Ontem, uma maravilha.
Domingo
Olimpiadas
Que maravilha, ficar sem saber se Marcelo, aquele professor que depois de ter nadado nos esgotos do Rio Tejo em Lisboa quando candidato à autarquia da capital e que não conseguiu vencer, mantem uma maratona à Presidência da Republica a cobertou de programas de TV, se falou ou não falou?
06 agosto, 2012
Meliante morto
Pode ser que sim, mas ... quem foge à "justiça", mesmo dum polícia, sujeita-se. Foi o que aconteceu.
A esse meliante, já não vão os contribuintes pagar a " cama, roupa e comida" com os seus impostos, enquanto estivesse na cadeia e pelos vistos, pois já teria andado a contas com a justiça, mais situações de risco para quem voltasse a atacar e roubar.
Se houver outra vida... talvez se possa regenerar.
"Ontem, iam três tipos a assaltar gente. Pela hora, sete da manhã, e o local, o comboio de Sintra, as vítimas deviam ser gente modesta - o que me comove mais, haver polícias a proteger desapossados de tanta coisa, até de segurança. Esperei que os polícias tivessem sido enérgicos e eficientes. E eles foram, apanharam dois dos assaltantes. Olhem um facto simples: profissionais que fizeram o que deviam. O terceiro assaltante, fugindo pela estação de Campolide, foi baleado por um polícia e morreu. Este já não é um facto simples. Isto é, parte de uma verdade simples: ninguém pode ser morto por ninguém, nem mesmo um assaltante. E que ainda é mais verdade para um polícia, a quem damos o privilégio de andar com uma arma. Ponto final sobre o assunto, culpa do polícia? Não, porque pode haver justificações para o tiro. É que a realidade atrapalha a verdade simples: o polícia podia estar em perigo de vida, o polícia podia ter caído e disparado sem querer... Há que tirar o facto a limpo. Mas, ontem, as caixas de comentários dos jornais encheram-se de certezas incivilizadas, aplaudindo o tiro. Eu digo o que é civilização, também vinha ontem nos jornais. Em Gao, Mali, os islamistas que ocuparam a cidade anunciaram o corte da mão de um ladrão. A população ocupou a praça e impediu a execução: "Eles não vão cortar a mão à nossa frente." Se pode haver gente civilizada numa cidade ocupada, como há tantos incivilizados nas nossas cidades?" ( dn )
A esse meliante, já não vão os contribuintes pagar a " cama, roupa e comida" com os seus impostos, enquanto estivesse na cadeia e pelos vistos, pois já teria andado a contas com a justiça, mais situações de risco para quem voltasse a atacar e roubar.
Se houver outra vida... talvez se possa regenerar.
"Ontem, iam três tipos a assaltar gente. Pela hora, sete da manhã, e o local, o comboio de Sintra, as vítimas deviam ser gente modesta - o que me comove mais, haver polícias a proteger desapossados de tanta coisa, até de segurança. Esperei que os polícias tivessem sido enérgicos e eficientes. E eles foram, apanharam dois dos assaltantes. Olhem um facto simples: profissionais que fizeram o que deviam. O terceiro assaltante, fugindo pela estação de Campolide, foi baleado por um polícia e morreu. Este já não é um facto simples. Isto é, parte de uma verdade simples: ninguém pode ser morto por ninguém, nem mesmo um assaltante. E que ainda é mais verdade para um polícia, a quem damos o privilégio de andar com uma arma. Ponto final sobre o assunto, culpa do polícia? Não, porque pode haver justificações para o tiro. É que a realidade atrapalha a verdade simples: o polícia podia estar em perigo de vida, o polícia podia ter caído e disparado sem querer... Há que tirar o facto a limpo. Mas, ontem, as caixas de comentários dos jornais encheram-se de certezas incivilizadas, aplaudindo o tiro. Eu digo o que é civilização, também vinha ontem nos jornais. Em Gao, Mali, os islamistas que ocuparam a cidade anunciaram o corte da mão de um ladrão. A população ocupou a praça e impediu a execução: "Eles não vão cortar a mão à nossa frente." Se pode haver gente civilizada numa cidade ocupada, como há tantos incivilizados nas nossas cidades?" ( dn )
FDP - mas que Justiça!
