus definitivo às funções autárquicas após uma primeira despedida feita em Julho passado, após ter suspendido o mandato por três meses.

Agora é a valer e Moita Flores, já anunciado candidato do PSD em Oeiras, despede-se numa missiva dirigida aos funcionários onde agradece a sua "ajuda e inteira dedicação" que levou ao "arranque de modernização de Santarém", e faz um balanço da obra feita. "Rentabilizámos espaços públicos subaproveitados, como as nossas piscinas, expropriámos à marginalidade e à prostituição os belos jardins de Santarém, uma das suas marcas de referência, devolvendo-os á população. Criámos outros jardins e espaços públicos e a cidade dos silêncios de outrora passou a ser ocupada por milhares de pessoas que usufruem estes espaços dia após dia".

Na carta a que O MIRANTE teve acesso, Moita Flores recorda a renovação e requalificação do parque escolar, o regresso das festas de S. José, a passagem do ano, a "ressurreição" da praça de touros. E não poupa nos encómios para destacar uma das obras do seu consulado: "Lançámos o maior investimento de sempre, mais de 50 milhões de euros, no domínio do saneamento, provocando o maior sobressalto civilizacional, depois da chegada da iluminação e das redes de água potável".

Mesmo criticado pela oposição pelos gastos com manifestações festivas, Moita Flores destaca o contributo que deu para a visibilidade da cidade. "Santarém transformou-se em palco do país e da cultura. Desde os grandes nomes nacionais e internacionais que estiveram, passando pela afirmação do dramaturgo maior – Bernardo Santareno – e sob a sua égide se construiu o maior arquivo de peças contemporâneas do teatro português". E não esquece as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades na cidade, em 2009.

"Enfim, andámos juntos por tantos caminhos que na hora de vos dizer adeus sinto um embargo de emoção nesta despedida. E não tenho palavras para vos agradecer o empenho, o vosso esforço, a vossa dádiva, exemplaridade de excepção do serviço público e de bem servir. Peço desculpa àqueles que inconscientemente poderei ter sido menos atento. (…) Assim como estão desculpados aqueles que se excluíram de participar como a esmagadora maioria neste processo de renovação de Santarém", "escreve. ( O Mirante)

Passos Coelho um esquecido

Não convem cortar em muitos sitios

Borlas para uns, para outros, não

De se lhe tirar o chapéu  
 
 Se eu fosse magistrado sentiria uma imensa repugnância de mim próprio ao saber que há crianças a ir a pé para a escola por falta de dinheiro para o passe enquanto a ministra comprava os meus serviços oferecendo-me borlas nos transportes públicos. Sentiria nojo de ser um magistrado a quem cabe defender a legalidade e os valores constitucionais e ver que para mim havia um tratamento especial, que uma proposta de OE seria corrigido às escondidas dos olhos do grande púb,lico para que eu pudesse continuar a beneficiar de uma gorjeta miserável.
 
Mas como não sou magistrado e muito menos sindicalista não tenho de me envergonhar de ir a congressos de luxo patrocinados por bancos que estão a contas com a justiça ou de andar à borla em transportes públicos pagos com impostos de gente que ganha muito menos do que eu. É tão bom não ter bicos de papagaio!
 
Mas resta-me a revolta de ser cidadão de um país onde um sindicato de magistrados pede aos seus sócios para esconderem dos olhos do público que vão receber uma gorjeta do poder, gorjeta que será paga com os impostos de gente pobre a quem são cortados apoios sociais. Uma revolta que chega a ser vergonha de ser português, vergonha de viver num país onde todos os dias se viola o segredo de justiça ao mesmo tempo que os magistrados pedem segredo para coisas miseráveis como estas.
 
É triste ver gente que nem ganha assim tão mal e que estão entre os melhor remunerados do Estado estarem a receber às escondidas uns passes de borlas em transportes públicos, já não há fronteiras morais e a austeridade está a levar a um salve-se quem puder onde todos se atropelam.
 
Um nojo."
 
in ( O Jumento )

Gaspar - apupado


Não merece mais, pois em cada momento que fala, altero o que disse anteriormente, isto é mente.

Gaspar - não acerta uma . . . previsão


...não acerta uma . . . previsão

Berluconi condenado

Por cá, anda tanto vigarista à solta!!!

25 outubro, 2012

Paço de Arcos - Passeio Marítimo

 
Grafiti

Juizes de borla nos transportes publicos

Sigilo sobre este acordo com a Ministra da Justiça, os Juizes pediram sigilo.
 
