11 outubro, 2012
Familia Vidal
"João Marques Vidal, o Procurador-adjunto e responsável pelo recém-criado DIAP de Aveiro, que andou a escutar dezenas de conversas telefónicas do Primeiro-Ministro tem a quem sair: João Marques Vidal é filho de José Marques Vidal, homem de confiança Cavaco Silva, de tal forma que este empossou-o como Director da PJ, em 1985.
José Marques Vidal, em Setembro passado, num colóquio promovido pelo PSD/Algarve, culpava a Assembleia da República pelo estado da justiça.
Porventura, espicaçado pelo filho João, o ex-Director da PJ de Cavaco, criticava ainda o facto de os jornalistas não poderem publicar o teor de escutas telefónicas sem autorização dos visados, quando o podem fazer relativamente a outros pormenores dos processos judiciais.
Fiquemos, pois descansados, que sendo João filho de quem é, irá tratar do processo "Face Oculta" com toda a imparcialidade.
Não deixa ainda de ser irónico que numa altura em que alguns se interrogavam se Sócrates não andaria a escutar Cavaco, parece afinal que quem escutava eram os Marques Vidais, e o escutado era Sócrates... "
Troika culpada - Paul Krguman
"A troika tem fornecido pouquíssimo dinheiro e demasiado tardiamente" e, "em resultado desses empréstimos de emergência, tem-se exigido aos países deficitários que imponham programas imediatos e draconianos de cortes nos gastos e subidas de impostos, programas que os afundam em recessões ainda mais profundas e que são insuficientes, mesmo em termos puramente orçamentais, à medida que as economias encolhem e causam uma baixa de receitas fiscais".
GOVERNO atacado pelos seus
- À medida que aumenta a austeridade, aumentam as fissuras no seio do PSD e na base política que apoiou Pedro Passos Coelho, quer para a presidência do PSD, quer para a liderança do país. Se de alguns barões do partido é conhecida a antipatia pelas ideias do primeiro-ministro, a verdade é que nos últimos tempos são cada vez mais as vozes que se levantam contra o aumento da austeridade – de Marcelo Rebelo de Sousa a Marques Mendes, passando por Eduardo Catroga ou Ângelo Correia.
- Ângelo Correia – que foi dos principais promotores da candidatura de Passos à liderança do PSD – pedir não só uma remodelação do executivo, mas também de acusar a equipa governativa de falta de estudo. Numa entrevista na RTP2, o antigo patrão de Passos Coelho disse mesmo que este é o governo "possível": "O governo está fragilizado, quer o PSD quer o CDS, por uma razão que é básica: todo o discurso do PSD e do CDS antes das eleições é outro completamente diferente do feito depois das eleições". E, para o social-democrata, esta "mudança de discurso dos líderes" dos dois partidos tem uma causa comum: "Falta de estudo e preparação suficiente para serem líderes nacionais. Este não é um mau governo, é o governo possível."
- Ângelo Correia acredita que este não é o governo de que Portugal precisa, recusa no entanto a hipótese de eleições antecipadas
- Marcelo Rebelo de Sousa, que defendeu nos seus comentários na TVI que o executivo de Passos Coelho era a única hipótese.
- Ângelo Correia, diz que a solução também não passa pela formação de um governo de iniciativa presidencial – como tem defendido Mário Soares –, mas sim por uma remodelação dos membros do governo e do "modelo de execução orçamental" que para o social-democrata não tem surtido efeito.
- Marcelo e Marques Mendes têm defendido, a remodelação é inevitável e de preferência o mais rapidamente possível, no actual contexto levanta-se um problema: a dis- ponibilidade de quadros técnicos quererem integrar o governo. Isso mesmo disse Ângelo Correia, salientando não só o problema do actual contexto político, como o salário pago aos governantes.
- Eduardo Catroga, o homem que coordenou o programa de governo de PSD e que negociou em nome do PSD o Orçamento do Estado para 2011, já não defende o primeiro-ministro como defendia, dizendo mesmo que "houve erros" que "vão ficar para a história".
10 outubro, 2012
Economia no bom caminho
Este cavalheiro bem acompanhado das suas mordomias, passeando por Macau e "arredores", deve andar fora desate Portugal, há pelo menos 2 anos para dizer o que disse.
Governo fora... rio Tejo abaixo
Este Governo, este Primeiro Ministro estes Ministros, são nódoas onde o único detergente que as pode "limpar" é a destituição e substituição.
Não acertam uma.
Uma... que não seja meter a mão no bolso dos contribuintes e arrepio de tudo o que tinha sido veementemente prometido. Não há lexívia, não há Cavaco nem Parlamento para os tratar.
Para limpar esta imensa nódoa, só um enorme empurrão desde S Bento até ao Tejo, pela Avda D Carlos I até Santos e depois de uma enorme barrela nas águas onde o Prof Marcelo em tempos mergulhou, aproveitar a maré baixa de deixá-los ir rio abaixo até forta da barra.
Não os deixar mais fundear neste enorme mar de angustia que transformaram este Portugal.
Carteiristas - uns presos outros não
Curioso.
Há por aí muitos mais que nos metem as mãos nos bolsos e não andam nos transportes públicos, não andam não!!!
Há por aí muitos mais que nos metem as mãos nos bolsos e não andam nos transportes públicos, não andam não!!!
A "Grande Trapalhada"
Passei a tomar uma enorme dose de medicamentos para avivar a memória.
Todavia, não consegui, depois de um enorme esforço mental, encontrar em todos os governos do pós-25 de Abril, um, que tivesse produzido tanta trapalhada em tão curto espaço de tempo de governação.
Passos Coelho diz que sim, Gaspar sobre o mesmo tema diz que talvez, Relvas adianta que não, tudo está em estudo, Álvaro nem diz que sim, nem que não, Cristas não diz coisa com coisa, etc. etc.
Desde mentira, incompetência, falta de rigor, exagero, desconhecimento dos comprovado dos temas propostos, dos avanços e recuos, temos "trapalhadas" para todos os gostos, mas para desgosto da maioria do Zé Povinho, que os tem que aturar e lhes paga para produzirem estas barbaridades na governação.
09 outubro, 2012
O reviralho
Devo estar louco, burro, estúpido ou então, só cheguei aqui a este rectângulo a que chamam Portugal há dois dias. Então agora os componentes da troika já começam a dizer que é preciso crescimento e que os fabuloso e monumentais cortes por si só já não resolvem a nossa situação.
É caso para dizer, mais tarde que nunca.
Mas há muito mal que já é irreparável.
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