Verdade que tem que ser dita e repetidas
"Cá vamos nós cantando e rindo, num país em que uma parte significativa dos cidadãos mergulhou na miséria, num país em que os políticos passam a vida a falar de reformas estruturais mas em que nunca muda nada na justiça. Neste país a lei não é o mais importante, o mais importante é o poder que está nas mãos de procuradores, jornalistas e juízes." ( dn)
"Cá vamos nós cantando e rindo, num país em que uma parte significativa dos cidadãos mergulhou na miséria, num país em que os políticos passam a vida a falar de reformas estruturais mas em que nunca muda nada na justiça. Neste país a lei não é o mais importante, o mais importante é o poder que está nas mãos de procuradores, jornalistas e juízes." ( dn)
04 agosto, 2012
Crime e castigo com a morte
É sempre de lamentar uma morte, mas quem faz este tipo de crime não se preocupa se para roubar tem que matar ou não.
Falta saber a cor da pele desta gente, pois as notícias omitem por norma este pormenor.
Um desses meliantes já não volta a fazer mal a ninguém. Os outros presos até voltarem a sair da cadeia e recomeçarem outra vez.
O polícia vai ter que receber apoio psicológico claro está. Se um destes o tivesse morto ou a uma das vitimas do assalto e tivessem fugido, tudo era esquecido.
Lamento, mas é menos um que anda por cá a consumir os impostos de quem trabalhou e a "lixar" a vida do próximo.
Que se lixem e que possa ficar de emenda para muitos destes meliantes que andam por ai com a complacência da Justiça
Lamento, mas com a minha idade, depois de ter passado dois anos a combater em África, para salvar a minha pele e a pele de muitos "portugueses", não posso deixar de sentir o que hoje sinto- esta gente precisa de ser bem castigada pelos crime que pratica. Melhor, deveriam ser,muitos deles, colocados nas suas terras de origem, se for o caso. Quem não se habitua a viver na terra que os acolhe, nem tem o direito de os ofender. E quem os acolhe, não tem o direito e a obrigação de os suportar.
Passos Coelho na Manta Rota
Foi deprimente o que a SIC, talvez por encomenda, mostrou da ida à praia de Passos Coelho.
A Manta Rota, utilizando o mesmo tipo de frases que o nosso primeiro utiliza, não "passou cartão" ao PM.
As entrevistas deixaram ficar claro, bem claro, que Passos Coelho, não passou despercebido. O povinho, não recebeu nem deu a salvação ao actual chefe do governo.
Foi deprimente, ver um Primeiro Ministro, caminhar perante a indiferença e a relutância dos seus "súbditos" - muitos deles com uma enorme vontade de lhe dizer meia dúzia de palavras daquelas que ninguém gosta de ouvir, muito menos um governante.
Este homem não tem mesmo nível para ser Primeiro Ministro.
Até para se estender a toalha na areia é preciso ter nível.
Passos Coelho nem para isso mostrou ter nível.
02 agosto, 2012
Comentadores na SIC - o frete
Agosto chega e com ele vão-se os comentadores que enchem as noites das nossas televisões. É tempo de férias, bem o sabemos, mas já era também tempo de eles irem para qualquer lado… recuperar o discurso perdido.
O fracasso da governação qualquer que seja a área por onde se encare deixou sem discurso os economistas, financeiros, sociólogos e outros intelectuais da situação. A SIC Notícias é a montra onde, penosamente, medem as palavras para fugirem a dizer o óbvio: o governo falhou, Vítor Gaspar enganou-se, a execução orçamental é um desastre, o plano da troika não serve, Passos Coelho não tem soluções para o país.
o primeiro ontem na SIC Notícias, o segundo hoje no mesmo canal, arrastavam as palavras sem as certezas de antigamente; João Cantiga Esteves o sempre-de-serviço-quando-é-preciso-alguém-para-as-faltas, o mais irritante deles todos;
António Barreto, quinzenalmente, às terças-feiras…o retrato do país já não é o que era…
Na SICN há sempre um deles.
Secundados por jornalistas "próximos", como Mário Crespo ou Gomes Ferreira, confortam-se uns aos outros na constatação de que isto continua tudo a ser culpa do governo anterior… Sócrates assombra estes ilustres pensadores…
É um (des)gosto vê-los sem a"virilidade" discursiva de outrora…
Eles vão mas regressam em Setembro…veremos em que estado… (vaievem.wordpress )
01 agosto, 2012
Moita Flores no PSD de Oeiras
Independente, não é?