Mais uma das muitas vergonhas deste Governo que dá beneficios a quem lhes interessa.
São dos mais bem pagos e ...

Louçã reforma-se


Reforma-se, terá contribuido para dar ao Parlamento muito "movimento" mas pouco mais que isso.
Fez aquilo que achou bem para a democracia, mas... poucos são os que acreditam nas soluções que apresentou.

Domingo - atrazo na Europa

 
A Europa acompanha Portugal no atraso... da hora

Cavaco Silva - quem diz que não faz nada?

 
Quem diz que o mais alto magistrado da nação nada faz?

Relvas, oh Relvas , advertência à vista!!!

 
No meu tempo, nem equivalência ao 5º  ano do Liceu tinhas

FMI - manda e estes "palhaços" calam-se!!!


Mas estes "palhaços", desde deputados ao supremo e ilustre inquelino de Belem, nada dizem, não reagem?

24 outubro, 2012

BPN - os cavaquistas e os outros

"Foi a maior burla de sempre em Portugal, qualquer coisa como 9.710.539.940,09 €uros!!!
(paga por todos nós, contribuintes, que não podemos reclamar e sem que nenhum dos conhecidos criminosos tenha sido responsabilizado…)

João Marcelino, diretor do Diário de Notícias, de Lisboa, considera que "é o maior escândalo financeiro da história de Portugal. Nunca antes houve um roubo desta dimensão, "tapado" por uma nacionalização que já custou 2.400 milhões de euros delapidados algures entre gestores de fortunas privadas em Gibraltar, empresas do Brasil, offshores de Porto Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e a voracidade de uma parte da classe política portuguesa que se aproveitou desta vergonha criada por figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua fase executiva".

O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo "é o exemplo máximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portugueses nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que não irá por aí?"

O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito e era pertença da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que compreendia um universo de empresas transparentes e respeitando todos os requisitos legais, e mais de 90 nebulosas sociedades offshores sediadas em distantes paraísos fiscais como o BPN Cayman, que possibilitava fuga aos impostos e negociatas.

O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD, proporcionando "colocações" para ex-ministros e secretários de Estado sociais-democratas. O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa, que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN em 1998, depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimentos e pelo Finibanco. O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até para fazer falcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992 com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros. Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.

Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN faliu. Em 2008, quando as coisas já cheiravam a esturro, Oliveira e Costa deixou a presidência alegando motivos de saúde, foi substituido por Miguel Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores. O resto da história é mais ou menos conhecido e terminou com o colapso do BPN, sua posterior nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes tiveram que suportar. Que aconteceu ao dinheiro do BPN? Foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se em muitas operações "suspeitas" que geraram lucros e que Oliveira e Costa dividiu generosamente pelos seus homens de confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.

Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de Sócrates decidiu intervir e o BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de Depósitos, um banco estatal liderado por Faria de Oliveira, outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de Cavaco e também hoje na CGD. Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que se mantém em prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro, companheira e uma das herdeiras do milionário Tomé Feteira. Em 2001 comprou a EMKA, uma das offshores do banco por três milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.

Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao BIC, banco angolano de Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de Américo Amorim, que tinha sido o primeiro grande accionista do BPN. O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD. O Estado português queria inicialmente 180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por pagar 40 milhões (menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola) e os contribuintes portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).

As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito criticadas pelos seus oponentes durante a última campanha das eleições presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se dizendo que apenas tinha sido primeiro-ministro de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram também negócios com ele. Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência. Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros. Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em
1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.

Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais divertidos consideram que Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!): Num ano fez as acções de Cavaco e da filha quase triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças (!!??) certo para salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe, talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser condecorado em vez de ir parar à prisão….ah,ah,ah.

O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado nisso. Há 15 arguidos, acusados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem sequer se sentam no banco dos réus. Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério Público deferiu os pedidos. Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram descaminho a nove biliões e é um problema político.

Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de dólares, já está a cumprir 150 anos de prisão, mas os 15 responsáveis pela falência do BPN estão a ser julgados por juízes "condescendentes", vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais. Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas bancárias em nome da mulher, de quem entretanto se divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso não aconteça. Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma fortuna de 400 milhões de euros e o valor máximo das suas contas bancárias são apenas cinco mil euros. Não há dúvida que os protagonistas da fraude do BPN foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht: "Melhor do que roubar um banco é fundar um".