06 outubro, 2012

Paulo Portas - afinal como é?

Pela boca morre o peixe - por NUNO SARAIVA
 
"Em 1999, salvo erro, Paulo Portas - então "Paulinho das Feiras" - recitava à exaustão uma ladainha de campanha eleitoral que era, no fundo, a sua cartilha contra "o esbulho" fiscal com que o Ministério das Finanças de então massacrava os contribuintes. Rezava mais ou menos assim: "Se bebo um café, pago IVA; se trabalho, pago IRS; se tenho uma empresa, pago IRC; se compro um carro, pago imposto automóvel; se fumo um cigarro, pago imposto sobre o tabaco; se morro, pago imposto sucessório, a mais criminosa das taxas, em que o Estado, depois de nos tirar tudo o que pode em vida, vem buscar o resto depois da morte..." E seguia por aí adiante.

Treze anos passados, o CDS - que à época era PP - entra para a história como cúmplice do maior assalto fiscal de que há memória na história recente de Portugal. E, Paulo Portas, queira ou não, será recordado como um dos principais rostos do "esbulho"e do "bombardeamento fiscal" praticados pelo atual Governo.

O mesmo Paulo Portas que, bruscamente no verão passado, escreveu uma carta aos militantes do seu partido garantindo que não autorizaria mais aumentos de impostos porque o País atingiu "o limite" em matéria fiscal. O mesmo Paulo Portas que, na última campanha eleitoral, se assumia como uma espécie de provedor do contribuinte que recusaria qualquer agravamento fiscal.

Em suma, o mesmo Paulo Portas que jurara a pés juntos que só iria para o Governo caso tivesse força. Ora o que o novo pacote de austeridade, melhor dito, brutalidade, veio demonstrar foi a inutilidade deste CDS. A sua incapacidade e falta de força para influenciar ou condicionar a governação.

Dito isto, aqueles que pensavam que as notícias do fim da coligação PSD-CDS eram manifestamente exageradas, enganaram--se. O casamento de conveniên- cia chegou ao fim e os dois partidos, como disse Miguel Sousa Tavares, limitam-se agora a dormir em quartos separados até que o divórcio seja consumado.

Quinta-feira, na Assembleia da República, findo o debate das moções de censura, Paulo Portas voltou a vestir o fato de líder da oposição ao Governo de que faz parte, e demarcou-se do "enorme" aumento de impostos anunciado na véspera por Vítor Gaspar. E, ficou a saber-se no dia seguinte, o CDS prepara uma "bateria de alterações" ao Orçamento do Estado - como se, estando no Governo, não fosse corresponsável pela elaboração do documento original - e equaciona mesmo a possibilidade de abandonar o barco.

Como se percebe, continuamos em ambiente de crise política. E Cavaco Silva, ao fazer questão de recordar os poderes presidenciais como "moderador em caso de conflitos" institucionais, mostrou estar consciente de que a rutura está iminente. O mesmo Presidente da República que, no discurso do 5 de Outubro, fez questão de ignorar o "melhor povo do mundo" que desespera por uma palavra de esperança. O mesmo Presidente da República que, por muito menos do que isto - por ventura terá mudado de opinião -, denunciou que "há limites para os sacrifícios que se podem pedir ao comum dos cidadãos". Enfim, o mesmo Presidente da República que hasteou a bandeira nacional de pernas para o ar, na metáfora perfeita de um País em sobressalto que não vislumbra o limite para os sacrifícios que podem ser-lhe pedidos, por uma coligação que agoniza ligada ao ventilador, e com políticos que fogem e se escondem do povo.

É evidente que a consolidação orçamental tem de ser feita. As nossas dívidas têm de ser pagas. Os nossos compromissos têm de ser honrados. Por ventura, a austeridade é inevitável. Mas por que carga de água não nos disseram tudo? Porque diabo nos prometeram, há pouco mais de um ano, que as medidas que estavam em execução eram suficientes? Por que que raio não nos contaram que o objetivo era empobrecer, matar a classe média e liquidar a economia? Por que razão nos querem agora sacar seis vezes mais do que é oficialmente necessário, alcandorando os remediados à categoria de ricos? Porquê?

Como diz o povo, seguramente o melhor do mundo, pela boca morre o peixe. "

05 outubro, 2012

Mario Soares sempre atento e critico


de Outubro da vergonha


de Outubro clandestino

Cobardes, incompetentes... e tudo o mais que todos nós sabemos que esta gente é, que professa.

Republica, que viva!!!