"Custou mas foi e o Cavaleiro Andante conseguiu finalmente ter imagens da recepção apoteótica a Moita Flores pela assembleia de militantes do PSD de Oeiras. Foi na noite de 5 de Julho, horas depois de um jantar de despedida com amigos em Santarém, e o mínimo que se pode dizer é que os ares do mar parecem ter feito bem à saúde do auto-suspenso autarca. Quem o quiser comprovar basta ir ao facebook do PSD de Oeiras."
Moita Flores no PSD de Oeiras - as fotos
O Homem está mesmo doente veja aqui os pormenores
Quase um mês depois, a apresentação de Moita Flores aos militantes do PSD de Oeiras - na mesma noite em que esteve num jantar de despedida com amigos em Santarém - volta à baila devido ao álbum de fotografias que o PSD de Oeiras colocou na sua página na rede social facebook (http://www.facebook.com/#!/psdoeiras). Ao todo são 65 fotografias e em boa parte delas o protagonista é o presidente da Câmara de Santarém com mandato suspenso e possível candidato ao município oeirense, com quem muitos militantes quiseram posar para o retrato para mais tarde recordar.
31 julho, 2012
Moita Flores - as contradições
"Aceitei este castigo sem uma única palavra de protesto"
Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele.
Assim diz o povo e assim é.
Pode estar doente, pode estar tudo na vida, o que quer e o que não quer, mas como aceitou ser candidato à Câmara de Oeiras, tem que arcar com essa responsabilidade e passar a saber que em muitas ocasiões, o Zé já não aceita certos truques que os políticos são useiros e vezeiros a usar.
Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele.
Assim diz o povo e assim é.
Pode estar doente, pode estar tudo na vida, o que quer e o que não quer, mas como aceitou ser candidato à Câmara de Oeiras, tem que arcar com essa responsabilidade e passar a saber que em muitas ocasiões, o Zé já não aceita certos truques que os políticos são useiros e vezeiros a usar.
Passos Coelho na PSP
Será que foi pelo medo de novas manifestações que Passos Coelho foi saber como actuam as polícias ?
Observar, perceber, para assim poder ter a certeza de que os manifestantes ficam longe quando for a algum local, foi o que o PM foi ver.
Lá diz o velho ditado - quem tem cu, tem medo. Um outro diz tambem- mais vale prevenir que remediar.
Gostei de o ver com uma gravata vermelha.
Sobre o chapeu, não há opinião.
29 julho, 2012
Moita Flores - o que pode esperar aos Oeirenses
Ao Bloco de Esquerda de Santarém ninguém pode condenar por falta de imaginação. A última façanha surgiu na sexta-feira quando apresentaram à cidade a estátua do “presidente de câmara desconhecido”, acompanhada de um poema dedicado ao presidente auto-suspenso Moita Flores.
Aqui fica um excerto da obra do jovem Bruno Góis, para os leitores apreciarem:
“À falta de um adeus definitivo
Ou de uma homenagem sentida e popular
Só nos cumpre inaugurar
Com a alegria de um sonho cumprido
Uma estátua à partida
Do presidente desconhecido”.
Pensionistas - confiscados e roubados
O final deste ano vai ser terrível para todos os portugueses.
Para todos, não. Para alguns não será terrível. Esses todos sabemos quem são. Eles próprios o sabem.
O pior desta crise, passa por dois pólos muito diferentes.
Os desempregados que com ou sem subsidio vão ter que sobreviver, mesmo que tenham que procurar "novas oportunidades" porta fora deste rectângulo.
Os outros, são os pensionistas.
Estar desempregado sempre foi uma fatalidade em qualquer momento, mais agora. Mas era uma hipótese que não se poderia nem deveria descartar. Todos vivem e viveram com ela nestes últimos anos enquanto trabalharam ou trabalham.
Mas, os pensionistas, estes nunca viveram com o sentimento de que um dia o Estado lhe iria roubar uma parte do seu contributo mensal para a reforma e que, pensando que esse Estado era pessoa de bem e que lhe iria administrar esses seus valores e os devolver em mensalidades até ao fim da sua passagem por esta vida se sentem hoje roubados e defraudados das suas expectativas.
Os desempregados, poderão ter hipóteses de voltar a ter trabalho, mas os pensionistas?
Este governo não demonstra nenhum sentimento por todos eles.
