03 outubro, 2012
Moita Flores
Moita Flores admite que não deixa "ilha de felicidade" em Santarém
O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), disse à agência Lusa que, no quadro de “terrível crise” que se vive, deixa Santarém não como uma “ilha de felicidade” mas também não como uma “ilha de desgraça”.
“O balanço para Santarém não é o mais desgraçado, embora seja tão aflitivo como outros”, disse o autarca, que se encontra com o mandato suspenso desde o início de Julho.
Reconhecendo que o investimento “retraiu” e que o desemprego subiu, mesmo assim abaixo dos 15,9 por cento do país, Moita Flores frisou que o concelho não consegue escapar aos indicadores nacionais e que a “falta de dinheiro” por parte do Governo também aqui “inibiu alguns projectos”.
Como exemplo apontou os investimentos que resultariam das contrapartidas resultantes da decisão de não construir o novo aeroporto na Ota, entretanto suspensos.
Contudo, lamentou o “desprezo” dado ao que considera a “coroa de glória” do seu mandato, a passagem de uma cobertura de saneamento básico de 62 para 93 por cento, o que classificou de “marca histórica” conseguida graças aos fundos comunitários mas também à gestão da empresa municipal Águas de Santarém.
“Está classificada como a nona melhor empresa municipal a nível nacional, de tal maneira que foi convidada a participar na organização do Congresso Mundial da Água que se realiza no próximo ano em Lisboa”, afirmou.
Moita Flores referiu ainda a “salvação” de fundos comunitários, redireccionados para o projecto da Rota das Catedrais, que permitiu iniciar obras de recuperação na Sé de Santarém, ou a recuperação, com recurso a mecenato, do Convento de São Francisco.
O autarca admite a “grande mágoa” de não ter avançado com a melhoria da ligação ao Norte do concelho, sublinhando não existirem condições financeiras para avançar com um projecto que “está feito” mas que custa perto de 3 milhões de euros.
Quanto à dívida do município, Moita Flores disse à Lusa que, “por mais que explique, não vale a pena” porque os que criticam “não sabem fazer contas”.
“A cidade está mais rica” com o património adicionado e, retirados os 16 milhões de euros da EPC, a dívida está “aos níveis do que recebemos”, assegurou.
Moita Flores recupera o lema de devolução da capitalidade a Santarém, garantindo que a auto-estima foi devolvida aos escalabitanos.
Um retrato que o actual presidente em exercício, Ricardo Gonçalves, corrobora, sublinhando que nos anos de gestão PSD “muito se conseguiu e hoje existe outra cidade e outra auto-estima”.
O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), disse à agência Lusa que, no quadro de “terrível crise” que se vive, deixa Santarém não como uma “ilha de felicidade” mas também não como uma “ilha de desgraça”.
“O balanço para Santarém não é o mais desgraçado, embora seja tão aflitivo como outros”, disse o autarca, que se encontra com o mandato suspenso desde o início de Julho.
Reconhecendo que o investimento “retraiu” e que o desemprego subiu, mesmo assim abaixo dos 15,9 por cento do país, Moita Flores frisou que o concelho não consegue escapar aos indicadores nacionais e que a “falta de dinheiro” por parte do Governo também aqui “inibiu alguns projectos”.
Como exemplo apontou os investimentos que resultariam das contrapartidas resultantes da decisão de não construir o novo aeroporto na Ota, entretanto suspensos.
Contudo, lamentou o “desprezo” dado ao que considera a “coroa de glória” do seu mandato, a passagem de uma cobertura de saneamento básico de 62 para 93 por cento, o que classificou de “marca histórica” conseguida graças aos fundos comunitários mas também à gestão da empresa municipal Águas de Santarém.
“Está classificada como a nona melhor empresa municipal a nível nacional, de tal maneira que foi convidada a participar na organização do Congresso Mundial da Água que se realiza no próximo ano em Lisboa”, afirmou.
Moita Flores referiu ainda a “salvação” de fundos comunitários, redireccionados para o projecto da Rota das Catedrais, que permitiu iniciar obras de recuperação na Sé de Santarém, ou a recuperação, com recurso a mecenato, do Convento de São Francisco.
O autarca admite a “grande mágoa” de não ter avançado com a melhoria da ligação ao Norte do concelho, sublinhando não existirem condições financeiras para avançar com um projecto que “está feito” mas que custa perto de 3 milhões de euros.
Quanto à dívida do município, Moita Flores disse à Lusa que, “por mais que explique, não vale a pena” porque os que criticam “não sabem fazer contas”.
“A cidade está mais rica” com o património adicionado e, retirados os 16 milhões de euros da EPC, a dívida está “aos níveis do que recebemos”, assegurou.
Moita Flores recupera o lema de devolução da capitalidade a Santarém, garantindo que a auto-estima foi devolvida aos escalabitanos.
Um retrato que o actual presidente em exercício, Ricardo Gonçalves, corrobora, sublinhando que nos anos de gestão PSD “muito se conseguiu e hoje existe outra cidade e outra auto-estima”.
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