O que simboliza esta bandeira, merece muito mais que políticos cobardolas, desertores e incompetentes que, para fugirem às responsabilidades que criaram, os que deixam que continuem e se ampliem ou vão para o estrangeiro ou comemoram esta data tão simbólica em recintos fechados, longe do povo que os ajudou a eleger e que hoje, como a mesma legitimidade que o fez, os pode apupar ou vaiar. Gente desta não merece consideração da "Republica" e esta bandeira, simbola da unidade da pátria portuguesa não merece sequer a saudação desses espantalhos de portugueses. Que viva a Republica.Ver mais

04 outubro, 2012

Que viva a Republica

Um velho ditado espanhol diz: hoje está um lindo dia, mas logo aparecerá por aí alguém que o vai estragar. Não será hoje, foi ontem e, durante muitos meses e anos, assim será todos os dias daqui para o futuro.
Assim é, hoje está mesmo um óptimo dia para a grande maioria do Zé Povinho começar a pensar o que lhe vai acontecer, ainda pior que este ano, em 2013.
Num momento em que o Primeiro Ministro começa a ter medo de andar na rua, que os ministros, até dentro dos seus ministérios são acompanhados por seguranças até à sala de imprensa, não admira que Passos Coelho, fuja do país e passe a data histórica do 5 de Outubro, numa reunião, tipo clube recreativo de bairro, para se furtar ao vexame de estar presente na Praça do Município em Lisboa e gastar mais uns euros do parco Orçamento de Estado, viajando em executiva, pernoitando em pensões de bairros típicos e tomando as refeições, por aí,  nas casas de pasto mais modestas.
Que viva a República, hoje, amanhã e sempre, pois com governantes destes, bem merece ser recordada a sua implantação.

03 outubro, 2012

Impostos - ora toma!!!


Governo de mentirosos


Caxias - Out 2012





































Moita Flores

Moita Flores admite que não deixa "ilha de felicidade" em Santarém

O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), disse à agência Lusa que, no quadro de “terrível crise” que se vive, deixa Santarém não como uma “ilha de felicidade” mas também não como uma “ilha de desgraça”.

“O balanço para Santarém não é o mais desgraçado, embora seja tão aflitivo como outros”, disse o autarca, que se encontra com o mandato suspenso desde o início de Julho.

Reconhecendo que o investimento “retraiu” e que o desemprego subiu, mesmo assim abaixo dos 15,9 por cento do país, Moita Flores frisou que o concelho não consegue escapar aos indicadores nacionais e que a “falta de dinheiro” por parte do Governo também aqui “inibiu alguns projectos”.

Como exemplo apontou os investimentos que resultariam das contrapartidas resultantes da decisão de não construir o novo aeroporto na Ota, entretanto suspensos.

Contudo, lamentou o “desprezo” dado ao que considera a “coroa de glória” do seu mandato, a passagem de uma cobertura de saneamento básico de 62 para 93 por cento, o que classificou de “marca histórica” conseguida graças aos fundos comunitários mas também à gestão da empresa municipal Águas de Santarém.

“Está classificada como a nona melhor empresa municipal a nível nacional, de tal maneira que foi convidada a participar na organização do Congresso Mundial da Água que se realiza no próximo ano em Lisboa”, afirmou.

Moita Flores referiu ainda a “salvação” de fundos comunitários, redireccionados para o projecto da Rota das Catedrais, que permitiu iniciar obras de recuperação na Sé de Santarém, ou a recuperação, com recurso a mecenato, do Convento de São Francisco.

O autarca admite a “grande mágoa” de não ter avançado com a melhoria da ligação ao Norte do concelho, sublinhando não existirem condições financeiras para avançar com um projecto que “está feito” mas que custa perto de 3 milhões de euros.

Quanto à dívida do município, Moita Flores disse à Lusa que, “por mais que explique, não vale a pena” porque os que criticam “não sabem fazer contas”.

“A cidade está mais rica” com o património adicionado e, retirados os 16 milhões de euros da EPC, a dívida está “aos níveis do que recebemos”, assegurou.

Moita Flores recupera o lema de devolução da capitalidade a Santarém, garantindo que a auto-estima foi devolvida aos escalabitanos.

Um retrato que o actual presidente em exercício, Ricardo Gonçalves, corrobora, sublinhando que nos anos de gestão PSD “muito se conseguiu e hoje existe outra cidade e outra auto-estima”.

Carlos Xistra - que maravilha

 
Errar e prejudicar dá nota positiva

Gaspar mente


Façam as contas

Governo não acerta uma


Gaspar faz sentir nós na garganta