Não se vislumbra politica de criação d emprego, não se vislumbrando igualmente por isso que algo melhore nos próximos tempos.
Que se lixe o Governo
Crescimento e emprego
Vamos ver se Passos Coelho e o bando dos seus seguidores leem este artigo.
"Así que ya es hora de hacer caso omiso a los supuestos hombres sabios que se han apropiado del debate político y han convertido el déficit en el tema de conversación. Se han equivocado en todo; y en estos momentos, hasta los mercados financieros nos dicen que deberíamos centrarnos en el crecimiento y el empleo.
"Así que ya es hora de hacer caso omiso a los supuestos hombres sabios que se han apropiado del debate político y han convertido el déficit en el tema de conversación. Se han equivocado en todo; y en estos momentos, hasta los mercados financieros nos dicen que deberíamos centrarnos en el crecimiento y el empleo.
28 julho, 2012
Moita Flores - Santarem Libertada
Após vários anos de ocupação, a fortificação mourisca de Scalabis acaba de ser libertada com a fuga do Califa Almoita Ali Flores, que a dominou subjugando a urbe à sua prepotência e arrogância fundamentalistas.
Cercado por um exército de credores, e temendo o linchamento em praça pública, o Califa apressou-se a bater em retirada para os lados da costa marítima da Península Ibérica, levando consigo apenas 2 caixotes cheios de promessas vãs, revestidas a ouro fino e pedras preciosas.
Promessas muito ricas que habilmente iludiram os habitantes e o levaram a “Conquistar Santarém”, e que serão agora outra vez usadas para ludibriar outras gentes e outras terras a norte do Tejo.
A norte, porque a Sul, de onde é originário, o infiel foi rejeitado na sua própria terra, gorando-se assim a intenção de marchar sobre o Califado Algarvio.
Era sua estratégia conquistar também Marrocos no norte de África.
A fuga da velha Scalabis foi precedida por uma degustação de porco preto assado no espeto, onde alguns vassalos deram largas ao seu contentamento por Almoita Ali Flores se ir embora, cumprindo-se assim o objetivo político-militar de “Libertar Santarém”.
O estado em que a urbe se encontra, não só no seu espaço urbano como também nos campos de Alvisquer que o circundam, está a ser alvo de estudo para apresentação da candidatura de Santarém a Património Nacional das Mentiras.
E teve razão o Califa ao afirmar que só não vê o que ele fez quem não quer ver.
Era o caso do porco, coitado, que no espeto já assado nada podia ver.
Acabou por ser comido!
Moita Flores - quanta hipocrisia mina aquelas frases, filosóficas e rendilhadas.
Exmo. Sr. Francisco Moita Flores
Nesta hora da Sua fuga silenciosa e antecipada, com saída pela porta das traseiras, (ainda não sei se pela noite e com nevoeiro), não posso deixar de lhe dirigir umas singelas e sentidas palavras. Seria razão suficiente a minha condição de cidadão e munícipe - que acompanhou desde o primeiro dia a S/entrada na cidade de Santarém, fazendo um porta-a-porta, em pré campanha, com (aparente) humildade pela mão de algumas personalidades locais, de boa reputação, honradas e honestas, ciosos de uma mudança credível, que lhe serviram (ou de que V.Exa se serviu) de impulsão, e que depois se viram traídos e abandonados - para escrever este modesto manifesto.
Nesta minha condição de simples cidadão e de simples munícipe, V. Exa. não me iludiu por muito tempo. Logo, no decorrer do primeiro mandato, nas páginas dos Jornais locais “Ribatejo” de 09-11-2007 e “O Mirante” de 22-11-2007, eu denunciei claramente «o todo» que V. Exa. valia como presidente da câmara e a mais valia que representava para o Município. E «o todo», era nada.
Rapidamente se percebeu que a S/humildade, cheirava a falso e, com a mesma velocidade, veio à tona, a S/demagogia, arrogância, prepotência (tendências da formação policial, das quais não se consegue ver livre) e incapacidade de gestor.
Para gerir uma Câmara, uma empresa (grande, média ou pequena) não basta saber-se escrever. Mesmo, trazendo para a Câmara de Santarém um punhado de amigos, acólitos, “importados” de Lisboa, ou recrutados “ad hoc” em circuito fechado. Literatura, prosas, ficção, novelas e romances, áreas em que V. Exa. navega “como peixe na água”, e que eu muito aprecio, (nem tudo é mau), não ajudam nada. Antes pelo contrário. Deram uma mistura fedorenta e venenosa. Em muito desajudaram a gestão da Câmara que V. Exa. se propôs e prometeu timonar com competência, zelo e dedicação, preterindo-a, ocupando muito do tempo que lhe deveria ser dedicado, para se deleitar em programas televisivos de interesse social mais que duvidoso, porque estes, sim, dão muita visibilidade. No tempo que permaneceu como presidente da Câmara, a dívida cresceu ao ritmo da S/visibilidade televisiva.
Era bom que todos os munícipes de Santarém (e agora, os de Oeiras) conhecessem bem os nefastos e ruinosos resultados dos seus mandatos, à frente da Câmara.
Uns não sabem, porque não querem saber, outros porque abominam políticos e demagogos, outros, por comodidade e, finalmente, ainda outros que, sabendo, mesmo que o queiram denunciar, não podem dispor dos meios de comunicação social com a mesma facilidade com que V. Exa. os usa. Parodoxalmente remunerado.
As megas festas nas margens do rio Alviela, as palmadinhas nas costas dos Presidentes das juntas de freguesia de cores políticas variadas, as promessas falsas e demagógicas de obras de interesse local (veja-se o caso do polidesportivo de Pernes), tudo isto se transformou em gigantes e infindáveis pesadelos para os fornecedores, órgãos directivos de associações e Presidentes de Juntas de freguesia que embalaram na S/conversa populista e promessas irresponsáveis. Um “mãos largas”, que tudo dava a todos.
A razão porque lhe escrevo, vai para além da minha condição de cidadão e de munícipe. Eu fui duplamente enganado. Fui vítima como fornecedor. De muitas dezenas de milhar de euros. De trabalhos que a minha empresa forneceu ao município, com contratos legalmente estabelecidos, com o S/aval e a tradicional “palmadinha nas costas” da praxe, e que, três anos decorridos, não recebeu um cêntimo sequer. Não obstante os referidos contratos serem escrupulosamente cumpridos pela minha empresa.
Não obstante V.Exª me ter dado, em 02/Fevereiro/2012, “olhos-nos-olhos” a S/palavra, que me pagaria até 30 de Junho de 2012, depois de muitas reuniões e de muitas promessas por cumprir. Testemunha viva desta promessa feita no S/gabinete, é o presidente da Junta de freguesia de Vaqueiros, Sr Firmino Oliveira, (ingénuo e cioso de mostrar obra feita), onde os trabalhos foram prestados.
Eis que, chegado o último dia do prazo estabelecido, (30/Junho/2012), o presidente da Câmara de Santarém, havia desertado. E o substituto não cumpriu a palavra do chefe. E, provavelmente, nem conhece o compromisso do chefe, desertor.
Tanto amor e tanta fidelidade jurada à Sua amada Santarém, deu numa separação com fuga. Já com outro amor à espreita, lá para a linha; à beira-mar. Com tantos amores fugazes, faz-me lembrar o célebre capitão Roby. A seguir a Oeiras outras se seguirão, se Deus lhe der vida e saúde. Isto de amores duradouros e prolongados, fá-lo cair no marasmo. E V. Exa., dinâmico, ambicioso e preocupado pelo bem-estar das populações, não se conforma que lhe limitem o crédito. Independentemente de saber como vai pagar. Que se lixem os fornecedores. Que chore a traída Santarém, os scalabitanos, os eleitores, os fornecedores da Câmara e toda esta “corja” que são uns ingratos. Deve ser esta a S/retórica.
Quem ler as S/crónicas dominicais no «Correio da Manhã» e as relacionar com a realidade dos últimos oito anos da Câmara de Santarém, não vai acreditar que estamos a falar da mesma pessoa. “Faz o que eu digo, não faças o que eu faço”. Só assim poderemos interiorizar quanta hipocrisia mina aquelas frases, filosóficas e rendilhadas.
Sei que V. Exa. lida muito mal com a crítica. Lembro-me da célebre frase, vomitada por um não menos célebre (pelas piores razões) e medíocre ministro e político: «quem se mete com o....., leva».
Assim sendo, fico à espera. Porém, antes disso, cumpra a Sua palavra. Pague-me.
Manuel Gomes Valério-Cabeça Gorda
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